Administrador da REN pede suspensão temporária de funções
O pedido justifica-se pela intenção da companhia de petróleo de Omã, OQ S.A.O.C., de vender a sua participação indireta na REN.
O administrador da REN Omar Al-Wahaibi pediu a suspensão temporária das suas funções no passado dia 7, com efeitos imediatos, no contexto da intenção da petrolífera de Oman de vender a sua participação na empresa.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a REN – Redes Energéticas Nacionais informa que “o Senhor Omar Al-Wahaibi comunicou à REN, no dia 7 de julho de 2021, um pedido de suspensão temporária das suas funções de administrador da REN, com efeitos imediatos, no contexto da intenção da OQ S.A.O.C. de vender a sua participação indireta na REN, já divulgada ao mercado”.
A OQ S.A.O.C, companhia de petróleo de Omã (Oman Oil), anunciou em 18 de maio que vai vender a sua participação indireta na REN, de 12%, segundo a última informação disponível, de acordo com um comunicado ao mercado.
Na nota enviada então à CMVM, a OQ, nova marca da Oman Oil, adiantou que pretende vender a sua posição na empresa portuguesa e que “abordou assessores financeiros e legais para colaborar na preparação da venda” através de ‘private placement’ (colocação privada).
“Nesta altura, nenhum processo específico foi iniciado e a OQ ainda está a considerar o formato em que a operação poderá ocorrer”, lê-se na mesma nota, em que acrescenta que também não há qualquer decisão quanto “à venda em si e às condições em que poderá ser implementada”.
“Por isso, qualquer venda da participação indireta da OQ na REN está sujeita a processos de aprovação internos e às condições de mercado consideradas adequadas” pelo grupo.
A REN tem como acionista maioritário a State Grid of China, com 25% do capital social, desde a privatização de 2012, seguida pela Oman Oil (12%), a Lazard Asset Management (7%), a Fidelidade (5,3%) e a Red Elétrica Internacional (5,0%).
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