Carlos Moedas defende fim das restrições no comércio e na restauração
O candidato social-democrata à Câmara de Lisboa afirma que "está na altura de dar respostas concretas e fazer mudanças sérias na estratégia de combate à pandemia".
Carlos Moedas aponta o dedo à forma como o país, e sobretudo Lisboa, estão a lidar com a pandemia. O candidato social-democrata à Câmara de Lisboa (CML) diz ser contra “desconfinamentos descontrolados” e pede “respostas concretas”. Assim, Carlos Moedas defende, entre outras medidas, o fim das restrições no comércio e na restauração.
Moedas defende cinco medidas essenciais: fim das limitações de horários na restauração e no comércio; comparticipação de testes pela CML no acesso a restaurantes; abertura de bares e discotecas mediante teste negativo ou certificado digital; uso de máscaras apenas quando necessário e o fim do isolamento profilático em caso de contacto de risco para quem esteja vacinado.
Para Carlos Moedas, “estas medidas procuram premiar o comportamento exemplar dos portugueses ao longo do último ano e meio, mas não devem ser vistas como uma carta branca“. Assim, o social-democrata considera que “a abertura depende de um esforço coletivo de vacinação que deverá contar com o esforço inexcedível do setor público, da colaboração com parceiros privados e da participação cívica de todos”.
“Está na altura de dar respostas concretas e fazer mudanças sérias na estratégia de combate à pandemia”, começa por ler-se no comunicado enviado esta terça-feira pelo Gabinete de Carlos Moedas. “Não somos a favor de desconfinamentos descontrolados, como tem sido hábito do Governo cada vez que o cinto orçamental aperta”, refere o documento, acrescentando que “Portugal ainda tem margem de progressão na vacinação”.
Citado no comunicado, Carlos Moedas considera que “para proteger a economia e o SNS, temos de começar por rever a matriz de risco” e “deixar de estar focados em infeções, mas sim em internamentos”.
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