Que livros levam CEO portugueses na mala de viagem? 3 sugestões

Está quase a ir de férias e ainda não decidiu que livro levar para a praia este ano? A Pessoas falou com alguns líderes nacionais, que ocupam cargo de grande responsabilidade e visibilidade, para descobrir quais os livros que deve ler este verão. E, quiçá, que ajudaram estes gestores a chegar onde chegaram.

António Alegre, CEO da Páginas Amarelas, foi o primeiro interrogado. A resposta foi “The Sustainability Secret: Rethinking Our Diet to Transform the World”, uma obra de Kip Andersen e Keegan Kuhn.

“Um livro para explorar o maior problema de conservação da atualidade. Este companheiro do documentário ‘Cowspiracy: The Sustainability Secret’ explora os impactos da indústria mais destrutiva do planeta: a pecuária”, diz António Alegre.

Kip Andersen, um dos autores, é o diretor executivo do Animals United Movement, uma organização sem fins lucrativos que se dedica à produção de documentários que promovem uma vida sustentável, compassiva e pacífica.

Fizemos a mesma pergunta a Verónica Orvalho, CEO e fundadora da Didimo. Na sua opinião, este verão não pode esquecer-se de levar consigo de férias o livro “Creativity, Inc.: Overcoming the Unseen Forces That Stand in the Way of True Inspiration”, de Ed Catmull.

“Trata-se de um manual para todos aqueles que se esforçam pela originalidade. É a primeira vez que, através de um livro, temos acesso ao centro da Pixar Animation. De certa forma, os filmes da Pixar são uma demonstração do que é realmente a criatividade”, refere a CEO e fundadora da Didimo.

Neste livro, Ed Catmull revela as técnicas e ideias que fizeram os filmes da Pixar serem tão reconhecidos, e lucrativos.

A terceira sugestão de leitura é de João Carreira, CEO da Critical Software, que recomenda a obra “The Righteous Mind: Why Good People Are Divided by Politics and Religion”, de Haidt Jonathan.

“The Righteous Mind: Why Good People Are Divided by Politics and Religion” pretende ir além de discussões partidárias e sobre religião. O autor, psicólogo social, prefere focar-se em compreender verdadeiramente os outros e os seus pontos de vista, construindo pontes.

“Jonathan Haidt desafiou alguns ângulos mortos que eu nem sabia que tinha, ensinou-me muito sobre os nossos fundamentos morais e ajudou-me, acima de tudo, a ser mais aberto e a estar mais bem preparado para entender a perspetiva das outras pessoas. Como disse
Rodney King: ‘Estamos todos presos aqui durante algum tempo, por isso, vamos tentar fazer com que resulte'”, afirma João Carreira.