Madeira recebe atualmente mais turismo nacional do que em 2019
Face a junho de 2019, variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +21,1%, enquanto no caso dos residentes no estrangeiro fixou-se nos -65,5%.
O número de dormidas geradas pelo mercado nacional na Madeira, em junho de 2021, superou os valores de 2019, com mais 21,1%, informou esta sexta-feira a Direção Regional de Estatísticas (DREM) do arquipélago.
“Note-se que face a junho de 2019, a variação nas dormidas produzidas por residentes em Portugal foi de +21,1%, enquanto no caso dos residentes no estrangeiro fixou-se nos -65,5%. Os hóspedes entrados com residência no país terão sido de 35,6 mil, valor muito próximo dos residentes no estrangeiro, que foram 35,9 mil”, pode ler-se no comunicado da DREM.
Segundo o documento, em junho deste ano, entraram nos estabelecimentos de alojamento turístico do arquipélago cerca de “71,6 mil hóspedes, que originaram 366,4 mil dormidas”, o que indica uma variação expressiva em relação ao ano transato de +1027,5% no número de hóspedes e de +1749,2% nas dormidas. Já as dormidas de residentes em Portugal tiveram um aumento de 693,6% relativamente a 2020, atingindo as 141,1 mil, representando 38,5% do total. Em relação aos residentes no estrangeiro, houve um aumento de 10.997% relativamente a junho de 2020, situando-se em 225,3 mil.
Em junho do ano homólogo, com as medidas inerentes à pandemia, a atividade turística registou apenas 6.347 hóspedes e cerca de 19,8 mil dormidas. “Contudo, se se comparar junho de 2021 com junho de 2019, as quebras ainda são evidentes, com o número de hóspedes entrados a cair 46,0% e as dormidas 52,4%”, menciona ainda a mesma nota, ressalvando que o valor das dormidas de junho de 2021 “é o mais elevado desde o início da pandemia”.
O setor do alojamento turístico na região registou -34,4% no primeiro semestre de 2021, do que em igual período de 2020, totalizando 965,6 mil dormidas. “No país, em junho de 2021, o mercado interno (peso de 58,7%) contribuiu com 2,0 milhões de dormidas e os mercados externos com 1,4 milhões. Comparando com o mês de junho de 2019, observaram-se decréscimos de 7,6% nas dormidas de residentes e de 72,0% nas de não residentes”, refere a direção regional.
Na Madeira, os principais mercados externos registaram uma “forte recuperação em termos de dormidas” em relação a maio, apontando uma subida de 52,9%. O mercado proveniente do Reino Unido contabilizou 44 mil, da Alemanha 35 mil e França 25,3 mil. “Em junho, 42% dos estabelecimentos de alojamento turístico terão estado encerrados ou não registaram movimento de hóspedes. A hotelaria contabilizou, no mês de referência, 71,6% dos estabelecimentos com movimento de hóspedes (60,8% em maio)”, menciona a DREM.
As dormidas do alojamento turístico, nos primeiros seis meses, apresentam uma quebra de 40,8%, uma variação mais penalizadora que a verificada a nível nacional (-21,3%), anunciou a direção regional, referindo que “para efeitos de comparabilidade com os dados divulgados pelo INE [Instituto Nacional de Estatística] é necessário excluir o alojamento local com menos de 10 camas.
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