85,3% dos portugueses estão no mercado livre de eletricidade
Número de clientes no mercado livre aumentou 2%, enquanto o consumo subiu cerca de 1,3% em junho. EDP Comercial manteve-se como principal operador no mercado livre.
O mercado livre de eletricidade conta com mais de 5,4 milhões de clientes em junho, uma subida de 2% face ao mês de maio, de acordo com o mais recente Boletim do Mercado Liberalizado de Eletricidade publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). O consumo neste mercado subiu cerca de 1,3% em junho, embora em termos homólogos tenha descido devido à pandemia.
Os números mostram que 85,3% dos clientes já estão no mercado livre, contando-se apenas 933.037 no mercado regulado, com tarifas definidas pela ERSE. Em junho, houve 21.814 clientes a entrarem para o mercado livre e 9.222 a saírem. Do universo de inscritos neste mercado, 98,9% dizem respeito a clientes residenciais (5.341.354), indica o regulador.
Já em termos de consumo no mercado livre em junho, este fixou-se em 42.590 GW, uma subida de 1,3% face a maio. Contudo, relativamente a junho de 2020, representa uma descida, que continua a refletir o impacto da pandemia. “A queda de consumo anualizado durante o mês em análise continua associada aos impactes da pandemia”, diz a ERSE.
No que diz respeito a quota de mercado, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (74,3%) e em consumo (41,7%). Contudo, face a maio, a sua quota diminuiu 0,2 pontos percentuais em número de clientes, situação que já vem a ocorrer desde fevereiro de 2020, tendo sido o comercializador que mais clientes perdeu naquele mês.
Olhando para junho de 2020, a EDP foi o comercializador que perdeu mais quota de clientes (2,8 pontos percentuais no espaço de um ano), enquanto a Goldenergy foi aquela com maior ganho de quota em número de clientes (um ponto percentual). No que toca ao consumo, a Endesa foi a que ganhou mais quota em termos de consumo (0,7 pontos percentuais), já a Iberdrola liderou nas perdas de quota de consumo (três pontos percentuais).
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