Escassez de chips atrasa entrega de portáteis e faz subir os preços
Devido à falta de chips, a entrega de portáteis, telemóveis e outros equipamentos eletrónicos estão a demorar cerca de cinco meses. Para além do atraso na entrega, os preços estão a disparar.
Depois do drama na indústria automóvel, agora são os fabricantes de e computadores portáteis, telemóveis e outros equipamentos eletrónicos de consumo que estão a fazer soar o alarme. Devido à falta de chips, os prazos de entrega chegam a demorar cerca de cinco meses. E fruto do aumento do preço de alguns componentes, os preços destes equipamentos estão a disparar, avança o Cinco Días (acesso livre).
A situação está a piorar de dia para dia. “É uma situação muito complicada porque o prazo para entregar a mercadoria era de 45 dias ou dois meses no máximo, e agora, em muitos casos, já passou para quatro ou cinco meses. É um atraso muito significativo, que tem um impacto muito negativo na indústria dos portáteis”, disse um executivo sénior do setor ao jornal espanhol.
Alberto Ruano, diretor-geral da Lenovo Espanha, destaca que a sua empresa e outras não estão a concorrer a alguns concursos públicos porque as autoridades estão a penalizar os fornecedores por não cumprirem os prazos de entrega. “É muito triste, porque eles estão perfeitamente conscientes da situação que estamos a atravessar, não só devido à falta de semicondutores mas também a uma forte procura de computadores como resultado da pandemia, que impulsionou o teletrabalho e a educação e entretenimento baseados na Internet”.
A HP perdeu 11,3% nas vendas de portáteis, enquanto na Microsoft as vendas caíram 20% entre abril e junho devido a problemas na cadeia de fornecimento. O CEO da Apple já tinha relatado que a escassez global de semicondutores tinha atrasado a produção de MacBooks e iPads.
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