Benfica encaixa 37 milhões com entrada na fase de grupos da Champions

O clube da Luz empatou com o PSV por 0-0 e está na fase de grupos da Liga dos Campeões. Este feito desportivo permite ao Benfica receber 37 milhões de euros nos seus cofres.

O Benfica empatou esta terça-feira diante PSV por 0-0, mas o triunfo por 2-1 na primeira mão do playoff foi suficiente para o clube da Luz chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões. Para além do feito desportivo, as ‘águias’ são ainda brindadas com um prémio bastante avultado de muitos milhões.

O clube encarnado junta-se assim a FC Porto e Sporting na competição mais importante da Europa e encaixa cerca de 37 milhões de euros. A este valor vai somar-se também o dinheiro relativo aos direitos de transmissão dos jogos, o chamado market pool, no qual a UEFA distribuirá esta temporada um total de 300 milhões de euros pelos 32 clubes.

Para explicar este valor de 37 milhões, é necessário olhar para todas as variantes relacionadas com os prémios que o organismo que tutela o futebol europeu distribui às equipas nesta competição em específico. Na presente edição, quem chegar à fase de grupos é automaticamente premiado com 15,64 milhões de euros, valor a que se soma um outro montante em função do ranking dos últimos 10 anos — neste caso, o Benfica recebe um total de 21,60 milhões tendo em conta o 14.º lugar que ocupa atualmente.

Recorde-se que na época passada, o conjunto treinador por Jorge Jesus falhou o acesso à Liga dos Campeões após ter perdido diante dos gregos do PAOK Salónica (2-0) na 3ª eliminatória da prova. Uma eliminação que relegou o Benfica para a fase de grupos da Liga Europa e impediu o clube de receber cerca de 37 milhões de euros em prémios.

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Ryanair ataca TAP e “soberania nacional” ao exigir slots no aeroporto de Lisboa, diz PCP

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

As “declarações do patrão da Ryanair" constituem "mais uma provocação e um ato de guerrilha mediática que merece repúdio e indignação e não a subserviência a que se assiste”, defende PCP.

O PCP acusou esta terça-feira a companhia aérea Ryanair de aproveitar a crise pandémica para tentar “obter novas vantagens e lucros” e de atacar a TAP e a “soberania nacional” ao “exigir apoderar-se das ‘slots’” no aeroporto de Lisboa.

“Este novo ataque à TAP e à soberania nacional, ao exigir apoderar-se das ‘slots’, as posições que a TAP detém no aeroporto de Lisboa, é mais um exemplo do que é a prática das multinacionais, aproveitar a crise pandémica para tentar obter novas vantagens e lucros”, frisou o deputado do PCP Bruno Dias.

Numa declaração de vídeo enviada às redações, o deputado considerou que as “declarações do patrão da Ryanair” constituem “mais uma provocação e um ato de guerrilha mediática que merece repúdio e indignação e não a subserviência a que se assiste”.

O presidente da companhia aérea Ryanair acusou hoje a TAP de bloquear ‘slots’ no aeroporto de Lisboa, impedindo o crescimento de outras companhias aéreas, e anunciou o lançamento de 26 novas rotas desde Portugal para o inverno.

Em conferência de imprensa, o presidente da empresa, Michael Kevin O’Leary, disse que a Ryanair aposta em Portugal enquanto a TAP “corta empregos, corta rotas” e disse que mais poderia ser feito se a TAP não bloqueasse ‘slots’ (vagas horárias num aeroporto para uma companhia aérea aterrar e descolar aviões), pedindo a intervenção do Governo.

Bruno Dias realçou que o país não pode submeter-se ao poder económico de quem “tem sido reiteradamente condenado nos tribunais por sistemáticas violações da lei portuguesa, repressão e exploração, enquanto essa mesma multinacional recebe milhões em subsídios ao longo de anos”.

“A nossa solidariedade é para com os trabalhadores da Ryanair e para com todos os trabalhadores do setor aéreo e a exigência do país é que se acabe com este privilégio e impunidade de quem se julga acima da lei”, disse ainda.

O deputado do PCP salientou também que a TAP “faz falta ao país e precisa de retomar funções estratégicas nas ligações às regiões autónomas e às comunidades portuguesas entre outras cruciais missões”. “A solução para a aviação civil nacional não é desmantelar a companhia aérea de bandeira nem atacar emprego e direitos”, atirou Bruno Dias.

A Ryanair anunciou hoje 26 novas rotas desde Lisboa, Porto e Faro e que mais três aviões terão base no aeroporto de Lisboa, passando para sete aviões no total em Lisboa, num investimento total de 300 milhões de dólares (quase 256 milhões de euros à taxa de câmbio atual).

Disse também que irá criar 300 novos empregos (entre pilotos, tripulação de cabine e engenheiros), respondendo Michael O’Leary aos jornalistas que serão “empregos bem pagos”.

O responsável afirmou ainda, por várias vezes, que o investimento que a Ryanair está a fazer em Portugal acontece sem qualquer ajuda do Estado, enquanto a TAP irá receber 3.000 milhões de euros. Já questionado sobre o dinheiro que a Rynair recebe de entidades públicas, Michael O’Leary não respondeu de forma precisa nem deu números exatos.

Afirmou que não recebe quaisquer ajudas de Estado e que o dinheiro que recebe é de entidades de turismo, mas que são valores “muito pequenos”, referindo que numa campanha de promoção de destinos de três ou quatro milhões de euros recebe apoio das entidades de cada região, mas que, em troca, a empresa investe na promoção dos destinos muito mais do que recebe e tem bilhetes com descontos.

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Nasdaq e S&P 500 atingem recorde com otimismo da vacinação

Vacinação anima sentimento nas bolsas norte-americanas. Índice S&P 500 atinge 50.º recorde de fecho do ano.

O dia terminou com recordes em Wall Street, tanto do S&P 500 como do Nasdaq. O ânimo com os avanços na taxa de vacinação, nomeadamente após a aprovação final da vacina da Pfizer e BioNTech contra a Covid-19, não esmoreceu. Para além disso, os investidores aguardam pelo simpósio Jackson Hole.

Com a aprovação final por parte das autoridades de saúde norte-americanas, a vacinação poderá passar a ser exigida por mais empresas e organizações, o que impulsiona a taxa de vacinação e, por consequência, potencia o levantamento de medidas.

A pesar no sentimento dos investidores está também o evento da Reserva Federal norte-americana, que vai ocorrer no final desta semana, onde poderão ser dadas pistas sobre o calendário de medidas do banco central.

Nesta sessão, o S&P 500 somou 0,16%, para os 4.486,64 pontos, tendo atingido o 50.º recorde de fecho deste ano. Segundo a Reuters, apenas em 1964 e 1995 o índice atingiu este nível de máximos pelo final de agosto. Já o tecnológico Nasdaq subiu 0,50% para os 15.017,91 pontos, renovando o máximo histórico de fecho.

Quanto ao Dow Jones, o índice de referência industrial avançou 0,09% na sessão desta terça-feira, para os 35.368,26 pontos.

Entre os ganhos desta sessão, nota para as tecnológicas. A Amazon subiu 1,22% para os 3.305,78 dólares, o Facebook ganhou 0,59% para os 365,51 dólares e a Alphabet, dona da Google, subiu 0,92% para os 2.847,97 dólares.

Destaque também para o setor da energia, com cotadas como a Chevron a ganhar 1,15% para os 97,84 dólares e a ExxonMobil a somar 0,82% para os 55,36 dólares.

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Biden prepara plano de contingência para saída dos EUA do Afeganistão

Presidente norte-americano admite que conclusão da missão no Afeganistão depende da coordenação com os talibãs. Prepara planos de contingência.

O Presidente norte-americano está a contar terminar a missão dos EUA e retirar as tropas do Afeganistão na data prevista, a 31 de agosto. No entanto, Joe Biden pediu para se avançar com a preparação de planos de contingência para ajustar o calendário de saída do país, caso tal “seja necessário”.

A missão norte-americana em Cabul vai terminar, sendo que estão cumpridos os objetivos propostos, adiantou o Presidente norte-americano, numa reunião com os líderes do G7, de acordo com o comunicado da Casa Branca. Biden confirmou que os EUA estão atualmente em ritmo para terminar a 31 de agosto, sublinhando que “a cada dia de operações no terreno, adicionamos risco para as tropas”.

Ainda assim, o líder norte-americano admite que a conclusão da missão até 31 de agosto “depende da coordenação contínua com os talibã, incluindo o acesso contínuo ao aeroporto para evacuações”.

Neste contexto, o “Presidente solicitou ao Pentágono e ao Departamento de Estado planos de contingência para ajustar o cronograma, caso seja necessário”.

Nesta cimeira virtual dos líderes do G7, Boris Johnson disse que o grupo de países vai exigir “passagem segura” aos talibãs para os afegãos que querem deixar o Afeganistão depois de 31 de agosto.

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Comunidades de autoconsumo solar são da maior importância para setor energético, diz ministro

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

O ministro do Ambiente sublinha que quem estiver dentro destas comunidades "vai pagar menos eletricidade" e "vai haver menos emissões de CO2".

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, defendeu esta terça-feira em Miranda do Douro que o projeto electrosolar que poderá envolver mais de uma centena de aldeias é da maior importância para o setor energético em Portugal.

“Este é um projeto da maior importância para a criação e reestruturação das comunidades energéticas de autoconsumo. Nós criámos a lei para que um ponto de produção a partir de uma fonte de energia solar possa estar associado a vários pontos de consumo” explicou o governante.

João Pedro Matos Fernandes falava à margem da apresentação do primeiro projeto deste género em Portugal, que resulta de uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia de Miranda do Douro (SCMD), no distrito de Bragança, e a Cleanwatts ao abrigo do novo regime jurídico criado pelo Decreto Lei n.º 162/2019, que transpõe parcialmente a Diretiva Comunitária 2018/2001 (RED II).

Este é o primeiro projeto de um conjunto previsto para beneficiar mais de 100 comunidades que resulta de uma parceria entre a SCMD e a Cleanwatts, que espera implementar em Portugal nos próximos meses mais 30 projetos idênticos. Paralelamente, a empresa já está a expandir a utilização do seu sistema operativo noutros mercados, nomeadamente Europa e Estados Unidos da América.

“Esta empresa está a dinamizar, para além de projetos como este, a garantia de que em 100 aldeias nacionais se possam criar estas comunidades energéticas que têm uma tripla vantagem: Quem estiver dentro desta comunidade vai pagar menos eletricidade. Por outro lado, não haverá combustíveis fósseis e vai haver menos emissões de CO2 e por último, são invenções espalhadas pelo país fora que vão gerar postos de trabalho”, concretizou o ministro do Ambiente e Transição Enérgica.

O provedor da SCMD, Manuel Rodrigo, disse que foi feita uma parceria com a Cleanwatts para a instalação de painéis solares nos edifícios da instituição para a produção de energia elétrica, pretendendo-se que a energia produzida seja para autoconsumo da intuição ou para outros parceiros.

“O que pretendemos com esta parceria é que a energia que é desperdiçada após ao autoconsumo seja aproveitada por outras instituições como a Câmara Municipal, Bombeiros ou eventualmente colaboradores da Misericórdia e que possam usufruir de uma redução de preço da energia elétrica para consumo doméstico ”, explicou o provedor.

Tendo por base a evolução tecnológica do setor, as comunidades de energia estão a crescer exponencialmente em todo o mundo, para responder ao desafio de energia limpa e atender às metas de Neutralidade Carbónica, garantindo preços de energia acessíveis e combatendo a pobreza energética. “Na Europa, espera-se que cerca de 37% das residências participem em comunidades de energia até 2050”, explicaram os responsáveis pela Cleanwatts.

O sistema operativo da Cleanwatts foi desenvolvido de forma modular, de modo a poder adaptar-se a diferentes enquadramentos legais e necessidades específicas dos participantes das respetivas comunidades de energia, nomeadamente instalações comerciais e industriais, residências unifamiliares, blocos de apartamentos, edifícios municipais, universidades, escolas e hospitais.

Segundo o presidente da Cleanwatts, Basílio Simões, o objetivo deste sistema é instalar este sistema numa centena de aldeia, principalmente do interior do país, fornecendo energia mais barata às pessoas.

“O objetivo é o combate à pobreza energética, um problema que afeta muitos milhões de famílias que no fundo não têm condições, de modo a terem a casa mais arrefecida no verão ou aquecida no inverno”, vincou o responsável. Outro dos grandes objetivos é produzir energia localmente, que é a forma mais barata, e ensinar às famílias a melhor forma de utilizar este tipo de energia elétrica.

A Cleanwatts foi fundada em 2020 através da incorporação da Virtual Power Solutions (VPS) e de várias ‘startups’ internacionais atuando na área da gestão digital de energia. A missão da empresa é simplificar, ampliar e acelerar a descarbonização de energia para clientes em todo o mundo.

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Vacinas administradas no Queimódromo do Porto são válidas

O Infarmed e a DGS garantem que foi considera "válida" a vacinação ocorrida no Centro de Vacinação Covid-19 do Queimódromo do Porto, nos dias 9 e 10 de agosto. Utentes não têm de repetir vacinação.

A vacinação ocorrida no centro de vacinação Covid-19 do Queimódromo do Porto, nos dias 9 e 10 de agosto, foi considerada válida, após análise do Infarmed. Todos os utentes vacinados nestes dias não terão de repetir a inoculação.

“O Infarmed concluiu que, relativamente às vacinas inoculadas nestes dias, não se verificou impacto na qualidade, estando assegurados os parâmetros de segurança e eficácia exigíveis. Por essa razão, considera-se que estes cidadãos contam com processos de vacinação válidos e que aqueles que já tiverem completado o seu esquema vacinal terão acesso ao certificado digital”, esclarecem as autoridades de saúde através de um comunicado enviado esta terça-feira.

Na sequência desta decisão, os certificados digitais emitidos às 875 pessoas vacinadas no centro de vacinação Covid-19 do Queimódromo do Porto nos 9 e 10 de agosto foram considerados válidos.

De acordo com a DGS, “a partir de segunda-feira, dia 23 de agosto, as 40 pessoas que receberam a vacina Comirnaty, da Pfizer, e as 835 pessoas que receberam a vacina da Janssen ficaram elegíveis para obter o certificado digital Covid-19 válido”.

O processo de vacinação no Queimódromo tinha sido suspenso após serem detetadas “falha na cadeia de frio”, de acordo com a task force para a vacinação.

(Notícia atualizada às 19h35 com mais informações)

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Patentes sobem 57% para 166 até junho

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial recebeu 407 pedidos de invenção, menos 31,1% face ao mesmo período de 2020.

O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) concedeu 166 patentes no primeiro semestre, mais 56,6% do que no período homólogo, foi anunciado esta terça-feira.

“No primeiro semestre de 2020, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) concedeu mais 56,6% de invenções, face ao período homólogo de 2020”, num total de 166 invenções nacionais concedidas que compara com 106, indicou, em comunicado.

Neste período, o instituto recebeu 407 pedidos de invenção, menos 31,1% face ao mesmo período de 2020, quando foram verificados 591.

Por modalidade de Direitos de Propriedade Industrial (DPI), entre janeiro e junho, os pedidos de marcas, logótipos e dos Outros Sinais Distintivos de Comércio (OSDC) foram os que tiveram maior procura junto do instituto, com uma subida de 34,8% para 13.930, contra os 10.330 verificados no primeiro semestre do ano anterior.

De acordo com os dados divulgados, no total, foram concedidas 10.179 marcas e OSDC nacionais, um aumento de 26% em comparação com os primeiros seis meses do ano anterior.

Por sua vez, a via nacional do design caiu, no período em causa, em número de pedidos, 4,4%, “apresentando um volume total de 642 objetos para 152 pedidos”.

Contabilizaram-se ainda 114 concessões de design nacional para 516 objetos concedidos, ou seja, um recuo de 70,8%.

“O impacto da pandemia ainda é visível em diversas áreas imprescindíveis à evolução e crescimento da economia, onde se incluem os Direitos de Propriedade Industrial. No entanto, os números de concessões de direitos, sobretudo na área das patentes, refletem não só o empenho do INPI no cumprimento da sua missão, como são também reflexo de que existe uma maior sensibilização para a importância da proteção dos direitos e, por conseguinte, uma valorização da Propriedade Industrial em Portugal”, apontou.

Criado em 1976, o INPI dedica-se a registar e proteger os direitos de propriedade industrial, marcas, patentes e designs em Portugal, promovendo a respetiva proteção no estrangeiro, segundo informação disponível na sua página online.

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Já estão abertas candidaturas para apoios a testes rápidos à Covid nas escolas

A dotação dos apoios para a aquisição de serviços para realizar testes rápidos nas escolas é de quinze milhões de euros.

Já abriu um aviso para os apoios à realização de testes rápidos de antigénio nas escolas e estabelecimentos de educação, no arranque do ano letivo. Estes apoios, que têm como base fundos europeus destinados à recuperação da pandemia e serão aplicados em todo o país, têm uma dotação de quinze milhões de euros.

Os apoios debruçam-se sobre a “aquisição de serviços de realização de testes rápidos de antigénio em estabelecimentos de educação, com vista à estabilização e retoma da vida social, e no caso concreto, dos profissionais da comunidade educativa e dos alunos do ensino secundário nos termos do “Programa de Rastreios Laboratoriais para SARS-CoV-2 nas Creches e Estabelecimento de Educação e Ensino”, segundo se lê no aviso publicado na página do Compete 2020.

As candidaturas a estas subvenções não reembolsáveis, que têm como beneficiário a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), estão abertas desde 20 de agosto de 2021, prolongando-se até 20 de setembro deste ano, às 19h00 horas.

A dotação é de 15 milhões de euros, sendo que a taxa de financiamento do Fundo Social Europeu é de “100% a aplicar sobre as despesas elegíveis”, de acordo com o aviso.

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6,5 milhões de certificados digitais já foram emitidos em Portugal

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

“Até ao momento, já foram emitidos cerca de 6,5 milhões de certificados digitais da União Europeia", avança os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Cerca de 6,5 milhões de portugueses, o equivalente a 65% da população, dispõem do certificado digital europeu que começou a ser emitido em 16 de junho, anunciaram esta terça-feira os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

“Até ao momento, já foram emitidos cerca de 6,5 milhões de certificados digitais da União Europeia”, documento que permite atestar que o seu portador foi vacinado contra a Covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da infeção pelo vírus SARS-CoV-2, adiantou à Lusa fonte dos SPMS.

Estes certificados começaram a ser emitidos em Portugal em 16 de junho e entraram em vigor em toda a União Europeia em 01 de julho, com o objetivo de facilitar a livre circulação dos cidadãos nos Estados-membros de forma segura durante a pandemia.

Em Portugal continental, o documento é necessário para viagens aéreas ou marítimas, aceder a estabelecimentos turísticos e de alojamento local, entrar no interior de restaurantes aos fins de semana e feriados, para aulas de grupo nos ginásios e frequentar termas e ‘spas’, casinos e bingos, casamentos e batizados com mais de 10 pessoas, e eventos culturais, desportivos ou corporativos para mais de 1.000 pessoas (em ambiente aberto) ou 500 pessoas (em ambiente fechado).

O certificado digital Covid da UE pode ser obtido através do portal do SNS 24 na internet ou da aplicação móvel SNS 24.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.658 pessoas e foram contabilizados 1.022.807 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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Primeiro-ministro canadiano quer impedir estrangeiros de comprar casas durante dois anos

  • ECO
  • 24 Agosto 2021

Caso seja reeleito, o primeiro-ministro do Canadá vai proibir cidadãos estrangeiros de comprar casa durante dois anos no país, numa tentativa de arrefecer os preços no mercado imobiliário.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, quer impedir cidadãos estrangeiros de comprar casa durante dois anos no Canadá, caso seja reeleito. O objetivo é arrefecer o mercado imobiliário e promover o acesso à habitação no país, avança o Bloomberg (acesso pago).

“Não podemos perder a nossa casa numa guerra de licitações para os especuladores. É tempo de as coisas mudarem (…) Acabaram-se as fortunas estrangeiras estacionadas em casas onde as pessoas deveriam viver”, disse Justin Trudeau. A cidade de Vancouver, por exemplo, tem sido um destino muito popular para não residentes chineses e de Hong Kong.

A subida dos preços tornou-se uma questão central durante a campanha de Trudeau, líder dos Liberais, para as eleições legislativas marcadas para 20 de setembro. O líder canadiano promete agora mais 1,4 milhões de casas novas ou reabilitadas para o próximo mandato, uma semana depois do seu principal adversário — o conservador Erin O’Toole — ter apresentado um plano idêntico.

O’Toole promete, também, proibir investidores estrangeiros, há dois anos fora do país, de comprar casa e alocar 15% dos edifícios federais para habitação.

O número de casas no mercado diminuiu nos últimos meses, após um boom de atividade provocado pela pandemia, e os preços permanecem perto de níveis recorde. O custo médio de uma casa foi de 529.840 dólares (451 mil euros) em julho, um aumento de 16% em face do ano anterior, de acordo com a Associação Imobiliária Canadiana.

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G7 exige aos talibãs que deixem sair afegãos depois de 31 de agosto

  • Lusa
  • 24 Agosto 2021

Boris Johnson disse que os países do G7 vão exigir "passagem segura" aos talibãs para os afegãos que querem deixar o Afeganistão depois de 31 de agosto.

Os países do G7 vão exigir “passagem segura” aos talibãs para os afegãos que querem deixar o Afeganistão depois de 31 de agosto, data em que as tropas norte-americanas deverão deixar o país, disse esta terça-feira o primeiro-ministro britânico.

Após presidir a uma cimeira virtual dos líderes do G7, Boris Johnson disse que o grupo de países dispõe de mecanismos “económicos, diplomáticos e políticos” consideráveis para apoiar esta exigência.

“A primeira condição que estabelecemos como G7 é que devem garantir uma passagem segura para aqueles que queiram partir até 31 de agosto e depois”, disse Boris Johnson.

O G7 é constituído por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Biden decide não prolongar prazo de retirada de norte-americanos

O Presidente dos EUA, Joe Biden, decidiu não prolongar o prazo de 31 de agosto para a retirada final dos soldados norte-americanos do Afeganistão, disse esta terça-feira um funcionário do Governo.

Biden tomou a decisão após consultar a sua equipa de segurança nacional, ponderando os riscos de manter as forças no terreno para além do prazo e optando por concluir a missão na próxima terça-feira, prazo que tinha sido por si definido, ainda antes de os talibãs terem tomado conta de Cabul, em 15 de agosto.

Biden pediu à sua equipa de segurança nacional para criar planos de contingência, caso surja uma situação cujo prazo precise de ser ligeiramente prorrogado, disse a mesma fonte governamental.

Os EUA intensificaram o transporte aéreo para retirada desde Cabul, nas últimas 24 horas, mas Biden tinha admitido estender o prazo de saída, levando em conta as contínuas ameaças à segurança por parte de grupos extremistas na capital afegã.

Os aliados europeus, assim como congressistas, grupos de veteranos e organizações de refugiados dos EUA estão a pedir a Biden que continue as evacuações durante o tempo que for necessário para retirar todos os estrangeiros, aliados afegãos e outros em maior risco.

Contudo, numa conferência de imprensa em Cabul, o porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, disse que o seu movimento não aceitará prorrogações do prazo, prometendo retaliações.

Mais tarde, ainda esta terça-feira, o porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse que os militares precisarão de “pelo menos vários dias” para retirar totalmente os vários milhares de soldados e o seu equipamento de Cabul.

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Número de caixas multibanco aumenta após uma década a cair

Existiam no final do ano passado 12.054 caixas que permitem levantar dinheiro ou fazer pagamentos ou transferências, mais 409 em relação a 2019, segundo o Banco de Portugal.

O número de caixas automáticas – popularmente conhecidas como “multibancos” devido à forte implementação e reconhecimento da marca da SIBS em todo o país – aumentou em 2020, depois de ter estado a cair ao longo da última década.

Existiam no final do ano passado 12.054 caixas que permitem levantar dinheiro ou fazer pagamentos ou transferências, mais 409 em relação a 2019, de acordo com as séries longas do bancário português, que foram atualizadas pelo Banco de Portugal.

O ano da pandemia interrompeu assim uma tendência de redução que se registava desde 2010. Nesse ano, os bancos disponibilizavam mais de 14.300 caixas automáticas. Contudo, desde então, já desapareceram das ruas mais de 2.200.

Evolução do número de ATM desde 2020

Fonte: Banco de Portugal

As caixas automáticas têm sido sobretudo importantes para contrariar o fecho de balcões nas regiões do interior do país, permitindo que a população mantenha acesso a serviços bancários considerados básicos hoje em dia.

Num estudo divulgado no ano passado, o Banco de Portugal revelou que Portugal dispunha de uma “ampla” cobertura da rede de balcões e caixas automáticas. Contudo, alertou para a expectável contração da rede nos próximos anos que poderá vir a colocar dificuldades, “em breve”, no acesso a numerário em mais de duas dezenas de freguesias.

A rede de caixas automáticas mais conhecida é aquela que é operada pela SIBS, o Multibanco. Em 2015 entrou um novo operador: a Euronet, direcionada sobretudo para turistas internacionais.

Ainda de acordo com os dados do Banco de Portugal, também aumento o número de terminais de pagamento automático: existiam mais de 326 mil terminais. São estes terminais que costumamos utilizar para pagar as compras no supermercado, lojas e restaurantes com o cartão. Há mais 65 mil terminais em relação a 2010, confirmando a tendência de substituição do dinheiro em numerário pelo cartão bancário nas transações diárias.

Operações no Multibanco caem

No ano da pandemia, ainda assim, caiu o número de operações na rede Multibanco. O Banco de Portugal dá conta de 2,2 mil milhões de transações financeiras realizadas na rede da SIBS, o que representa uma quebra de 9% em relação a 2019.

Em termos de montante, a rede Multibanco realizou operações no valor de 121 mil milhões de euros em 2020, uma descida de 3,3% comparativamente ao ano anterior.

Outros detalhes: os pagamentos no homebanking atingiram os 18,75 mil milhões de euros, estabilizando face a 2019; os pagamentos nas caixas automáticas superaram os 8,5 mil milhões, menos 3,1%.

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