Santander não chegou a acordo com 350 trabalhadores e avança com “processo unilateral”

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

O Santander não chegou a acordo para a saída de 350 trabalhadores, de um total de 685 inicialmente previstos, e vai agora avançar com um “processo unilateral e formal" a partir de setembro.

O Santander não chegou a acordo para a saída de 350 trabalhadores, de um total de 685 inicialmente previstos, e vai agora avançar com um “processo unilateral e formal” a partir de setembro.

Numa nota interna da Comissão Executiva, a que a Lusa teve acesso, este órgão anunciou que “de acordo com o apuramento feito até esta data, existem cerca de 350 colaboradores (de entre o número de 685 colaboradores inicialmente previstos incluir no Plano de Reestruturação) que não aceitaram a proposta formulada pelo banco”.

A mesma nota adianta que “foi já hoje solicitado, nos termos legais, o parecer à Comissão Nacional de Trabalhadores que antecede a aplicação de medidas unilaterais de diminuição do número de trabalhadores” da instituição.

A Comissão Executiva indicou que “o processo unilateral e formal que se seguirá incidirá apenas sobre os colaboradores abrangidos no Plano de Reestruturação que entenderam não chegar a acordo com o banco, e será iniciado nos primeiros dias de setembro”.

Na mesma nota, o Santander recordou que terminou esta quinta-feira “o prazo previsto no Plano de Reestruturação do banco para a apresentação de respostas por parte dos colaboradores abrangidos”.

A instituição garantiu ainda que, “tal como referido no comunicado de 29 de junho, a cada um dos colaboradores abrangidos, determinados de acordo com critérios transparentes e objetivos, o banco apresentou as melhores condições do mercado, propondo reformas antecipadas aos colaboradores maiores de 55 anos de idade, e incluindo no valor dos acordos de revogação, quanto aos demais colaboradores, uma compensação contendo uma parcela correspondente ao montante ilíquido estimado de subsídio de desemprego”.

Os trabalhadores do Santander podiam responder à proposta para a saída até quinta-feira, no âmbito do plano de reestruturação do banco, sendo que as saídas podem chegar aos 1.200, segundo informações do presidente do banco, dadas ao parlamento.

Já foram vários os números apresentados no âmbito deste processo. Em 29 de junho foi aprovado o plano de reestruturação da instituição que previa a saída de 685 trabalhadores, aos quais foram apresentadas “as melhores condições de mercado”, segundo uma nota da Comissão Executiva do banco nessa altura.

Em causa estão trabalhadores de diversas áreas dos serviços centrais e da rede comercial do banco, incluindo os que estavam abrangidos pelo procedimento unilateral.

Estes colaboradores foram notificados até 15 de julho.

No dia 30 de julho, foi noticiado que cerca de 1.200 trabalhadores deverão sair do Santander Totta este ano, segundo as contas semestrais e as informações dadas pelo presidente do banco no parlamento.

Segundo as contas do primeiro semestre (lucros de 81,4 milhões de euros), entre janeiro e junho saíram 215 trabalhadores, tendo o Santander Totta 5.765 funcionários em junho.

Já numa audição no parlamento, na comissão de Trabalho, o presidente do banco, Pedro Castro e Almeida, disse que o atual programa de reestruturação prevê a saída de quase 600 trabalhadores (por rescisões por mútuo acordo e por reformas antecipadas), os quais foram escolhidos com base na avaliação dos últimos três anos.

O gestor disse que o número fica abaixo dos objetivos inicialmente pensados (primeiro 1.000 saídas e depois 685) e que para isso contribuíram as rescisões voluntárias que o banco já tinha anteriormente e a que trabalhadores aderiram, o que já levou a acordos para centenas de saídas (a maioria dos quais já saíram no primeiro semestre e os restantes que sairão no resto do ano).

No total do ano, é assim provável que as saídas ascendam a 1.200 trabalhadores.

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“Desconfinamento é positivo, mas não é suficiente”, diz AHRESP

A AHRESP elogia a antecipação do desconfinamento, mas considera que "não é suficiente" e apela ao Governo para manter os apoios económicos.

Em reação às decisões do Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que a antecipação da segunda fase do plano de desconfinamento “é positivo, mas não é suficiente”. Para a associação as restrições do país continuam a estar “muito longe do regresso à normalidade”.

“Estas medidas, apesar de positivas, estão muito longe do regresso à normalidade, pelo que a AHRESP alerta uma vez mais para o devido cumprimento das regras básicas de higiene e segurança, nas quais os nossos estabelecimentos têm sido exemplares“, afirma a associação no seu boletim diário desta sexta-feira, admitindo que tem existido uma “melhoria no funcionamento” das empresas do setor.

Porém, “continuamos com prejuízos acumulados há cerca de ano e meio, pelo que a AHRESP considera importante a continuidade de apoios específicos para compensar as perdas até agora registadas”, alerta. Em entrevista ao Expresso, o primeiro-ministro mostrou abertura para manter em 2022 os apoios à economia, nomeadamente o lay-off simplificado, para as empresas que necessitarem.

A AHRESP insiste que é necessária a “implementação das 10 medidas contempladas no programa ‘Enfrentar a Pandemia | Garantir a Sobrevivência’, entregue ao Governo a 12 de julho, é assim essencial para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da atividade económica”.

O Governo decidiu esta sexta-feira antecipar a segunda fase do plano de desconfinamento anunciado no final de julho, a qual estava programada para o início de setembro mas foi antecipada uma vez que o país atingiu esta quarta-feira a meta de 70% da população completamente vacinada.

Ficou assim definido o alívio das seguintes regras a partir de 23 de agosto:

  1. O número de pessoas por grupo no interior dos estabelecimentos de restauração e similares passa de 6 para 8 pessoas, e nas esplanadas de 10 para 15 pessoas;
  2. Os eventos, quer de natureza familiar, incluindo casamentos e batizados, quer culturais em recintos de espetáculo de natureza fixa, passam a ter o limite de ocupação de 75 %;
  3. A partir de 1 de setembro, as Lojas de Cidadão passam a prestar o atendimento presencial sem necessidade de recurso a marcação prévia;
  4. Os transportes públicos deixam de ter limitação da sua capacidade de lotação e passa a ser permitida a utilização dos bancos dianteiros no transporte em táxi e no transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica;
  5. A ocupação, permanência e distanciamento físico relativa à afetação dos espaços acessíveis ao público passa a ter máxima indicativa 1 pessoa por cada 12,5 m2.

Contudo, o fim da obrigação de usar máscara na rua quando não é possível haver distanciamento social só deverá acontecer mais tarde, a 12 de setembro, por decisão do Parlamento, que foi quem legislou sobre o tema.

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Governo reafirma que teletrabalho deve manter-se “sempre que possível”

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

"A recomendação é de, sempre que possível, manter trabalho à distância nos termos em que ele já existiu", disse a ministra Mariana Vieira da Silva.

O regime de teletrabalho deve manter-se “sempre que possível” como medida para reduzir contactos e contribuir para controlo da pandemia de covid-19, disse esta sexta-feira a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

A governante falava em conferência de imprensa, no final da reunião do Conselho de Ministros extraordinário onde foi anunciada a antecipação da segunda fase de desconfinamento para a próxima segunda-feira, uma vez que a percentagem de pessoas vacinadas contra a covid-19 atingiu os 70% dia 18 de agosto.

Questionada sobre se haverá novas diretrizes em relação ao teletrabalho, que deixou este mês de ser obrigatório nos concelhos de maior risco e passou a ser recomendado em todo o território nacional, a ministra respondeu que “a recomendação é de, sempre que possível, manter trabalho à distância nos termos em que ele já existiu”.

“Não sei se existe alguma atualização dessa orientação, mas a ideia é voltar ao momento em que, sempre que seja possível, mantermo-nos em trabalho à distância sempre que isso possa ser feito”, reforçou Mariana Vieira da Silva.

“Esta é uma doença que evolui com os contactos e as medidas que possamos tomar de redução de contactos podem sempre contribuir para um maior controlo da pandemia”, defendeu a governante.

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Promotores querem fim da obrigatoriedade de lugares sentados em espetáculos

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

"Quando o Governo determina 75% da lotação é 75% da lotação, independentemente da tipologia, se é plateia em pé ou plateia sentada”, defende o promotor Álvaro Covões.

A Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) defendeu esta sexta-feira o fim da obrigatoriedade de lugares sentados em espetáculos culturais, com o alargamento da lotação dos recintos para 75% anunciado pelo Governo.

A nossa expectativa é que agora, na norma, desapareça a obrigatoriedade de lugares sentados. Quando o Governo determina 75% da lotação é 75% da lotação, independentemente da tipologia, se é plateia em pé ou plateia sentada”, afirmou à Lusa o promotor Álvaro Covões, da direção da APEFE.

O Governo, reunido em Conselho de Ministros extraordinário, decidiu que os espetáculos culturais vão passar a poder ter uma lotação de 75% nos recintos onde se realizam, quando até aqui era 66%.

A medida entra em vigor na segunda-feira, antecipando-se a segunda fase do plano de desconfinamento, uma vez que já foi atingida a meta de vacinação de 70% da população.

Segundo o Governo, mantém-se a limitação horária até às 02:00 em todo o território e a exigência de certificado de vacinação ou teste negativo à covid-19 em eventos culturais com mais de mil pessoas (em ambiente aberto) ou 500 pessoas (em recinto fechado).

Para Álvaro Covões, não faz sentido que os promotores continuem obrigados a realizar espetáculos para plateia sentada.

“As salas têm uma lotação legal, licenciada, com plateia em pé e com plateia sentada”, disse o promotor, considerando que a decisão desta sexta só fará diferença para o setor se “a Direção-Geral da Saúde (DGS) cumprir o que o Governo determinou”.

A 5 de agosto, dias depois de ter sido autorizada a subida da lotação dos eventos de 50% para 66%, a DGS atualizava a norma sobre procedimentos para a utilização de equipamentos culturais e estipula a ocupação em lugares sentados.

Há vários meses que a APEFE e outras associações do setor apelam, entre outras medidas, a um alargamento a 100% da lotação das salas de espetáculo, e sem marcação de lugar para quem tiver certificado digital ou teste antigénio negativo válido.

Segundo Álvaro Covões, tem havido diálogo das associações do setor com a DGS e o Governo, mas a tutela peca pela demora nas respostas, aludindo, por exemplo, aos resultados dos eventos-piloto realizados em abril e maio e ainda não divulgados publicamente.

“Até nos está a criar um problema, sob o ponto de vista económico, grave, porque a perceção pública, inclusivamente do Ministério da Economia – que é quem controla os apoios à economia – é que já estamos a trabalhar, com dois terços da lotação. É mentira, porque 80% da nossa atividade económica, os grandes festivais, os grandes espetáculos, é tudo em pé. Estamos proibidos de trabalhar”, afirmou Álvaro Covões.

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PAN congratula-se com abertura de Costa para aliviar IRS. Quer mexer entre o terceiro e o sexto escalão

A líder do PAN elogia a abertura do Governo para aliviar o IRS dos portugueses, mas critica Costa por não remodelar o Executivo e por não apostar tanto quanto devia na emergência climática.

É com agrado que o PAN vê a abertura do primeiro-ministro para rever os escalões de IRS e, assim, aliviar os impostos pagos pela classe média em Portugal no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). Porém, os elogios ficam por aqui. Em reação à entrevista de António Costa ao Expresso, Inês Sousa Real diz ao ECO que é urgente uma remodelação do Governo, argumentando que ao não fazê-lo o chefe do Governo “está a enfraquecer o país”. E mostra desilusão com a falta de prioridade dada à emergência climática.

Congratulamo-nos que o primeiro-ministro venha ao encontro de uma medida reivindicada pelo PAN”, começa por dizer a recém-eleita porta-voz do PAN, sucessora de André Silva, notando que o partido já queria ter avançado com a revisão dos escalões do IRS no OE2021, mas o PS rejeitou. Este alívio dos impostos sobre o rendimento é visto como essencial para o PAN nesta “conjuntura de crise sem precedentes”, contribuindo para a “justiça fiscal”.

Os detalhes técnicos ainda vão ser discutidos com o Governo, mas a proposta do PAN passa por alterações das taxas de IRS entre o terceiro e o sexto escalão (dos 10.732 euros brutos anuais aos 80.882 euros brutos anuais), ou seja, naquilo que se classifica de classe média. O partido espera que esta proposta contribua para “evitar o fenómeno de achatamento entre salário mínimo e o salário médio”.

Como esta medida implica uma redução da receita fiscal, a par desta revisão Inês Sousa Real quer acabar com as “borlas fiscais às indústrias poluentes”, aumentando a receita e contribuindo para equilibrar as contas públicas. E remete para as palavras do ministro do Ambiente em reação ao último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas que pintou um cenário negro sobre o futuro do clima.

A sintonia com Costa não se prolonga a outros temas, nomeadamente uma eventual remodelação do Governo. Inês Sousa Real é dura nas críticas ao primeiro-ministro por este se recusar a mexer no Executivo que lidera: “Lamento que não esteja a ser projetada uma reforma do próprio Governo“, diz, classificando essa decisão de um “erro”. O PAN quer ver mudanças no Ministério da Educação — que “falhou” na transição digital provocada pela pandemia –, no Ministério da Agricultura — que diz estar de “costas voltadas” para o clima –, no Ministério do Ambiente e no da Administração Interna.

Este último caso é o mais flagrante para o PAN: “O ministro da Administração Interna está a fragilizar o país, mais do que [a fragilizar] o primeiro-ministro“. Inês Sousa Real desafia Costa a não ter “receio” de fazer a reforma do Governo e apela a que tenha a “coragem” de olhar para o país a médio e a longo prazo. “Uma coisa é ter uma equipa vencedora, na qual não se mexe, mas aqui já temos derrotas muito graves“, remata, concluindo que a falta de remodelação está a “enfraquecer o país”.

PAN ataca “visão curta” do Governo na emergência climática

Relativamente ao Orçamento do Estado para 2022, o qual pretende voltar a negociar em breve, a líder do PAN manda um recado a Costa. “O primeiro-ministro, mais do que as polémicas do futuro do PS e daquilo que possa ser a realidade do país, tem de ouvir os partidos da oposição. Este não é um Orçamento qualquer, tem de ser uma viragem para o nosso país e é importante que não se perca aqui em fait divers“. Sousa Real referia-se ao “tabu” sobre se Costa vai ou não recandidatar-se nas legislativas em 2023.

Mais críticas recebem as políticas do Governo de transição climática. Questionada sobre o facto de Costa não ter anunciado medidas desse âmbito no OE2022, Sousa Real diz que tal mostra a “visão curta” do Governo, o qual diz ter “metas muito pouco ambiciosas” dado que atingir a neutralidade carbónica em 2050 é “tarde demais”. “Temos de o antecipar o mais possível”, apela, referindo que não pode haver “greenwashing”.

Um exemplo dessa “desilusão” do PAN com o Governo na área do ambiente é que o Orçamento deste Ministério liderado por João Pedro Matos Fernandes não é um dos elencados por Costa como tendo um aumento superior (Ciência, Educação, Saúde, Administração Interna e Cultura). Inês Sousa Real fala de “defraudar de expectativas”, até porque o Ambiente tem novas competências que foram transferidas da Agricultura. “Se não for acompanhado de reforço orçamental, não vamos corrigir a inércia”, diz.

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Covid-19: 51 trabalhadores da construção civil testados no Porto em projeto-piloto

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

O rastreio do projeto-piloto foi feito na empresa Gabriel Couto, com a testagem de 51 trabalhadores.

A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) revelou esta sexta-feira à Lusa terem sido testados à covid-19, na quinta-feira, 51 trabalhadores de uma construtora, no Porto, no que foi o início do projeto-piloto do Governo de testagem voluntária.

A testagem esteve a cargo da equipa regional de testagem da ARS-N, acrescenta o comunicado sobre a iniciativa idealizada pelo secretário de Estado da Mobilidade, Eduardo Pinheiro, também nomeado pelo Governo coordenador regional do combate à pandemia causada pela covid-19.

Estas iniciativas de testagem priorizam as explorações agrícolas e o setor da construção (norma 019/2000, atualizada a 22/6/2021), em particular os setores de fruticultura, viticultura e estaleiros de construção civil”, lê-se ainda.

Assinala o documento que foram estabelecidas parcerias com a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas – AICCOPN e com várias empresas do setor, tendo sido possível “a identificação de 591 estaleiros a rastrear na área de abrangência da Administração Regional de Saúde do Norte e a implementação de um rastreio piloto”.

O rastreio iniciado na quinta-feira com a empresa Gabriel Couto decorreu no estaleiro do aeroporto Francisco Sá Carneiro, onde decorrem obras de ampliação, confirmou a ARS-N.

“A realização de um total de 51 testes rápidos de antigénio (TRAg) aos colaboradores da obra permitiu a operacionalização e análise desta iniciativa em outras empresas”, realçou.

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Tribunal extingue providência cautelar contra “laboração contínua” na Avipronto

  • ECO e Lusa
  • 20 Agosto 2021

Tribunal de Vila Franca de Xira extinguiu por "inutilidade" a providência cautelar dos trabalhadores da Avipronto, contra a "laboração contínua", por não ter havido mudanças de horários.

A providência cautelar interposta pelos trabalhadores da Avipronto contra a “implementação do regime de laboração contínua” foi “extinta por inutilidade”, tendo as partes reconhecido perante o Tribunal de Vila Franca de Xira que a empresa “não iniciou qualquer alteração dos horários”, lê-se na sentença.

O documento oficial foi partilhado pela Avipronto, depois de o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab) ter emitido um comunicado a 20 de agosto no qual garantia que o tribunal tinha decidido a favor dos trabalhadores.

O Tribunal de Vila Franca de Xira “decidiu, no passado dia 18 de agosto, a favor dos trabalhadores da Avipronto, na providência cautelar que interpuseram contra a tentativa ilegal da empresa com vista à implementação do regime de laboração contínua”, disse, na altura, a estrutura sindical.

De acordo com a estrutura sindical, em tribunal, a empresa de produtos alimentares disse que “se tratava de uma mera ação de consulta e que apenas pretendia saber da disponibilidade dos trabalhadores”. “A decisão é uma vitória clara dos trabalhadores por via da sua organização, com acompanhamento total do Sintab, que juntou todos os trabalhadores em oposição à implementação de horários desregulados que desvalorizam a sua vida familiar”, lê-se na mesma nota.

No entanto, a Avipronto contesta esta informação, garantindo que “a providência cautelar foi rejeitada pelo mesmo tribunal, por não se terem verificado os factos alegados pelo Sintab”. A empresa forneceu mesmo a sentença, na qual lê que “requerente [trabalhadores] e requerida [Avipronto] acordam que, uma vez que a requerida não iniciou qualquer alteração dos horários de trabalho no passado dia 15 de agosto, se mostra ultrapassada a situação que determinou o requerente a intentar” o procedimento.

A providência cautelar foi, por isso, extinta pelo tribunal. “Nunca a Avipronto procedeu unilateralmente a qualquer alteração dos horários de trabalho, como alegou o Sintab. É completamente inverdade que o tribunal tenha decidido a favor do sindicado dos trabalhadores ou que tenha havido qualquer condenação da Avipronto”, aponta a empresa, que salienta que “o tribunal decidiu que as custas do processo recaíssem sobre o sindicato”. A informação é corroborada pelo documento fornecido pela empresa.

A 20 de agosto, o Sintab disse também que “as estruturas de representação dos trabalhadores irão, por isso, interpor uma ação coletiva contra a Avipronto, no mesmo Tribunal, exigindo a reposição do cumprimento do CCT do setor do abate de aves”. Em maio do ano passado, a Avipronto fechou provisoriamente depois de terem sido detetados vários casos positivos de Covid-19 entre os funcionários.

(Notícia atualizada a 26 de agosto, às 15h42, com oposição da Avipronto e conteúdo da sentença do tribunal)

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Fidelidade vai impugnar coima de 300 mil euros da Concorrência

Por ter adquirido o Fundo Saudeinveste e só 5 meses depois ter avisado a AdC, a Fidelidade sofreu uma coima de 300 mil euros. A seguradora vai contestar a decisão.

A Autoridade da Concorrência (AdC) condenou a Fidelidade SGOIC ao pagamento de uma coima no valor de 300 mil euros por ter realizado uma operação de concentração sem notificação prévia à AdC e, consequentemente, antes de obter a necessária decisão de não oposição desta Autoridade. A operação de concentração em causa consistiu na aquisição do controlo exclusivo do Fundo Saudeinveste, tendo a mesma sido realizada a 1 de outubro de 2018 e notificada à AdC, depois de concretizada, a 21 de fevereiro de 2019.

A acusação da AdC que surgiu pela primeira vez em setembro de 2020, vai ser contestada pelo grupo segurador: “A Fidelidade SGOIC, não se revendo nesta decisão, cujos fundamentos e conclusão rejeita integralmente, informa estar a preparar a respetiva impugnação judicial”, comenta a empresa em comunicado.

O Fundo Saudeinveste é um fundo imobiliário que integra um conjunto de ativos imobiliários utilizados, em regime de arrendamento, por várias clínicas e hospitais privados concorrentes da Luz Saúde, empresa que faz parte do grupo Fidelidade. O Fundo que em junho deste ano apresentava um valor de ativos sob gestão 257 milhões euros, por dados da Apfipp, associação de gestoras de patrimónios, é detentora do parque imobiliário onde operam os Hospitais Lusíadas, Hospital de Lagos, Hospital Boavista, Hospital de Albufeira, a Clínica Boavista e o British Hospital. O Saudeinveste é gerido deste 1 de julho de 2020 pela Caixa Gestão de Ativos, SGOIC.

As razões da AdC

A questão levantada pela AdC que conduziu a esta coima está centrada no facto de uma operação de aquisição do Fundo Saudeinveste ter sido participada quase 5 meses após ter sido realizada.

Segundo a entidade reguladora “a realização de uma operação de concentração sem prévia notificação à AdC é uma prática grave, punível com coima até 10% do volume de negócios realizado pela empresa infratora, no exercício imediatamente anterior à decisão final condenatória proferida pela AdC”. Ainda segundo a AdC, as operações devem, em regra, ser notificadas à AdC após a conclusão do acordo entre as empresas, mas ainda antes de realizadas”.

A Lei da Concorrência estabelece a obrigação de notificação prévia à AdC de operações de concentração que preenchem determinados critérios relativos à quota de mercado e de volume de negócios das empresas envolvidas na operação e impõe uma obrigação de suspensão da implementação das mesmas até obtenção da decisão final de não oposição.

Após a AdC ter considerado, em 5 de julho de 2019, que a operação era, à luz dos elementos recolhidos à data, suscetível de gerar eventuais efeitos negativos nas condições de concorrência, com particular impacto no mercado da prestação de cuidados de saúde hospitalares por unidades privadas, a Fidelidade desistiu da transação, devolvendo a gestão do Fundo em causa à anterior entidade gestora.

Segundo a entidade reguladora o valor da coima teve em consideração que “a Fidelidade SGOIC demonstrou uma colaboração adequada com a AdC, quer durante a fase de análise da operação de concentração notificada quer, ainda, no decurso do processo contraordenacional”, refere o comunicado, acrescentando que “na fixação do montante da coima em concreto, a AdC tomou em linha de conta esta colaboração e o facto de a operação ter sido, ainda que a posteriori, notificada de forma voluntária, bem como o facto da empresa ter, perante eventuais preocupações concorrenciais resultantes da operação de concentração, optado por reverter a gestão do Fundo Saudeinveste em beneficio da anterior sociedade gestora, anulando integralmente os potenciais efeitos da operação sobre as condições de concorrência no mercado.

Esta foi a quarta vez desde 2014 que a AdC aplicou uma coima a empresas por incumprimento da obrigação de notificação prévia de operações de concentração que preencham os critérios previstos na Lei da Concorrência.

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Família EDP anima bolsa. Lisboa brilha na Europa

A família EDP impulsionou o PSI-20 na última sessão da semana, apesar das quedas do BCP e Galp Energia. Mas a semana foi de quedas: Stoxx 600 teve o pior desempenho desde fevereiro.

As bolsas europeias fecharam em alta ligeira na última sessão da semana, mas os ganhos foram insuficientes para evitar uma das maiores quedas semanais desde fevereiro no Stoxx 600. Já a bolsa de Lisboa destacou-se entre as pares.

Do outro lado do Atlântico, a Reserva Federal está a estudar reduzir o programa de estímulos ainda este ano. Esta semana, os investidores olharam para os preços dos ativos de risco e não gostaram do que viram.

Neste contexto, o Stoxx 600 subiu 0,3% esta sexta-feira, mas acumulou perdas de 1,5% na semana. Nas restantes principais praças europeias, as subidas rondaram 0,2% e 0,4%, à exceção do espanhol IBEX-35, que fechou na linha de água.

Em Portugal, porém, os ganhos foram mais robustos. O PSI-20 subiu 0,63%, para 5.337,14 pontos, apoiado na subida das ações do setor da energia. A EDP Renováveis avançou 2,29%, para 22,34 euros por ação, enquanto a casa-mãe EDP subiu 1,49%, para 4,83 euros cada título.

Em sentido inverso, o BCP impediu uma subida maior do índice nacional. O banco liderado por Miguel Maya recuou 1,6%, para 12,32 cêntimos cada título.

Já a Galp Energia desvalorizou 1,18%, para 8,22 euros por ação. Mas o pior desempenho foi mesmo o dos CTT: a empresa postal desvalorizou 1,90%, para 4,39 euros, nesta sessão.

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Portugal deixa estado de calamidade e passa a estado de contingência

  • Lusa
  • 20 Agosto 2021

A decisão foi tomada no Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira, com o objetivo de antecipar as medidas de desconfinamento, a par da evolução positiva da pandemia.

Portugal vai deixar de estar em estado de calamidade devido à pandemia de covid-19 e passa a estado de contingência, anunciou esta sexta-feira a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que enfatizou a evolução positiva.

“Assim, no que diz respeito às medidas gerais, deixamos de estar em estado de calamidade e passamos a estado de contingência, com regras aplicáveis em todo o território continental”, disse a governante, na conferência de imprensa realizada após o Conselho de Ministros, que se reuniu de forma extraordinária para antecipar as alterações previstas na segunda fase do plano de desconfinamento.

Na sua intervenção inicial, a ministra – que está a liderar nesta fase o governo face às férias do primeiro-ministro e dos outros ministros de Estado – destacou que o país apresenta uma incidência de 316,6 casos por 100 mil habitantes a 14 dias e um índice de transmissibilidade (Rt) de 0,98.

“Quando vemos a evolução, vemos que desde o início deste mês o Rt voltou a subir, mas continuando abaixo de 1. No mês de julho, quando se apresentou o quadro que atualmente seguimos, passámos a uma fase em que o elemento central passou a ser a percentagem de população vacinada com as duas doses. No dia 18 de agosto ultrapassámos os 70% e o país tem uma percentagem acima da média da União Europeia”, salientou.

Mariana Vieira da Silva comparou ainda a última onda epidémica com a que ocorreu no início de 2021, vincando que Portugal não se aproximou nunca dos valores de janeiro e que a situação atual é de “planalto”.

“Na comparação entre as duas ondas em relação aos internamentos, a diferença é ainda mais significativa. O mesmo no que diz respeito às unidades de cuidados intensivos, tendo o país neste momento valores que estão a cerca de metade daquela que é a linha vermelha de 255 camas”, indicou, acrescentando: “No que diz respeito aos óbitos, os valores mantêm-se estáveis e a iniciar uma tendência descendente”.

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Máscaras na rua mantêm-se. Decisão de as deixar cair cabe ao Parlamento

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Agosto 2021

Apesar da antecipação de algumas medidas previstas para a 2.ª fase de desconfinamento, o Governo esclarece que a decisão do fim da obrigatoriedade do uso de máscara em espaços exteriores cabe à AR.

Com a meta de 70% de população com a vacinação contra a Covid-19 completa, o Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira decidiu antecipar para 23 de agosto a segunda fase do plano de desconfinamento, inicialmente prevista para 5 de setembro. O uso obrigatório de máscara na via pública, porém, mantém-se pelo menos até 12 de setembro, pois só o Parlamento pode colocar um fim à medida antes dessa data.

“Dia 29 [de julho], anunciámos que, a partir desta segunda fase, seria possível o levantamento da necessidade de utilização de máscaras na rua, mas essa é uma decisão que foi tomada na Assembleia da República, que deve ser tomada na Assembleia da República“, esclareceu a primeira-ministra em exercício, Mariana Vieira da Silva, durante o briefing à imprensa após o Conselho de Ministros extraordinário desta sexta-feira.

A responsável lembrou que o Parlamento é o espaço em que se deve decidir “sobre uma medida com tão forte impacto nos direitos, liberdades e garantias”. “Por isso, sendo uma medida que foi apresentada pelos peritos na última reunião do Infarmed, a expectativa é que a Assembleia possa tomar a decisão no momento em que considere adequado e nos termos em que considere adequado“, acrescentou.

O diploma aprovado pelo Parlamento, que renovou a obrigatoriedade de utilização de máscara nos espaços públicos, deixava claro que se aplicaria por 90 dias, ou seja, até 12 de setembro. Nesse sentido, Mariana Vieira da Silva apontou que o uso obrigatório de máscara na via pública se mantém, devendo ser usada “sempre” que rodeados de pessoas em qualquer espaço exterior e sempre em qualquer espaço interior.

(Notícia atualizada às 16:40)

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Será “mais difícil” chegar rapidamente a 85% da população com a vacinação completa

Com 70% da população totalmente vacinada mais cedo do que o previsto, Governo espera que processo continue a ser rápido, apesar de ser "mais difícil".

Portugal atingiu há dois dias 70% da população totalmente vacinada contra o novo coronavírus, uma meta que foi alcançada mais cedo do que o previsto pelo Governo. Agora, o Executivo espera que também seja possível “chegar mais rápido” à fase de ter 85% da população com a vacinação completa, embora admita que será “mais difícil”.

“É natural que, se chegámos primeiro [mais cedo] à fase dos 70% [de população totalmente vacinada], também possamos chegar mais rápido a fase de 85%“, disse a ministra do Estado e da Presidência esta sexta-feira, em conferência de imprensa após reunião de Conselho de Ministros.

Ainda assim, Mariana Vieira da Silva notou que “quantas mais pessoas estão vacinadas, mais difícil é acelerar” o processo de vacinação. “Mas a expectativa é de continuar a acelerar” esse processo, afirmou.

O Governo tinha estimado vacinar 70% da população portuguesa a 3 de setembro, mas esse objetivo foi alcançado mais cedo, a 18 de agosto.

A ministra falou ainda da possibilidade de vir a ser administrada uma terceira dose da vacina da Pfizer, referindo que essa é uma “decisão que cabe à Direção-Geral de Saúde (DGS) e que “nem sequer a Autoridade Europeia do Medicamento (AEM) tem uma posição sobre essa matéria”. “Aguardemos essa decisão da AEM e depois da DGS para sabermos em que termos ela se pode concretizar”, afirmou.

Mariana Vieira da Silva voltou a sublinhar que a “pandemia ainda não acabou” e que cabe aos portugueses “acompanhar e monitorizar a sua evolução, manter os comportamentos necessários para continuar a controlar a pandemia e adotar uma atitude de permanente acompanhamento do estado de saúde”.

(Notícia atualizada às 16h15 com mais informação)

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