Wall Street em alta com sinais de alívio da tensão entre EUA e China
Os mercados norte-americanos arrancam a última sessão da semana em "terreno positivo". Sinais de alívio da tensão entre os Estados Unidos e a China estão a dar alento aos investidores.
Wall Street arranca a última sessão da semana a valorizar, com os sinais de alívio das tensões entre a China e os Estados Unidos a darem alento aos investidores. A contribuir para o sentimento positivo estão também os dados dos pedidos de prestação de desemprego, que vieram acalmar o receio de que a variante Delta do novo coronavírus esteja a provocar uma desaceleração da recuperação da economia norte-americana.
O índice de referência nos mercados norte-americanos, o S&P 500, está a avançar 0,3% para 4.506,92 pontos. Também no “verde”, o industrial Dow Jones soma 0,2% para 34.949,59 pontos e o tecnológico Nasdaq sobe 0,56% para 15.332,92 pontos.
As notícias de uma chamada telefónica entre o presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente chinês, Xi Jinping, — a primeira conversa entre estas potências em sete meses — está a ser lida como um sinal de alívio das tensões entre os EUA e a China, o que está a animar os investidores.
As empresas chinesas que são cotadas na bolsa de Nova Iorque estão, por isso, a registar ganhos. Os títulos da Alibaba, por exemplo, avançam 1,79% para 170,31 dólares, os da Tencent Music somam 3,45% para 9,00 dólares.
Esta sexta-feira, destaque ainda para as cotadas do setor da energia. As ações da Exxon Mobil valorizaram 1% para 54,63 dólares, as da Occidental Petroleum sobem 1,28% para 25,38 dólares, as da Chevron somam 0,53% para 96,50 dólares e as da Halliburton crescem 1,04% para 19,52 dólares. Isto numa sessão em que os preços do “ouro negro” estão também a valorizar, aproximando-se dos 73 dólares por barril.
A contribuir para o sentimento positivo em Wall Street estão também os dados das prestações de desemprego, que caíram para mínimos de março de 2020 e acalmaram o receio de que a recuperação económica esteja a desacelerar. Além disso, o Índice de Preços no Consumidor cresceu com pujança em agosto, o que ajuda a pintar um retrato favorável da economia.
Na tecnologia, os títulos da Apple sobem 0,78% para 155,26 dólares, os da Microsoft avançam 0,14% para 297,66 dólares, os da Alphabet valorizam 0,61% para 2.915,85 dólares e os da Amazon crescem 0,48% para 3.501,37 dólares.
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