“Portugal estará sempre do lado dos consensos que resolvam as crises”, diz Marcelo na ONU
O Presidente da República lembra que "a governação de um mundo multipolar exige compromisso" e um consenso entre as nações e diz que "Portugal estará sempre do lado dos consensos".
O Presidente da República sublinha que “as grandes questões do nosso tempo”, como a pandemia, as crises económicas e as alterações climáticas demonstram que o “isolacionismo, o protecionismo, o unilateralismo, a intolerância, o populismo e a xenofobia conduzem a becos sem saída”. No placo da ONU, em declarações transmitidas pela RTP3, Marcelo Rebelo de Sousa assegura que “Portugal estará sempre do lado dos consensos”.
No discurso da 76.ª sessão da Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, o Chefe de Estado assinalou que “Portugal esteve sempre e estará sempre do lado dos consensos que resolvam as crises”. Nesse contexto, Marcelo Rebelo de Sousa elencou que o país, tal como a União Europeia, está “do lado do multilateralismo”, dos direitos humanos, “empenhado na reforma da OMS” e no acesso das vacinas a nível global, bem como comprometido “com o alivio da divida externa dos países mais vulneráveis”, com o pacto global das migrações e na luta contra com o terrorismo, entre outros.
“Não mudámos de princípios e manteremos também o mesmo rumo“, sinalizou o Presidente da República, acrescentando que “as grandes questões do nosso tempo”, como as alterações climáticas, a pandemia, as crises económicas e sociais, as guerras e as migrações “só demonstraram que o “isolacionismo, o protecionismo, o unilateralismo, a intolerância, o populismo e a xenofobia inevitavelmente conduzem a becos sem saída”.
Além disso, o Chefe de Estado sublinhou ainda que “a pandemia e a crise económica e social dela emergente”, bem como a situação no Afeganistão conduziram o mundo global a “evidências” que não se devem “esquecer”, isto é, que “nenhum polo ou potência tem condições para enfrentar sozinho” as alterações climáticas, pandemias, crises económicas e sociais, terrorismo e ainda “promover movimentos de população ordenados e seguros”, bem como proteger os mais vulneráveis e os direitos humanos.
Nesse sentido, o Presidente da República lembra que “a governação de um mundo multipolar exige compromisso” e um consenso entre as nações e que sempre que os países negam este multilateralismo “falhamos”. Por fim, Marcelo Rebelo de Sousa sublinha ainda que estes compromissos exigem também recursos financeiros. “Negar recursos significa, na prática, enfraquecer o multilateralismo e criar situações de crise com consequências para todos”, elencou.
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