Ocupação Covid em cuidados intensivos cai 12% numa semana

Na semana passada havia 69 doentes internados em UCI, o equivalente a 27% do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, revela o relatório das linhas vermelhas.

O número de camas ocupadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) com casos de Covid nos hospitais nacional tem registado uma “tendência decrescente”. Segundo o relatório de linhas vermelhas do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), a 29 de setembro havia 69 camas ocupadas, apenas 27% do limiar definido como crítico. Destaque ainda para o valor médio do R(t), que aumentou em todas as regiões do continente.

Na semana passada havia 69 doentes internados em UCI, o equivalente a 27% (na semana passada foi 29%) do limiar definido como crítico de 255 camas ocupadas, diz o documento. Nas últimas semanas, “este indicador tem vindo a assumir uma tendência decrescente”, tendo diminuído 12% face à semana anterior. O grupo etário com maior número de casos internados em UCI é o dos 60 aos 79 anos (38 casos neste grupo etário a 29/09/2021).

O relatório refere ainda que o número de reprodução efetivo, R(t), calculado por data de início de sintomas foi de 0,89, tanto a nível nacional, como no continente. “Observou-se um valor de R(t) inferior a 1 em todas as regiões, indicando uma tendência decrescente da incidência de infeção“.

Comparando com o último relatório, o valor médio do R(t) aumentou em todas as regiões do continente: o Norte registou um ligeiro aumento de 0,82 para 0,90, o Centro passou de 0,81 para 0,84, Lisboa e Vale do Tejo aumentou de 0,84 para 0,88, Alentejo passou de 0,82 para 0,99 e o Algarve passou de 0,77 para 0,87. “Estes resultados sugerem uma estabilização da velocidade da transmissão nestas regiões“.

No que toca à incidência cumulativa a 14 dias por 100.000 habitantes, esta estava em 98 na semana passada, também “representando uma tendência decrescente”. A incidência cumulativa a 14 dias por região de saúde do continente “salienta a diminuição da incidência em todas as regiões de saúde”, com destaque para a região do Algarve, que “mantém o valor de incidência mais elevado, mas já abaixo do limiar de 240 casos por 100.000 habitantes”.

. Incidência cumulativa a 14 dias (por 100 000 habitantes) e variação relativa (%) aos sete dias anteriores, por região de saúde do continente, a 29/09/2021. | Fonte: INSA

O grupo etário com incidência cumulativa a 14 dias mais elevada correspondeu ao grupo dos 0 aos 9 anos (157 casos por 100.000 habitantes) que, no entanto, apresenta uma “tendência estável a decrescente”. Já o grupo etário dos indivíduos com 80 ou mais anos apresentou uma incidência cumulativa a 14 dias de 89 casos, o “que reflete um risco de infeção inferior ao risco da população em geral, com tendência decrescente”.

De acordo com o relatório, a fração de casos notificados entre os testes realizados observada nos últimos sete dias foi de 1,2% (1,6% no último relatório), valor inferior ao limiar definido de 4%, “o que sugere uma tendência decrescente”. Observa-se um aumento no número total de testes realizados nos últimos sete dias, que foi de 387.647 (3416.85 testes no último relatório).

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