Energia tira energia à bolsa e Lisboa contraria Europa
PSI-20 recuou pela segunda sessão consecutiva, pressionada pelo setor da energia. BCP teve um dia positivo na véspera de apresentar resultados.
GreenVolt, EDP, Galp e EDP Renováveis terminaram a sessão desta quarta-feira em terreno negativo e pressionaram a bolsa de Lisboa, que recuou pela segunda sessão consecutiva e hoje em contramão com a Europa.
O PSI-20, o principal índice português, desvalorizou 0,39% para 5.714,00 pontos, com dez cotadas a fechar o dia com perdas.
O setor energético foi aquele que mais pressionou a praça nacional. A GreenVolt cedeu 2,90% para 7,03 euros, depois de atingir máximos desde a estreia em bolsa, em julho. A EDP e a EDP Renováveis cederam 1,01% e 0,42%, respetivamente, e a Galp, que tem valorizado à boleia da alta dos preços do petróleo, também recuou 1,02% para 9,354 euros.
Por outro lado, sete cotadas tiveram um dia mais tranquilo, como o BCP, que avançou 0,71% para 0,157 euros, na véspera de apresentar as contas trimestrais. Esta manhã, o seu banco na Polónia reportou prejuízos de 181,2 milhões nos primeiros nove meses do ano, penalizado pelas provisões para os riscos legais com os casos em tribunal relativos a contratos de empréstimo à habitação em francos suíços.
A Ibersol registou a valorização mais expressiva, somando 1,17%, seguindo-se a Navigator, que ganhou também mais de 1%.
Apesar destes ganhos, Lisboa fechou o dia abaixo da linha de água, ainda que o cenário europeu tenha sido mais positivo. O índice de referência Stoxx 600 avançou 0,72%, tendo sido acompanhado por outras importantes praças do Velho Continente, como o alemão Dax-30 e o espanhol Ibex-35, que valorizaram mais de 1%.
“Na Europa, o setor de Viagens & Lazer liderou os ganhos, enquanto o de Recursos Naturais foi o único em queda. À hora de fecho das praças no velho continente, nas congéneres de Wall Street Nasdaq 100, S&P 500 e Dow Jones atingiram novos máximos, com o índice tecnológico a destacar-se, ao avançar mais de 1%, no dia em que se vão conhecer as contas de grandes empresas de tecnologia – Twitter, Alphabet e Microsoft”, observaram os analistas do BCP.
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