Hugo Gouveia é novo coordenador comercial da Zurich na zona Norte e Ilhas

  • ECO Seguros
  • 21 Outubro 2021

Desde 2005 na Zurich, o novo coordenador comercial acumula 18 anos de experiência no setor segurador, grande parte desenvolvida na área comercial e na liderança de equipas de vendas.

Hugo Gouveia é o novo Coordenador Comercial da Zurich para a Zona Norte e Ilhas, passando a coordenar a rede comercial de Mediadores de Seguros da zona norte do país e dos arquipélagos dos Açores e da Madeira.

Hugo Gouveia, Coordenador Comercial da Zurich para a zona norte de Portugal, Madeira e Açores.

“Depois da aceleração tecnológica que a pandemia impôs, assumo estas novas funções com a certeza de que na Zurich vamos continuar a trilhar dois caminhos fundamentais: a relação humana, personalizada e emocional entre Zurich, Mediadores e Clientes e a disponibilização da tecnologia aos modelos operacionais. Com o melhor dos dois mundos, vamos continuar a promover a agilidade, o contacto imediato e eficiente e, em simultâneo, contribuir para que todos sejamos mais sustentáveis”, afirma Hugo Gouveia.

Na Zurich Portugal desde 2015, Hugo Gouveia era, desde 2019, Gestor da Área Comercial da Zurich de Aveiro, função que continuará a desempenhar. O novo coordenador da Zurich na zona Norte e Ilhas acumula experiência de 18 anos no setor segurador, tendo desenvolvido grande parte da sua carreira na área comercial e na liderança de equipas comerciais.

A Zurich, presente em Portugal desde 1918, conta 500 colaboradores, 19 escritórios próprios organizados em quatro zonas de coordenação comercial – Norte e Ilhas, Norte Interior, Centro e Sul – dispondo de uma rede de mais de 2.500 agentes de seguros que servem mais de 620 mil clientes.

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Governo cede à esquerda e aprova subida da compensação por despedimento

Governo deu "luz verde" à subida da compensação pela cessação dos contratos a termo para 24 dias por ano. Cede aos partidos da esquerda para tentar facilitar aprovação do Orçamento do Estado.

Com a aprovação do Orçamento do Estado para 2022 ainda por garantir, o Governo aprovou em Conselho de Ministros uma série de medidas que interessam aos partidos mais à esquerda: deu “luz verde” à subida da compensação pela cessação dos contratos a termo para 24 dias por ano e à reposição dos valores das horas extraordinárias anteriores a 2012, mas apenas acima acima da 120º hora anual.

Numa conferência de imprensa depois da reunião, a ministra do Trabalho disse aos jornalistas que o decreto-lei que formaliza as propostas que constam da Agenda do Trabalho Digno — pacote de mexidas laborais que tem estado em discussão em sede da Concertação Coletiva — recebeu “luz verde” esta quinta-feira. Seguirá agora para a Assembleia da República.

Além das 70 propostas que já estavam previstas no documento apresentado aos parceiros sociais, o Governo aprovou ainda quatro novas medidas, que são particularmente caras aos partidos mais à esquerda: o alargamento da compensação para 24 dias por ano em cessação de contratos a termo ou termo incerto, a reposição dos valores das horas extraordinárias, a partir das 120.º hora anual, o travão aos contratos públicos com empresas com precários e o alargamento do princípio do tratamento mais favorável às situações de teletrabalho e trabalho através das plataformas.

No que diz respeito à compensação por cessação de contrato, importa notar que esta é uma medida há muito defendida pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP. De acordo com Ana Mendes Godinho, esse reforço das compensações por despedimento produzirá efeitos apenas nos contratos celebrados após a entrada em vigor da medida, ou seja, não terá efeitos retroativos. A ministra do Trabalho não adiantou, contudo, qualquer previsão sobre a entrada em vigor do diploma que recebeu “luz verde” esta quinta-feira.

Estas medidas são aprovadas numa altura em que a aprovação na generalidade do Orçamento do Estado para 2022 ainda não está garantida. Tanto o Bloco de Esquerda, como o PCP dizem que, como está, a proposta merece um voto desfavorável, estando, ainda assim, a decorrer negociações entre o Executivo e a esquerda.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h18)

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Governo dá “luz verde” às alterações na contratação coletiva

A Agenda do Trabalho Digno foi aprovada em Conselho de Ministros, mesmo depois de não ter merecido consenso entre patrões e sindicatos na Concertação Social.

O Governo aprovou o prolongamento por 12 meses da suspensão da caducidade dos contratos coletivos e o reforço do mecanismo de arbitragem previsto nesse âmbito. Estas duas medidas fazem parte da Agenda do Trabalho Digno, documento que não mereceu consenso entre as confederações patronais e os sindicatos da Comissão Permanente de Concertação Social.

Segundo explicou a ministra do Trabalho, foi dada “luz verde” à proposta de lei que procede às alterações ao Código do Trabalho propostas no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, pacote de medidas que visam promover o emprego, combater a precariedade, reforçar os direitos dos trabalhadores, fortalecer a negociação coletiva e melhorar a conciliação da vida profissional, pessoal e familiar.

Em maior detalhe, no que diz respeito à negociação coletiva, foi aprovado o prolongamento até 2024 da suspensão da caducidade da contratação coletiva — tanto o Bloco de Esquerda como o PCP têm criticado esta medida, defendendo, em alternativa, a eliminação na íntegra da caducidade destes contratos –, bem como o reforço do mecanismo de arbitragem, de modo a prevenir a caducidade destes contratos, e o alargamento da contratação coletiva aos trabalhadores em regime de outsourcing e aos trabalhadores independentes economicamente dependentes. O objetivo do Governo é “prevenir os vazios de cobertura” resultantes da caducidade dos contratos coletivos.

Quanto ao combate ao recurso abusivo ao trabalho temporário, a proposta de lei aprovada esta quinta-feira tem medidas que visam impedir a sucessão de contratos de utilização e ditam a integração dos trabalhadores na empresa utilizadora quando tenham sido cedidos por empresas de trabalho temporário não licenciadas.

No capítulo do combate ao recurso não justificado aos contratos não permanentes, a ministra Ana Mendes Godinho explicou que recebeu “luz verde” o travão ao recurso a trabalhadores em regime de outsourcing por empresas que tenham feito despedimentos coletivos, até 12 meses após esse procedimento, e o reforço do poder da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) na conversão de contratos a termo em contratos sem termo.

Em relação ao combate contra o trabalho não declarado, foi aprovada a sua criminalização, punível com pena de prisão de três anos ou multa até 360 dias. No que à conciliação da vida pessoal e profissional diz respeito, foi aprovada a majoração das licenças parentais em caso de “maior partilha pelos progenitores”.

Quanto ao trabalho nas plataformas digitais, o Governo deu “luz verde” ao mecanismo de presunção de laboralidade, que muito tem sido criticado pelas confederações patronais. Isto “quando se verifiquem indícios de relação entre plataformas e prestador de atividade e entre este e os clientes”, salienta o Governo.

A Agenda do Trabalho Digno traz ainda medidas para os trabalhadores-estudantes e para os estagiários, eliminando, por exemplo, a possibilidade de estes últimos receberem menos do que está previsto no Código do Trabalho e determinando que os primeiros passam a poder acumular rendimento de trabalho não superior a 14 vezes o salário mínimo nacional com o abono de família.

Além das 70 medidas que o Governo já tinha apresentado aos parceiros sociais, foram aprovadas quatro novas medidas no âmbito da Agenda do Trabalho Digno: o alargamento da compensação para 24 dias por ano em cessação de contratos a termo ou termo incerto, a reposição dos valores das horas extraordinárias, a partir das 120.º hora anual, o travão aos contratos públicos com empresas com precários e o alargamento do princípio do tratamento mais favorável às situações de teletrabalho e trabalho através das plataformas.

Estas medidas coincidem, pelo menos em parte, com as reivindicações colocadas pelo Bloco de Esquerda e pelo PCP, no contexto da negociação do próximo Orçamento do Estado, documento cuja aprovação ainda não está garantida. A votação na generalidade está marcada para 27 de outubro.

(Notícia atualizada às 21h31)

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Governo avança com dedicação plena dos médicos. SNS vai ter uma Direção Executiva

O regime de dedicação plena aprovado no Conselho de Ministros será aplicado de forma gradual, começando pelos médicos.

O Governo avançou com a regulamentação do estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que prevê a dedicação plena dos médicos. A norma, aprovada no Conselho de Ministros desta quinta-feira, define que os médicos que aderirem a este regime não vão poder assumir cargos de chefia e direção nos hospitais e clínicas do privado. Será também criada uma Direção Executiva do SNS.

“Foi aprovado na generalidade o novo estatuto do SNS”, que “vem clarificar o papel e relação entre os vários atores, reafirmando a centralidade do SNS”, começou por anunciar a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, durante uma conferência de imprensa. Depois, Marta Temido, ministra da Saúde, tomou a palavra para especificar: avança um regime de “dedicação plena enquanto um regime de aplicação progressiva, que se inicia pelos médicos do SNS numa base voluntária para alguns e obrigatória para outros”.

É assim numa base obrigatória “para aqueles que venham a assumir novos cargos de direção de serviço ou de departamento no SNS”, explicou a ministra. Ficam ainda alguns elementos por definir, como o acréscimo remuneratório e horário, que serão trabalhados “em sede de negociação com os parceiros e sindicatos”.

Neste regime, há “incompatibilidade para os cargos de direção, não só em serviços e entidades privadas mas também de associar atividade assistencial numa quantidade de trabalho semanal a uma carga horária a negociar com as estruturas sindicais”, acrescentou.

Já a modalidade facultativa estará disponível “para os médicos que não tenham um lugar de direção de serviço ou departamento e, nesse caso, se traduz depois num regime remuneratório e horário específico”, num acordo “celebrado entre a entidade e o trabalhador que deseja aderir”.

Esta foi uma das medidas do Conselho de Ministros que piscam o olho aos partidos de esquerda, com os quais as negociações em torno do Orçamento do Estado para 2022 ainda decorrem, sem acordo à vista.

A ministra da Saúde adiantou também que se irá avançar com a “criação de uma Direção Executiva do SNS, à qual competirá, sem prejuízo da autonomia das entidades, coordenar a resposta assistencial das unidades que integram o SNS, assegurar funcionamento em rede e proceder à sua avaliação”. Temido explicou que esta função “tornou-se particularmente visível com pandemia e sendo executiva não se confunde com nenhuma preexistente nem com ouras entidades”.

Entre as mudanças no novo estatuto, a ministra destacou, por fim, a autonomia de contratação pelas entidades e serviços, bem como a possibilidade de avaliação das várias entidades do SNS pelos cidadãos e na participação de representantes dos trabalhadores nas entidades hospitalares.

De sublinhar que, para estas medidas, o Conselho de Ministros aprovou um normativo que será submetido a audição e consulta pública, esclareceu a ministra da Saúde.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h15)

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Reveja aqui a conferência de imprensa do Conselho de Ministros

  • ECO
  • 21 Outubro 2021

Numa altura em que se acentuam os receios relativos a um eventual chumbo do Orçamento do Estado para 2022, o Governo reuniu para aprovar algumas medidas. Há mudanças na contratação coletiva e no SNS.

O Governo reuniu esta quinta-feira em Conselho de Ministros para tentar desatar alguns nós na proposta de Orçamento do Estado para 2022. Em cima da mesa está a discussão da Agenda do Trabalho Digno — incluindo a possibilidade de mexer na caducidade da contratação coletiva — e o novo estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Reveja aqui, na íntegra, a conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.

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Everis passa a designar-se NTT Data

  • ECO Seguros
  • 21 Outubro 2021

Sete anos de pois de ser adquirida pela NTT Data, a everis transformou-se e muda agora de identidade, assumindo a marca global de origem japonesa.

Fundada há 25 anos, inicialmente como DMR Consulting, a everis decidiu recentemente apostar num processo de rebranding em linha com a estratégia de crescimento de uma marca única do grupo a que pertence, a NTT DATA Corporation (NTT Data).

Assim, a everis Portugal acaba de anunciar a alteração da sua marca para NTT DATA. O objetivo “passa por simplificar e fortalecer a sua organização com uma identidade comum que reflita uma visão partilhada e permita uma maior colaboração a nível global“, explica a empresa em comunicado.

Fritz Hoderlein, CEO da NTT DATA Europe & Latam explicou que: “Este rebranding posiciona-nos como uma empresa mais global, que continuará, como sempre, a acompanhar localmente e de forma personalizada os clientes. Hoje, damos início a uma nova oportunidade para continuar a fazer a diferença, como NTT DATA e através da tecnologia, oferecendo o melhor percurso profissional possível às nossas pessoas em todo o mundo.”

Desde a aquisição da everis pela NTT DATA há 7 anos, ambas as marcas têm trabalhado em conjunto para melhorar, fortalecer e dinamizar o seu negócio nos mercados onde a everis está presente. A empresa japonesa, detentora da everis desde 2014, é a sexta maior empresa de serviços de TI do mundo, segundo a Gartner. Está presente em mais de 50 países, conta com cerca de 140.000 colaboradores e com receitas na ordem dos 22.000 milhões de dólares.

Com este rebranding nos 17 países onde a everis está presente, a empresa que fornece soluções de TI e outsourcing a diversos setores, incluindo empresas de seguros e bancos “continuará apostada em oferecer aos seus clientes uma experiência e visão locais apoiadas por maiores capacidades globais”. O processo vem reforçar a marca NTT DATA, permitindo-lhe aumentar a sua oferta de soluções inovadoras e serviços de alta qualidade para clientes de todo o mundo, acompanhando-os nos seus processos de crescimento e digitalização, conclui o comunicado.

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Putin diz que preços altos da energia provam falência do capitalismo

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

Putin defende que a atual crise do mercado de energia é uma manifestação de que o capitalismo não funciona, porque os elevados preços do gás provam que o setor não se consegue regular.

O Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu esta quinta-feira que a atual crise do mercado de energia é uma manifestação de que o capitalismo não funciona, porque os elevados preços do gás provam que o setor não se consegue regular.

“O que podemos ver agora nos mercados de energia … é uma manifestação de que o capitalismo não funciona”, disse Putin, durante a sua intervenção na 18.ª reunião anual do clube de debates Valdai, em Sochi.

“O mercado pode regular-se por si mesmo. Mas, 1.500 dólares (cerca de 1.300 euros) por mil metros cúbicos de gás! Como se pode regular com estes preços?” deixou a pergunta Putin, que concluiu que o atual modelo de capitalismo atingiu o seu limite, está esgotado.

“Em todos os lugares, mesmo nos países e regiões mais ricos, a distribuição desigual da riqueza leva ao agravamento das desigualdades”, denunciou o Presidente russo, que referiu que, quando tudo vai bem, “quase todas as economias do mundo e os atores da atividade económica exigem mais liberdade e menos participação do Estado”.

“Só quando esses atores enfrentam dificuldades globais é que, todos eles, pedem a intervenção do Estado”, acrescentou Putin.

“Lembro-me muito bem do que sucedeu quando enfrentámos a crise financeira global em 2008-2009”, sublinhou o Presidente, que nessa altura era o primeiro-ministro russo, mencionando os resgates de grandes empresas.

Putin disse que será necessário “olhar para a experiência de outros” para comparar as capacidades do Estado e as do mercado. Para o Presidente russo, a China é um bom exemplo, “porque o Partido Comunista Chinês tem um papel de liderança, mas as instituições económicas ainda funcionam, ainda assim, de maneira muito eficaz”.

“Não há receitas fáceis. O capitalismo selvagem também não funciona. Acho que confirmei isso com exemplos”, concluiu Putin, para quem “o conservadorismo moderado é o princípio mais razoável” nas condições atuais.

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John Textor quer Benfica na Bolsa de Nova Iorque

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

John Textor reuniu-se esta quinta-feira com a direção do Benfica para manifestar a intenção de cotar a sociedade encarnada na Bolsa de Valores de Nova Iorque.

O empresário norte-americano John Textor apresentou esta quinta-feira à direção do Benfica a intenção de cotar a sociedade encarnada na Bolsa de Valores de Nova Iorque, confirmou esta quinta-feira à Lusa fonte oficial do clube.

John Textor, que já manifestou o interesse em investir na SAD do Benfica, reuniu-se esta quinta-feira com os vice-presidentes do clube Luís Mendes e Jaime Antunes, num encontro que contou com a presença do presidente Rui Costa no início.

“O encontro decorreu de forma cordial e o sr. John Textor ficou de enviar informação adicional sobre as intenções que tem para o Benfica, para posteriormente serem objeto de avaliação e análise por parte da direção. Não está prevista, por agora, qualquer nova reunião com o sr. John Textor”, lê-se no comunicado do Benfica.

Em causa está a intenção de cotar a SAD encarnada na bolsa nova-iorquina, que, segundo fonte oficial do clube, “foi entendida como estando cadenciada de maior aprofundamento e nesse sentido foi solicitada mais informação para avaliação e análise”.

O empresário norte-americano celebrou um acordo com o português José António dos Santos, maior acionista individual da SAD encarnada, para aquisição de 25% do seu capital social, facto comunicado então à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

José António dos Santos “outorgou com John C. Textor, dois acordos para venda de um total de 5.750.000 ações ordinárias, escriturais e nominativas, representativas de 25% do capital social da Benfica SAD, condicionado ao pagamento” até 15 de setembro “do preço total acordado”, tendo sido adiantada a quantia de um milhão de euros, salientou na ocasião o comunicado.

A direção do clube assegurou que não tinha conhecimento das negociações para a aquisição de 25% das ações da SAD pelo norte-americano John Textor e prometeu opor-se caso essa operação fosse analisada em assembleia geral de acionistas.

Já em setembro, o Benfica revelou que prazo de validade do acordo entre o investidor norte-americano John Textor e José António dos Santos para a aquisição das ações da SAD do Benfica tinha sido prolongado até 31 de dezembro.

John Textor é um empresário norte-americano, pioneiro de tecnologias holográficas e efeitos especiais, tendo investido recentemente no clube inglês Crystal Palace, do qual detém cerca de 18% do seu capital.

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“Dias até ao final da semana são muito importantes” para negociação do Orçamento, diz Marcelo

O Presidente da República aguarda pelo desfecho das negociações para a viabilização do Orçamento de Estado e não tem tido contacto com os partidos.

Marcelo Rebelo de Sousa continua a ter esperança na aprovação do Orçamento de Estado, mas considera que os próximos dias serão determinantes para o desfecho da negociação.

“Dias até ao final da semana são muito importantes porque a votação é já na quarta-feira. No fim de semana há reuniões do Governo com os partidos. Continuo a esperar que o Orçamento possa passar”, afirmou o Presidente da República, em declarações à margem da apresentação do programa “Road 2 Web Summit”, da Startup Portugal, que decorreu no antigo Picadeiro Real, em Belém.

Marcelo disse que não tem tido contacto com os partidos, porque este é o momento do diálogo partidário e com o Governo. “Mantenho o mesmo desejo e a mesma esperança”, reiterou. Nos últimos dias, quer o Bloco de Esquerda, quer o PCP têm lamentado a falta de aproximação do Executivo às suas propostas.

O Presidente da República abordou ainda o crescimento dos números da pandemia que está a ocorrer em alguns países europeus, em particular no Leste. “Internacionalmente as noticias que chegam são que a passagem de pandemia para endemia está a ser muito lenta em continentes fora da Europa e mesmo na Europa existem recuos em alguns países”, que estão ter de endurecer as medidas de confinamento.

Questionado sobre se essa tendência também se estava a desenhar em Portugal, garantiu que “em Portugal não temos dados nenhuns disso”.

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Ex-trabalhadores da termoelétrica de Sines iniciam formação em fotovoltaicos

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

A formação foi criada como resposta ao interesse manifestado por "mais de 30 antigos trabalhadores da central", encerrada em janeiro.

Os ex-trabalhadores da central termoelétrica de Sines começaram esta semana uma ação de formação de Técnico de Sistemas Solares Fotovoltaicos, promovida pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), anunciou esta quinta-feira a EDP.

A formação foi criada como resposta ao interesse manifestado por “mais de 30 antigos trabalhadores da central”, encerrada em janeiro, ao Gabinete Local de Encaminhamento Social (GLES), no sentido de receber “formação técnica na área das energias renováveis”, informou a empresa, em comunicado.

Trata-se da primeira de duas ações de formação que terão lugar no Serviço de Formação de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, com um total de 2.070 horas e que decorrerá ao longo de 18 meses, destinada a candidatos com o 9.º ano de escolaridade.

Após a conclusão desta primeira ação, os formandos poderão obter uma dupla certificação, nomeadamente o 12.º ano de escolaridade e referida qualificação profissional em Sistemas Solares Fotovoltaicos.

Uma segunda ação, destinada a candidatos com idade igual ou superior a 23 anos e que já possuem o 12.º de escolaridade terá lugar em data não mencionada pela EDP, contendo “apenas a componente tecnológica que permitirá obter o certificado de qualificação profissional”.

As inscrições para a formação como Técnico de Sistema Solar Fotovoltaico continuam abertas e podem ser feitas através dos Serviços de Emprego do IEFP, de forma presencial ou ‘online’.

O GLES resulta de uma parceira da EDP com a Câmara Municipal de Sines e o IEFP “para dar apoio direto aos trabalhadores da central entretanto desativada, incluindo os seus agregados familiares e a restante população local”, explica e companhia elétrica portuguesa.

Trata-se de um gabinete que “apoia e encaminha para oportunidades profissionais, de formação e outras alternativas que possam gerar postos de trabalho”, para além de “prestar apoio social e psicológico” à população afetada pelo encerramento da central termoelétrica de Sines.

Desde o seu início, “já recebeu vários pedidos para realizar ações de formação como a que agora se inicia” e que constitui, segundo a EDP, “uma oportunidade de aprendizagem técnica num momento decisivo de transição energética da própria região” que procura, agora, “oportunidades e novos projetos na área das energias renováveis”.

A EDP encerrou, em 15 de janeiro deste ano, a central termoelétrica de Sines, em Setúbal, um fecho antecipado devido à deterioração das condições de mercado, e iniciou a desativação dos equipamentos e posterior desmantelamento da infraestrutura com 35 anos.

Com uma potência instalada de 1.256 MW, a central a carvão de Sines chegou a abastecer um terço da eletricidade consumida em Portugal, no início dos anos 90, e foi perdendo peso com o crescimento das energias renováveis, tendo assegurado apenas 4% do consumo elétrico em 2020, segundo dados da REN. A central termoelétrica de Sines dava emprego a 107 trabalhadores diretos e a cerca de 400 trabalhadores indiretos, segundo informações prestadas, nessa altura, pela elétrica portuguesa.

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Everis NTT Data Portugal quer contratar 500 pessoas no próximo ano

A preferência é por pessoas na área das tecnologias, mas a empresa considera também talento de outros domínios do conhecimento.

A agora Everis NTT Data Portugal tem planos para contratar 500 novos colaboradores durante o próximo ano, juntando-se aos 1.400 que já trabalhavam na tecnológica. A preferência é por talento na área das tecnologias, mas a empresa considera também pessoas de outros domínios do conhecimento.

“Temos previstas, só no próximo ano, mais de 500 contratações no total, tanto para os polos como para aquilo que é a nossa estrutura central. Estamos a falar de investimento no que é a criação dessas estruturas deslocalizadas”, adianta Tiago Barroso, diretor-geral da Everis NTT Data Portugal, em entrevista ao Diário de Notícias.

Nos planos da companhia está também o investimento em 15 polos de conhecimento de especializado. “Temos um centro especializado, por exemplo, no desenvolvimento de soluções clínicas, que está em Braga, junto do Polo Universitário de Braga. Estamos a planear abrir um ligado aos temas da criatividade, mais no interior do país [Castelo Branco]. Temos um outro, que anunciámos há poucos meses, de tecnologias Microsoft Cloud Azure que já está em marcha”, esclarece.

O objetivo é abranger o país por completo, procurando sinergias junto dos polos universitários, com os quais a empresa já tem alguns protocolos.

Ciente da falta de talento em Portugal e em toda a Europa para preencher as ofertas ao nível das tech, Tiago Barroso admite alargar a outros domínios do conhecimento, na perspetiva dos recém-licenciados ou recém-mestrados, “aos quais ministramos cursos de upskilling ou reskilling para aquilo que são as tecnologias de informação”.

Privilegiando a área da tecnológica, mas não sendo um requisito obrigatório, a companhia procura jovens talentosos e pessoas que já estejam no mercado. “É outra perspetiva de recrutamento”, afirma o líder da empresa, que prevê duplicar a operação de três mil milhões de euros para seis mil milhões de euros na região onde Portugal está incluído (mercados da Europa e América Latina).

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Parlamento Europeu quer “investigações exaustivas” sobre Pandora Papers na UE

  • Lusa
  • 21 Outubro 2021

Eurodeputados instam autoridades nacionais e Procuradoria Europeia a promoverem "investigações exaustivas" às alegações conhecidas na fuga de informação dos Pandora Papers.

O Parlamento Europeu instou as autoridades nacionais e a Procuradoria Europeia a avançar com “investigações exaustivas” sobre eventuais irregularidades reveladas nos Pandora Papers que envolvam jurisdições e políticos da União Europeia (UE), propondo ainda novas medidas legislativas.

Em causa está uma resolução aprovada — por 578 votos a favor, 28 contra e 79 abstenções — na sessão plenária da assembleia europeia, que decorreu entre segunda-feira e quinta-feira na cidade francesa de Estrasburgo, documento no qual os eurodeputados identificam medidas urgentes que a UE “deve tomar para colmatar as lacunas que atualmente permitem a evasão e elisão fiscais e o branqueamento de capitais em grande escala”.

Em concreto, o Parlamento Europeu insta as autoridades nacionais, incluindo as administrações fiscais, a darem início a “investigações exaustivas de quaisquer irregularidades reveladas nos Pandora Papers” que envolvam as suas jurisdições, incluindo auditorias a todas as pessoas mencionadas nestes documentos, segundo a nota à imprensa.

Para os eurodeputados, a Procuradoria Europeia deve também avaliar se os dados revelados merecem investigações específicas no âmbito do seu mandato, enquanto a Comissão deve equacionar novas medidas legislativas ao nível da UE e se são necessários processos contra alguns Estados-membros.

Criticados pelos eurodeputados é a presença de atuais e antigos primeiros-ministros e ministros dos países da UE nos Pandora Papers, por alegadas ligações a negócios offshore, entre os quais Andrej Babiš (primeiro-ministro da República Checa), Nicos Anastasiades (presidente de Chipre), Wopke Hoekstra (ministro das Finanças da Holanda) e John Dalli (antigo ministro de Malta e antigo comissário europeu).

“A elisão e evasão fiscais, bem como os esquemas de transferência de lucros, têm privado os Estados e as populações de recursos fundamentais para a promoção do desenvolvimento e da justiça social, e da capacitação financeira do Estado para o seu funcionamento”, sublinha a assembleia europeia.

Outras das medidas pedidas pelo Parlamento Europeia assentam no reforço dos esforços para identificar e partilhar informações sobre os beneficiários efetivos de forma a acabar com as empresas fantasma e na melhoria da lista “negra” da UE para paraísos fiscais.

A nova investigação do consórcio (ICIJ, na sigla em inglês), nomeada “Pandora Papers”, põe a descoberto os segredos financeiros daqueles 35 líderes mundiais (atuais e antigos) e de mais de 330 políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios, entre os quais Portugal.

Segundo o jornal Expresso, que faz parte do consórcio, há três portugueses envolvidos: os antigos ministros Nuno Morais Sarmento e Manuel Pinho e o advogado e antigo deputado socialista Vitalino Canas.

O ICIJ diz ter baseado a sua investigação numa “fuga sem precedentes”, envolvendo cerca de dois milhões de documentos, trabalhados por 600 jornalistas, a “maior parceria da história do jornalismo”.

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