Empresas vão receber mais de 12 mil ME do PRR e do Portugal 2030, diz ministro

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

Depois do Portugal 2020 ter dirigido sete mil milhões às empresas, o Portugal 2030 vai destinar 6,7 mil milhões e o PRR 5,5 mil milhões, avançou o ministro Nelson de Souza.

O Governo vai destinar 12,26 mil milhões de euros às empresas, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030, anunciou esta segunda-feira o ministro do Planeamento, Nelson de Souza.

Numa apresentação realizada durante a conferência “Fundos Europeus: o Minho e a Galiza”, o ministro adiantou que, depois do Portugal 2020 ter dirigido sete mil milhões às empresas, o Portugal 2030 vai destinar 6,7 mil milhões e o PRR 5,5 mil milhões.

As verbas acumuladas dos dois programas perfazem um acréscimo de 75% face ao que as empresas receberam no Portugal 2020, realçou ainda Nelson de Souza, esclarecendo que, nos próximos quadros de financiamento, vai “haver muito mais incentivos às empresas para a área das alterações climáticas”.

O membro do executivo liderado por António Costa estimou ainda que o país vai, na totalidade, contar com 16,64 mil milhões de euros ao abrigo do PRR e 24,18 mil milhões ao abrigo do Portugal 2030.

“É preciso acrescentar novos setores, novos empregos, novas exportações para que possamos competir nos mercados internacionais”, frisou durante a conferência organizada pela Confederação Empresarial da Região Minho, em Braga.

Parte dos fundos do PRR vai ser aplicada por intermédio de iniciativas como as Agendas Mobilizadoras, que já receberam 146 candidaturas – 35% delas com ‘agendas verdes’ –, e de um “grande concurso” para se “apoiar a descarbonização na indústria e nos serviços”, avançou o ministro do Planeamento.

Nelson de Souza informou ainda que o país, até ao final de agosto, executou 10% do Portugal 2020, tendo uma “elevadíssima probabilidade de cumprir a meta de 16% de execução para este ano”.

O Governo pretende ainda executar 17% do quadro comunitário em 2022 e 12% em 2023, chegando aos 100% até ao final desse ano.

“Não deixaremos escapar oportunidades para aproveitar verbas contratualizadas. Temos todas as condições de assegurar que não sobrará dinheiro do Portugal 2020”, disse.

No mesmo painel, também interveio o eurodeputado originário do distrito de Braga, José Manuel Fernandes, que defendeu a necessidade de os fundos serem utilizados para recapitalizar as Pequenas e Médias Empresas (PME) que sejam “viáveis”, mas tenham tido dificuldades durante a pandemia.

O eurodeputado eleito pelo PSD frisou ainda que o Norte, enquanto região mais pobre do país, segundo o indicador PIB ‘per capita’, não pode receber menos fundos do que no Portugal 2020, tendo alertado para a necessidade de se evitar o “pensamento único” na aplicação dos fundos, quando o território está longe de ser igual.

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Governo prorroga prazo de entrega de propostas para a Central do Pego por três meses

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

A apresentação das candidaturas à Central do Pego pode ser feita até “às 23:59 do dia 17 de janeiro de 2022”.

O Governo prorrogou, por três meses, o prazo de entrega de propostas para a Central do Pego, que terminava esta segunda-feira, depois de recebidos vários pedidos nesse sentido, segundo um despacho publicado pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

No documento, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, o Governo recorda que, em 17 de setembro, “procedeu-se à abertura de procedimento concorrencial para atribuição de reserva de capacidade de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público” atualmente em uso pela central e que “o prazo limite para apresentação das candidaturas foi fixado até ao dia 18 de outubro de 2021”.

“Verificando-se que no âmbito deste procedimento foram rececionados vários pedidos no sentido da extensão do referido prazo, e tendo, ainda, presente a mais-valia decorrente da maior participação possível de concorrentes neste procedimento, considera-se ajustada a concessão de um período mais amplo para apresentação das candidaturas”, indica o despacho.

Assim, lê-se no documento, ficou determinada a “prorrogação do prazo de apresentação das candidaturas ao procedimento concorrencial”, até “às 23:59 do dia 17 de janeiro de 2022”.

Entretanto, de acordo com o jornal Observador, a Tejo Energia, que gere a central, apresentou uma providência cautelar para travar o concurso.

No dia 17 de setembro, o Governo anunciou a abertura do concurso público para a atribuição do ponto de injeção na Central do Pego, atualmente ocupado pela unidade a carvão, que será desativada a partir de novembro.

Em comunicado, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática recordou que o Contrato de Aquisição de Energia da Tejo Energia, S.A. termina em 30 de novembro de 2021, “tendo como consequência a caducidade das licenças correspondentes e a subsequente perda da capacidade de injeção na RESP [Rede Elétrica de Serviço Público]”.

Por isso, acrescentou, “importava proceder à atribuição deste ponto de injeção, mediante um procedimento concorrencial aberto, transparente e não discriminatório”.

“O procedimento concorrencial terá como objeto a adjudicação de um projeto exclusivamente focado na produção de energia de fontes renováveis e na redução de emissões de gases com efeito de estufa“, salienta a tutela, detalhando que “o projeto pode assumir várias formas”, desde “produção de eletricidade renovável, produção de gases renováveis, produção de combustíveis avançados e/ou sintéticos (ou um ‘mix’ destes)”, sendo ainda “valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia”.

O concurso irá ainda valorizar “propostas que se distingam ao nível da criação de valor económico para a região, que partilhem eletricidade renovável produzida com o Município de Abrantes, financiem programas de formação e reconversão profissional, a manutenção dos postos de trabalho existentes e que impliquem um menor hiato temporal entre o término da atividade da atual Central a carvão e o novo projeto”.

Por fim, de acordo com o mesmo comunicado, o adjudicatário terá ainda de “fixar a sua sede social no concelho de Abrantes e operacionalizar uma zona piloto destinada às novas tecnologias de Investigação e Desenvolvimento (I&D) de energias renováveis”.

A reconversão da central motivou um desentendimento entre os acionistas da Tejo Energia, a TrustEnergy e a Endesa.

A TrustEnergy, acionista maioritária, queria reconverter a central num Centro Renovável de Produção de Energia Verde, projeto que, de forma faseada, implicará um investimento de 900 milhões de euros, considerando que “a melhor opção não será o desmantelamento da estrutura”.

A Endesa, segunda maior acionista da central a carvão do Pego, discorda da decisão de uma reconversão baseada na biomassa (queima de resíduos florestais) e pretendia que o Governo lançasse novo concurso, propondo um projeto de 600 milhões de euros.

Por sua vez, o ministro do Ambiente e da Ação Climática considera que os acionistas perderam o direito ao ponto de injeção à rede elétrica.

Em entrevista à agência Lusa, em junho, questionado sobre o desacordo em relação à conversão da central, Matos Fernandes disse que “a partir do momento em que os acionistas se separam, aquele ponto de ligação à rede é perdido e, portanto, nenhum dos acionistas tem direito sobre ele”.

A central do Pego – a única central a carvão atualmente em atividade em Portugal – é detida pela TrustEnergy, um consórcio constituído pelos franceses da Engie e os japoneses da Marubeni, que detém 56% da central do Pego, e pela Endesa (com 44%).

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Moedas promete redução de impostos “progressiva” e uma Lisboa “fiscalmente amigável”

Moedas promete uma redução de impostos ”progressiva" para tornar “Lisboa uma cidade fiscalmente amigável”.

Carlos Moedas promete uma redução de impostos ”progressiva” para tornar “Lisboa uma cidade fiscalmente amigável”. Para os próximos quatro anos, o antigo comissário europeu diz ainda que está “disponível para trabalhar com todos os eleitos” e que todos “têm o direito de lutar pelas suas convicções”.

“Vejo a redução de impostos municipais como progressiva e regular até criar uma linha constante que seja Lisboa uma cidade fiscalmente amigável”, disse o novo autarca, em declarações transmitidas pela RTP 3, na tomada de posse da Câmara Municipal de Lisboa (CML), na Praça do Município. Recorde-se que o Carlos Moedas tinha prometido uma descida de impostos, que podia chegar aos 5%.

Neste contexto, o social-democrata defende que “uma câmara municipal que confie na comunidade tem que libertar recursos” e que uma das grandes prioridades da sua gestão é ajudar os lisboetas, os comerciantes e as empresas a recuperarem o “mais rapidamente possível” da crise provocada pela pandemia. “É aqui que entra o novo programa Recuperar+ e outras iniciativas de resposta imediata e sem burocracia, mas também as nossas propostas de redução de impostos, que darão maior liquidez às famílias”, sinalizou Carlos Moedas.

O antigo comissário europeu garantiu ainda “que nenhuma família fica para trás”, pelo que referiu que a CML terá várias iniciativas sociais, como “um plano de acesso à saúde para os lisboetas com mais de 65 anos” que não têm médico de família, tal como estava previsto na sua proposta eleitoral, bem como outras iniciativas dirigidas aos sem-abrigo e às redes de cuidadores informais.

Quanto à área da mobilidade, Carlos Moedas garante que “reduzir tempos, reduzir preços e reduzir as emissões” é outra das prioridades para os próximos quatro anos. “Queremos aumentar a circulação de bicicletas, mas queremos fazê-lo de forma mais segura e moderada”, afirmou. No âmbito da redução das emissões de dióxido de carbono, o social-democrata sinaliza que uma das “missões em curso é precisamente a de ajudar as cidades a ser neutras” e revelou que vai assumir o pelouro da transição energética e alterações climáticas.

Carlos Moedas defendeu ainda uma maior envolvimento dos cidadãos e prometeu uma maior transparência. “A transparência e redução de burocracia são os melhores remédios contra a corrupção”, frisou.

Nesta tomada de posse, o antigo comissário europeu sublinhou ainda que “o cargo está sempre acima da pessoa” e mencionou que hoje se assinala “um ritual de passagem de testemunho, de transição pacífica de poder,” e “de alternância democrática”. Por fim, o agora presidente da CML diz ainda que está “disponível para trabalhar com todos os eleitos” e que todos “têm o direito de lutar pelas suas convicções”. Quanto ao antecessor, Fernando Medina, Moedas garantiu respeitar o legado referindo que há “um passado que tem que ser honrado e respeitado”.

Carlos Moedas derrotou Fernando Medina nas eleições de 27 de setembro. O ex-comissário europeu participou nesta corrida com o apoio do PSD, CDS-PP, Aliança, MPT e PPM, tendo conseguido 34,25% dos votos e eleito sete vereadores, pelo que terá que negociar com a esquerda já que não tem maioria naquela que é a maior autarquia do país.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h43)

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Consumo de combustíveis volta recuperar em setembro e cresce 10,46%

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

A ENSE conclui também que, analisando todo o período que vai de janeiro a setembro de 2021 face ao verificado em 2020", é possível "concluir que houve um aumento homólogo de 1,81%.

O consumo de combustíveis aumentou 10,46% em setembro, num “contexto de progressiva normalização” do país e da economia, adiantou esta segunda-feira a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), em comunicado.

Assim, segundo a entidade, “as introduções ao consumo [registos efetuados, para efeitos fiscais, pelos comercializadores grossistas de combustível] registadas em Portugal no mês de setembro continuaram a trajetória de subida e recuperação face a um contexto de progressiva normalização do funcionamento do país e da generalidade das atividades económicas”.

Desta forma, “no mês de setembro de 2021, as introduções ao consumo, registadas junto da ENSE através do Balcão Único da Energia, totalizaram 649.171 toneladas, o que representou uma subida de 61.456 toneladas (+10,46%) face ao verificado em setembro de 2020”.

De acordo com a entidade, “há uma subida homóloga em relação a todos os produtos, destacando-se a recuperação no JET (+38.245 toneladas, ou +67,13%)”.

Analisando o consumo no mesmo período de 2019, a ENSE constatou que a “gasolina e o gasóleo (sem JET) registam já valores superiores ao período pré-pandémico com subidas, respetivamente, de 9,43% e 4,02%, sendo que, face aos valores ainda muito inferiores do JET, os valores totais mostram uma clara recuperação, mas ainda abaixo dos valores verificados em setembro de 2019”.

A ENSE concluiu ainda que, “analisando todo o período que vai de janeiro a setembro de 2021 face ao verificado em 2020″, é possível “concluir que houve um aumento homólogo de 1,81%, que mostra uma gradual normalização dos níveis de procura e consumo”.

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Terceira dose da vacina Covid “é essencial” para pessoas vulneráveis

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

O diretor da Organização Mundial da Saúde para a Europa realça que uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 “é essencial para garantir proteção aos mais vulneráveis".

Uma terceira dose da vacina contra a Covid-19 “é essencial para garantir proteção aos mais vulneráveis”, como pessoas idosas ou com imunidades mais baixas, realçou esta segunda-feira, em Lisboa, o diretor da Organização Mundial da Saúde para a Europa.

“Não temos evidência para a generalizar na população”, sublinhou Hans P. Klüge, em declarações aos jornalistas, à margem de uma visita guiada à Unidade de Saúde Familiar (USF) da Baixa, na capital.

Em visita oficial a Portugal, segunda e terça-feira, o diretor regional para a Europa da Organização Mundial da Saúde (OMS) frisou ainda que administrar a terceira dose em alguns “não pode ser vista como tirar algo” a outros.

“Temos de fazer tudo ao mesmo tempo: garantir que todos obtêm a primeira e a segunda doses e, entretanto, na região da Europa, dar a terceira dose às pessoas mais vulneráveis”, defendeu.

O diretor regional da OMS congratulou o Governo português – e a ministra da Saúde, Marta Temido, em particular –, por terem conseguido uma “elevadíssima taxa de vacinação”.

Recordando que “em 35 dos 53 países” que integram a região Europa da OMS se está “a assistir a uma estabilização da vacinação”, Hans P. Klüge salientou: “Portugal, ao contrário, está a fazer um ótimo trabalho.”

Esse “bom resultado”, acredita, resulta de “um forte sistema de saúde primário e, claro, de uma forte liderança política”.

Acompanhado pelo subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, Hans P. Klüge teve direito a vista guiada do próprio diretor da USF da Baixa, Martino Gliozzi.

“Para mim, é muito importante ir e ver com os meus próprios olhos”, disse Hans P. Klüge salientou: “Portugal, ao contrário, está a fazer um ótimo trabalho, ele próprio médico geral e familiar.

“Portugal é um bom exemplo de cobertura universal” nos cuidados de saúde, destacou, enquanto ouvia que a USF da Baixa, em funcionamento desde agosto de 2015, tem 16 mil doentes inscritos, de 95 nacionalidades diferentes.

“Vimos que os países que tiveram melhor desempenho na resposta à Covid-19 são aqueles que, historicamente, investiram mais em cuidados de saúde primários e em saúde pública”, apontou.

O médico saudou ainda “a solidariedade de Portugal” para com os outros países de língua portuguesa. “A solidariedade internacional é muito importante, não é aceitável que nalguns sítios do mundo haja médicos, enfermeiros e idosos que ainda não receberam a primeira dose”, reconheceu.

O diretor regional apelou também à “coerência política” entre os países da Europa, no sentido de se “sentarem à mesa” para chegar a um consenso sobre as regras a aplicar.

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Brasileira Pão de Açúcar anda em Portugal a comprar vinhos

Cinco diretores da gigante brasileira da distribuição, que soma mais de duas mil lojas, estão a visitar 18 produtores portugueses. AEP tenta repetir última encomenda com 22 contentores de vinhos.

Ao longo desta semana, cinco decisores da cadeia de distribuição brasileira Pão de Açúcar vão estar em Portugal a visitar 18 produtores de vinho portugueses, com o objetivo de provar e comprar vinhos para exportar para o Brasil.

Esta missão inversa de compradores brasileiros, que vai acontecer de 18 a 23 de outubro, faz parte de uma iniciativa desenvolvida pela área Internacional da Associação Empresarial de Portugal (AEP), através do projeto BOW – Business on the Way.

Só na sequência da última edição organizada por esta associação empresarial, que realiza esta ação desde 2016, a retalhista que soma mais de duas mil lojas em território brasileiro acabou por importar 22 contentores de vinho português. É considerada “a maior exportação realizada de uma só vez”, num negócio avaliado em cerca de um milhão de euros.

Em paralelo, a associação liderada por Luís Miguel Ribeiro vai promover uma campanha de marketing no Brasil, a arrancar ainda em outubro e a prolongar-se até abril do próximo ano. Inclui a presença em mais de 300 espaços do Grupo Pão de Açúcar, publicidade nas lojas e na imprensa local.

Entre janeiro e agosto, as exportações de vinhos portugueses para o Brasil cresceram 26,7% em valor em relação ao período homólogo, segundo os dados mais recentes publicados pelo INE. Correspondeu a um acréscimo próximo de dez milhões de euros, para um total de 46,7 milhões de euros.

Os vinhos portugueses são os de origem europeia mais consumidos no Brasil – a seguir aos chilenos e argentinos -, o que tem levado a AEP a participar em vários eventos setoriais naquele mercado. A feira Prowine foi a mais recente, no início deste mês em São Paulo, com o grupo Grande Porto, a Global Wines e a Herdade dos Coteis a integrarem esta comitiva.

Na vindima deste ano, os produtores portugueses estavam a contar com uma produção total de 6,5 milhões de hectolitros, o que corresponde a um aumento de 1% em relação à campanha anterior. A estimativa do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) é de que, além da quantidade, a colheita 2021/2022 vai originar vinhos de “boa qualidade”.

Em setembro, à margem da 5.ª Conferência Global sobre Enoturismo promovida pela Organização Mundial de Turismo (OMT), a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, contabilizou à Lusa que “10% daqueles que visitaram Portugal nos últimos anos”, antes da covid-19, escolheram o país por “motivos associados ao vinho”, optando por fazer enoturismo.

O projeto BOW promoveu no ano passado um total de 16 ações de internacionalização, entre feiras, missões empresariais e missões inversas. Desenvolvido pela área internacional da AEP, no âmbito do Portugal 2020 e do Compete 2020, passou por 22 mercados e envolveu mais de 120 empresas nacionais.

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Santos Silva alerta para “dois trunfos” que Portugal arrisca perder na cena europeia

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros um eventual chumbo do OE2022 retiraria a Portugal “dois trunfos” - o consenso a nível de disciplina orçamental e a estabilidade política.

O ministro dos Negócios Estrangeiros advertiu esta segunda-feira que um eventual chumbo do Orçamento do Estado para 2022 retiraria a Portugal “dois trunfos” que o país tem jogado na cena europeia – o consenso a nível de disciplina orçamental e a estabilidade política.

Em declarações à imprensa após uma reunião de chefes da diplomacia da União Europeia (UE), no Luxemburgo, Augusto Santos Silva, questionado sobre se considera haver riscos associados a uma rejeição do OE2022, respondeu que sim, “vários riscos”, e começou por deixar “dois alertas” enquanto ministro responsável pelos Assuntos Europeus.

“Como ministro responsável pelos Assuntos Europeus, tenho dois alertas a fazer: o primeiro é que a estabilidade política tem sido sempre uma característica da situação política portuguesa, que muito tem ajudado o trabalho do ministro responsável pelos Assuntos Europeus no diálogo com as instituições europeias e com os seus colegas. E o país não devia perder essa sua vantagem, designadamente em comparação com a instabilidade que caracteriza vários outros Estados-membros”, começou por referir.

Em segundo lugar, prosseguiu, Portugal tem “uma oportunidade de ouro” de conjugar os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com outras três fontes de fundos – os que ainda resta executar do Portugal2020, os fundos que vão começar a ser transferidos do Portugal2030, e aqueles decorrentes do orçamento nacional – como “uma alavanca para a recuperação económica do país que o país não deve desperdiçar”.

“Ao longo destes seis anos que já levo como ministro dos Negócios Estrangeiros, pude sempre mostrar dois grandes trunfos em Bruxelas, e quem diz em Bruxelas diz também em Frankfurt [sede do Banco Central Europeu]: o primeiro trunfo é o grande consenso que em Portugal existe em matéria de política europeia e designadamente em matéria de compromisso com a disciplina orçamental e o rigor na administração dos recursos públicos. E o segundo grande trunfo é a estabilidade institucional e política em Portugal”, apontou.

“Essa estabilidade política, essa estabilidade institucional, insisto, é um trunfo. É um elemento que não só facilita a minha vida como ministro dos Assuntos Europeus, como é muito preservada – sei do que falo – pelas instituições europeias e pelos demais Estados-membros. E nós não deveríamos perder esses dois trunfos”, reforçou.

Embora ressalvando que apenas comentava a importância da aprovação do OE2022 enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros e não se pronunciava sobre “questões de natureza interna”, Santos Silva defendeu ainda assim que “a proposta de orçamento é muito boa”, pois “significa o pagamento de menos impostos por parte da classe média em Portugal, maior apoio aos mais necessitados, e contém medidas muito importantes de estímulo do investimento, quer público quer privado, de melhoria do ambiente empresarial, e apoio de uma política de demografia ativa, particularmente dirigida a famílias jovens com filhos”.

Questionado sobre se falou esta segunda-feira com os seus homólogos sobre as dificuldades que o Governo está a sentir este ano para aprovar no parlamento o seu orçamento de Estado, Santos Silva disse que não, comentando que “todos confiam na sensatez de que Portugal tem dado provas”, e que disse acreditar que voltará a dar.

“Até ao lavar dos cestos é vindima, e, portanto, ainda estamos na vindima no que diz respeito ao orçamento para 2022, e a minha convicção é que, até ao lavar dos cestos, a vindima ficará bem feita”, concluiu.

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Valor do IMI vai refletir segunda avaliação da casa por distorção de valor de mercado

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

A medida consta da proposta do OE e vai permitir que o resultado de uma segunda avaliação de um imóvel dê ao IMI o mesmo tratamento que já hoje é conferido em sede de IRS, IRC ou IMT.

O resultado dos pedidos de uma segunda avaliação do valor patrimonial tributário das casas justificado pelo facto de estar distorcido face ao valor de mercado vai passar a ser refletido no IMI a pagar pelo proprietário.

A medida consta da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) e vai permitir que, ao contrário do que atualmente sucede, o resultado de uma segunda avaliação de um imóvel dê ao IMI o mesmo tratamento que já hoje é conferido em sede de IRS, IRC ou IMT.

O Código do IMI prevê que, caso o contribuinte, a autarquia ou o chefe de finanças não concordem com o resultado da avaliação direta de prédios urbanos possam requerer ou promover, respetivamente, uma segunda avaliação, tendo um prazo de 30 dias para o fazer a partir a data em que o contribuinte é notificado.

Esta segunda avaliação pode ser pedida, entre outros motivos, quando existe distorção entre o valor patrimonial tributário (VPT) do imóvel (sobre o qual é aplicado o IMI) e o valor normal e mercado.

Nestas situações, a segunda avaliação é efetuada por uma comissão que fixa um novo VPT. Porém, e à luz das regras legais em vigor, o resultado desta segunda avaliação feita com base na distorção os valores de mercado apenas é tido em conta para efeitos de IRS, IRC ou IMT, mas não o IMI.

No entanto, e como salientou à Lusa Ricardo Reis, da consultora Deloitte, a proposta do OE2022 vem alargar ao IMI o resultado desta nova avaliação.

Desta forma, precisa o fiscalista, o Imposto Municipal sobre os Imóveis passa também a ser calculado com base no VPT fixado no âmbito desta segunda avaliação, o que acabará por resultar numa descida do imposto a pagar anualmente pelo proprietário.

O Governo entregou no dia 11 à noite, na Assembleia da República, a proposta de OE2022, que prevê que a economia portuguesa cresça 4,8% em 2021 e 5,5% em 2022.

O primeiro processo de debate parlamentar do OE2022 decorre entre 22 e 27 de outubro, dia em que será feita a votação, na generalidade. A votação final global está agendada para 25 de novembro, na Assembleia da República, em Lisboa.

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Empresa turca de entrega ultra-rápida chega a Lisboa

A startup turca Getir chega a Lisboa e promete fazer entregas de compras em apenas 10 minutos. A empresa quer chegar a mais cidades portuguesas nos próximos meses.

A Getir, empresa de entrega ultra-rápida de compras, prossegue o plano de expansão na Europa e acaba de aterrar em Lisboa. O objetivo da Getir é chegar a mais cidades portuguesas nos próximo meses. A Getrir tem como missão fazer entregas de última hora num período aproximado de dez minutos.

Equipados com bicicletas e scooters elétricas, os estafetas da Getir podem entregar na casa dos lisboetas milhares de produtos até à meia noite. A aplicação da Getir pode ser descarregada de forma gratuita na App Store, Google Play e Huawei App Gallery.

“Lisboa é um dos destinos mais populares da Europa. Com um estilo de vida único, onde a história e o futuro convivem, Portugal é o mercado natural para expandirmos a nossa operação. A nossa missão é fazer os nossos clientes felizes. E o nosso serviço útil e de conveniência permite que as pessoas tenham mais tempo livre para si, para que possam aproveitar a fazer o que mais gostam”, refere Nazim Salur, fundador da Getir, citado em comunicado.

A Getir foi fundada em 2015 em Istambul, como a primeira empresa de compras ultra-rápidas do mundo, registando um crescimento exponencial nos últimos anos. Depois do Reino Unido, Holanda, Alemanha, França, Espanha e Itália, a Getir aposta agora no mercado português e prepara-se ainda para lançar o serviço de entregas super rápidas em várias cidades dos EUA, até ao final do ano.

O diretor geral da Getir na Península Ibérica, Hunab Moreno, garante que a “cultura de trabalho é baseada no respeito” e que querem ” oferecer condições de trabalho ímpares no setor, com contratos de trabalho a tempo inteiro e veículos elétricos especialmente desenhados e de elevada segurança”.

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BCP pressiona Lisboa e Jerónimo Martins desliga os máximos

O principal índice português seguiu as quedas das bolsas europeias, pressionado pelo retalho e pela banca. Dona do Pingo Doce afastou-se do máximo histórico da semana passada.

As bolsas europeias deram um passo atrás no arranque da semana e o principal índice português acompanhou a tendência, com os investidores a digerirem dados económicos fracos vindos da China. Persistem ainda os receios em torno da crise energética e da subida generalizada dos preços cobrados aos consumidores.

O pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,49%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,40%, o alemão DAX recuou 0,67%, o francês CAC-40 cedeu 0,75% e o espanhol IBEX desvalorizou 0,81%. Na bolsa de Lisboa, o PSI-20 apresentou uma queda intermédia, recuando 0,70%, para 5.619,21 pontos, pressionado pelo retalho e pela banca.

A Jerónimo Martins, dona dos hipermercados Pingo Doce, destacou-se do lado das quedas. A retalhista afastou-se do máximo histórico de 19,38 euros alcançado no decorrer da sessão de sexta-feira e as últimas ações trocaram de mãos a 18,76 euros, uma perda intradiária de 2,47%.

Entre os “pesos pesados” da bolsa nacional, também o BCP contribuiu para a descida do índice. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya caíram 1,29%, para 15,30 cêntimos.

No setor da energia, a EDP Renováveis recuou 1,09%, para 21,76 euros, enquanto a Galp Energia perdeu 0,82%, para 9,868 euros, numa altura em que os futuros do petróleo negoceiam mistos nos mercados internacionais: o Brent recua 0,20% em Londres, para 84,69 dólares, enquanto o WTI avança 0,16% em Nova Iorque, para 81,88 dólares o barril.

A impedir uma queda maior do PSI-20 estiveram a EDP e os CTT. A elétrica subiu 0,43% em bolsa, para 4,687 euros, ao mesmo tempo que o grupo postal valorizou 2,91%, para 5,12 euros por ação.

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Sustentabilidade: o planeta como principal stakeholder

  • ECO + Salesforce
  • 18 Outubro 2021

Atingiu a neutralidade carbónica, desenvolveu um serviço para as empresas rastrearem emissões de CO2 e patrocina a conferência COP26, da ONU. A Salesforce quer ser líder em políticas climáticas.

O objetivo estabelecido no Acordo de Paris de limitar o aumento de temperatura do planeta a 1,5ºC pode já não ser alcançável. A estimativa é do mais recente relatório (agosto 2021) do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), o organismo da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por avaliar os dados científicos relacionados com as alterações climáticas. Um dado que serve para demonstrar que as alterações climáticas — e a quantidade de dióxido de carbono liberada para a atmosfera — é o principal desafio que a humanidade enfrenta. Todas as empresas — e especialmente os maiores players mundiais — precisam, por isso, de reduzir as suas emissões para zero. É esta a visão da Salesforce, tecnológica multinacional líder em Customer Relationship Management (CRM) que, além de ter criado um serviço que ajuda os clientes a alcançarem a neutralidade carbónica, tem dado passos concretos em direção aos objetivos de desenvolvimento sustentável e quer assumir-se como líder em políticas climáticas.

Ferramenta para rastrear emissões

Ajudar as empresas a rastrearem e reduzirem as suas emissões, assim como agirem ao terem uma visão global da sua pegada, é a missão da Sustainability Cloud 2.0, a ferramenta da Salesforce que conseguiu reduzir o processo de contabilização de carbono de mais de seis meses para seis semanas. Acelerar o caminho das empresas em direção à neutralidade carbónica é o objetivo, cumprido através de um conjunto de dados customizáveis para reports ESG — essenciais para auditores externos, registos financeiros, reputação corporativa e para a construção de confiança.

Porque os fornecedores são uma parte significativa da equação de redução de carbono, as empresas podem obter relatórios de âmbito 3 com o Slack-First Sustainability. Assim é possível uma conexão sem esforço e uma colaboração com fornecedores com segurança e em escala, em torno de metas de redução de emissões baseadas na ciência e com a ajuda do Slack Connect.

Com o Slack-First Sustainability, as empresas podem visualizar o caminho mais rápido rumo à neutralidade carbónica com o planeamento de cenários, previsões e planos de ação climática integrados e orientados por dados, através de painéis interativos.Freepik

Através de um ecossistema de troca aberto, as empresas podem também comprar e gerir créditos de carbono com alta qualidade de ecopreneurs, assim como defender políticas climáticas baseadas na ciência e democratizar a sustentabilidade por meio da formação das equipas — da reciclagem ao transporte ecológico.

As empresas podem visualizar o caminho mais rápido rumo à neutralidade carbónica com o planeamento de cenários, previsões e planos de ação climática integrados e orientados por dados, através de painéis interativos. É, ainda, possível personalizar integrações a partir de qualquer fonte de dados (ex: serviços públicos e financeiros) e criar as próprias aplicações.

> 70%
Proporção de pessoas que acreditam que a redução de emissões deve influenciar as operações das empresas

Inquérito Salesforce

Plano de ação climática

São seis as prioridades integradas no plano de ação climático da Salesforce, focado em limitar o aumento de temperatura a 1.5ºC: redução de emissões, retirada de carbono, restauração de triliões de árvores e ecossistemas, educação e mobilização, inovação e regulação e políticas.

Neste âmbito, a empresa anunciou em 2021 que atingiu a neutralidade carbónica ao longo de toda a cadeia de valor e que chegou à utilização de 100% energia renovável, através da compra de eletricidade renovável equivalente à que utiliza em todas as operações a nível global. Para isso foram desenvolvidas estratégias de redução de emissões de âmbitos 1, 2 e 3 em quatro categorias-chave: trabalhar a partir de qualquer lugar, infraestrutura, viagens de trabalho e cadeia de abastecimento.

A Salesforce anunciou este ano que atingiu a neutralidade carbónica ao longo de toda a cadeia de valor e que chegou à utilização de 100% energia renovável.Unsplash

Outro objetivo é implementar ferramentas naturais de remoção de carbono, enquanto avança com soluções de remoção de carbono baseadas em tecnologia. Em parceria com a Global Citizen e a 1T.org, financia a plantação de mais 30 milhões de árvores em 2021, para atingir o objetivo de 100 milhões até 2030. Está, também, a doar um milhão de dólares à American Forests e à One Tree Planted, para promover o património das árvores e os espaços verdes urbanos em comunidades e bairros de baixo rendimento, assim como para reflorestar áreas afetadas por desastres naturais. Apoia, ainda, a Trees for Jane, uma campanha inspirada pela Dr. Jane Goodall para proteger e restaurar as árvores e florestas do mundo, incentivando pessoas a plantarem e cuidarem das árvores nos seus jardins, terraços ou comunidades locais.

58%
Proporção da população disposta a gastar mais com empresas que lutam contra as alterações climáticas

Inquérito Salesforce

Patrocinador da COP26

A 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas terá lugar em Glasgow, na Escócia, de 1 a 12 de novembro e deverá ser o evento com maior relevância contra as alterações climáticas desde o Acordo de Paris em 2015. A Salesforce patrocina a iniciativa, no âmbito do compromisso mais amplo de continuar a liderar políticas zero, mobilizando clientes e parceiros para o movimento de ação climática. O poder tecnológico é usado para acelerar a transição global para uma economia com emissões líquidas zero.

“Precisamos de uma ação urgente e arrojada para atingirmos as metas de Paris e chegarmos a um mundo mais saudável, limpo, resiliente e com zero carbono. A Salesforce demonstrou uma liderança significativa na ação climática através da sua inovação, rede de abastecimento descarbonizada e um importante trabalho de defesa destes ideais e recomendo que todos tomem o seu papel e se unam a nós na corrida para as emissões zero”, considerou Nigel Topping, High Level Climate Champions das Nações Unidas para a COP26.

Numa altura crítica, com o planeta em plena mudança climática, a união de governos, empresas e líderes comunitários em torno de uma ação dirigida às metas do Acordo de Paris e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima torna-se ainda mais importante. A proteção do planeta exige que todos — governos, investidores, empresas, indivíduos — trabalhem juntos, desde já, para tomar medidas climáticas.

Saiba mais sobre as ações de sustentabilidade da Salesforce.

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Nova direção do Benfica vai reunir-se com empresário John Textor na quinta-feira

  • Lusa
  • 18 Outubro 2021

Direção liderada por Rui Costa quer reunir-se com o empresário americano "com o intuito de ouvir as suas intenções relativamente" ao Benfica, informam os encarnados. Encontro acontece na quinta-feira.

O empresário John Textor, que celebrou um acordo com José António dos Santos para aquisição de 25% do capital social da SAD do Benfica, vai ser recebido pela nova direção do clube na quinta-feira.

“Após explícita solicitação pública, e indo ao encontro do que foi anunciado antes do período eleitoral, a direção do Sport Lisboa e Benfica deliberou receber o Sr. John Textor no Estádio da Luz, esta quinta-feira, com o intuito de ouvir as suas intenções relativamente ao clube”, refere em comunicado a direção agora liderada por Rui Costa, que reuniu hoje pela primeira vez.

Em julho, a Benfica SAD comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o empresário José António dos Santos celebrou um acordo para vender a John Textor 25% do capital social da SAD.

A comunicação da Benfica SAD surgiu depois de esta ter recebido informações do acionista José António dos Santos, conhecido como o “rei dos frangos”, relativas aos acordos firmados com o empresário norte-americano.

José António dos Santos “outorgou com John C. Textor, dois acordos para venda de um total de 5.750.000 ações ordinárias, escriturais e nominativas, representativas de 25% do capital social da Benfica SAD, condicionado ao pagamento” até 15 de setembro “do preço total acordado”, tendo sido adiantada a quantia de um milhão de euros, salientou na ocasião o comunicado.

A direção do clube assegurou, então, que não tinha conhecimento das negociações para a aquisição de 25% das ações da SAD pelo norte-americano John Textor e prometeu opor-se caso essa operação fosse analisada em assembleia geral de acionistas.

Já em setembro, o Benfica revelou que prazo de validade do acordo entre o investidor norte-americano John Textor e José António dos Santos para a aquisição das ações da SAD do Benfica tinha sido estendido até 31 de dezembro.

Na reunião de direção desta segunda-feira foi ainda efetuada a atribuição de pelouros a cada um dos elementos, com Luís Mendes a assumir o pelouro Financeiro e Relações com o Mercado, enquanto Jaime Antunes será responsável pelas áreas do Património e Revisão Estatutária.

Fernando Tavares vai manter o pelouro da Modalidades, Manuel Brito irá supervisionar a Expansão Internacional, Sílvio Cervan permanece responsável pela área jurídica e Domingos Almeida Lima pelas Casas do Benfica e Fundação Benfica.

Já Rui do Passo, assume a área da Inovação e Tecnologia e José Gandarez a área Comercial e Relações Institucionais.

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