EDP Renováveis cai quase 6% com setor energético sob pressão
A condicionar o desempenho do PSI-20 estiveram os títulos ligados às utilities, com a EDP Renováveis a cair quase 6%, após apresentar resultados.
A bolsa de Lisboa terminou a sessão a recuar mais de 1,6%, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 estiveram os títulos ligados às utilities, com a EDP Renováveis a cair quase 6%, após apresentar resultados.
Pelo “Velho Continente”, o Stoxx 600 subiu 0,3%, enquanto o alemão DAX fechou inalterado e o francês CAC-40 somou 0,4%, depois de ter registado máximos desde setembro de 2000 na última sessão. Em contrapartida, o britânico FTSE 100 cedeu 0,4% e o IBEX-35 caiu 0,9%.
Lisboa contrariou o sentimento da generalidade das praças europeias, com o PSI-20 a recuar 1,62% para 5.692,450 pontos, com apenas quatro cotadas em terreno positivo e as restantes 15 cotadas no “vermelho”.
A pressionar o índice de referência nacional estiveram os títulos ligados às utilities, com o grupo EDP à cabeça. A EDP cedeu 2,39% para 4,865 euros e a EDP Renováveis recuou 5,98% para 22,96 euros, isto após a empresa de energias renováveis ter apresentado uma queda de 54% dos lucros para 148 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. Além disso, também anunciou a aquisição de uma empresa de energia de Singapura, a Sunseap, por mais de 600 milhões de euros.
Ainda pelo setor energético, a Galp Energia caiu 2,56% para 8,738 euros, penalizada pela queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais, numa altura em que a OPEP+ está a ser pressionada pelos países consumidores para colocar no mercado mais barris de crude do que está previsto. O Brent cede 2,48%, para 82,24 dólares, enquanto o WTI desvaloriza 2,79%, para 81,12 dólares.
Já a Greenvolt perdeu 0,72% para 6,93 euros, ao passo que a REN valorizou 0,19% para 2,64 euros.
Entre os “pesos pesados” nota ainda para as quedas da Jerónimo Martins e da Nos. As ações da retalhista dona do Pingo Doce caíram 0,60% para 19.745 euros, ao passo que os títulos da operadora de telecomunicações desvalorizaram 0,23% para 3,40 euros, no dia em que a empresa apresenta os resultados financeiros relativos ao terceiro trimestre, após o fecho do mercado.
Em contraciclo, e a travar quedas mais expressivas do PSI-20 esteve o BCP. As ações do banco liderado por Miguel Maya valorizaram 0,45% para 15,75 cêntimos, um dia depois de ter anunciado que finalizou a venda da totalidade do capital social do Banque Privée ao Union Bancaire Privée, por cerca de 106,9 milhões de euros.
(Notícia atualizada pela última vez às 17h08)
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