“Novo aeroporto não avança por incompetência e incapacidade política”, diz António Mendonça
"Se continuamos com este atraso em relação ao novo aeroporto, qualquer dia não é preciso, os aviões descolam na vertical", ironiza António Mendonça, antigo ministro das Obras Públicas.
O novo aeroporto não avança “por incompetência a vários níveis, mas sobretudo por incompetência e incapacidade política. Porque é uma arma de arremesso”. Quem o diz é o antigo ministro das Obras Públicas de José Sócrates e candidato a bastonário da Ordem dos Economistas, que vai a eleições em dezembro. António Mendonça defende, em entrevista à TSF (acesso livre) que “devia haver consenso para estas coisas entre PS e PSD ou outros partidos”. “São coisas de natureza técnica e económica”, sublinha.
“Se continuamos com este atraso em relação ao novo aeroporto, qualquer dia não é preciso, os aviões descolam na vertical ou vem outra tecnologia”, ironiza o economista e professor do ISEG.
“Parece que perdemos capacidade de definição estratégica”, critica António Mendonça. “É um drama do país não termos coerência estratégica. Vem um Governo, muda tudo o que está para trás, às vezes no mesmo Governo”, acrescenta. E dá o exemplo da alta velocidade que “ficou para trás”. “Agora, timidamente, o primeiro-ministro falou com o seu homólogo espanhol no sentido de fazer a linha de alta velocidade… Andamos a adiar projetos e muitas vezes quando dizemos “há condições, vamos avançar” já está ultrapassado, porque os desafios são outros”, afirma o candidato a bastonário.
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