Wall Street arranca semana em alta após susto da inflação
Depois de o susto da inflação ter condicionado a negociação na semana passada, Wall Street recupera no arranque de uma nova semana. O setor tecnológico é o que mais beneficia.
Os principais índices norte-americanos arrancaram esta semana em alta, suportados na força das cotadas tecnológicas, enquanto os investidores aguardam por mais dados económicos, nomeadamente a evolução da taxa de inflação nos EUA.
O Dow Jones sobe 0,26%, para os 36.193,4 pontos, o Nasdaq avança 0,23%, para os 15.897,16 pontos, e o S&P 500 valoriza 0,19%, para 4.691,84 pontos. Os três índices estão perto de novos máximos históricos: o Dow Jones está a 1,3% desse patamar, o Nasdaq a 1,2% e o S&P 500 a 0,8%.
Wall Street negoceia no verde após uma semana de perdas provocada pelo maior aumento anual do índice de preços no consumidor em três décadas, divulgado na semana passada, uma subida maior do que o esperado. A consequência foi a primeira desvalorização semanal dos principais índices em cinco semanas.
Esta semana os investidores vão saber quanto é que os consumidores estão a gastar com a divulgação das vendas no retalho assim como a evolução do mercado imobiliário. Os próximos dias serão marcados também por várias declarações públicas de membros da Reserva Federal norte-americana.
Entre as cotadas, o destaque vai para a Tesla, cujas ações descem 2%, após Elon Musk ter trocado tweets durante o fim de semana com o senador democrata de Vermont, Bernie Sanders, acerca da cobrança de impostos aos mais ricos. A cotada já tinha perdido 15% na semana anterior, com a notícia de que Musk vendeu um total de 6,9 mil milhões de dólares em ações da empresa de carros elétricos.
Num dia em que o petróleo está em baixa, cotadas do setor da energia como a Exxon Mobil também negoceiam com perdas.
Já nos ganhos, destaca-se a Boeing, com uma valorização de quase 3%, face a notícias sobre mais encomendas dos seus aviões. Além disso, as FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Alphabet) estão a valorizar à exceção da Netflix, com destaque para o Facebook (agora Meta), que valoriza mais de 3%.
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