Metade das fortunas que mais encolheram este ano são de chineses
Entre as dez fortunas que mais encolheram em 2021, metade são de multimilionários chineses. Lista inclui os fundadores da Alibaba e até da Xiaomi.
Entre as dez maiores fortunas mundiais que mais encolheram este ano estão cinco multimilionários chineses. As perdas mais significativas foram as de Colin Huang, o criador da plataforma de comércio eletrónico Pinduoduo, que viu o seu património líquido diminuir em quase 40 mil milhões de dólares em 2021, estando agora avaliado em 22 mil milhões de dólares, de acordo com o El Economista.
As perdas de Colin Huang resultam da desvalorização das ações da sua empresa, na qual detém uma participação de 28%. Em causa está o endurecimento das restrições impostas pelo Governo chinês às empresas do setor tecnológico cotadas no estrangeiro.
Já as fortunas do presidente da Evergrande, Hui Ka Yan, do cofundador da Xiaomi, Lei Jun, e do fundador da Alibaba, Jack Ma, terão encolhido entre 10 mil milhões e 17 mil milhões de dólares em 2021, mas ainda se mantêm entre os gestores chineses com as fortunas mais gordas, na ordem dos 40 mil milhões de dólares, apenas superados por Ma Huateng, da Tencent, e Zhang Yiming, da ByteDance, dona da rede social TikTok.
Além de Huang, Yan, Jun e Ma, a lista das cinco fortunas chinesas que mais encolheram tem uma mulher: Zhong Huijuan, fundadora da farmacêutica Hansoh.
A empresa, sediada em Lianyungang, na província de Jiangsu, produz medicamentos para o tratamento de doenças como diabetes, infeções, tumores e outras do sistema nervoso. A empresária já perdeu mais de 10 mil milhões de dólares em 2021, caindo para a 30.ª posição entre as mulheres mais ricas do mundo e ficando perto de abandonar a lista das 50 mulheres mais ricas da China.
Porém, o marido de Zhong Huijuan, Sun Piaoyang, está na lista das 200 pessoas mais ricas do planeta, segundo a Bloomberg. A sua riqueza é de cerca de 10 mil milhões de dólares, apesar das perdas que registou em 2021.
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