Van Dunem admite que chegou a pedir demissão a António Costa

  • ECO
  • 9 Dezembro 2021

A ministra da Justiça e da Administração Interna colocou o seu lugar à disposição na altura da polémica em torno da nomeação do procurador europeu, demissão que não foi aceite pelo primeiro-ministro.

A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, que também tutela a Administração Interna desde a saída de Eduardo Cabrita, revelou esta quarta-feira que chegou a pedir a demissão do cargo ao primeiro-ministro, na sequência da polémica em torno da nomeação do procurador europeu.

No programa Grande Entrevista, da RTP1, a governante asseverou que vai mesmo abandonar a vida política após as eleições legislativas de 30 de janeiro, algo que já queria ter feito antes, no fim da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, algo que não foi aceite por António Costa: “Na polémica em torno da nomeação do procurador europeu, nesse momento coloquei [o lugar à disposição]. Entendi que essa circunstância podia afetar negativamente a imagem do Governo”, revelou.

Sobre o pacote de medidas anticorrupção, aprovado pelo Parlamento no mês passado, Van Dunem lamenta que tenham ficado de fora os acordos sobre a pena a aplicar a quem admite os crimes, o que considerava essencial. “Comparamo-nos com outros países que têm sistemas de Justiça diferentes do nosso, mas depois recusamo-nos internamente a adotar um conjunto de medidas que cabem perfeitamente no nosso quadro constitucional e que facilitariam e promoveriam, de facto, maior celeridade ao nível dos julgamentos e da resposta penal no seu conjunto”, apontou, acrescentando que mais importante do que a repressão é prevenir o fenómeno da corrupção, que considera cultural.

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Jerónimo Martins põe bolsa de Lisboa na rota dos ganhos da Europa

A dona do Pingo Doce está a puxar pela praça portuguesa, num dia em que dois pesos pesados, a Nos e o BCP, impedem uma subida mais expressiva do PSI-20.

A bolsa de Lisboa abriu a sessão desta quinta-feira oscilando entre ganhos tímidos e perdas ligeiras, num dia de avanços nas praças europeias. A condicionar o desempenho do PSI-20 está a Nos, depois de o Deutsche Bank ter reduzido a recomendação sobre ações da empresa de “comprar” para “manter” e cortado o preço-alvo de cinco para quatro euros.

Pela Europa, o Stoxx 600 avança 0,3%, enquanto o britânico FTSE 100 soma 0,4%, o francês CAC-40 ganha 0,2% e o alemão DAX valoriza 0,1%, no dia em que foi revelado que as exportações e importações na Alemanha aumentaram bem mais do que o esperado em outubro. Em contrapartida. O espanhol IBEX-25 perde 0,2%.

Em Lisboa, o PSI-20 abriu a cair 0,02%, mas avança agora 0,16%, para 5.522,03 pontos. A travar o desempenho do índice de referência nacional está a Nos e o BCP. A empresa de telecomunicações recua 1,06%, para 3,364 euros, depois do downgrade dos analistas do Deutsche Bank. Ao mesmo tempo, o banco liderado por Miguel Maya desvaloriza 0,56% para 14,33 cêntimos.

Em contrapartida, a Jerónimo Martins contribui para os ganhos na praça portuguesa. Os títulos da dona do Pingo Doce avançam 1,36%, para 20,12 euros. As ações da REN valorizam 0,20%, para 2,48 euros.

No setor da energia, a EDP Renováveis cai 0,37% para 21,82 euros, enquanto a EDP cede 0,10%, para 4,835 euros. Ao mesmo tempo, a Galp Energia recua 0,42% para 8.584 euros, num dia em que o Brent, referência para as importações nacionais, valoriza 0,03%, para 75,84 dólares o barril. As ações da Greenvolt recuam 0,79%, para 6,31 euros.

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Uber investigada em França por suspeitas de trabalho ilegal

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2021

Plataforma de transporte é alvo de investigação das autoridades francesas. Processo remonta a 2015, mas esteve suspenso durante algum tempo.

A empresa norte-americana Uber está a ser alvo de uma investigação em França, desde 2015, por suspeitas de trabalho ilegal, anunciou o Ministério Público francês. Segundo a agência de notícias Efe, as investigações estão a cargo do Departamento Central de Combate ao Trabalho Ilegal.

A investigação foi aberta em 2015, mas esteve algum tempo suspensa, tendo sido retomada em 2020. De acordo com o jornal parisiense Le Figaro, até ao momento as autoridades ainda só solicitaram documentos à multinacional, que desenvolveu uma aplicação para transporte privado urbano semelhante ao táxi.

O mesmo jornal avançou que estão previstos interrogatórios a “dezenas” de motoristas daquela plataforma, para saber as suas condições de trabalho e de contratação.

Na terça-feira, o comissário europeu para o Emprego, Nicolas Schmit, afirmou que a falta de direitos sociais dos trabalhadores deste tipo de plataformas “não é aceitável”. A Comissão Europeia vai tornar público, na quinta-feira, o pacote de medidas que adotou para melhorar as condições de trabalho nas plataformas digitais, que incluem empresas como Amazon, Airbnb ou Uber.

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Presidente da AMT quer apertar fiscalização aos “Ubers”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Dezembro 2021

Ana Paula Vitorino defende uma maior fiscalização aos "Ubers", pois alterar a lei que regula as plataformas eletrónicas de TVDE não vai ser suficiente para uma melhoria da atividade, acredita.

A presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), Ana Paula Vitorino, considera que a alteração da lei que regula as plataformas eletrónicas de transporte em veículos descaracterizados (TVDE), que está em vigor desde 2018, vai ser insuficiente para uma melhoria da atividade.

Em declarações ao Jornal de Negócios (ligação indisponível), no âmbito do início do ciclo de conferências organizado pela AMT, Ana Paula Vitorino defende ser necessário formar e certificar os motoristas de “Ubers”, o que será eficaz apenas no caso de existir mais fiscalização “por parte de todas as entidades competentes”. A responsável constata que “existem, pelo menos, dois operadores de TVDE que estão licenciados para a formação de motoristas de TVDE, o que não pode acontecer”, por isso distorce “as razões da existência legal intrínsecas à formação”, aponta.

Também a tipologia de contrato que os operadores de TVDE celebram com os seus motoristas deve receber maior fiscalização, a par com a relação dos operadores de plataforma com os seus motoristas, acrescenta a líder da AMT, considerando que deve “exigir-se, permanentemente, que cada um dos intervenientes na ‘cadeia’ de transporte exerça, cabalmente, as suas obrigações”.

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Condenações por corrupção duplicaram numa década

  • ECO
  • 9 Dezembro 2021

Em 2011, só 35% dos 130 arguidos por crimes de corrupção foram declarados culpados, ao passo que, em 2020, a percentagem aumentou para 74%. Foram condenados 92 arguidos de um total de 124.

As condenações por corrupção mais do que duplicaram na última década. Se, em 2011, só 35% dos 130 arguidos por crimes de corrupção ativa e passiva foram condenados, esta percentagem aumentou para 74% em 2020, isto é, foram condenados 92 indivíduos por corrupção de um total de 124, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

Entre 2011 e 2020, foram constituídos arguidos 1.168 indivíduos por suspeitas de crimes de corrupção, sendo que, deste total, 629 (ou seja, 53%) foram declarados culpados, de acordo com dados facultados pelo Ministério Público ao mesmo jornal.

A especialização dos investigadores do Ministério Público e da Polícia Judiciária, bem como a melhoria de acesso à informação bancária dos indivíduos, são as causas apontadas para o aumento do número de condenações, explica o presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público ao JN.

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Hoje nas notícias: Crianças, SNS e “Ubers”

  • ECO
  • 9 Dezembro 2021

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Na última década, as condenações por corrupção em Portugal mais do que duplicaram. A marcar o dia está ainda a notícia de que o Governo vai reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) em mais 745 milhões de euros, bem como que quase metade das crianças entre os 5 e os 11 anos já terá tido Covid-19. Por fim, a presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) quer mais fiscalização aos “Ubers”.

Metade das crianças por vacinar já terá tido Covid-19

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomendou a vacinação contra a Covid-19 das crianças entre 5 e 11 anos. Em causa estão 638 mil crianças elegíveis para vacinação, das quais se estima que cerca de metade já poderão ter sido infetadas pelo coronavírus. “Na melhor das hipóteses há 300 mil [crianças] que já tiveram a infeção”, calcula Manuel Carmo Gomes, epidemiologista e membro da Comissão Técnica de Vacinação, com base em inquéritos serológicos feitos à população.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Condenações por corrupção duplicaram em dez anos

Na última década, as condenações por corrupção mais do que duplicaram. Se, em 2011, só 35% dos 130 arguidos por crimes de corrupção ativa e passiva foram condenados, em 2020, esta percentagem aumentou para 74%. Isto é, foram condenados 92 pessoas por corrupção de um total de 124.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

AMT quer apertar fiscalização aos “Ubers”

A presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) considera que uma eventual alteração à lei que regula as plataformas eletrónicas de transporte, como a Uber, é insuficiente para uma melhoria da atividade. Ana Paula Vitorino defende ser necessário formar e certificar os motoristas de “Ubers”, o que apenas será eficaz se existir mais fiscalização “por parte de todas as entidades competentes”. Isto porque, segundo o jornal, existem duas plataformas que estão, simultaneamente, licenciadas para formação de motoristas, o que pode representar um conflito de interesses.

SNS recebe mais 745 milhões até ao fim do ano

O Governo vai reforçar a dotação do SNS em mais 745 milhões de euros até ao fim do ano. Este investimento público surge depois de, em agosto, o Executivo ter avançado com uma dotação de capital no valor de 350 milhões de euros para os hospitais público. No total, o SNS terá um reforço de capital total de quase 1,1 mil milhões de euros em 2021.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Pedidos de novas reformas vão subir 25% em 2023

Com a redução em três meses da idade da reforma em 2023, haverá um aumento de cerca de 25% do número de novos pedidos de reforma, estimou o economista Armindo Silva, numa entrevista ao Público. Segundo cálculos feitos pelo ex-diretor na Comissão Europeia na área do emprego e da proteção social, a idade da reforma em 2024 será igual à de 2014, isto é, de 66 anos. “Quanto ao que acontecerá depois de 2024, é muito arriscado fazer projeções porque coexistem uma série de incógnitas”, desde logo o desconhecimento sobre a duração da pandemia, apontou.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

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Emissões dispararam na avenida da Liberdade desde outubro

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2021

Associação ambientalista Zero aleta que a poluição provocada pelos automóveis na avenida da Liberdade voltou a superar os limites previstos na lei.

A associação ambientalista Zero alertou que a poluição dos carros na avenida da Liberdade, em Lisboa, disparou nos últimos meses, voltando a superar os limites previstos na lei, e apelou à criação de zonas com circulação automóvel condicionada.

Apelando a que se avance com a prometida Zona de Emissões Reduzidas (ZER) de Lisboa, a Zero sublinha, num comunicado, que a cidade está “à beira de voltar a ultrapassar o valor-limite de dióxido de azoto”, que sai dos carros, na avenida da Liberdade, “arriscando multa da União Europeia”.

Segundo dados revelados no comunicado, as concentrações de dióxido de azoto (NO2) na avenida da Liberdade, “medidas nas estações de monitorização da qualidade do ar geridas pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, e cujos dados provisórios são disponibilizados pela Agência Portuguesa do Ambiente”, dispararam desde outubro.

“Depois de em 2020, e pela primeira vez desde que está em vigor a atual legislação europeia sobre qualidade do ar, a estação da Av. da Liberdade ter conseguido respeitar o valor-limite anual de 40 ug/m3 no que respeita ao dióxido de azoto, tudo indica que tal não irá acontecer em 2021. De momento, a média anual é de 40,2 ug/m3 e os valores desde outubro inclusive” estão “a níveis equivalentes praticamente ao dobro dos que se registaram entre janeiro e setembro de 2021”, escreve a associação.

A Zero sublinha que há cada vez mais, nas cidades europeias, áreas conhecidas como “zonas de emissões reduzidas” (ZER, que impedem a entrada dos carros mais poluentes) e “zonas zero emissões” (ZZE, quando não é permitida a entrada de qualquer automóvel), ascendendo hoje a 250, numa tendência crescente que Portugal não acompanha.

Além de serem consideradas por governos e autarquias de toda a Europa como “instrumentos fundamentais na proteção do ar limpo nas cidades e do clima”, estas zonas de emissões reduzidas são, sustenta a Zero, benéficas para o comércio local e, em específico, para as compras na época do Natal.

A associação argumenta com dados de uma campanha (Campanha Cidades Limpas), “organizada por uma coligação de organizações não-governamentais da Europa, entre as quais está a Zero”.

“No caso de Madrid, no Natal de 2018 a despesa média no comércio local aumentou em 8,6% na área abrangida pela ZER, em comparação com 3,3% na cidade em geral”, lê-se no comunicado da associação.

“Os dados mostram ainda que quando tais políticas são combinadas com fortes investimentos em transporte público, os resultados são ainda mais positivos” e que, “ao contrário do que é o pensamento comum dos proprietários de lojas, os clientes que andam a pé, de bicicleta ou utilizam transportes públicos tendem a gastar mais dinheiro no comércio local do que os condutores de automóveis” assegura a Zero, dando como exemplo Londres, onde os peões gastaram em média mais do que os condutores de carros (215 libras e 206 libras, respetivamente, em média).

O mesmo aconteceu em Berlim, em que “um inquérito recente revelou que os consumidores que utilizam modos ativos de transporte ou transporte público contribuíram em 2021 com 91% do total das despesas semanais” no comércio local.

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Casfil investe 35 milhões para duplicar produção de embalagens mais recicláveis

“A nova linha de produção será instalada na unidade fabril de Santo Tirso, cuja ampliação está concluída”, avançou fonte oficial ao ECO. Empresa prevê integrar 50 trabalhadores em 2022.

A Casfil está a investir 35 milhões de euros para expandir a sua capacidade de produção de película flexível, na unidade de Santo Tirso. O investimento da líder em Portugal na produção de filmes flexíveis para embalagem já está em curso e vai garantir a criação de 50 novos postos de trabalho no próximo ano.

A nova linha de produção vai permitir produzir de modo híbrido filmes de polipropileno biorientado (BOPP e BOPE) para embalagens “Recycle Ready”. “Assente em tecnologia de ponta, altamente eficiente”, a nova linha de produção permitirá fabricar uma tipologia de filmes inovadora, mais sustentáveis e com maior potencial de reciclagem”, mas também aumentar a produção de filmes flexíveis BOPP, “com um desempenho melhorado ao nível das propriedades técnicas específicas”.

Os filmes de polipropileno biorientado têm vantagens de selagem por calor, são mais resistentes, transparentes, brilhantes.

“O investimento está em curso” e “compreende a ampliação da unidade fabril de Santo Tirso e a instalação de painéis fotovoltaicos de 1 MW, a par do que já foi feito na unidade de Vila das Aves”, explicou ao ECO fonte oficial da empresa.

O investimento está em curso. Este compreende a ampliação da unidade fabril de Santo Tirso e a instalação de painéis fotovoltaicos de 1 MW, a par do que já foi feito na unidade de Vila das Aves.

Fonte oficial da Casfil

Este investimento de 35,92 milhões de euros da Casfil conta com um incentivo a fundo perdido do Compete de 5,02 milhões. A luz verde do apoio foi dada pela Comissão Interministerial de Coordenação do Acordo de Parceria em outubro.

A empresa, que exporta cerca de 90% da sua produção, foi criada por Luís Ferreira Pinto em 1981, em Vila das Aves, e conta com mais de 300 funcionários divididos entre a sede e a segunda fábrica na Zona Empresarial da Ermida. É nesta unidade que a Casfil pretende duplicar a capacidade atual.

“A nova linha de produção será instalada na unidade fabril de Santo Tirso, cuja ampliação está concluída”, avançou ao ECO, a mesma fonte oficial, acrescentando que este investimento se vai traduzir na contratação de mais 50 colaboradores ao longo do próximo ano.

“A nova linha de produção será instalada na unidade fabril de Santo Tirso, cuja ampliação está concluída”, avançou ao ECO fonte oficial da empresa.

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PSD pede a Temido pareceres sobre vacinação contra Covid-19 dos menores de 12 anos

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2021

O PSD apresentou um requerimento no Parlamento, dirigido à ministra da Saúde, a pedir a divulgação dos pareceres e recomendações sobre a vacinação contra a Covid-19 dos menores de 12 anos.

O PSD apresentou um requerimento na Assembleia da República, dirigido à ministra da Saúde, Marta Temido, a pedir a divulgação dos pareceres e recomendações sobre a vacinação contra a Covid-19 de menores de 12 anos.

De acordo com o requerimento, divulgado na quarta-feira, mas datado da véspera, “torna-se particularmente urgente, a bem da transparência administrativa e, principalmente, da tranquilidade e saúde públicas, que o país tenha imediatamente acesso a todos os pareceres e recomendações produzidos no âmbito ou para a [Direção-Geral da Saúde], relativamente à vacinação dos menores com idade inferior a 12 anos”.

Desta forma, o requerimento, assinado pelos deputados do PSD Ricardo Baptista Leite e António Maló de Abreu, pede “o envio de todos os pareceres e recomendações reportados à vacinação dos menores com idade inferior a 12 anos, e que tenham sido produzidos no âmbito ou para a DGS, designadamente pela Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19, bem como do grupo de trabalho encarregado de apoiar a DGS na vacinação contra a covid-19 dos menores de idade”.

Na quarta-feira, também a Iniciativa Liberal disse que vai exigir a divulgação dos pareceres científicos sobre a vacinação de crianças entre os 5 e 11 anos contra a Covid-19 e considerou “inaceitável” que a Direção-Geral da Saúde (DGS) a autorize sem fornecer aquela informação.

A vacinação contra a Covid-19 está tratada numa norma da DGS, datada de 30 de janeiro deste ano, que tem sido atualizada à medida que a campanha de vacinação foi avançando.

A mais recente atualização desta norma foi feita em 18 de novembro, quando passaram a ser elegíveis para a terceira dose da vacina mais 1,8 milhões de pessoas, nomeadamente os recuperados da Covid-19, os utentes com mais de 18 anos que foram vacinados com a vacina da Janssen (vacina da Johnson & Johnson de toma única) e foi ainda encurtado o prazo de intervalo entre a segunda e a terceira dose de reforço de 180 para 150 dias para a população com 65 ou mais anos, os profissionais de saúde e do setor social e os bombeiros que transportam doentes

Na terça-feira, a DGS recomendou a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, com prioridade para as que têm doenças consideradas de risco para Covid-19 grave.

Em comunicado, a DGS apontou que esta recomendação surge na sequência da posição da Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC), que considerou, com base nos dados disponíveis, que a avaliação risco-benefício, numa perspetiva individual e de saúde pública, é favorável à vacinação das crianças desta faixa etária.

Na sexta-feira, a DGS e o Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde prestarão esclarecimentos técnicos adicionais e sobre o calendário de vacinação e respetiva logística, em conferência de imprensa.

“O número de novos casos de Covid-19 em crianças tem vindo a aumentar. A doença nestas faixas etárias é geralmente ligeira, mas existem formas graves de Covid-19 em crianças”, adiantou ainda a DGS, na terça-feira.

De acordo com o comunicado, o risco de hospitalização é maior em crianças com doenças de risco, contudo, muitos dos internamentos ocorrem em crianças sem doenças de risco. A incidência de infeções do coronavírus em crianças com menos de 10 anos está a crescer desde o final de outubro, sendo a faixa etária que apresentou um valor mais elevado na última semana.

Segundo a última análise de risco da pandemia das autoridades de saúde, divulgada na sexta-feira, o grupo etário com incidência cumulativa a 14 dias mais elevada correspondeu às crianças entre os zero e os 10 anos, que ainda não eram elegíveis para vacinação contra a Covid-19, com 597 casos por 100 mil habitantes.

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CNE pede reforço orçamental e faz ajuste direto por causa de eleições antecipadas

A Comissão Nacional de Eleições pediu um reforço do seu orçamento para 2022 por causa das eleições antecipadas e assume que vai fazer um ajuste direto por causa da falta de tempo até 30 de janeiro.

Não foram só os portugueses que ficaram surpreendidos com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) e a marcação de eleições legislativas antecipadas para 30 de janeiro. Também a Comissão Nacional de Eleições (CNE) foi apanhada de surpresa em termos orçamentais, o que exigiu um pedido de reforço do seu orçamento para o próximo ano, na sequência do chumbo do Orçamento para 2022 que ditou a realização das eleições antecipadas.

A Comissão tomou conhecimento de que no passado dia 4 de novembro foi remetido a Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República o pedido de reforço do orçamento da CNE para 2022 (num total de 376.500,00 euros)“, lê-se na ata de 9 de novembro da CNE que consta do seu site. Estes 376,5 mil euros serão usados para a campanha de esclarecimento cívico que faz sempre antes de umas eleições.

Além de pedir um reforço do orçamento face a necessidades que não tinham sido antecipadas, a CNE pediu também autorização para antecipar duodécimos para os meses de janeiro e fevereiro. Recorde-se que a partir de 1 de janeiro a execução orçamental passa a ser feita em duodécimos (em cada mês só se pode gastar 1/12 da despesa de 2021), salvo algumas exceções, uma vez que o Orçamento do Estado para 2022 foi chumbado.

Face aos prazos apertados até à realização das eleições, a Comissão decidiu por unanimidade que a campanha de esclarecimento será atribuída por ajuste direto, “com fundamento na urgência imperiosa na aquisição dos serviços, com convite à entidade selecionada no concurso de conceção da última campanha de esclarecimento promovida”.

Na reunião seguinte, a 16 de novembro, a CNE aprovou por unanimidade “os serviços a contratar e materiais a produzir no âmbito do procedimento conducente à execução da campanha de esclarecimento cívico”, segundo a ata.

O orçamento da CNE para 2021 é de cerca de 2,5 milhões de euros, tendo sido realizadas duas eleições este ano: as eleições presidenciais em janeiro e as eleições autárquicas em setembro. Em 2020, o orçamento tinha sido inferior dado que só se realizaram as eleições regionais dos Açores. 2022 ia ser um ano sem atos eleitorais, mas o chumbo do OE2022 precipitou a realização das legislativas.

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IATA exige fim das restrições aéreas “sem fundamento” por causa da variante Ómicron

  • Lusa
  • 9 Dezembro 2021

Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) exigiu aos governos o fim imediato das restrições às viagens aéreas impostas há duas semanas, após a descoberta da variante Ómicron do coronavírus

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) pediu aos governos que levantem “imediatamente” as restrições aéreas “sem fundamento” que foram acionadas há duas semanas, em resposta à variante Ómicron do coronavírus.

“A IATA pediu aos governos que sigam os conselhos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e rescindam imediatamente as proibições de viagens que foram introduzidas em resposta à variante Ómicron do coronavírus”, lê-se num comunicado da organização que reúne grande parte das companhias aéreas mundiais, publicado na sua página oficial na internet.

A IATA sublinhou que as restrições aéreas foram desencorajadas pela OMS e outras organizações de saúde pública. “Depois de dois anos de Covid-19, sabemos muito sobre o vírus e a inutilidade das restrições de viagens para controlar a sua transmissão, mas o surgimento da variante Ómicron provocou uma amnésia instantânea”, lamentou o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, citado na mesma nota.

Neste sentido, a organização pediu que se ponha fim ao “caos” causado pela emergência gerada pela deteção da variante Ómicron e que se acabe com “medidas descoordenadas, sem fundamento e sem avaliação de risco que os viajantes enfrentam”.

A IATA apelou ainda para que, no futuro, as estratégias para a aviação civil sejam adaptáveis, proporcionais, não discriminatórias e frequentemente revistas à luz dos dados mais recentes da pandemia, que causou grandes perdas à indústria aérea nos últimos dois anos.

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5 coisas que vão marcar o dia

Comissão Permanente recebe Costa e Temido na Assembleia da República. Trabalhadores da Efacec fazem greve contra a reprivatização. INE mostra quanto custa construir casa nova.

Politicamente, o dia fica marcado pela reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, depois da dissolução. Há também dados económicos para conhecer, e uma greve, a dos trabalhadores da Efacec.

Costa e Temido no Parlamento

O primeiro-ministro e a ministra da Saúde vão participar à tarde na Comissão Permanente da Assembleia da República. António Costa participará no debate preparatório do Conselho Europeu, enquanto Marta Temido é inquirida num debate político, requerido pelo PSD. Os trabalhos arrancam às 14h30, altura em que será lida uma mensagem do Presidente da República sobre a devolução ao Parlamento, sem promulgação, do decreto sobre a eutanásia.

Trabalhadores da Efacec fazem greve

Entre as 14h00 e as 16h00, os trabalhadores da Efacec são convocados à greve por um sindicato. Reclamam ao Governo a compra de matérias-primas, contestam a reprivatização e reclamam a demissão do Conselho de Administração da companhia. No início do mês, o ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, disse que “a decisão de reprivatização ainda vai ser tomada até ao final do ano”, pois “o Estado não tem vocação para gerir empresas industriais”, defendeu. Na corrida à compra da empresa mantém-se apenas a DST.

Quanto custa construir casa?

É uma pergunta a que o INE responde esta quinta-feira, com a atualização do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova referente a outubro. Na publicação anterior, relativa a setembro, os dados mostravam um crescimento homólogo de 8,9% no preço dos materiais e de 4,6% no custo da mão-de-obra. Construir casa nova em setembro era 7,1% mais caro do que há um ano.

E como vai a digitalização das empresas?

O Eurostat vai publicar um conjunto de dados acerca do uso de tecnologias da informação e comunicação pelas empresas na UE. Há poucas semanas, dados do INE indicavam que, em Portugal, 17,3% das empresas já recorrem à inteligência artificial e quase 45% das pessoas ao serviço usam computador com ligação à internet para fins profissionais.

Termina o congresso mundial do petróleo

A procura mundial por combustíveis fósseis recuperou em 2021, depois do choque provocado pela pandemia. Nesta altura, a demanda por gás natural já está mesmo em níveis equiparáveis aos de 2019, assim como a do petróleo. É neste contexto que os responsáveis do setor se têm reunido desde segunda-feira no Congresso Mundial do Petróleo, em Houston (Texas, EUA). Segundo a Reuters, os CEO de grandes petrolíferas — como Exxon Mobil e Saudi Aramco — têm aproveitado o palco para promover a necessidade de continuar a distribuir petróleo e derivados em todo o mundo, mesmo num cenário de transição para fontes de energia mais sustentáveis. A cimeira termina hoje.

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