Conselho de Ministros aprova hoje pacote para acelerar turismo

O Conselho de Ministros deverá dar esta quinta-feira "luz verde" ao pacote de apoios. Medidas visam recapitalizar as empresas e criar confiança nos consumidores, reforçando a segurança sanitária.

Na semana em que o turismo celebrou o regresso dos turistas ingleses, o Conselho de Ministros tem na agenda a aprovação do pacote de medidas para acelerar a retoma do setor, apurou o ECO.

Um dos eixos centrais do plano será a recapitalização, a curto prazo, das empresas. Numa entrevista ao Dinheiro Vivo, publicada no último fim de semana, a secretária de Estado do Turismo afirmou que o pacote teria “uma dimensão muito grande no que toca às empresas, que estão descapitalizadas”. Acrescentou que teria de existir também uma solução para as moratórias, a que o setor está particularmente exposto.

Uma segunda dimensão será “instigar confiança ao consumidor e a todo o ecossistema” através de medidas sanitárias. Rita Marques prometeu ainda campanhas de promoção internacionais e um diálogo intenso com as companhias aéreas. A quarta dimensão prende-se com medidas de mais longo prazo, onde o tema da sustentabilidade ambiental é uma das prioridades.

"É um plano que vai ter medidas de curtíssimo prazo, como, por exemplo, a questão da capitalização das nossas empresas e a da segurança [ao nível sanitário].”

Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo

Medidas com que o Governo quer reativar o crescimento do setor, mantendo intactas as metas definidas na “Estratégia 2020 – 2027”, onde se prevê que o país chegue aos 80 milhões de dormidas e 26 mil milhões de euros de receita até ao fim daquele período. O ano de 2020 fechou com quebras acentuadas nos dois indicadores: as dormidas caíram 63% para 26 milhões e as receitas 58% para 7,75 mil milhões de euros.

No domingo, no seu espaço de comentário na TVI, Paulo Portas adiantou que o Governo estava a preparar com os parceiros sociais uma “bazuca” para o turismo no valor de 6,9 mil milhões de euros, que abrange, além dos hotéis, a restauração, as agências de viagens, a animação turística ou o rent-a-car.

Outra das medidas esperadas pelo setor é o IVAucher. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais esteve reunido esta quarta-feira com associações representativas do setor cultural, de hotelaria e restauração com o objetivo de apresentar-lhes a medida “do ponto de vista técnico” e pedir contributos para melhorar a sua implementação.

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Nacional e Farense descem de divisão. Rio Ave vai jogar playoff de despromoção

  • ECO
  • 19 Maio 2021

Nacional e Farense estão de regresso à liga SABSEG depois de apenas uma temporada no principal escalão do futebol nacional. Rio Ave vai disputar o playoff de despromoção.

Já é conhecido o clube que vai acompanhar o Nacional rumo à Liga SABSEG na próxima época desportiva. O Farense foi goleado no terreno do Santa Clara (4-0) e consumou desta forma a descida de divisão. O Rio Ave ganhou no estádio da Madeira (1-2) e irá disputar o playoff de despromoção com o terceiro classificado da divisão inferior, que ainda não é conhecido.

Com este resultado, o Farense terminou a presente temporada em 17º lugar, com apenas 31 pontos conquistados. Quanto ao Nacional, a derrota não teve qualquer influência nas contas finais, pois o emblema insular partiu para a última jornada já sabendo que a descida para a 2ª divisão era um destino traçado. Nas 34 jornadas disputadas, o conjunto liderado por Manuel Machado não foi além dos 25 pontos.

Com a derrota do emblema algarvio, o triunfo do Rio Ave com o Nacional (1-2) foi mais que suficiente para evitar a descida direta dos vilacondenses. Contudo, o conjunto comandado por Miguel Cardoso está obrigado a realizar ainda esta época um playoff de despromoção contra o clube que terminar em terceiro lugar na Liga SABSEG, com o propósito de se manter no principal palco do futebol português.

Na última jornada, além da definição dos lugares de descida, ficou também decidido quem ‘agarrou’ a última vaga de acesso à Europa Conference League, a nova competição da UEFA. O Santa Clara, com a vitória em Ponta Delgada diante do Farense (4-0) e o desaire do Vitória SC frente ao Benfica (1-3), conquistou pela primeira vez na sua história o passaporte para as competições europeias.

Estoril é a única equipa com futuro decidido

No segundo escalão, é de referir que o Estoril Praia foi até ao momento o único clube que garantiu a subida à primeira divisão de futebol, depois de ter vencido o campeonato a duas jornadas do fim. Resta saber ainda quem ocupará o segundo lugar da Liga SABSEG – no qual dá acesso direto à Liga NOS – e quem fechará o pódio na tabela classificativa, o que dá direito a disputar o playoff com o Rio Ave. Decisões que serão resolvidas na última jornada da prova, marcada para o próximo sábado, dia 22 de maio.

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Veja onde pode comprar o Year Book ECOseguros 2021

  • ECO Seguros
  • 19 Maio 2021

Veja aqui a lista de pontos de venda onde se pode comprar o livro anual editado por ECOseguros. São 228 páginas que fazem a análise anual do setor.

O Year Book ECOseguros 2021 já foi distribuído nas principais bancas de jornais e revistas no continente e ilhas. Com este lançamento termina um ciclo de quase dois anos de novas iniciativas e uma vontade de conseguir reunir os profissionais de seguros ao redor de um site noticioso de atualização permanente e de uma newsletter diária e gratuita em www.ecoseguros.pt. Realizou-se ainda uma grande conferência anual e webtalks, espaços de debate dos mais diversos temas que interessam aos profissionais de seguros de todos os níveis de senioridade.

Veja onde pode comprar aqui.

Ao longo de 228 páginas este livro conta com textos de opinião assinados pelos protagonistas da indústria seguradora, artigos que refletem as tendências que se estão a manifestar e rankings que incluem as maiores seguradoras de Portugal, da Europa e do Mundo, os maiores corretores em Portugal e no Mundo e ainda os maiores agentes e sociedades de mediação a atuar em Portugal.

Destaque ainda para a secção 40 pessoas a seguir, um capítulo que indica personalidades das quais se esperam ações decisivas para Portugal ao longo deste ano. Também a secção 40 empresas a seguir foca organizações que estão a liderar a diferentes escalas e em diversas áreas a modernização da indústria seguradora no país e países de língua portuguesa.

O Year Book ECOseguros 2021, com conteúdos exclusivos, é distribuído pela VASP e tem um preço de venda ao público de 10 euros. É uma edição da Swipe News, responsável pelo site ECO – Economia Online, que também edita as publicações impressas Pong Ping, Advocatus e Pessoas.

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Fidelidade desce Vendas mas atinge 222 milhões em lucros

  • ECO Seguros
  • 19 Maio 2021

Pandemia e baixa no ramo Vida fizeram o grupo perder vendas, mas o grupo segurador continua a expansão internacional e a fazer crescer os lucros quer pelo negócio quer pelos investimentos.

1ª Conferência Anual ECOSEGUROS 2020 - 17NOV20
Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade: “O grupo foi favorecido pelo “comportamento favorável dos mercados financeiros, especialmente no segundo semestre do ano, e pelo facto de não termos tido nenhum impacto negativo resultante de fenómenos climatéricos como tinha acontecido nos últimos anos”.Hugo Amaral/ECO

O grupo Fidelidade atingiu um resultado líquido de 222 milhões de euros em 2020, dos quais 150 milhões no negócio em Portugal, revelou a empresa. Num ano de grande envolvimento com a pandemia, tanto na resposta de auxílio em soluções de saúde pública, como em manter o negócio Covid-19, a seguradora regrediu vendas devido a quebras de produção em seguros de Vida e apesar de um crescimento de 5% nos ramos Não Vida.

Em relação a produção o grupo Fidelidade atingiu 3.558 milhões em prémios brutos emitidos dos quais 40% foram obtidos no ramo Vida e o restante em ramos Não Vida. As vendas a nível internacional foram de 863 milhões de euros, 24% do total. O grupo detém uma quota de mercado de 27% em Portugal onde é líder é 2º na Bolívia com 23%, 3º no Perú com 13% e em Angola com 12% e 19º no Chile, em que ainda está no primeiro ano de atividade.

Jorge Magalhães Correia, presidente da Fidelidade: “A crise pandémica veio também evidenciar que a prevenção dos riscos coletivos mais relevantes para Portugal como sismos, incêndios florestais, inundações (e, dir-se-á, também, para epidemias) constitui um pré-requisito para a ordem social e uma prioridade nacional absoluta, a justificar um diferente consenso institucional entre o Estado e o setor segurador, antes que seja tarde…”

Segundo Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, a ação internacional da companhia foi positiva, “com a La Positiva chegámos ao terceiro lugar do ranking, na Bolívia somos claramente líderes com cerca de 23% de quota de mercado. Em Macau, incorporámos a sociedade Fidelidade Macau Vida, substituindo a anterior sucursal. No Chile, onde lançámos uma operação greenfield no final de 2019, chegámos ao final de 2020 já com mais de 40 milhões de dólares em prémios”.

Para o CEO 2020 foi um ano de e de desenvolvimento da presença internacional. “Em 2020, 23% da nossa receita proveio de operações fora de Portugal e temos já mais de 6,8 M de clientes em 4 continentes” refere Campos Henriques.

Segundo um relatório da Fidelidade a prioridade da expansão internacional continuará a marcar a agenda, uma vez que o Grupo “pretende posicionar-se como um player de referência nos mercados internacionais em que estiver presente e construir um caminho claro de crescimento fora do seu mercado doméstico, pelo que, em 2021, continuará a analisar oportunidades de entrada em novos mercados, que sejam atrativos e em que possa ter uma vantagem competitiva. Segundo se pode ler no relatório a Fidelidade vai continuar a identificar alvos na América do sul: “No futuro, a expansão do Grupo Fidelidade tem como principal foco a América Latina, uma vez que a proximidade cultural, o potencial de crescimento e a capacidade do Grupo Fidelidade em acrescentar valor tornam esta região especialmente atrativa”.

A rentabilidade do Grupo melhorou, com o seu rácio combinado (custos com sinistros + despesas de funcionamento/prémios) a descer para 89,8% contra 96,6% em 2019. Esta descida face ao período homólogo foi motivada pela redução generalizada das taxas de sinistralidade e pelos ganhos de eficiência, tendo tido um impacto positivo no resultado técnico que este ano ascendeu a 150,7 milhões de euros (mais 108 milhões que em 2019). A volatilidade do mercado de capitais e contexto de baixas taxas de juro continuou a comprimir as yields de investimento, tendo influenciado a redução de 16,9% verificada no resultado de investimentos. A rentabilidade total foi de 2,4% apesar da da baixa de 4% nos ativos sob gestão para 17.472 Milhões de euros.

O conjunto dos resultados técnico e financeiro, ainda afetado por outros prejuízos permitiu atingir 222 milhões de resultados líquidos, uma subida de 5,8% face ao ano anterior. Com a subida de quase 5% dos capitais próprios para 3.111 milhões de euros a rentabilidade para os acionistas (ROE – Return on Equity) ficou nos 7,5% em 2020, uma ligeira baixa em relação a um ano antes. Na conta individualizada para Portugal os resultados líquidos foram de 150,8 milhões de euros, comparáveis com 145,2 milhões registados um ano antes.

Para Campos Henriques “foi possível manter os resultados de 2020 em linha com os anos anteriores, ganhando mesmo 1,6 pp de quota de mercado em Portugal e conseguindo um resultado líquido de 222 milhões de euros, um crescimento de 6% face a 2019”. O CEO acrescenta que o grupo foi favorecido pelo “comportamento favorável dos mercados financeiros, especialmente no segundo semestre do ano, e pelo facto de não termos tido nenhum impacto negativo resultante de fenómenos climatéricos como tinha, infelizmente, acontecido nos últimos anos”. Finalmente, aponta como fator favorável “a diminuição da mobilidade que teve como consequência, a diminuição da sinistralidade rodoviária em muitos dos nossos mercados”.

Do ponto de vista de organização o grupo não sofreu grandes modificações em 2020. A Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A. é a sociedade que encabeça o Grupo Fidelidade, sendo detida em 84,99% pelo Grupo Fosun, através da Longrun Portugal, SGPS, S.A., e em 15,00% pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. A Fidelidade, controla 100% do capital da Multicare, Fidelidade Assistência, Via Directa e Companhia Portuguesa de Resseguro e tem sucursais em Espanha, França, Luxemburgo e Moçambique. Como empresas subsidiárias detém a Fidelidade Angola (69 % do capital), Garantia Cabo Verde (56%), Fidelidade Macau (100%) , La Positiva (Perú, 51%), Alianza (Bolivia, 51%), Alianza Garantia (Paraguai, 51%) e (Fid Chile 99%). Finalmente, como empresas complementares participa na Luz saúde (51%) e na Tenax – gestora de ativos (britânica) adquirida em 2020 (75%) e detém 100% do capital da EAPS, GEP, Cares, CETRA, Fidelidade Property e Fidelidade SGOII.

Como marcas continuou a utilizar em Portugal a Fidelidade como referência presente em todos os canais de distribuição e sob a qual são comercializados os Produtos Vida e Não-Vida (exceto seguros de saúde). A Multicare é a marca sob a qual são comercializados os Seguros de Saúde através de planos individuais e de grupo. Finalmente o grupo usa a Ok teleseguros, através da qual são comercializados Produtos Não-Vida através de canais remotos.

Distribuição mantém foco em mediadores e corretores

Na área da distribuição de seguros a rede de mediadores da Fidelidade conta com 4.174 agentes na comercialização dos seus produtos enquanto o número de corretores ascendeu a 70 em 2020, tendo a produção captada correspondido a 36% do total de prémios com origem neste canal no mercado Português. O Grupo Fidelidade afirma liderar as vendas em Portugal por canal remoto com mais de 50% de quota de mercado, na comercialização via internet e atendimento telefónico. O Grupo Fidelidade detém 60 agências próprias e conta como distribuidores com a CGD e o EUROBIC, uma rede de 698 agências bancárias na comercialização dos seus produtos.

No final de 2020, o número total de colaboradores na área seguradora do Grupo Fidelidade ascendeu a 7.018, (só na Fidelidade Portugal estão 2.595) representando um aumento de 9,5% face ao período homólogo. Este aumento correspondeu a um incremento de 606 colaboradores, dos quais 101 colaboradores em Portugal , sobretudo ligado ao reforço de funções relacionadas com Digitalização, Analytics e Transformação, e 505 novos colaboradores nas operações internacionais, essencialmente para expansão da rede comercial em Angola. No Grupo Fidelidade, o número de colaboradores reparte-se na operação em Portugal com 47,6% e nas operações internacionais com 52,4%. O grupo Luz saúde conta com mais 7.605 colaboradores elevando para mais de 14.700 o número total de colaboradores do grupo.

Ainda em relação à atividade Rogério Campos Henriques destaca a intervenção imediata e volumosa da Fidelidade junto do sociedade portuguesa e em outros países onde está presente. “O nosso modelo omnicanal, tem permitido integrar de forma virtuosa a proximidade aos clientes dos nossos parceiros de distribuição com as competências digitais em que temos vindo a investir, protegendo o negócio e garantindo por parte dos nossos clientes níveis de satisfação historicamente altos“, afirma, assinalando “um crescimento de 50% dos nossos utilizadores da área privada e App MyFidelidade, chegando aos 716.000 utilizadores” e pela oferta de telemedicina com novas especialidades, que permitiu resolver por via deste serviço mais de 50% dos episódios típicos de urgência dos nossos clientes Multicare em 2020.

Para este ano o desafio em Portugal é substancial: Para Jorge Magalhães Correia, presidente do Conselho de Administração da Fidelidade, afirma que “a crise pandémica veio também evidenciar que a prevenção dos riscos coletivos mais relevantes para Portugal, com uma consabida predisposição para sismos, incêndios florestais, inundações (e, dir-se-á, também, para epidemias) constitui um pré-requisito para a ordem social e uma prioridade nacional absoluta, a justificar um diferente consenso institucional entre o Estado e o setor segurador, antes que seja tarde…”, conclui.

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Aegon destaca desempenho trimestral em Portugal e Espanha

  • ECO Seguros
  • 19 Maio 2021

A operação ibérica, em particular a produção nova em seguros de acidentes, saúde e habitação deram contribuição positiva para o desempenho do grupo holandês no primeiro trimestre.

A Aegon NV, grupo segurador holandês parceiro do Santander em Portugal e demais mercado ibérico, encerrou o primeiro trimestre com resultado operacional 431 milhões de euros, a crescer 20% comparativamente com o de igual período em 2020 e a beneficiar de poupança nos gastos e do ambiente favorável mercado de capitais.

Excluindo efeitos contabilísticos não recorrentes (associados a desinvestimentos na Europa central), reclassificações e efeitos cambiais, o ganho operacional cresceu 32%. A nova produção em linhas de proteção (seguros de danos e de saúde) decresceu 25%, para 55 milhões de euros, a refletir decisões estratégicas nos EUA (abandono do sistema complementar individual Medicare) e menor procura de coberturas de incapacidade nos Países Baixos, explica a entidade num comunicado.

O grupo apurou lucro líquido trimestral de 386 milhões depois de impostos (a beneficiar de créditos fiscais na região Americas) e, no capítulo dos destaques de desempenho estratégico,a seguradora realça produção nova (prémios emitidos) nos ramos de acidentes e saúde, com incremento de nove milhões, para 29 milhões de euros, propulsionado pelo lançamento de novos produtos em Espanha e Portugal.

Na atividade de seguros gerais (P&C), os prémios emitidos diminuíram 30%, em variação homóloga, para 25 milhões de euros, um declínio explicado por operações desinvestidas na Europa central e oriental (CEE). Ajustado do respetivo efeito contabilístico, o negócio cresceu 47%, beneficiando principalmente de maiores vendas em Espanha e Portugal, impulsionadas pela introdução de novos produtos de cobertura a lar (seguro habitação), refere o comunicado.

“Fizemos progressos para cumprir com as nossas prioridades estratégicas,” afirmou Lard Friese, CEO da Aegon, comentando os números trimestrais.

Ainda, sobre o desempenho por divisões de negócio, o resultado operacional da atividade Internacional diminuiu 42%, para 28 milhões de euros, mas a crescer 6% se excluído o impacto dos desinvestimentos na região central e leste da Europa.

Em base ajustada, a melhoria indicada também beneficiou do crescimento e da evolução na gestão de sinistros em Portugal, Espanha e China que, em conjunto, mais do que compensou resultado menos favorável da subsidiária Transamerica Life Bermuda e do negócio asiático de marketing direto, detalha o grupo holandês.

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Grupo Zurich cresce 9% em seguros gerais e recua 4% em Vida até março

  • ECO Seguros
  • 19 Maio 2021

O negócio não Vida beneficiou da evolução nos preços, em todas as regiões. O relatório trimestral do grupo segurador salienta início de ano "forte" e crescimento continuado de linhas comerciais.

O Zurich Insurance Group, seguradora que consolida operações na Europa, EUA, América Latina e Ásia, registou 11,03 mil milhões de dólares em volume bruto de prémios emitidos no primeiro trimestre (1ºT), mais 9% em base like-for-like (ajustado de variações cambiais e perímetro) face a igual trimestre de 2020.

“O Grupo aproveitou ao máximo” o endurecimento das condições a nível dos preços no negócio comercial para conseguir um “forte crescimento e melhoria no desempenho subjacente da subscrição no negócio P&C,” referiu George Quinn, CFO da Zurich. Na área Vida, o grupo Zurich está focado em “crescer nos produtos com margens mais elevadas, em vez de simplesmente aumentar o volume (…),” explicou o administrador financeiro após realçar que o grupo teve um “forte” início de ano, mantendo trajeto do plano estratégico.

Na região EMEA (Europa Médio Oriente e África), geografia com maior peso na receita do grupo Zurich, o negócio de seguros de danos (P&C) progrediu 5%, totalizando 6,21 mil milhões de dólares de prémios brutos. Preços e forte crescimento nos seguros de linhas comerciais impulsionaram a receita, detalha um comunicado.

No ramo Vida, o valor de novos negócios progrediu 21%, mas o equivalente anual em prémios decresceu 4%, em base ajustada das variações de câmbio, aquisições e desinvestimentos, para 919 milhões de dólares no trimestre. Na região EMEA, o indicador diminuiu 11%, para 614 milhões de dólares. O declínio reflete menos vendas em produtos Vida e reforma no segmento empresas, apesar da evolução positiva nos produtos unit-linked, reportou.

O rácio de solvência (SST) calculado pelo grupo suíço foi estimado em 201%, acima dos 160% estabelecidos como meta do grupo e a melhorar 19 pontos percentuais (pp), em parte a beneficiar da colocação de dívida subordinada (uma emissão de 1,75 mil milhões de dólares).

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CEO da Scor: Laurent Rousseau sucede a Denis Kessler

  • ECO Seguros
  • 19 Maio 2021

Ribadeau-Dumas, que era apontado como o próximo CEO do grupo, não acumulou experiência suficiente face ao exigido pelas autoridades do setor, concluiu a administração da resseguradora.

Laurent Rousseau, até agora diretor-geral adjunto da Scor Global P&C, é o escolhido do conselho de administração da Scor para suceder a Denis Kessler nas funções de presidente executivo (CEO) da resseguradora francesa.

Laurent Rousseau (42). Formado na École des Hautes Etudes Commerciales (HEC), tem experiência no setor financeiro e está na Scor desde 2010.

A nomeação de Laurent Rousseau, ainda sujeita a confirmação em reunião de assembleia-geral anual agendada para 30 de junho, abrevia o processo de sucessão de Kessler em cerca de um ano e termina com a expectativa em torno de Benoît Ribadeau-Dumas, atual diretor-geral (DG) adjunto do grupo, até agora apontado para confirmação pelos acionistas na AG do próximo ano.

Ribadeau-Dumas, DG adjunto desde janeiro de 2021 e, desde então tido internamente como potencial sucessor de Kessler, não tem afinal perfil indicado para ser CEO, por lhe faltar experiência específica acumulada no setor de seguro e resseguro (condição exigida pela Supervisão do setor), concluiu o conselho de administração (CA) da companhia.

Por conseguinte, continua o comunicado, “por recomendação do Comité de Compensação e Nomeações”, o CA escolheu por unanimidade Laurent Rousseau, CEO adjunto da SCOR Global P&C, presidente da SCOR Europe e membro do Comité Executivo do Grupo, para ser nomeado Chief Executive Officer da SCOR na AG do próximo dia 30 de junho de 2021.

Rousseau (42 anos) é CEO adjunto de área de resseguros gerais (P&C) desde 2018. Formado na École des Hautes Etudes Commerciales (HEC) está no setor no setor financeiro desde 2001. Foi analista especializado em seguros e resseguros no Credit Suisse First Boston (em Londres) e, em 2005, transitou para o JP Morgan. Em 2010 juntou-se a Scor e, nos últimos 11 anos, evoluiu em “funções de responsabilidade de primeiro plano,” atesta o comunicado.

Os membros do board consideram que Laurent Rousseau, que ocupou altos cargos no grupo durante os últimos onze anos e beneficia de vinte anos de experiência no setor dos (re)seguros em Londres e Paris, “possui todas as competências e qualidades necessárias para se tornar Chief Executive Officer da SCOR,” refere a empresa, cuja decisão foi aplaudida por analistas de casas de investimento.

Denis Kessler, que cessa um ano antes do calendário inicialmente previsto, vai abandonar funções executivas por motivos pessoais, mantendo-se como presidente do conselho de administração (sem poderes executivos) naquela que é considerada a quarta maior resseguradora europeia.

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Wall Street fecha em queda, após serem conhecidas minutas da Fed

As bolsas norte-americanas terminaram a sessão em queda, no dia em que foram reveladas as atas da última reunião da Fed. Reserva Federal dos EUA sinaliza que economia está longe das metas.

Os principais índices norte-americanos fecharam a sessão em queda, após terem sido conhecidas as minutas da última reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed). Os membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) do banco central consideraram que a economia norte-americana ainda continua longe das metas desejáveis.

Segundo as atas da última reunião da Fed, que decorreu no final de abril, os participantes consideraram que o atual posicionamento da instituição em matéria de políticas monetárias – com as taxas de juro próximas de 0% — continua a ser “apropriado”.

Os membros do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) do banco central defenderam ainda que a economia norte-americana continua longe das metas de estabilidade dos preços e de pleno emprego. Não obstante, alguns participantes apontaram que se a economia continuar a fazer progressos no sentido de alcançar as metas desejáveis, “poderá ser apropriado a determinada altura, nas próximas reuniões, começar a discutir um plano para ajustar o ritmo de compra de ativos”, segundo o documento citado pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Neste contexto, o índice de referência S&P 500 desvalorizou 0,32% para 4.114,65 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recuou 0,51% para 33.887,75 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq caiu 0,12% para 13.288,27 pontos.

Os investidores continuam preocupados com a subida da inflação. Apesar de a Fed ter garantido que a subida dos preços é temporária e de o próprio presidente do banco central já ter vindo garantir, por diversas vezes, que vai manter as taxas mínimas, os investidores temem que o aumento dos preços possa levar a uma subida de juros.

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Família Queirós Pereira rejeita subir preço da OPA sobre a Semapa

Apesar de vários acionistas terem criticado a contrapartida, a Sodim anunciou que não irá rever o valor. Este mantém-se em 12,17 euros por ação (dos quais 0,512 euros já foram pagos em dividendos).

A Sodim não vai fazer qualquer alteração ao preço da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Semapa que está a decorrer. O anúncio foi feito esta quarta-feira pela holding da família Queirós Pereira a um dia do fim do prazo para mudar a contrapartida e apesar das críticas de alguns acionistas minoritários.

“Estando a terminar o prazo para proceder a uma eventual revisão da contrapartida da oferta”, a Sodim anunciou que “não irá proceder a qualquer revisão da mesma”, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “Como tal, o valor final a pagar por ação na oferta é de 11,66 euros, em dinheiro, o qual corresponde ao valor da contrapartida da oferta de 12,17 euros por ação deduzido do dividendo já pago pela Semapa de 0,512 euros por ação”.

Atualmente, a Sodim é dona de 58,4 milhões de ações da Semapa, incluindo os 19,4 milhões de títulos que detém e os 38,96 milhões de títulos na posse da Cimo – Gestão de Participações. Isto corresponde a 71,906% do total do capital da Semapa. A OPA visa o capital que a holding ainda não detém: ou seja, cerca de 28,1% do capital que estão na posse de outros investidores.

Para ficar com 100% da Semapa, a Sodim vai ter de comprar títulos à Bestinver (3,08%), ao fundo soberano da Noruega (2,13%), Cobas Asset Management (2,05%) e ir à bolsa adquirir capital que se encontra disperso por investidores não qualificados. No entanto, os espanhóis da Bestinver disseram esta quarta-feira ao Jornal de Negócios (acesso livre) que não vão vender a participação devido ao preço, enquanto a Maxyield – Clube dos Pequenos Acionistas defende que o valor beneficia do contexto negativo do mercado e afeta a credibilidade da oferta.

É condição de sucesso que a Sodim passe a deter, em consequência da oferta, um mínimo de 90% dos direitos de voto. Esta condição é passível de renúncia, o que significa que a Sodim pode completar a oferta sem conseguir os 90%. Nesse caso, fica, no entanto, em risco a retirada de bolsa da Semapa, que é pretendida pela Sodim por considerar que não faz sentido manter a cotada em simultâneo com a irmã Navigator.

“O Sodim tem como objetivo eliminar a dupla cotação da Semapa e da sua principal participada Navigator, concentrando a presença do Grupo no mercado bolsista na Navigator”, diz a empresa. “Esta dupla cotação é uma condicionante estrutural do comportamento do título Semapa no mercado“. Entre 2016 e 2020, a Semapa apresentou uma correlação de 0,97 no comportamento bolsista com a Navigator.

A Sodim acrescenta que pretende proporcionar um “evento de liquidez e um prémio de saída relevante” aos acionistas Semapa, que têm a “possibilidade de reinvestir na Navigator, se pretenderem manter o seu investimento em empresas cotadas do Grupo Sodim”. Os acionistas da Semapa que pretendam aceitar a oferta deverão comunicar essa intenção aos intermediários financeiros até às 15h de 25 de maio.

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Morreu António Coimbra Martins, um dos fundadores do PS

  • Lusa
  • 19 Maio 2021

O ex-ministro da Cultura do IX Governo, de Mário Soares, morreu em Paris, aos 94 anos.

António Coimbra Martins, um dos fundadores do Partido Socialista (PS) e ex-ministro da Cultura, morreu esta quarta-feira aos 94 anos, anunciou o partido.

Numa nota de pesar, o PS anunciou a morte, em Paris, de António Coimbra Martins, um dos fundadores deste partido e que foi um destacado escritor, diplomata, político e intelectual.

Nascido em Lisboa, em janeiro de 1927, António Coimbra Martins era formado em Filologia Românica, pela Universidade de Lisboa, e foi professor do ensino secundário e leitor de Português nas Universidades de Montpellier, Aix-Marselha e Paris, tendo depois ingressado como assistente na Faculdade de Letras de Lisboa, onde regeu a cadeira de literatura francesa.

Em 1965, em Paris, foi o responsável pela criação, através da Fundação Calouste Gulbenkian, do Centro Cultural Português.

Coimbra Martins foi titular da pasta do Ministério da Cultura no IX Governo Constitucional em Portugal, que teve como primeiro-ministro Mário Soares (PS).

Foi deputado por Vila Real em 1985 e deputado europeu de 1986 a 1994, tendo integrado o Grupo Socialista no Parlamento Europeu.

Segundo a nota de pesar do PS, António Coimbra Martins dividiu a sua vida entre Portugal e França, tendo ambos os países partilhado o seu talento e reconhecido o seu mérito.

Em 1997, foi agraciado com o grau de Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique e o governo francês atribuiu-lhe o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.

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Costa lança esta quinta-feira comissão de acompanhamento da execução do PRR

  • Lusa
  • 19 Maio 2021

Esta comissão de acompanhamento do PRR será lançada por António Costa durante uma sessão no Centro Cultural de Belém.

O primeiro-ministro participa esta quinta-feira na primeira reunião da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), organismo que terá como missão monitorizar e emitir pareceres sobre a evolução da execução deste programa.

Esta comissão, que será lançada por António Costa numa sessão que se vai realizar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, será presidida pelo gestor e professor jubilado António Costa Silva.

António Costa Silva, mestre em engenharia de petróleos, elaborou a convite do Governo, no ano passado, o documento “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-20301”.

Além de António Costa Silva, a comissão integra “nove personalidades de reconhecido mérito: Álvaro Fernando de Oliveira Costa, Carlos Farinha Rodrigues, João Abel Peças Lopes, José Manuel dos Santos Fernandes, Maria Júlia Fonseca Seixas, Maria Leonor Prata Cerqueira Sopas, Maria Manuela Magalhães de Albuquerque Veloso, Rogério dos Santos Carapuça e Teresa Sá Marques”.

De acordo com a nota divulgada pelo Governo, fazem também parte da comissão membros não governamentais do Conselho de Concertação Territorial, o presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis, membros não governamentais da Comissão Permanente de Concertação Social, representantes dos conselhos de Reitores das Universidades Portuguesas, dos Institutos Superiores Politécnicos e, também, da Ciência, Tecnologia e Inovação

Integram ainda este organismo representantes da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, União das Misericórdias Portuguesas, União das Mutualidades Portuguesas, do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Confederação Cooperativa Portuguesa.

Em termos globais, segundo o executivo, o modelo de governação do PRR está dividido em quatro níveis de coordenação: um estratégico de coordenação política, assegurado pela comissão Interministerial; outro de acompanhamento, assegurado pela Comissão Nacional de Acompanhamento, que arranca nesta quinta-feira; e outro dois de coordenação técnica e monitorização, e de auditoria e controlo.

Entre as competências da entidade presidida por António Costa Silva estão o acompanhamento da execução do PRR, “desenvolvendo as iniciativas que considere oportunas, designadamente na esfera territorial envolvendo os atores regionais e locais”.

No modelo de governação do Governo prevê-se que esta comissão “acompanhe as medidas de informação, comunicação e de promoção de uma maior transparência”, assim como proceda ao “acompanhamento dos progressos na implementação do plano, propondo recomendações de melhoria dos mecanismos de implementação”.

Caberá ainda a esta comissão “emitir parecer sobre os relatórios semestrais ou anuais de monitorização, podendo efetuar recomendações”, bem como “analisar os relatórios de avaliação de resultados e de impacto do PRR”.

Nas últimas intervenções públicas, o primeiro-ministro, António Costa, tem advertido que o PRR “tem um prazo de execução exigente, até 2026“.

Por outro lado, o líder do executivo tem salientado que o PRR contém “marcos contratualizados com a Comissão Europeia, que traduzem exigentes objetivos quantitativos e qualitativos devidamente calendarizados”.

António Costa tem ainda defendido que o PRR, para ser bem concretizado, terá de ser executado de forma descentralizada, de forma a proporcionar respostas mais adequadas e eficazes, o que exigirá a existência de mecanismos de coordenação bem definidos.

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Greenvolt quer comprar de central de biomassa em Inglaterra

A Greenvolt quer comprar a Tilbury Green Power, uma central de produção de energia renovável a biomassa, com capacidade de produção de 42 MW, situada no porto de Tilbury, em Inglaterra.

A GreenVolt, empresa de energias renováveis, quer comprar a Tilbury Green Power, uma central de produção de energia renovável a biomassa, com capacidade de produção de 42 MW, situada no porto de Tilbury, em Essex (Inglaterra). A empresa liderada por Manso Neto revela ainda que a proposta foi apresentada “em conjunto com um investidor institucional inglês”.

Em comunicado enviado à CMVM, a GreenVolt explica que a central em causa “se encontra em pleno funcionamento” e que “a proposta apresentada foi considerada preferencial, tendo, nesta sequência, sido dado início ao processo de negociação tendente à concretização da referida aquisição”.

Não obstante, a subsidiária da Altri aponta ainda que a aquisição da Tilbury Green Power ficará sujeita “à verificação de um conjunto de condições precedentes habituais em operações desta natureza”, pelo que, “não existe ainda certeza quanto à conclusão, com sucesso,” desta operação.

Por fim, a empresa liderada por Manso Neto aponta que esta “possível aquisição” constitui “mais um passo” na internacionalização da empresa no mercado das energias renováveis, “alicerçando ainda mais a sua estratégia de crescimento e expansão do seu negócio nos setores das energias renováveis no contexto europeu”.

No início deste mês, a GreenVolt anunciou que celebrou, em conjunto com a Altri, um “memorando de entendimento com natureza não vinculativa” com a V-R Europe. Com a operação em causa, a GreenVolt “passará a deter a totalidade do capital social e direitos de voto da V-Ridium [subsidiária da V-R Europe], passando por sua vez a V-R Europe a ser titular de uma participação qualificada no capital social da GreenVolt, em percentagem determinável no IPO [oferta pública inicial]”, explicou a empresa a 3 de maio.

(Notícia em atualizada às 20h37)

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