Utilização de reservas de petróleo não é aconselhável em Portugal, avança ENSE

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

Depois dos EUA anunciarem que vão utilizar a reserva de petróleo do país, a ENSE explica que essa medida só é "possível e racional" em países que são produtores, o que não é caso de Portugal.

A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) explicou esta terça-feira que a utilização de reservas estratégicas de petróleo não é aconselhada para evitar subidas de preço em países sem capacidade própria de produção, como Portugal.

“Os cenários de disrupção que aconselham a utilização de reservas não são para um contexto de pressão sobre os preços, como é visível no texto [diretiva comunitária] que se cita desse ponto em que se refere taxativamente que ‘Esses casos urgentes ou crises locais não incluem situações causadas pela evolução do preço do petróleo bruto ou dos produtos petrolíferos […]”, começa por explicar a ENSE, numa nota sobe os modelos de gestão de reservas estratégicas nacionais de produtos petrolíferos.

A entidade esclarece que mesmo no contexto da União Europeia, há realidades diferentes de país para país no que diz respeito às reservas de petróleo, já que uns são totalmente dependentes da importação daquela matéria-prima – como Portugal – e outros têm capacidade própria de produção, que é desde logo uma garantia de segurança de aprovisionamento.

A ENSE faz também a comparação com o modelo norte-americano, que é “mais flexível”, permitindo à Casa Branca anunciar esta terça-feira que vai colocar no mercado 50 milhões de barris de petróleo, aumentando a oferta e esperando, desta forma, fazer baixar os preços.

Segundo a ENSE, a principal diferença entre os modelos europeu e norte-americano prende-se com o facto de o primeiro privilegiar o conceito estrito de segurança de abastecimento, enquanto o segundo admite soluções de reequilíbrio de mercado.

Ainda assim, mesmo nas condições mais flexíveis do caso americano, “não seria racional mobilizar reservas para promover estabilização de preços que depois seriam pressionados ainda assim pelo custo superior que o sistema teria para repor os níveis mínimos de reservas estabelecidos”, aponta a ENSE.

“Normalmente nestes cenários (por disrupção/escassez de oferta ou por ajustamento mais lento do lado da procura) os custos de aquisição serão também condicionados e apenas numa situação de produção própria (e com escala) será possível controlar os custos de uma opção desta natureza”, acrescenta.

Além do enquadramento dado pela diretiva comunitária, a ENSE entende que a utilização de reservas para estabilizar os mercados “só poderá ser considerada possível e racional em países que sejam simultaneamente produtores e com escala suficiente para que a substituição destas quantidades mobilizadas não onere mais o sistema (e, logo, os agentes económicos e consumidores)”.

Ou seja, uma vez que Portugal não tem capacidade de produção própria, não poderia garantir a substituição de reservas a um custo que valha a pena suportar.

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Conferência anual da APS debate Smart Living

  • ECO Seguros
  • 23 Novembro 2021

Tecnologia e Inovação no quotidiano do Futuro é o mote para a Conferência anual da Associação Portuguesa de Seguradores que se realiza esta quarta-feira . Veja o programa e siga aqui.

Smart Living – Tecnologia e Inovação no quotidiano do Futuro é o tema base da Conferência anual da Associação Portuguesa de Seguradores que tem lugar na manhã desta quarta-feira a partir das 9.30h.

A abertura será realizada por José Galamba de Oliveira, Presidente da APS e por Pedro Siza Vieira, Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital.

O primeiro painel vai focar O futuro do trabalho – desafios e oportunidades na era dos nómadas digitais e terá como keynote speaker, Nadim Habib, Professor da Nova SBE. Depois Pedro Rocha Vieira, CEO e co-Fundador da Beta-i, falará sobre Inovação, Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, tratará Seguros e Guilherme Machado Dray, advogado na Macedo Vitorino & Associados e Professor na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, abordará Trabalho.

Um segundo painel, como início às 11h, tem como tema A experiência da nova realidade – o futuro é agora?, começando com a intervenção Tom Standage, deputy editor, head of digital strategy e Editor do The World In, The Economist. De seguida Eduardo Ramos, administrador Executivo da BRISA e CEO da Via Verde falará de Mobilidade, enquanto sobre Turismo & Lazer será orador investidor Henrique de Castro e Steven Braekeveldt, CEO do Grupo Ageas Portugal cobrirá as áreas da Saúde e Bem-estar da indústria seguradora.

No encerramento, Margarida Corrêa de Aguiar, Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões fará uma intervenção em nome da ASF e João Nuno Mendes, Secretário de Estado das Finanças, falará em nome do Governo.

A Conferência poderá ser vista aqui ou aqui .

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Almoço de Costa com grandes empresas teve concordâncias e divergências

Reunião magna da associação que agrega 42 grandes empresas portuguesas incluiu almoço prolongado com o primeiro-ministro. Houve concordâncias, mas também pontos de vista diferentes.

As 42 empresas representadas na Associação Business Roundtable Portugal (BRP) estiveram reunidas em assembleia-geral na segunda-feira, em Lisboa, num dia de trabalho que incluiu um almoço com o primeiro-ministro, António Costa.

O conteúdo da conversa, que se prolongou muito para além do tempo previsto, não foi divulgado. Num encontro restrito de responsáveis da BRP com jornalistas, em que o que foi dito não podia ser atribuído, foi revelado apenas que se tratou de uma “conversa franca e aberta sobre os problemas do país com concordância em alguns aspetos e pontos de vista diferentes noutros“. A situação política do país não foi tema, com a discussão a centrar-se nos desafios de médio e longo prazo da economia portuguesa.

Esta foi a segunda reunião plenária e assembleia geral da BRP desde a sua constituição em junho e serviu para debater e aprofundar as conclusões preliminares dos grupos de trabalho sobre os três eixos prioritários definidos: pessoas, empresas e Estado.

Nos últimos meses foi realizado um trabalho de “identificação das principais problemáticas relacionadas com o fraco desenvolvimento económico e social de Portugal, bem como na recolha de informação relevante que conduza à apresentação de propostas concretas”, explica a BRP em comunicado.

O trabalho foi focado sobretudo na atração e retenção de talento, formação profissional, requalificação, crescimento, escala e internacionalização das empresas, justiça, burocracia e licenciamento, regulação e fiscalidade.

O tema da escala tem merecido especial atenção da associação. No encontro foi mesmo deixado um número sobre a importância de acelerar o desenvolvimento do tecido empresarial: um crescimento de 10% das empresas pode representar mais 3% do PIB. A fiscalidade é outra das prioridades, porque é “pouco competitiva e penaliza o sucesso, seja de pessoas, seja de empresas“.

Neste trabalho estiveram envolvidas mais de 170 pessoas, das quais cerca de 100 são quadros das empresas representadas no BRP. Participaram também académicos de universidades portuguesas e estrangeiras, consultoras de gestão, como a McKinsey, Deloitte, PwC ou EY e escritórios de advogados.

Primeiras conclusões em fevereiro

O trabalho nas diferentes áreas tem estados diferentes de maturação, estando mais avançado numas do que noutras. A apresentação das primeiras conclusões está prevista para fevereiro. A partir daí, a BRP pretende sensibilizar o Governo, sindicatos, patrões e a sociedade em geral para a importância da mudança de políticas. “Não estamos fechados a falar com quem queira falar connosco”, garante-se. Prevista está também a possibilidade de realizar pilotos com os associados em algumas medidas.

Um misto de think tank e grupo de pressão, a Business Roundtable Portugal (BRP) reúne 42 grandes empresas que em 2020 tiveram receitas acumuladas de 82 mil milhões de euros e empregavam 382 mil trabalhadores. A associação é liderada por Vasco de Mello, chairman do Grupo José de Mello, e tem Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, e António Rios Amorim, CEO da Corticeira Amorim, como vice-presidentes.

“Uma nova ambição para Portugal” foi o mote escolhido pela associação no seu lançamento em junho. A BRP pretende ajudar a colocar Portugal entre os 15 países com maior PIB per capita na União Europeia, através da promoção de políticas que permitam acelerar o crescimento económico do país.

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PSI-20 escorrega com Altri a encolher mais de 4%

As ações da Altri registaram a maior queda da sessão desta terça-feira. O PSI-20, tal como as principais praças europeias, fechou em terreno negativo.

A “maré vermelha” na Europa marcou o início da sessão e manteve-se até ao fecho. O PSI-20 desvalorizou 0,4% para os 5.497,53 pontos esta terça-feira, após a subida de 0,32% na sessão anterior. A maior queda foi protagonizada pela Altri com as suas ações a cair mais de 4%.

Esta queda do PSI-20 acontece numa sessão em que as principais praças europeias também desvalorizaram. O britânico FTSE 100 cedeu 0,3%, o francês CAC 40 perdeu 0,7%, o espanhol IBEX desvalorizou 0,6% e o alemão DAX caiu 0,9%. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvalorizou 1,1%.

A prejudicar o sentimento dos investidores na Europa está o aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas, o que já levou à implementação de fortes restrições em alguns países, e as preocupações dos mercados relativamente à subida dos juros definidos pelo Banco Central Europeu no próximo ano — um cenário rejeitado por Christine Lagarde com a informação existente neste momento, mas cuja avaliação pode mudar.

Em Lisboa, seis cotadas fecharam em alta, uma inalterada e as restantes em baixa. O destaque vai para a Altri: as ações da produtora de pasta de papel desvalorizaram 4,33% para os 5,08 euros. De notar ainda que as ações da Greenvolt GVOLT 0,00% , o braço de energias renováveis da papeleira, encolheram 1,96% para os 6,01 euros.

Seguem-se a EDP Renováveis com uma queda de 2,18% para os 21,54 euros e os CTT com uma desvalorização de 2,07% para os 4,26 euros. A Pharol, a Semapa, a Navigator e a Sonae registaram quedas superiores a 1%.

A evitar maiores perdas em Lisboa esteve a Ramada Investimentos com uma subida de 3,69% para os 6,74 euros, a Galp Energia com uma valorização de 2,04% para os 8,8 euros e o BCP com um avanço de 1,46% para os 14,64 cêntimos.

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Bruxelas propõe ‘lista negra’ para transportadoras cúmplices de tráfico para Bielorrússia

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

Bruxelas avançou com medidas para prevenir e restringir as atividades dos operadores de transportes que se dedicam ou facilitam o contrabando ou o tráfico de pessoas para a UE.

A Comissão Europeia propôs esta terça-feira a criação de uma ‘lista negra’ para transportadoras, como companhias aéreas, envolvidas em ações de “contrabando ou tráfico” de migrantes na fronteira da União Europeia (UE) com a Bielorrússia, devido à pressão migratória.

“Como parte da resposta unida da UE à instrumentalização de pessoas patrocinada pelo Estado [bielorrusso] na fronteira externa da União com a Bielorrússia, a Comissão e o Alto Representante propõem hoje medidas para prevenir e restringir as atividades dos operadores de transportes que se dedicam ou facilitam o contrabando ou o tráfico de pessoas para a UE”, indica o executivo comunitário em comunicado.

Em causa está a tensão na fronteira bielorrussa-polaca, numa altura de forte pressão migratória na região e em que dezenas de migrantes já perderam a vida.

Argumentando que “os recentes acontecimentos […] não poderiam ter ocorrido sem a contribuição consciente ou inconsciente de certos operadores de transporte para a exploração das pessoas”, a Comissão Europeia propõe então ao Parlamento e ao Conselho um novo quadro jurídico que permita à UE adotar medidas específicas contra os operadores de transporte terrestre, aéreo, fluvial e marítimo que se dediquem ou facilitem o contrabando ou o tráfico de pessoas para o espaço comunitário.

Entre as medidas a aplicar estão a limitação das operações no mercado europeu, a retirada das licenças ou autorizações, a suspensão dos direitos de reabastecimento ou de manutenção dentro do espaço comunitário e ainda a proibição de transitar ou sobrevoar a UE, fazer paragens técnicas ou escalas.

Bruxelas explica que, para isso, irá “acrescentar um novo instrumento à caixa de ferramentas da UE para apoiar os Estados-membros afetados por tais ataques híbridos” por parte do regime do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

“Outras formas de apoio, nomeadamente a assistência humanitária, deverão acompanhar quaisquer medidas tomadas ao abrigo deste instrumento”, adianta a instituição.

O anúncio surge depois de, na semana passada, o Conselho da UE ter alterado o seu regime de sanções à Bielorrússia, alargando os critérios de listagem a cooperantes do regime, para responder à instrumentalização de migrantes e aos ataques híbridos de Minsk.

Com o alargamento dos critérios, as sanções da UE podem agora “visar indivíduos e entidades que organizam ou contribuem para atividades do regime de Lukashenko, que facilitam a passagem ilegal das fronteiras externas” para o bloco comunitário.

Após esta alteração, a UE pode então incluir as pessoas e empresas, como companhia aéreas, que colaboram com a Bielorrússia na condução de migrantes para as fronteiras com a União, nomeadamente a da Polónia.

A decisão seguiu-se às conclusões do Conselho Europeu de 21 e 22 de outubro, nas quais os líderes comunitários declararam que não aceitariam qualquer tentativa de países terceiros de instrumentalizar os migrantes para fins políticos, condenaram todos os ataques híbridos nas fronteiras da UE e afirmaram que responderiam em conformidade.

As sanções à Bielorrússia têm sido ampliadas progressivamente, desde outubro de 2020, acompanhando a situação no país, depois de terem sido adotadas em resposta às eleições presidenciais de agosto do ano passado, que a UE considera terem sido fraudulentas e manipuladas, não reconhecendo a reeleição de Lukashenko.

Citada pela nota hoje divulgada, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vinca que “as tentativas de desestabilizar a UE através da instrumentalização das pessoas não funcionarão”, condenando ainda “a exploração de seres humanos para fins políticos”.

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António Portela da Bial é distinguido por “Excelência na Gestão de Pessoas” pela DCH

O gestor português assumiu funções de CEO da Bial em janeiro de 2011, marcando a chegada da quarta geração da família à frente do grupo farmacêutico, fundado em 1924 pelo seu bisavó Álvaro Portela.

António Portela, CEO da Bial, foi o gestor distinguido pela Organización Internacional de Diretivos de Capital Humano (DCH) com o “Prémio CEO DCH Portugal para a Excelência na Gestão de Pessoas”. O prémio será entregue esta quarta-feira, dia 24 de novembro, às 17h00, no ISCTE.

O líder da Bial, que foi eleito através de uma votação dos membros da DCH em Portugal, “assumiu funções de CEO da empresa em janeiro de 2011, marcando a chegada da quarta geração da família à frente do maior grupo farmacêutico português, fundado em 1924 pelo seu bisavô, Álvaro Portela”, lê-se na nota informativa publicada no site da organização, a maior associação de diretivos de RH em Espanha com presença em vários mercados.

Licenciado em economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto e com um MBA executivo da Porto Business School, António Portela iniciou a sua atividade profissional na farmacêutica Roche, no Reino Unido, onde foi delegado de informação médica e analista de mercado para as unidades de negócio de oncologia e hematologia. Foi igualmente responsável pela Roche European Business Platform e, ainda na Roche no Reino Unido, foi gestor de produtos da hepatite C.

Regressou a Portugal, em 2004, para integrar a equipa de Bial como diretor adjunto de marketing para Portugal. Membro do conselho de administração desde 2007, o gestor assumiu durante três anos a direção-geral da área internacional, tendo sido responsável pela expansão do negócio e pela entrada do grupo Bial em novos países, bem como pela coordenação dos lançamentos de novos produtos a nível internacional.

Este ano, a segunda edição do “Prémio CEO DCH para a Excelência na Gestão de Pessoas em Portugal” será entregue no próximo 24 de novembro, às 17h00, no ISCTE Executive Education, onde também haverá uma mesa redonda com a participação de Nelson Lopes, CEO da Sodexo Portugal, Carlos Gonçalves, CEO e fundador da Avila Spaces, Ana Bernardes, HR director da Accenture Portugal, Elsa Carvalho, diretora central de recursos humanos da Caixa Geral de Depósitos, e Paulo Martins, head of Overall Market Solutions.

Os interessados devem fazer a sua inscrição aqui.

O “Prémio CEO DCH para a Excelência na Gestão de Pessoas” realiza sua sétima edição em Espanha e a segunda edição nos países em que atua, que passaram a ser também distinguidos desde 2020.

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Anacom aprova relatório final do 5G e operadores têm agora 10 dias para pagar

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

As empresas têm agora um prazo de 10 dias úteis para efetuar o depósito do montante final, indica a Anacom.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) aprovou esta terça-feira o relatório final do leilão 5G, tendo agora os operadores 10 dias para úteis para fazerem o pagamento, após o qual serão emitidas as licenças.

Em comunicado, o regulador liderado por João Cadete de Matos adianta que foi esta terça-feira aprovado o relatório final, “contendo a decisão de atribuição dos direitos de utilização de frequências” à Dense Air, Dixarobil Telecom, Meo (Altice Portugal), NOS, Nowo Communications e Vodafone Portugal.

“Esta decisão vem na sequência da deliberação de 30 de outubro de 2020, em que o Conselho de Administração da Anacom aprovou o regulamento que define os procedimentos aplicáveis ao leilão e as condições a que ficam sujeitos os direitos de utilização de frequências atribuídos nas faixas dos 700 MHz, 900 MHz, 1800 MHz, 2,1 GHz, 2,6 GHz e 3,6 GHz (regulamento n.º 987-A/2020, de 05 de novembro, ou regulamento do leilão)”, lê-se no comunicado.

Entretanto, em 30 de junho deste ano foi publicado o regulamento n.º 596-A/2021, “o qual alterou os n.º 01 e 03 do artigo 27.º do regulamento do leilão” e “em 20 de setembro de 2021 foi publicado o regulamento n.º 867-A/2021, que alterou o n.º 1 do artigo 30.º” do mesmo, refre o regulador.

“A fase de licitação principal terminou no dia 27 de outubro de 2021, após a realização de 1.727 rondas, tendo-se concluído a fase de licitação do leilão”, refere a Anacom, adiantando que “a fase de consignação, na qual os licitantes vencedores puderam escolher, dentro dos critérios definidos” no regulamento, “a localização exata dos lotes ganhos (exceto no que se refere ao espectro na faixa dos 900 MHz que, em conformidade com o regulamento do leilão será objeto de um processo distinto), realizou-se no dia 29 de outubro” último.

Após a fase de consignação, a Anacom aprovou, em 4 de novembro, o projeto de relatório do leilão que contém o projeto de decisão de atribuição dos direitos de utilização de frequências [DUF]”, o qual foi submetido a audiência prévia dos interessados por um prazo de 10 dias úteis.

“Tendo terminado o período de audiência prévia, elaborou-se o respetivo relatório, no qual se analisam as pronúncias recebidas e se explana o entendimento da Anacom sobre as mesmas, sendo que esse relatório “faz parte integrante do relatório final e fundamenta a decisão de atribuição” dos DUF.

Nesse sentido, o Conselho de Administração da Anacom decidiu atribuir à Dense Air “os direitos de utilização de frequências correspondentes a 40 MHz na faixa de frequências dos 3,6 GHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 3.440-3.480 MHz”.

À Dixarobil foram atribuídos os DUF correspondentes a “2 x 5 MHz na faixa de frequências dos 900 MHz […]; 2 x 5 MHz na faixa […] dos 1.800 MHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 1.780-1.785 MHz/1.875-1.880 MHz; 2 x 5 MHz na faixa de frequências dos 2,6 GHz (FDD), sendo consignadas […] as frequências 2.500-2.505 MHz/2.620-2.625 MHz; 25 MHz na faixa […] dos 2,6 GHz (TDD), sendo consignadas para o efeito as frequências 2.595-2.620 MHz” e “40 MHz na faixa de frequências dos 3,6 GHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 3.400-3.440 MHz”.

À Meo foram atribuídos os DUF correspondentes a “2 x 5 MHz na faixa de frequências dos 700 MHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 703-708 MHz/758-763 MHz; 2 x 2 MHz na faixa de frequências dos 900 MHz […]; 90 MHz na faixa de frequências dos 3,6 GHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 3.710-3.800 MHz”.

No que respeita à NOS, são atribuídos os DUF relativos a “2 x 10 MHz na faixa de frequências dos 700 MHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 723-733 MHz/778-788 MHz; 2 x 2 MHz na faixa de frequências dos 900 MHz […]; 2 x 5 MHz na faixa de frequências dos 2,1 GHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 1.954,9-1.959,9 MHz/2.144,9-2.149,9 MHz; 100 MHz na faixa […] dos 3,6 GHz, sendo consignadas […] as frequências 3.610-3.710 MHz”.

A Nowo conta com os DUF correspondentes a “2 x 10 MHz na faixa de frequências dos 1.800 MHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 1.770-1.780 MHz/1.865-1.875 MHz; 2 x 5 MHz na faixa […] dos 2,6 GHz (FDD), sendo consignadas […] as frequências 2.505-2.510 MHz/2.625-2.630 MHz” e “40 MHz na faixa de frequências dos 3,6 GHz, sendo consignadas […] 3.480-3.520 MHz”.

À Vodafone são atribuídos os DUF correspondents a “2 x 10 MHz na faixa de frequências dos 700 MHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 713-723 MHz/768-778 MHz” e “90 MHz na faixa de frequências dos 3,6 GHz, sendo consignadas para o efeito as frequências 3.520-3.610 MHz”, adianta o regulador.

“As empresas têm agora um prazo de 10 dias úteis para efetuar o depósito do montante final, sendo na sequência desse depósito emitidos os títulos que consubstanciam os direitos de utilização de frequências em todas as faixas (exceto nos 900 MHz que, conforme já referido, serão objeto de um processo distinto)”, conclui.

Este passo permitirá o lançamento da tecnologia de quinta geração em Portugal.

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Lucro do Crédito Agrícola quase duplica para 129 milhões até setembro

O grupo liderado por Licínio Pina registou resultados de 129 milhões de euros nos primeiros nove meses, uma subida de 86% em relação ao ano passado. Banco contribuiu com 115 milhões.

O Crédito Agrícola registou um lucro de 129 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, correspondendo a uma subida de 85,6% do resultado em termos homólogos.

Segundo a instituição, o negócio bancário contribuiu com 115,1 milhões de euros, o dobro do ano passado por esta altura. Outros quase 15 milhões de lucros vieram do negócio segurador e outros negócios do grupo liderado por Licínio Pina, que justifica a evolução dos resultados com o “retorno à normalidade” após o impacto da pandemia.

O Crédito Agrícola estabilizou a margem financeira nos 238 milhões de euros, apesar da pressão das taxas baixas do Banco Central Europeu, enquanto as comissões líquidas subiram 4% para 80,5 milhões e o produto bancário aumentou 5% para 429,6 milhões.

A dar ainda força aos resultados consolidados, a instituição dá conta de uma subida e mais de 40% da margem técnica da atividade de seguros e também de “uma evolução favorável de 44,5 milhões de euros” na rubrica de imparidades e provisões, justificada com vários fatores, entre os quais a diminuição de 17,5 milhões de euros em provisões genéricas constituídas em 2020 para cobertura de riscos relativos à carteira de crédito em recuperação na Caixa Central e a ativos imobiliários detido e a suma diminuição das imparidades específicas de crédito em 21,7 milhões de euros justificada pela redução do peso dos créditos em incumprimento (stage 3).

Quanto ao negócio bancário, o crédito a clientes aumentou 4,4% para 11,7 mil milhões de euros e os recursos de clientes no balanço (depósitos) subiram 8,8% para 18,5 mil milhões de euros.

O rácio de NPL baixou para 7,6%, indica ainda a instituição, um indicador que se mantém acima da média do setor em Portugal.

O Crédito Agrícola revela ainda que o fim do regime da moratória pública no final de setembro levou a uma redução de 87% dos montantes de crédito em moratória, que passou dos 2.767 milhões de euros para 365 milhões de euros. “Do total de moratórias expiradas, no valor de 2.679 milhões de euros, 98,95% retomaram o plano de pagamento original e 87,7% encontram-se em situação regular (stages 1 e 2)”, diz o grupo.

(Notícia atualizada às 16h21)

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Quase quatro em cinco candidatos em processo de outplacement mudaram para posição igual ou superior

No ano passado, mais de metade dos trabalhadores que frequentavam programas de outplacement encontraram uma posição com o mesmo salário ou acima.

No ano passado, 79% dos trabalhadores em processos de outplacement passaram para um novo cargo com a mesma posição ou superior, e 57% encontraram uma posição com o mesmo salário ou acima. Cerca de metade (49%) dos profissionais nesta situação mudaram para uma indústria diferente e a mesma percentagem passou a desempenhar novas funções.

“A Covid-19 gerou uma crise económica e social e provocou mudanças significativas na estrutura e necessidades de talento das organizações. Neste contexto, o outplacement configura uma solução de apoio às organizações e aos profissionais, desempenhando um papel importante, por um lado, na transição dos trabalhadores que saem das empresas e, por outro, na estabilidade das equipas que permanecem, estando assim em sintonia com os atuais desafios do mundo do trabalho”, explica Raquel Alexandre, responsável pelo desenvolvimento de negócio da Talent Solutions, citada em comunicado, comentando os resultados do estudo “Carreiras em transição: Como está a evoluir o outplacement para ajudar as empresas e os trabalhadores a responder às mudanças no mundo do trabalho?”.

O estudo da Talent Solutions aponta para uma crescente mobilidade e progressão de carreiras dos candidatos em transição, em grande parte fruto da pandemia. Mas não só.

Um dos fatores apontados como potenciador da crescente mobilidade profissional é a flexibilidade dos modelos de trabalho. O trabalho remoto acabou por permitir “o acesso a novas funções, que já não estão limitadas pela geografia. Desta forma, em 2020, apenas 8,4% dos candidatos se deslocaram para encontrar um novo emprego, número que se fixava nos 10,5% no ano anterior, a nível global.

“A adesão a uma cultura emergente de mobilidade de carreira deve beneficiar empresas e colaboradores. Para isso, deve assentar num esforço conjunto de requalificação e desenvolvimento dos profissionais, dotando-os das ferramentas e competências para responder eficazmente a novas oportunidades nas suas empresas mas também, em processos de recolocação, aumentando assim a sua empregabilidade”, continua Raquel Alexandre.

Prevendo uma rápida evolução do mercado de trabalho, o estudo conclui ainda que as competências esperadas e procuradas por parte das empresas deverão acompanhar essa evolução, sobretudo durante a próxima década. “Os candidatos que passam hoje por programas de transição têm, por isso, de adquirir competências relevantes para um novo conjunto de funções – em particular, competências tecnológicas e de comunicação”, alerta a empresa do universo do ManpowerGroup.

A evolução de cada vez mais candidatos da região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) para setores em ascensão é ilustrativa disto mesmo: em 2020, as áreas de IT e vendas receberam 13% e 16% das colocações de outplacement, respetivamente, em aumento face aos anos anteriores.

O futuro do outplacement

Os trabalhadores em processo de saída das empresas irão, assim, segundo a Talent Solutions, precisar de coaching e conselhos práticos para perceberem como e onde é que as suas competências, atuais e futuras, poderão ser melhor aproveitadas. “Mas irão igualmente necessitar de apoio ao nível do bem-estar, para ganharem a confiança necessária para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e reconstruir a sua carreira”, salienta a empresa especializada em soluções globais de gestão do ciclo de talento.

Já as empresas vão precisar de acompanhar de perto as evoluções na procura e na oferta do mercado de trabalho e compreender que competências serão necessárias no futuro. Para isso, a informação e a capacidade de decisão baseada em dados são elementos que ganham uma importância crescente na gestão do talento.

“O futuro do outplacement combinará insights baseados em dados e inteligência emocional numa evolução de ‘Diapasão’. O apoio providenciado por soluções que ofereçam analítica de dados, inteligência emocional e oportunidades de desenvolvimento de competências críticas, desempenhará um papel vital para ajudar indivíduos e empresas nos seus processos de transição”, conclui o estudo da Talent Soluiton, que teve por base os dados de mais de 300.000 outplacements e as entrevistas com líderes de recursos humanos de empresas europeias.

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Decisão de vacinar crianças vale a pena se reduzir confinamentos nas escolas, dizem pediatras

  • Lusa
  • 23 Novembro 2021

"Só se conseguirmos diminuir os confinamentos prolongados e recorrentes das crianças vale a pena vacinar nesta idade", diz a presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria.

A presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria defende que a decisão sobre a vacinação contra a covid-19 de crianças dos 5 aos 11 anos deve ser analisada em conjunto com uma revisão das medidas de isolamento impostas nas escolas.

Só se conseguirmos diminuir os confinamentos prolongados e recorrentes das crianças vale a pena vacinar nesta idade, dado que a doença grave é muito rara nestes grupos etários”, disse à Lusa Inês Azevedo.

A responsável insistiu: “É uma decisão de saúde pública, em que os responsáveis terão de ter em conta não só os números atuais [da infeção], como perceber se através da vacinação é possível reduzir as medidas de confinamento que têm sido impostas até ao momento nas escolas e que estão a prejudicar seriamente as crianças”.

Na posição concertada divulgada esta terça-feira, assinada pela direção e pela comissão de vacinas da Sociedade Portuguesa de Pediatria (SPP), a organização lembra que as vacinas foram testadas em ensaio clínico em 1.517 crianças e que se mostraram seguras e eficazes.

Em declarações à Lusa, Inês Azevedo defende, no entanto, que para avaliar a importância de vacinas as crianças “é preciso ter também em conta os casos por faixa etária, a transmissão e a responsabilidade das crianças na infeção, dados aos quais a sociedade não tem acesso”.

“Os estudos científicos indicam que essa transmissão parece ser baixa em idades mais jovens, mas não conhecemos os dados nacionais e será necessário ter acesso a esses dados para perceber a importância de vacinar crianças neste grupo etário”, explicou.

A responsável sublinhou a importância de rever as medidas de isolamento definidas para as escolas (quando surgem casos suspeitos ou positivos), defendendo que a SPP será favorável a tudo o que ajude a normalizar a vida das crianças.

Aliás, esta posição ficou igualmente expressa na posição divulgada no site da SPP, em que a organização considera que, “provada a segurança e eficácia da vacina, poderá ser considerada a sua aplicação neste grupo etário, se isso permitir trazer normalidade à vida das crianças”.

A SPP considera ainda que, “como muitos adultos agora estão protegidos pela vacinação, é natural que a proporção de novos testes positivos encontrados em crianças seja maior do que antes”, especialmente com a “testagem intensiva das crianças” a frequentar as escolas.

“Com certeza que [a decisão] terá em conta todos estes dados, assim como a disponibilidade das vacinas no país, a necessidade de vacinar adultos de risco e, eventualmente, também terão de ser considerados alguns fatores de risco das próprias crianças”, disse à Lusa Inês Azevedo.

Até que alguma decisão sobre a assinação de crianças dos 5 aos 11 anos seja tomada, a SPP reforça a necessidade de “manter medidas de prevenção eficazes, nomeadamente de etiqueta respiratória, com higienização frequente das mãos e uso de máscara sempre que adequado”.

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Há mais 2.560 casos e 14 mortes por Covid-19 em Portugal

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Novembro 2021

Desde o início da pandemia, o país soma 1.126.318 casos de infeção e 18.353 mortes por Covid-19. Há 1.062.195 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.560 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 1.126.318 o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta terça-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 14 pessoas com a doença, para um total de 18.353 óbitos.

O boletim dá conta de um total de 1.062.195 recuperados, mais 2.535 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 45.770 casos ativos em Portugal, mais 11 face a segunda-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, mas continua a registar-se um aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 649 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 21 nas últimas 24 horas), dos quais 93 em unidades de cuidados intensivos (uma estabilização).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 2.560 novos casos confirmados, 831 localizam-se nesta região (32,5%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 780 novas infeções (30,5%).

Boletim epidemiológico de 23 de novembro:

Neste contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (433.633 casos de infeção e 7.796 mortes), seguindo-se o Norte (425.524 casos e 5.631 mortes), o Centro (154.862 casos e 3.233 mortes), o Alentejo (41.578 casos e 1.059 mortes) e o Algarve (46.910 casos e 500 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.876 casos e 48 mortos, enquanto a Madeira regista 13.935 casos e 86 vítimas mortais.

Há ainda 47.358 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 2.428 face a segunda-feira.

(Notícia em atualização)

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Wall Street sem rumo com subida dos juros da dívida

As bolsas norte-americanas abriram a sessão sem rumo definido, com o Dow Jones a subir ligeiramente e o S&P 500 e o Nasdaq a serem penalizados pela subida dos juros da dívida nos EUA. 

Os principais índices norte-americanos arrancam a sessão desta terça-feira sem tendência definida. O setor da tecnologia é penalizado, na sequência da subida dos juros da dívida nos EUA.

O S&P 500 cede 0,04%, para 4.681,08 pontos, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,11%, para 35.657,69 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 0,22%, para 15.819,81 pontos.

A influenciar o desempenho dos mercados acionistas está a subida dos juros da dívida norte-americana, depois de Jerome Powell ter sido reconduzido em mais um mandato à frente da Fed, e numa altura em que se antecipam subidas das taxas de juros pelo banco central a partir de junho de 2022.

“É possível que as taxas de juros aumentem mais cedo do que o esperado“, aponta Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments, em declarações à Reuters. O responsável acrescenta que, a confirmar-se, é uma boa notícia para a banca, mas “não é positiva para o resto do mercado de ações, especialmente para o setor da tecnologia”.

Perante a subida dos juros da dívida nos EUA, os títulos ligados ao setor tecnológico estão entre os mais penalizados, levando os investidores a preferir ações de setores cíclicos. Neste contexto, a Apple cai 0,68%, para 159,92 dólares; a Alphabet, dona da Google, cede 0,27%, para 2.918,23 dólares; e a Amazon desvaloriza 0,17% para 3.566,40 dólares.

A marcar o dia está ainda o anúncio da Casa Branca de que, nos próximos meses, vai disponibilizar nos mercados 50 milhões de barris de petróleo da sua reserva estratégica de emergência, com o intuito de tentar baixar os preços dos combustíveis. Face a esta notícia, a Chevron Corp ganha 1,39%, para 115,49 dólares, enquanto a Exxon Mobil soma 1,78%, para 62,61 dólares.

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