Ganhos da Galp Energia sustentam PSI-20

Lisboa terminou a sessão com ganhos ligeiros, num dia mista na Europa. Ganhos da Galp Energia puxaram pelo índice de referência nacional. Quedas do BCP e grupo EDP travam ganhos mais expressivos.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira com ganhos ligeiros, com os títulos da Galp Energia a puxarem pelo PSI-20. Em contrapartida, quedas do BCP e do grupo EDP travam ganhos mais expressivos.

Pela Europa, o Stoxx 600 fechou inalterado, enquanto o espanhol IBEX-35 somou 0,9%, o britânico FTSE 100 somou 0,6% e o o francês CAC-40 subiu 0,1%. Em contrapartida, o alemão DAX recuou 0,2%, numa altura em que vários países europeus apertam nas restrições para tentar travar o aumento de infeções por Covid-19.

Lisboa terminou a sessão com ganhos ligeiros num dia misto na Europa, com o PSI-20 a somar 0,32% para 5.519,580 pontos, com 13 das 19 cotadas em terreno positivo e as restantes seis no “vermelho”.

A “estrela” da sessão foi a Galp Energia, cujos títulos somaram 1,87%, para 8,63 euros, beneficiando das cotações de petróleo nos mercados internacionais. Brent, que serve de referência para a Europa, soma 0,93% para os 79,64 dólares, e o WTI avança 1,01% para os 76,7 dólares, em Nova Iorque.

Entre os “pesos pesados” nota positiva ainda para os títulos da Jerónimo Martins e da Nos. A retalhista dona do Pingo Doce somou 0,57% para 19,42 euros, ao passo que a empresa de telecomunicações avançou 0,78% para 3,3720 euros.

Destaque ainda para a Mota-Engil, cujos títulos avançaram 2,80% para 1.2850 euros e para a Ramada, que ganhou 3,50% 6.50 euros, três dias depois de ter anunciado que o seu lucro cresceu quase 132% até setembro.

Em contrapartida, a travar ganhos mais expressivos do PSI-20 esteve o BCP e o grupo EDP. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya recuaram 0,07% para 14,43 cêntimos. Já no grupo EDP, a EDP Renováveis cedeu 1,70% para 22,02 euros, enquanto a elétrica caiu 0,23% para 4,7680 euros. Ainda pelo setor energético, os títulos da Greenvolt cederam 1,29% para 6,13 euros.

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Portugal é o sétimo país da UE com menos novos casos Covid e mortes por dia

  • Lusa
  • 22 Novembro 2021

Com situação melhor que a portuguesa estão a Finlândia, Itália, Roménia, Malta, Espanha e Suécia.

Portugal é o sétimo país da União Europeia com o menor número de mortes e de novos casos diários de infeção por SARS-CoV-2 por milhão de habitantes, segundo o site estatístico Our World in Data.

Desde a semana passada, a situação epidemiológica piorou ligeiramente e o país apresenta agora uma média diária de 208 casos, contra a anterior de 140 casos, passando de sexto para sétimo país da UE com menos novos casos.

Com situação melhor estão apenas a Finlândia (198), Itália (155), Roménia (152), Malta (141), Espanha (102) e Suécia (88).

Em novos casos, Portugal mantém-se abaixo da média europeia de 442 e bem longe dos países com mais novos casos diários de infeção por milhão de habitantes na última semana, uma lista liderada pela Eslováquia, com uma média de 1.810 casos, seguida pela Eslovénia com 1.550, Áustria com 1.530, República Checa com 1.400 e os Países Baixos com 1.230.

Estes Estados-membros encabeçam também a lista dos cinco países com maior média de novos casos diários na última semana no mundo, situando-se a média mundial nos 69 casos.

Em termos de mortes diárias atribuídas à covid-19 por milhão de habitantes na última semana, Portugal é também o sétimo entre os 27 Estados-membros da UE com o menor número de mortes, com uma média de 0,9 óbitos, ligeiramente superior à média de 0,76 registada na semana passada.

Seguem-se a Finlândia (0,85), França (0,48), Chipre (0,42), Espanha (0,42), Suécia (0,39) e Malta (0,28).

Na ponta oposta, a lista de países com maior número de mortes diárias é liderada pela Bulgária (20,18), seguida da Croácia (14,77), Letónia (14,39), Roménia (14,39), e Hungria (13,54). A média europeia deste indicador é 3,67 e a mundial é 0,91.

No resto do mundo, entre os países com mais de um milhão de habitantes, a Bulgária está também com uma média maior, seguida da Geórgia (18,77), Ucrânia (15,7), Croácia e Letónia.

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BES: Haitong Bank considera “grande injustiça” condenação pela CMVM

  • Lusa
  • 22 Novembro 2021

O Haitong Bank foi condenado pela CMVM ao pagamento de uma coima de 300.000 euros, suspensa em 100.000 euros pelo período de dois anos.

O legal representante do Haitong Bank (ex-BESI) disse esta segunda-feira, ao Tribunal da Concorrência, em Santarém, que a condenação de que o banco foi alvo pela CMVM, no âmbito do processo dos “lesados do BES”, é “uma grande injustiça”.

Nuno Carvalho, que prestou depoimento na primeira sessão do julgamento dos recursos às contraordenações de 4,75 milhões de euros aplicadas em julho pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ao ex-BESI, a Ricardo Salgado e a cinco ex-administradores do BES, disse ao Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS) que o banco vê este processo como “inimaginável”, não compreendendo ter sido visado pelo regulador.

No julgamento, que decorre no salão nobre do antigo Governo Civil de Santarém, por indisponibilidade de salas no edifício onde está instalado o TCRS, estão em causa os recursos às contraordenações aplicadas pela CMVM por práticas lesivas dos clientes do Banco Espírito Santo, relativas à colocação de papel comercial da Espírito Santo Internacional (ESI) e da Rioforte aos balcões do banco.

Nuno Carvalho, atual responsável pela área de Compliance na Comissão Executiva do Haitong Bank, afirmou que o Banco Espírito Santo de Investimento (BESI, vendido em 2015 pelo Novo Banco à chinesa Haitong) apenas desempenhou “tarefas administrativas” de apoio aos emitentes da dívida, neste caso a ESI e a Rioforte, salientando que em causa está uma prestação de serviços pela qual o banco recebeu 3.000 euros.

Afirmando que o Haitong é um banco de investimento, que só tem um escritório em Portugal e não tem clientes particulares, o jurista sublinhou que esta entidade atua como assessora financeira, exercendo atividades de intermediação e assessoria, tendo sido esta a prestada nas operações em causa no processo, por, disse, ter sido tratado apenas o processo administrativo das emissões de dívida.

Questionado pelo procurador do Ministério Público e por alguns mandatários, Nuno Carvalho confirmou que as notas informativas eram elaboradas pelo BESI, mas disse que o banco se limitava a inserir, num modelo estandardizado, a informação que era prestada pelos clientes, não lhe cabendo confirmar a sua veracidade.

“A lei diz que o responsável pela informação é o emitente”, declarou.

Neste processo, o Haitong Bank foi condenado pela CMVM ao pagamento de uma coima de 300.000 euros, suspensa em 100.000 euros pelo período de dois anos, tendo sido aplicada a multa mais elevada, 2 milhões de euros, ao ex-presidente do BES Ricardo Salgado.

Foram, ainda, multados os antigos administradores Manuel Espírito Santo Silva (900.000 euros), José Manuel Espírito Santo (750.000 euros), Amílcar Morais Pires (400.000 euros), Joaquim Goes (300.000 euros) e Rui Silveira (100.000 euros), tendo o processo sido arquivado em relação a José Maria Ricciardi, ex-presidente do BESI.

A CMVM acusa os antigos responsáveis do grupo de prestação de informação falsa aos investidores na emissão de papel comercial da ESI e da Rioforte, além de não terem sido comunicadas aos investidores as alterações do organograma do Grupo Espírito Santo, que colocaram a Rioforte como dona da Espírito Santo Finantial Group (ESFG), que tinha a participação do BES.

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Rio sugere que Rangel levará à ingovernabilidade do país

O presidente do PSD considera que a posição de Paulo Rangel de afastar acordos com o PS levará à ingovernabilidade do país e empurrará os socialistas para o PCP e BE.

Na Madeira, Rui Rio fez uma exceção à política de se concentrar na oposição ao PS, tentou convencer os militantes madeirenses a votar em si no sábado e aproveitou para deixar uma crítica indireta ao seu opositor. Para o atual presidente do PSD, Paulo Rangel levará à ingovernabilidade do país uma vez que está a apostar na maioria absoluta, o que é “dificílimo”, e recusa acordos com o PS.

“O que nós pretendemos é que Portugal seja governável, que não haja uma ingovernabilidade” após as eleições de 30 de janeiro, começou por dizer Rio, em declarações transmitidas pelas televisões, para depois colocar um cenário que coincide com o que Rangel tem defendido: “Se eu disser que não dialogo com ninguém, que para mim só serve se tiver uma maioria absoluta, estou naturalmente a caminhar para a ingovernabilidade, a não ser que eu queira empurrar o PS para os braços do PCP e Bloco“.

O atual presidente do PSD considera que “todos lutam pela maioria absoluta”, mas isso é “dificílimo” e “no dia seguinte às eleições o país tem de ser governável e as pessoas têm de se entender, é isso a democracia“. Sem nomear o nome do seu opositor, Rui Rio referia-se a Paulo Rangel uma vez que este tem recusado viabilizar um Governo socialista após as eleições de 30 de janeiro, ao passo que o atual líder da oposição admite um acordo parlamentar.

Questionado pelos jornalistas sobre qual a expectativa para o ato eleitoral de sábado, Rio mostrou-se “confiante”. “Acho que vou ganhar“, afirmou, sem querer ser “fanfarrão” e remetendo para a vontade dos militantes de base do PSD. De manhã, após formalizar a candidatura de Rio, Salvador Malheiro, diretor da sua campanha interna, mostrou-se confiante na mobilização dos militantes de base, dos quais espera uma “força muito grande”.

Falando sobre assuntos relacionados com a Madeira, Rui Rio disse que num próximo Governo seu será criado um “grupo de missão” para tratar dos assuntos pendentes e que um membro do Governo seria responsável pelo relacionamento direto com os Governos regionais.

Outro dos temas quentes é o serviço (ou a falta deste, pelas queixas dos madeirenses) da TAP no arquipélago. Falando da rota do Porto Santo, que a transportadora aérea diz que não é rentável no Inverno, Rio deixou uma questão: “Se a TAP só faz voos rentáveis porque é que tem prejuízo?

“A forma como a TAP funciona em Portugal como um todo, e em particularmente na Madeira, indigna qualquer um”, queixou-se Rui Rio, acusando o Governo de “perder a oportunidade de ou resolver definitivamente a TAP ou de fechar a TAP e abrir uma coisa decente ao lado”.

Criticando o dinheiro que tem sido injetado na empresa nos últimos anos, o líder do PSD disse estar “quase seguro” de que a TAP não vai pagar os empréstimos prestados pelo Estado português. Em causa estão 1.200 milhões de euros que o Estado emprestou à TAP em 2020 para fazer face à crise pandémica. O prazo do reembolso desse empréstimo previsto para setembro foi prolongado até ao final deste ano.

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Iberdrola quer provar que centrais solares são compatíveis com vinhas, colmeias e rebanhos

A Iberdrola selecionou quatro projetos internacionais que potenciam a convivência de centrais fotovoltaicas de produção solar com atividades agrícolas, pecuárias ou de horticultura.

Podem os painéis solares fotovoltaicos conviver pacificamente com culturas de tomate, vinhas, árvores de frutos, colmeias, rebanhos de ovelhas e até gado bovino? A Iberdrola quer provar que sim e por isso lançou o seu programa internacional de startups PERSEO, que entretanto já selecionou quatro projetos internacionais para identificar soluções inovadoras que potenciam a convivência de centrais fotovoltaicas de produção solar com atividades agrícolas, pecuárias ou de horticultura, de forma a melhorar a eficiência e competitividade das instalações, o uso da terra e a defesa da biodiversidade.

Através deste desafio, a empresa recebeu 110 propostas, de 32 países, das quais selecionou apenas quatro empresas, com as quais irá desenvolver projetos em várias áreas:

• Culturas de regadio: EcoEnergías del Guadiana

Esta empresa espanhola apresentou um projeto-piloto para combinar o cultivo de tomates em estruturas fixas ou retráteis que suportam painéis solares, permitindo mitigar o stress das plantas devido ao derrame de calor e granizo, poupar água e melhorar os resultados da colheita.

• Viticultura: Winesolar

Este projeto decorre da colaboração entre três empresas: Techedge (soluções tecnológicas avançadas, liderando a iniciativa), PVH (fabricante de rastreadores e estruturas para painéis solares) e Gonzalez Byass (Wine and Spirits Family formada por 14 adegas em Espanha, Chile e México, e 3 destilarias).

O desafio de mitigar e adaptar os efeitos das alterações climáticas na agricultura, e em particular na viticultura, é titânico; a solução Winesolar será uma ferramenta poderosa para enfrentá-la de uma forma abrangente, inteligente e sustentável. A Iberdrola, Techedge, PVH e a Gonzalez Byass na WIinesolar vão desenvolver um sistema fotovoltaico com um rastreador inteligente e adaptado para gerar sombra e proteger as vinhas. Um algoritmo de Inteligência Artificial controlará estes rastreadores para adaptá-los às necessidades fisiológicas das vinhas, bem como para otimizar a produção fotovoltaica.

Os dados recolhidos pelos sensores implantados nas vinhas para medir a humidade, temperatura, etc., também alimentarão o algoritmo. Em suma, a Winesolar tem como objetivo alcançar vinhas resilientes às alterações climáticas, neutras e mesmo fixas em termos de emissões de CO2. e respeito pelo ambiente natural, na medida emque não irão ocupar ou danificar a área agrícola, tudo com um claro exemplo de simbiose e eficiência da tecnologia, natureza e produto.

• Árvores Frutíferas – solução dinâmica de agrovoltaico: Ombrea

A start-up francesa desenvolveu um sistema de controlo e regulação do clima, alimentado pela inteligência artificial para proteger as culturas contra as alterações climáticas. A solução, operada remotamente, baseia-se em painéis solares que são estendidos ou recolhidos para modular a luz e a sombra de acordo com os dados climáticos recolhidos no campo através de sensores. O objetivo é proteger as plantas de ondas de calor, seca, granizo ou geada.

• Bem-estar dos bovinos: itk

Esta empresa francesa está a desenvolver uma solução baseada na ciência para apoiar os setores agrícola e agroalimentar na adaptação às alterações climáticas e à descarbonização, garantindo paralelamente a produtividade e resiliência das explorações agrícolas. O sistema de monitorização de comportamento e
plataforma de análise, farmLife, apoia os agricultores que procuram poupar tempo e aumentar a produtividade, fornecendo dados para a tomada de decisões apoiados em quatro pilares: reprodução, nutrição, conforto e saúde.

A Iberdrola realizou mais de 1.450 ações para proteger a biodiversidade nos últimos três anos, combinando a instalação de projetos renováveis com a conservação da diversidade biológica dos ecossistemas, cuidando da flora, fauna e património natural. O mais recente projeto foi a instalação de colmeias em projetos fotovoltaicos para preservar a biodiversidade e promover a economia circular.

A criação de ovinos está presente em muitos dos parques fotovoltaicos da Iberdrola, dado que antes da construção destas plantas a terra tinha um uso de gado. Por vezes, nestes locais, houve uma sobre-exploração de animais, que não permitia o correto desenvolvimento de espécies vegetais. Para evitar esta sobre-exploração, a Iberdrola vai realizar planos sustentáveis de gestão animal, com áreas rotativas que permitam uma atividade mais equilibrada. Além disso, permite controlar a altura da vegetação prevenindo incêndios. Acima de tudo atuam como um vetor de regeneração, fornecendo nutrientes e novas sementes ao solo,
aumentando a biodiversidade de uma forma mais natural.

O Programa Internacional de start-ups Iberdrola PERSEO tem 85 milhões de euros destinados a investir em start-ups e outros 40 destinados a lançar – através da sua unidade Perseo Venture Builder – empresas industriais inovadoras que trabalhem em novas áreas de eletrificação e em setores difíceis de descarbonizar.
Desde a sua criação, em 2008, o PERSEO investiu 70 milhões de euros em start-ups que desenvolvem tecnologias e modelos de negócio inovadores, focando-se naqueles que melhoram a sustentabilidade do setor energético através de uma maior eletrificação e descarbonização da economia. Atualmente, este instrumento de investimento mantém um portfólio de oito empresas.

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Sporting promete juros de 5,25%. Venda de dívida já arrancou

Três anos depois, a SAD leonina volta ao mercado e as subscrições arrancaram na segunda-feira. Conheça as condições deste empréstimo obrigacionista junto de investidores institucionais e de retalho.

“Prosseguindo uma estratégia de diversificação e otimização das fontes de financiamento”, como refere no prospeto aprovado pela CMVM, a sociedade liderada por Frederico Varandas avança com as Obrigações Sporting SAD 2021-2024. Veja todas as condições da operação, que estará aberta a subscrições até 6 de dezembro.

Qual é o valor da operação?

O empréstimo obrigacionista lançado pela Sporting SAD tem o valor de 30 milhões de euros. A receita global líquida, após a dedução das comissões e dos custos, é estimada em 28,7 milhões de euros (estima pagar 1,09 milhões aos colocadores, 165.750 euros em custos com consultores, auditores e publicidade, e 31.980 à CMVM, Interbolsa e Euronext). A emissão inicial é de seis milhões de obrigações, ao valor nominal de cinco euros, mas o valor pode ser aumentado, por opção da SAD leonina, através de adenda ao prospeto até 30 de novembro. Há um valor mínimo de subscrição por parte do investidor: cada ordem deve referir-se a, pelo menos, 400 obrigações, ou seja, um investimento mínimo de 2.000 euros.

Como e quando será remunerada?

Tem uma taxa de juro fixa bruta de 5,25% ao ano até aos títulos atingirem a maturidade em 2024, em linha com a operação realizada há três anos, com a data de liquidação física e financeira da oferta no dia 10 de dezembro. Os juros são calculados tendo por base meses de 30 dias cada, num ano de 360 dias e vencer-se-ão semestral e postecipadamente. As datas de pagamentos de juros são a 10 de junho e a 10 de dezembro de cada ano, com exceção do último, relativo ao reembolso, que será feito a 25 de novembro de 2024.

Qual é o período de subscrição?

A oferta é destinada a investidores institucionais e de retalho – isto é, também ao público em geral – e vai decorrer entre as 8:30 de 22 de novembro e as 15:00 do dia 6 de dezembro de 2021. As ordens de subscrição transmitidas e devidamente validadas serão satisfeitas de acordo com uma série de critérios de rateio no caso de serem superiores ao montante da oferta das Obrigações Sporting SAD 2021-2024 disponíveis.

Quem coordena e coloca as obrigações?

O Haitong Bank é o assistente, organizador e coordenador global do lançamento da operação financeira. As dez entidades contratadas para colocar as Obrigações Sporting SAD 2021-2024 foram, além do banco liderado por Wu Min, o Activobank, o BIC, o Millennium BCP, o Carregosa, o banco Best, o Caixa – Banco de Investimento, o Crédito Agrícola, a Caixa Económica Montepio Geral e a Caixa Geral de Depósitos.

Onde vai ser aplicado o dinheiro?

Este novo empréstimo servirá para reembolsar o financiamento intercalar resultante de uma operação de titularização com a Sagasta Finance no valor de 26,7 milhões de euros – “a título de acréscimo do preço de compra e venda dos créditos” decorrentes do contrato de direitos televisivos que foi assinado com a NOS no final de 2015 -, feito agora para pagar o empréstimo obrigacionista de 2018 e cujo reembolso está agendado para a próxima sexta-feira, 26 de novembro. O restante será usado “para desenvolvimento da atividade corrente” da SAD sportinguista.

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Madeira diz que Estado não deve iniciar para já recuperação de ajudas indevidas na Zona Franca

  • Lusa
  • 22 Novembro 2021

“Não estamos num momento para partir para qualquer recuperação de auxílios”, diz o secretário das Finanças da Madeira.

O secretário das Finanças da Madeira afirmou esta segunda-feira que o Estado não deve iniciar agora a recuperação de auxílios indevidos concedidos a empresas da Zona Franca e manifestou “estranheza” com o valor de 1.000 milhões de euros em dívida.

“Não estamos num momento para partir para qualquer recuperação de auxílios”, disse Rogério Gouveia, sublinhando que o Tribunal Europeu ainda não se pronunciou sobre a ação movida pelo Estado português, que contesta a decisão da Comissão Europeia para que as empresas devolvam as ajudas indevidas.

O secretário regional comentava assim a notícia divulgada pelo jornal Público, indicando que o Governo da República se prepara para iniciar o processo de recuperação dos benefícios fiscais concedidos indevidamente a cerca de 300 empresas da Zona Franca da Madeira (ZFM).

De acordo com o jornal, que cita o secretário de Estado adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, o valor a repor atinge cerca de 1.000 milhões de euros.

“Vejo com alguma estranheza partir do pressuposto que haverá uma receita de 1.000 milhões de euros, quando, neste momento, o que está em cima da mesa é uma ação portuguesa a contestar a decisão da Comissão Europeia”, disse Rogério Gouveia, realçando que “nada disto é definitivo”.

Em 4 de dezembro de 2020, a Comissão Europeia concluiu que o regime III da Zona Franca da Madeira, que vigorou entre 2007 e 2013, desrespeitou as regras de ajudas estatais, pois abrangeu empresas que “não contribuíram para o desenvolvimento da região”, indicando que Portugal tinha de recuperar os apoios irregularmente prestados.

A Comissão apontou que, das cerca de 1.700 empresas abrangidas pelo regime III de benefícios fiscais, 300 terão beneficiado de isenções indevidas por não estarem em linha com as decisões de ajudas de Estado.

Na sequência desta decisão, o Estado português e a Região Autónoma da Madeira apresentaram um recurso no Tribunal Europeu.

Rogério Gouveia adiantou ainda que, tal como refere o secretário de Estado adjunto e dos Assuntos Fiscais, está em curso um estudo académico para aferir o custo/benefício para a região do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), também designado por Zona Franca.

“Mas, para nós, não precisávamos de estudo algum”, disse, reforçando: “Todos nós sabemos a importância que a Zona Franca tem na nossa economia, na diversificação da nossa economia, na atração de investimento estrangeiro, na criação de postos de trabalho.”

O Centro Internacional de Negócios da Madeira, criado em 1987, inclui três áreas investimento – a Zona Franca Industrial, o Registo Internacional de Navios e os Serviços Internacionais – e opera com base num regime especial de benefícios fiscais concedido pela União Europeia, sendo que está em vigor o IV regime, que produz efeitos até 2027.

De acordo com os mais recentes dados da Autoridade Tributária (AT), o CINM tem um contributo de 15% no total da receita fiscal da Madeira e representa cerca de 3.000 postos de trabalho diretos, excluindo os tripulantes dos navios registados.

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Portugal com mais 1.475 casos e 18 mortes por Covid-19. Incidência acima dos 228 casos/100 mil habitantes

Desde o início da pandemia, o país soma 1.123.758 casos de infeção e 18.339 mortes por Covid. Há 1.059.660 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 1.475 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 1.123.758 o número de infetados em Portugal desde o início da pandemia. O boletim desta segunda-feira revela ainda mais 18 mortes nas últimas 24 horas, o que aumenta para 18.339 o total de vítimas mortais atribuídas ao novo coronavírus no país. A incidência média no território nacional subiu para 228,9 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (rt) avançou para 1,19.

Com este balanço, trata-se do número de óbitos diários mais elevado desde 9 de agosto, dia em que também tinham sido registadas 18 mortes nessas 24 horas.

O boletim dá conta de um total de 1.059.660 recuperados, mais 658 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 45.759 casos ativos em Portugal, mais 799 face a domingo.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e continua a registar-se um aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 628 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 31 nas últimas 24 horas), dos quais 93 em unidades de cuidados intensivos (mais quatro).

Por regiões, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 1.475 novos casos confirmados, 497 localizam-se nesta região (33,7%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 470 novas infeções (31,9%).

Boletim epidemiológico de 22 de novembro:

Neste contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (432.802 casos de infeção e 7.792 mortes), seguindo-se o Norte (424.744 casos e 5.629 mortes), o Centro (154.294 casos e 3.229 mortes), o Alentejo (41.485 casos e 1.058 mortes) e o Algarve (46.727 casos e 499 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.860 casos e 48 mortos, enquanto a Madeira regista 13.846 casos e 84 vítimas mortais.

Há ainda 44.930 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 1.179 face a domingo.

Rt e incidência continuam a subir

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,19 a nível nacional e em 1,20 no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira subida a nível nacional face ao último balanço (estava em 1,17 a nível nacional e em 1,18 continente), o que coloca Portugal na “zona vermelha” da matriz de risco do Governo.

Matriz de risco com dados de 22 de novembro de 2021Fonte: DGS

Também a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a subir, estando agora em 228,9 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 228,8 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 191,2 por 100 mil habitantes e 190,9 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 15h42)

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Vendas de combustíveis nos postos de abastecimento subiram 1,43% em setembro

  • Lusa
  • 22 Novembro 2021

A ENSE comparou ainda os últimos três anos, tendo concluído que se registou “um aumento do consumo no mês de setembro 2021, relativamente a setembro de 2020 (+1,43%) e 2019 (+3%)".

As vendas de combustíveis nos postos de abastecimento retalhistas cresceram 1,43% em setembro deste ano, face ao período homólogo, segundo dados divulgados esta segunda-feira pela Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

Assim, “o mês setembro de 2021 registou um volume de vendas de combustíveis rodoviários nos postos de abastecimento retalhistas, a nível nacional, superior em +1,43%, relativamente ao mesmo período do ano anterior”, indicou a entidade, numa nota.

De acordo com a ENSE, este aumento foi de 4,84% “no caso da gasolina rodoviária, principalmente devido ao crescimento da gasolina simples 95 (+8,76%), o único tipo de gasolina a registar um aumento nesse período”.

Por outro lado, “no caso do gasóleo rodoviário, o aumento, relativamente a setembro de 2020, foi menos expressivo (+0,35%), sendo que o gasóleo simples” cresceu 2,39%.

Os dados da entidade apontam ainda que em setembro deste ano “as vendas de gasolina rodoviária e gasóleo rodoviário registaram quedas relativamente ao mês anterior, de -13,92% e -7,55%, respetivamente”, sublinhando a ENSE que “esta queda é habitual entre os meses de agosto e setembro, uma vez que agosto é tipicamente o mês com maior volume de vendas nos combustíveis rodoviários”.

A ENSE comparou ainda os últimos três anos, tendo concluído que se registou “um aumento do consumo no mês de setembro 2021, tanto relativamente a setembro de 2020 (+1,43%) como a setembro de 2019 (+3%)”.

De acordo com a entidade, “o ano de 2021 demonstra já ter superado o volume vendido em 2020, tanto nas gasolinas (+1,97%) como nos gasóleos (+5,64%) à mesma data”.

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Mais potência e mais economia?

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  • 22 Novembro 2021

Sim. Com o RAV4 Plug-In Hybrid, a Toyota eleva o standard do prazer de condução associado à mobilidade elétrica.

O estilo de vida ativo deixou, há muito, de ser um conceito para ser uma realidade do quotidiano de uma geração que está disposta a abdicar de muito pouco.

É histórico, não é de agora: o maior fabricante de automóveis do mundo sempre soube o que as pessoas esperam e querem de um SUV. Com o RAV4 Plug-In Hybrid, a Toyota reforça a sua reputação no território dos SUVs sem fazer concessões.

As pessoas esperam e querem automóveis responsáveis, dinâmicos, práticos, bonitos, confortáveis, que lhes deem prazer a conduzir e que sejam acessíveis.

O RAV4 Plug-In Hybrid é um desses automóveis em que esses adjetivos não são apenas palavras. Com uma aparência robusta, onde o ADN da Toyota está patente, o prazer de condução e a segurança são assegurados pelos 306 cavalos de potência passados às quatro rodas pelo sistema inteligente AWD-i. E se os 306 cavalos asseguram uma potência até há poucos anos alcançável apenas ao nível da competição, o sistema híbrido garante uma autonomia elétrica de quase 100 quilómetros segundo o ciclo WLTP, uma distância de que poucos modelos híbridos plug-ins se poderão gabar.

Para quem não está disposto a abdicar da economia, o Toyota RAV4 Plug-In Hybrid quase evita o uso do motor a gasolina nos trajetos do dia-a-dia, principalmente nas deslocações casa-trabalho-casa.

Os 4,60 metros de comprimento, o espaço interior amplo e um ambiente acolhedor assinalam a conceção de um SUV confortável e a pensar na família. Quando chegam as férias ou o fim-de-semana, o RAV4 Plug-in Hybrid pede para se preencherem os 520 litros da bagageira e para se fazer à estrada, confortavelmente, em silêncio e rapidamente, precisando de apenas 6 segundos para atingir os 100 km/h.

Saiba mais sobre o novo modelo Toyota RAV4 Plug-In Hybrid.

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Coopérnico lança primeira comunidade de energia liderada por cidadãos em Portugal

Trata-se de um prédio, onde habitam seis famílias, que vão investir investir num total de cinco módulos fotovoltaicos de 450Wp, com capacidade de produção de 3307 kWh por ano.

Apesar de já existirem em vários países europeus, em Portugal as comunidades de energia ainda são uma raridade. Por isso a Coopérnico, cooperativa para as energias renováveis, lançou agora um projeto-piloto que tem como objetivo criar a primeira comunidade de energia liderada por cidadãos em Portugal. A cooperativa tem como objetivo apoiar o desenvolvimento de projetos de autoconsumo coletivo para a transição energética e respetivos benefícios ambientais e económicos.

Trata-se de um prédio, onde habitam seis famílias, que vão investir investir num total de cinco módulos fotovoltaicos de 450Wp, com capacidade de produção de 3307 kWh por ano, tornando assim o seu consumo de energia mais limpo e mais autossuficiente.

Com este projeto, a Coopérnico prevê que cada família poupe cerca de 145 euros por ano. Nestas comunidades de energia, são os cidadãos a liderar o processo de implementação e desenvolvimento da sua comunidade local de energia.

Para a Coopérnico, e para o movimento das comunidades de energia em toda a Europa, é fundamental que o investimento em projetos de comunidades de energia com base em diversas tecnologias (solar, eólica, hídrica, ou outra) seja realizado ou tenha uma ampla participação de cidadãos.

Como afirma Nuno Brito Jorge, “não faz sentido continuar a ignorar os desafios da sustentabilidade, assim como a crise energética que se vive em toda a Europa, quando temos soluções de energia descentralizada, mais justas, com racionalidade económica e com menos impactos ambientais”.

“Este passo que damos é importante para mostrar que qualquer cidadão pode fazer a diferença no futuro da Humanidade e do Planeta enquanto se está a proteger de uma economia de mercado, e setor, que nem sempre defendem os interesses dos cidadãos acima de outros”, acrescentou.

Na prática, explica a cooperativa, este projeto-piloto de autoconsumo coletivo é um passo fundamental para testar a forma como a legislação e os regulamentos em vigor funcionam no terreno, tirar a aprendizagem necessária para participar na melhoria do quadro legal e das ferramentas técnicas, e também para perceber as oportunidades e barreiras para os cidadãos. A partir daí, a Coopérnico construirá um modelo que permita a criação de muitas outras comunidades de energia lideradas por cidadãos.

Neste momento a comemorar oito anos de existência, a Coopérnico tem quase 2.300 cooperantes e já investiu em sistemas fotovoltaicos em mais de 30 entidades do setor social. No total, os projetos apoiados representam um investimento de 1,86 milhões de euros em sistemas fotovoltaicos descentralizados, instalados em mais de 30 entidades da economia social pelo país.

São 7.250 módulos em 32 sistemas fotovoltaicos, que somam uma potência instalada de 2,14MWp e uma produção de cerca 3100 MWh/ano.

Para além de uma poupança total média anual na fatura de energia de 30%, o ambiente também fica a ganhar, com um global de 624 toneladas de CO2 evitados/ano.

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Wall Street aplaude recondução de Powell com novos recordes

O S&P 500 e o Nasdaq abriram em recorde, com os investidores a aplaudirem a recondução de Jerome Powell na liderança da Reserva Federal dos EUA. Setor energético e banca recuperam.

Os principais índices norte-americanos arrancaram a sessão desta segunda-feira em alta, com o S&P 500 e o Nasdaq a renovarem recordes na abertura, numa altura em que os setores energético e da banca recuperam das perdas da semana passada. Os investidores aplaudem deste modo a decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de reconduzir Jerome Powell na liderança da Fed por mais quatro anos.

O índice de referência S&P 500 soma 0,42%, para 4.717,84 pontos, um novo recorde de abertura, enquanto o industrial Dow Jones avança 0,35%, para 35.725,37 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq ganha 0,42%, para 16.124,60 pontos, também um novo recorde de abertura, depois de ter ultrapassado a fasquia dos 16 mil pontos na sexta-feira.

A marcar esta sessão está a recondução de Jerome Powell para um novo mandato à frente da Fed. A Casa branca tinha prometido um decisão antes do feriado do dia de Ação de Graças, que se assinala na próxima quinta-feira, não se confirmando os rumores de que Biden iria optar por nomear Lael Brainard para o cargo.

Entre as cotadas que se destacam estão as do setor energético e da banca, que recuperam das perdas registadas na semana passada. A Chevron Corp ganha 0,55%, para 112,53 dólares; a Exxon Mobil soma 0,12%, para 60,74 dólares; o Goldman Sachs avança 0,97%, para 391,26 dólares; e o Morgan Stanley sobe 1,95%, para 98,80 dólares.

Nota ainda para a Tesla, que avança 3,31%, para 1.174,75 dólares, depois de Elon Musk ter anunciado no Twitter que o novo modelo Model S Plaid poderá ser lançado na China em março de 2022.

Destaque ainda para o setor farmacêutico. Depois de as autoridades norte-americanas terem autorizado na sexta-feira a administração da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a todas as pessoas com mais de 18 anos, seis meses após a última dose, a Moderna avança 1,22%, para 267,01 dólares, ao passo que a Pfizer soma 0,039%, para 50,82 dólares. Isto no dia em que revelou que a sua vacina tem uma eficácia de 100% na prevenção da doença em adolescentes entre os 12 e os 15 anos, segundo a Reuters.

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