Marcelo pediu a Ferro que o informasse da situação no Parlamento

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Enquanto decorria o debate sobe OE2022 em plenário, Ferro Rodrigues ouvia os líderes das bancadas parlamentares sobre a atual conjuntura política e o cenário de dissolução do parlamento.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta terça-feira ter pedido ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, para ir acompanhando e informando-o da situação no parlamento, face a um eventual chumbo do Orçamento.

Enquanto decorria o primeiro dia de debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022, o presidente da Assembleia da República recebeu os líderes parlamentares. Segundo disseram PAN e PEV à saída destas reuniões, os temas abordados foram a atual conjuntura política e o cenário de dissolução do parlamento.

Em declarações aos jornalistas na Associação Nacional de Farmácias, em Lisboa, questionado sobre estas reuniões, Marcelo Rebelo de Sousa declarou: “O senhor presidente da Assembleia, quando eu lhe disse que gostava muito que ele fosse acompanhando o que se passava na Assembleia, como é natural, para me ir narrando o que se passava, entendeu que a melhor maneira de o fazer, na sua posição que é acima dos partidos e grupos parlamentares, era ir ouvindo todos“.

Segundo o Presidente da República, Ferro Rodrigues quis ouvir os líderes parlamentares “para não dar a sua opinião pessoal – não era a opinião pessoal do cidadão, era a opinião do presidente da Assembleia da República”.

“E comunicou-me, e eu achei muitíssimo bem, que achava que devia ir ouvindo os líderes parlamentares, para poder ir definindo a posição como presidente da Assembleia da República – tal como o senhor primeiro-ministro define, quando comunica a posição do Governo, a posição do Governo como um todo. São órgãos colegiais, não são órgãos unipessoais, portanto, quem preside tem de retratar em cada momento aquilo que é a diversidade de opiniões”, acrescentou.

O debate do Orçamento do Estado para 2022 na Assembleia da República na generalidade começou esta terça-feira e termina na quarta-feira, com a votação da proposta do Governo.

Com os votos contra anunciados por PCP, BE e PEV, que se juntam aos dos partidos à direita, PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal, somando 117 no total, o Orçamento será chumbado na generalidade – um cenário que o Presidente da República avisou que conduzirá à dissolução do parlamento e a eleições antecipadas.

A proposta do Governo conta apenas com os votos a favor dos 108 deputados do PS e cinco abstenções, do PAN e das deputadas não inscritas Cristina Rodrigues e Joacine Katar Moreira.

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Rio tem garantias de que deputados do PSD Madeira votam contra OE2022

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

"A Madeira não está à venda, tem dignidade”, disse Rui Rio, acrescentando que tem "garantias" do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque.

O presidente do PSD disse esta terça-feira ter garantias de que os deputados do PSD Madeira votarão contra o Orçamento do Estado para 2022, de forma “perfeitamente solidária” com a decisão tomada pela direção nacional.

Rui Rio foi questionado pelos jornalistas sobre afirmações do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, de que estaria disponível para conversar com o executivo nacional, numa altura em que o Orçamento tem chumbo anunciado para quarta-feira.

“As palavras que interpreto são as que eu próprio ouvi dele, a posição está tomada e está solidária, a Madeira não está à venda, tem dignidade”, afirmou.

Questionado se tem garantia de que não vão existir votos diferentes por parte dos três deputados do PSD Madeira em relação ao voto contra decidido pela direção nacional, Rio respondeu afirmativamente. “Foi essa a garantia que me foi dada. Mas nem quero pôr as coisas nesses termos, nada mudou, estamos todos solidários”, disse.

Aos jornalistas, Rio disse ter conhecimento de que corria “o boato” de que os deputados do PSD Madeira poderiam quebrar a disciplina de voto, o que não seria inédito.

As informações que tenho é que os deputados da Madeira estão perfeitamente solidários com decisão unânime da Comissão Política Nacional. A própria Comissão Política Regional decidiu o voto contra um Orçamento que é muito mau para o país e também para a Madeira”, afirmou.

O presidente do PSD louvou, até, a “solidariedade entre o que é a autonomia dos deputados do PSD da Madeira e dos Açores e a estratégia nacional”.

O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, manifestou esta terça-feira disponibilidade para conversar com o Governo central sobre o Orçamento do Estado para 2022 “se for para defender os interesses” da região.

“Se for para defender os interesses da Madeira, podemos conversar, mas até agora ninguém quis conversar comigo”, afirmou o chefe do executivo insular, quando questionado pelos jornalistas à margem da inauguração de um edifício no Porto do Funchal.

De manhã, o presidente do Governo da Madeira, de coligação PSD-CDS-PP, considerou ser preferível ter uma crise política “do que um orçamento que leve o país à ruína”, insistindo que “não há nenhum drama” se o documento for chumbado.

Não há nenhum drama. É melhor [o orçamento] funcionar por duodécimos do que termos uma situação estapafúrdia de entrarmos numa crise política ou numa situação de irrealismo que leve depois a uma intervenção externa”, disse Miguel Albuquerque, questionado pelos jornalistas à margem da apresentação da segunda edição do Orçamento Participativo regional.

O líder do executivo da Madeira considerou que as reivindicações dos “extremistas do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda”, que anunciaram voto contra o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), levariam à “ruína total do país e a um novo resgate”.

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Preços comerciais do seguro aumentaram 15% no mercado global no 3º trimestre

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2021

Depois de 16 trimestres consecutivos de progressão, a moderação na tendência de subida dos preços comerciais sugere que os aumentos terão atingido o pico no último trimestre de 2020.

 

António Morna, diretor de Placement da Marsh Portugal: “A pressão das taxas do seguro cibernético deve continuar”.

Os preços comerciais de seguros no mercado global aumentaram 15% no terceiro trimestre (3ºT) de 2021, mantendo a variação relativa registada no trimestre anterior. “Embora seja o 16º trimestre consecutivo de aumento de taxas no mercado global de seguros, a taxa de crescimento continua a ser moderada em muitos ramos e em muitas geografias” sugerindo que “o aumento atingiu o seu pico no quarto trimestre de 2020, com 22%,” refere a Marsh no “Global Insurance Market Index” divulgado pela companhia líder mundial em consultoria de risco e corretagem de seguros.

Os aumentos foram moderados entre todas as geografias, “devido aos aumentos geralmente mais lentos nos seguros de danos materiais e responsabilidade civil de administradores & diretores (D&O)”.

António Morna, diretor de Placement da Marsh Portugal, afirma: “Enquanto o cenário de risco e de seguros mantém-se desafiante, esperamos que se mantenha a moderação em mais ramos. No entanto, a pressão das taxas do seguro cibernético deve continuar. Desenvolver soluções para os nossos clientes neste segmento mantém-se como prioridade elevada para a Marsh.”

Entre outras conclusões, o relatório destaca:

  • Os prémios globais do seguro de danos materiais subiram em média 9%, abaixo do aumento de 12% no segundo trimestre de 2021. Enquanto que os prémios de responsabilidades aumentaram em média 6%, igual aos outros trimestres.
  • Os prémios nas linhas financeiras e profissionais tiveram novamente a maior taxa de aumento nas principais categorias de linhas de seguros, com 32%, em comparação com 34% no trimestre anterior.
  • Os preços dos seguros cibernéticos continuam a divergir da tendência de moderação. Nos EUA os preços aumentaram 96%, comparando com 56% no segundo trimestre, e no Reino Unido subiu 73%, comparando com 35% no segundo trimestre, impulsionados pelo aumento da frequência e severidade de sinistros de ransomware.

O Reino Unido, com aumento do preço composto de 27% (contra 28% no 2ºT 2021) e a região do Pacífico com um aumento de 17% (contra 23% no 2º trimestre) continuaram a impulsionar a taxa composta global. A taxa de aumento foi de 10% na Europa Continental (contra 13%), na Ásia foi de 6% (igual ao trimestre anterior), 2% na América Latina e Caraíbas (contra 4%).

A única exceção à descida aconteceu nos EUA onde as taxas aumentaram 14% (contra 12% no trimestre anterior), devido aos aumentos substanciais no seguro cibernético e um aumento moderado nas taxas de danos materiais e responsabilidades.

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No fim da geringonça, Costa divorciou-se do Bloco e do PCP com críticas mútuas

Com o anúncio do voto contra, o confronto entre PS e PCP no Parlamento atingiu o pico desde a criação da geringonça. O divórcio ainda não foi oficializado, mas as palavras duras já estão ditas.

Se a maioria que se formou em 2015 se considerar esgotada, é para mim uma enorme frustração pessoal porque acreditei desde o princípio que esta maioria tinha um enorme potencial“. Foi assim que António Costa reconheceu o provável fim da geringonça com o chumbo da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) no primeiro dia do debate orçamental. A votação acontece esta quarta-feira, mas os ataques já foram disparados: se no ano passado o PS focou-se no Bloco, que votou contra o OE2021, este ano teve de atirar também ao PCP. Em resposta, a esquerda acusou o Governo de não cumprir com o que promete, por ser incoerente com o passado e por estar preso à troika.

O primeiro tiro foi dado pelo primeiro-ministro na abertura do debate do OE2022. Depois de ter elencado os vários “avanços” do Orçamento negociados com a esquerda, António Costa foi claro ao dizer que não pode viabilizar o Orçamento “a qualquer preço” e assinalou os pontos em que diverge do PCP e do Bloco. Ao comunista Jerónimo de Sousa que falou de “passe de mágica” quando anunciou o voto contra: “Pedem-nos um passe de mágica, mas não há passe de mágica que nos permita ultrapassar o sentido de responsabilidade, equilíbrio e defesa do interesse nacional“, disse Costa.

Mas o primeiro-ministro concretizou com duas medidas que, aparentemente, inviabilizaram o acordo. Em primeiro lugar, o fator de sustentabilidade: “Acabar com o fator de sustentabilidade para todas as reformas antecipadas significa destruir a garantia de um sistema de segurança social público”. Em segundo lugar, o salário mínimo: “Um aumento, em 2022, de 28%, ou mesmo de 20%, uma nova versão, no salário mínimo nacional é colocar em risco a recuperação e subsistência de milhares de micro, pequenas e médias empresas”. Ao mesmo tempo, apelou aos deputados para viabilizarem o OE na generalidade para se negociar mais na fase de especialidade.

Bloco acusa Governo de “ignorar”, “chantagear” e lançar “ultimatos”. Costa riposta que BE não se aproximou

A resposta à esquerda manteve o tom dos últimos dias, desde que Bloco e PCP anunciaram o voto contra. Catarina Martins, coordenadora do Bloco, começou por dizer que estava orgulhosa do caminho feito durante a geringonça na legislatura anterior, mas recordou o início da rotura da geringonça em 2019: “O Bloco propôs um acordo de legislatura e o PS recusou”, disse, acusando o Governo, que “sabe bem que é minoritário”, de “substituir a negociação pelo ultimato”. A bloquista atacou Costa por apostar na “chantagem da crise política” e por ser incoerente face ao passado do PS no que toca à lei laboral e às pensões.

Na intervenção do Bloco foi visível a desconfiança com que vê a atuação do Governo: “Não vale agitar 500 boas intenções futuras“, disse Catarina Martins, acusando Costa de fazer “muitos anúncios, mas poucas soluções“, nomeadamente na crise dos preços dos combustíveis. Quanto à negociação do Orçamento, “o Governo ignorou-nos“, queixou-se a líder bloquista, atirando a Costa para “não pedir ao Bloco para fingir que não vê” os problemas que existem no país, em específico no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Sobre mudar a lei laboral, “se não for agora, a meio da legislatura, quando será?”, questiona, remetendo para o PS a responsabilidade de não ter um Orçamento aprovado e dizendo que “ir para eleições é a escolha errada“.

Em resposta, o primeiro-ministro acusou o Bloco de não ceder em nenhuma matéria em negociação com o Governo: “O Bloco de Esquerda não deu nenhum passo em direção ao Governo“, disse António Costa, acusando diversas vezes ao longo do debate os bloquistas de votarem contra o Orçamento por serem contra as alterações à lei laboral que serão discutidas mais tarde no Parlamento.

Mais à frente no debate, Mariana Mortágua garantia que “este Orçamento não traduz uma negociação à esquerda” e propôs-se a “desmontar os supostos avanços”, em resposta a ataques do PS — “Onde é que está a boa vontade do Bloco de Esquerda para se aproximar das posições do Governo?”, disse Luís Testa, deputado do PS, à deputada bloquista. Esta ripostou dando o exemplo da dedicação plena do SNS, que “não existe”, uma vez que “o que há é mais pagamento por mais horas dos médicos no público”, que continuam a poder trabalhar no privado.

PCP acusa PS de recusar soluções para os problemas do país. Costa diz que “ninguém compreende” voto contra

Na sua intervenção, Jerónimo de Sousa elencou uma longa lista de medidas recusadas pelo Governo PS e não mostrou nenhum sinal de recuo face ao anúncio de voto contra. “Tudo isso foram questões que ao longo dos últimos meses levamos à discussão com o Governo (…) o ponto a que chegamos hoje é conhecido: recusando a resposta global que propusemos, o Governo considerou apenas isoladamente propostas do PCP“, afirmou o secretário-geral do PCP.

No caso específico do salário mínimo, o líder comunista usou o caso de outros países para argumentar que Portugal tem de o aumentar mais. “Quando era preciso o Governo tomar uma decisão decidida para os trabalhadores, o Governo preferiu recusar tal opção”, disse Jerónimo de Sousa, concluindo que “não é com as opções que o Governo fez e faz que se consegue tirar o país da situação difícil em que se encontra“. Ficava assim consumada a rotura entre o PS e o PCP, após no ano passado essa relação se ter fortalecido num momento em que o Bloco votou contra.

Em resposta, António Costa, num tom mais combativo do que o habitual nas respostas ao PCP, disse que “ninguém compreende” o voto contra do PCP face a “ganhos efetivos” na negociação do OE. Em específico sobre o salário mínimo, o primeiro-ministro questiona o realismo da proposta dos comunistas para subi-lo para 850 euros: “Tem a certeza que as micro, pequenas e médias empresas podem neste ano sofrer um choque salarial desta natureza?

Mais à frente no debate, os deputados socialistas voltavam a dirigir-se ao PCP para pressionar o partido. “Os portugueses não compreendem como é que este Orçamento tem o voto contra do PCP, do Bloco e do PEV”, começou por dizer João Paulo Correia. Mas foi Ascenso Simões quem fez o apelo mais direto: “Mais duro de ouvir é a intervenção de Jerónimo de Sousa. O PCP, um partido institucional, sabe que a não aprovação deste Orçamento é o regresso a outras formas de Governo que serão danosas para os trabalhadores”. E finalizou: “Avante, camaradas! Devem estar à altura das circunstâncias“, disse aos deputados do PCP, referindo que ainda é possível continuar a negociar.

A opção feita pelo Governo foi a de selecionar algumas dessas soluções e reduzindo o seu impacto pela forma desarticulada como as isolou“, ripostou, mais tarde, o deputado do PCP, Duarte Alves, elevando o tom de ataque aos socialistas e argumentando que “se houvesse vontade política a resposta poderia ser dada”. Em resposta, Porfírio Silva, também deputado do PS, foi mais longe na crítica ao recordar as palavras recentes de João Oliveira, líder parlamentar do PCP, de que não se devia misturar as negociações do Orçamento com a legislação laboral.

Esta quarta-feira prossegue o debate do Orçamento do Estado para (OE 2022) na generalidade, com a votação a ocorrer no final da discussão. Salvo alguma reviravolta com negociações de última hora, a proposta do Governo será chumbada com os votos contra do PSD, Bloco, PCP, CDS, PEV, Iniciativa Liberal e Chega, os votos favoráveis do PS e a abstenção do PAN e das duas deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues. O Presidente da República já anunciou que, caso tal aconteça, avança com o processo para marcar eleições antecipadas, sendo que o Governo pretende manter-se em funções e até admite governar em duodécimos.

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Porto de Sines cresce 16,9% nos segmentos de carga até final de setembro

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

O porto alentejano é "líder nacional em volume de carga, responsável por mais de 50% do total movimentado no país”.

O Porto de Sines (Setúbal) cresceu 16,9% em todos os segmentos de carga nos primeiros nove meses deste ano, face a período homólogo de 2020, com uma movimentação total de 35,9 milhões de toneladas, foi esta terça-feira revelado.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) revela que este registo permite ao porto alentejano “consolidar a posição de líder nacional em volume de carga, responsável por mais de 50% do total movimentado no país”.

Na que respeita à carga contentorizada, o Porto de Sines “registou 1,38 milhões de TEU [contentores de 20 pés] acumulados de janeiro a setembro”, ou seja, “mais 18,5%” do que em igual período do ano passado, realça.

De acordo com a APS, o segmento de Carga Geral (onde se inclui a carga contentorizada) “representa já 46,7% do total da carga movimentada no porto, tendo evidenciado um aumento de 14,9% face ao mesmo período” de 2020, “para um total acumulado de 16,8 milhões de toneladas”.

Também o segmento de Granéis Líquidos, no qual se incluem o crude, os refinados, os produtos petroquímicos e o gás natural liquefeito, registou um crescimento de 21,1% face ao período homólogo anterior, com um movimento acumulado de 18,8 milhões de toneladas, acrescenta.

Este segmento representa atualmente 52,5% do total da carga movimentada no Porto de Sines, tendo nas importações o petróleo bruto e o gás natural como principais influenciadores e, nas exportações, os produtos refinados”, destaca.

Para a infraestrutura portuária, a obra de ampliação do Terminal de Contentores de Sines, em curso, e o recente lançamento, pela PSA Sines, do concurso para a expansão da área de parqueamento de contentores, no valor de 12,85 milhões de euros, “aumentará a capacidade operacional, reforçando a produtividade daquele terminal”.

No comunicado, a APS sublinha ainda que a entrada em funcionamento da Janela Única Logística (JUL), aplicada à carga contentorizada, no final do último trimestre, e do novo sistema de gestão interno da PSA Sines “irá aportar consideráveis benefícios aos utilizadores do porto”.

Vão permitir “uma maior integração de toda a cadeia logística e irá contribuir para uma maior eficiência e competitividade do Porto de Sines”, conclui.

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Marcelo fez “diligências complementares” para salvar Orçamento

O Presidente da República sente que fez “o que tinha a fazer” para a aprovação do Orçamento do Estado, dizendo que ainda hoje fez “diligências complementares para ver se era possível um entendimento".

Marcelo Rebelo de Sousa insistiu esta terça-feira que “aquilo que é bom para o país é um acordo” em torno do Orçamento do Estado para 2022, aproveitando para rechaçar as críticas de que tem sido alvo pelo envolvimento nesta matéria e por ter, logo numa fase inicial, traçado inclusive o cenário de eleições antecipadas.

“Nada como ficar claro qual a alternativa a esse acordo, não fosse haver a ideia de que haver ou não acordo, haver ou não Orçamento, seria o mesmo. Expliquei, por uma questão de clareza, o que isso significava”, referiu o Presidente da República.

Em declarações aos jornalistas, transmitidas ao início da noite pela TVI24, o chefe de Estado adiantou ainda que até ao início do debate parlamentar na generalidade, que arrancou esta tarde, fez “diligências complementares para ver se era possível chegar a um entendimento”.

Questionado sobre se esses contactos envolveram os deputados do PSD Madeira, como noticiou a Renascença, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que “não [especifica] as diligências” que faz. “Achei que devia fazê-lo dentro do que era possível, num determinado contexto. Foram vários os que intervieram ao longo deste processo. Agora a palavra é da Assembleia da República” (AR), acrescentou.

E não se sente também responsável por esta situação de impasse? “Não se ganha nada em estar a apurar a responsabilidade naquilo que é o funcionamento normal das instituições democráticas. A AR é quem vai decidir. E é tão legítimo decidir num sentido ou noutro. As consequências políticas é que são diferentes. O Presidente da República tem de respeitar o funcionamento das instituições”, contestou.

Jurando que “cenarizar [sic] não é a função do Presidente da República”, Marcelo sente que fez “o que tinha a fazer” para evitar uma crise política. Embora a sua confiança num volte face vá “até ao último segundo antes da votação” no Parlamento, agendada para esta quarta-feira, lembrou que “os portugueses já sabem qual a posição” do chefe de Estado: se o Orçamento chumbar, avança a dissolução parlamentar.

Entretanto, no site da Presidência da República, foi publicada uma nota que dá conta que Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, esta terça-feira, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, a pedido deste, bem como o eurodeputado Paulo Rangel (que também é candidato à liderança do PSD), igualmente a pedido deste.

(Notícia em atualizada às 20h38)

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Quase metade dos médicos trabalha fora do SNS, avança o bastonário

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Na Ordem estão inscritos cerca de 59.000 profissionais, dos quais cerca de 31.000 estão no Serviço Nacional de Saúde, segundo o bastonário.

Quase metade dos médicos do país trabalha fora do Serviço Nacional de Saúde, afirmou esta terça-feira o bastonário da Ordem dos Médicos (OM), defendendo um SNS mais moderno, atualizado e competitivo para captar profissionais.

Optaram por sair do SNS e ir trabalhar para os setores privado ou social ou ir trabalhar para outro país, nomeadamente da União Europeia”, disse Miguel Guimarães na IV Conferência da Convenção Nacional da Saúde “Recuperar a Saúde, Já!”.

Segundo dados da OM, estão inscritos na Ordem cerca de 59.000 profissionais, dos quais cerca de 31.000 estão no Serviço Nacional de Saúde.

Miguel Guimarães deu como exemplo os médicos de Medicina Geral e Familiar, afirmando que há cerca de 1.600 médicos recém-licenciados que não exercem no Serviço Nacional de Saúde.

“Em fevereiro de 2019, 688 mil portugueses não tinham médico de família, em junho de 2020, 851 mil portugueses não tinham médico de família e em julho de 2021, 1.156.000 portugueses não tinham médico de família. Estes dados significam uma de duas coisas, ou a população portuguesa está a crescer a um ritmo muito elevado, o que todos sabemos que não é verdade, ou então não existem médicos de família suficientes no Serviço Nacional de Saúde para cada cidadão”, salientou.

Para o bastonário, “é absolutamente lamentável” esta situação quando existem cerca de 1.600 médicos de família recém-licenciados fora do SNS.

Se porventura, o Estado tivesse uma política de contratação diferente dos profissionais, valorizasse a carreira dos profissionais, neste caso dos médicos, se o Estado tivesse um Serviço Nacional de Saúde moderno, atualizado, competitivo com o setor social e privado, competitivo com os outros países da União Europeia (…) era fácil contratar 1.600 médicos de família, que estão fora do SNS, que davam cobertura a 1.141.000 portugueses”, defendeu.

Para Miguel Guimarães, “é preciso fazer esta mudança para o bem do SNS, para o tornar robusto e com mais capacidade de resposta”.

O bastonário da OM alertou também para a atividade assistencial que ficou por fazer devido à pandemia, lembrando que houve uma redução de 4,5 milhões de contactos no primeiro ano de pandemia nos hospitais do SNS.

Sublinhou ainda que os inscritos para cirurgia baixaram para 141 mil atualmente, depois de já terem baixado para 215 mil, em 2020, quando em 2019, ano pré-pandémico eram 240 mil.

“Isto é o reflexo da referenciação para os hospitais que caiu em média entre 30% e 50% nas diversas especialidades, variando consoante a região do país, os centros de saúde e os próprios hospitais”, salientou Miguel Guimarães.

No final da sua intervenção, o bastonário salientou que é preciso ter “serviços de saúde diferentes”.

O Serviço Nacional de Saúde não pode continuar a funcionar como funcionava há 42 anos. O SNS tem que evoluir, temos que ter esta ideia”, enfatizou.

Às questões porque não se contratam mais profissionais, Miguel Guimarães disse “porque não se querem contratar”.

“Não se contratam porque o SNS não se adaptou à nova realidade e não se contratam porque os nossos políticos ainda não perceberam que para termos um Serviço Nacional de Saúde forte é preciso que ele tenha capacidade competitiva, que seja importante para as pessoas que lá trabalham e que seja valorizado o seu trabalho”, insistiu, adiantando que é preciso haver uma preocupação com quem faz o Serviço Nacional de Saúde diariamente.

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Mais 35 mil portugueses completaram a vacinação contra a Covid-19 na última semana

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Outubro 2021

Relatório da vacinação revela que 86% da população portuguesa já completou a vacinação contra a Covid-19. Todas as faixas etárias elegíveis já alcançaram essa meta.

Mais de 8,86 milhões de portugueses já têm a vacinação completa contra a Covid-19, o correspondente a 86% da população portuguesa, de acordo com o relatório de vacinação divulgado esta terça-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS). Na última semana, 34.974 portugueses completaram a vacinação.

Com este balanço, em todas as faixas etárias elegíveis já se ultrapassou a meta de 85% de pessoas com a vacinação completa. Entre os 12 e 17 anos, 89% têm pelo menos uma dose e 86% concluíram a vacinação contra a Covid-19. As faixas dos 65 aos 79 anos e acima dos 80 anos apresentam taxas de vacinação completa de 100%, e são justamente estas que começaram já a receber uma terceira dose.

Relatório da vacinação de 24 de outubro de 2021:

Por regiões, o Algarve continua a registar a taxa mais baixa: apenas 80% da população completou a vacinação, percentagem que compara com os 88% na região Norte, 87% no Centro e no Algarve e 85% em Lisboa e Vale do Tejo. Nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, a taxa de vacinação está em 83%.

(Notícia em atualização)

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CEO da Fidelidade: Mobilidade sustentável vai reduzir faturação do ramo automóvel

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2021

O seguro automóvel tem peso importante no setor, mas as tendências na mobilidade associada à sustentabilidade conduzirão, a prazo, a uma diminuição do negócio.

1ª Conferência Anual ECOSEGUROS 2020 - 17NOV20
Rogério Campos Henriques:”A prazo, na prática, o seguro automóvel tenderá a reduzir o seu volume de negócios”.Hugo Amaral/ECO

As tendências na área da mobilidade, associada à sustentabilidade, tendem a reduzir o volume de negócios no ramo automóvel, antecipa Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade.

Num evento em que abordou mobilidade e sustentabilidade na perspetiva da seguradora e do setor, o responsável da Fidelidade recordou que o seguro automóvel tem peso importante no grupo. Campos Henriques considera evidente que, a prazo, com o crescimento da mobilidade partilhada, tenderá a haver uma redução automóveis vendidos. Com a mobilidade autónoma, assistir-se-á a uma “claríssima” redução da sinistralidade e, com a mobilidade elétrica, teremos “uma forma diferente de nos deslocarmos.” Isto significa que a prazo, na prática, o seguro automóvel tenderá a “reduzir o seu volume de negócios,” observou.

O tema sustentabilidade “tem vindo a ganhar muito peso” e, em geral, tendo sempre perspetivado a sustentabilidade na ótica da proteção das pessoas, bens e património, “as seguradoras tradicionalmente assumiram um papel um pouco menos ativo” em tudo que se relaciona com a questão ambiental, admitiu. Mas, a Fidelidade está empenhada em “preparar o futuro” para continuar a acompanhar parceiros e clientes nesse processo de transformação, assegurou o CEO da Fidelidade, no Portugal MOBI Summit, em Cascais.

“Estamos preparados para avançar nessa linha, naturalmente incentivando formas de mobilidade mais sustentável,” disse Campos Henriques adiantando que a companhia dará aos condutores feedbacks sobre o tipo de condução que têm, promovendo comportamentos mais seguros e que contribuam para uma menor sinistralidade na estrada.

No seu Relatório de Sustentabilidade 2020, de julho passado, a seguradora refere, entre outros aspetos, o seu contributo para a Agenda 2030: tornar as cidades e comunidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis; acompanhar tendências, inovar em produtos e serviços e apostar na digitalização. A Fidelidade compromete-se também com a adoção de “medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos” e contribuir para “gerir o impacto das alterações climáticas, através da avaliação criteriosa do risco dos clientes e da gestão dos processos relacionados com os eventos climáticos em Portugal.”

O Portugal Mobi Summit 2021 – Mobilidade 2030 (PMS) é uma iniciativa da Global Media e do grupo edp, em parceria com a Câmara Municipal de Cascais e outras entidades e empresas, como a própria Fidelidade.

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Leasys escolhe Europ Assistance Portugal para assistência à frota

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2021

A operadora de aluguer de longa duração iniciou atividade em Portugal no final de 2020 e, com a escolha, afirma confiança na prestadora de assistência do grupo Generali.

A Leasys escolheu a Europ Assistance para prestar serviços de atendimento ao cliente através da linha de apoio ao condutor 24/7, serviços de assistência em viagem e ainda a gestão de viaturas de substituição em caso de manutenção, avaria, acidente, furto ou roubo.

A nova parceria da prestadora do grupo Generali é uma marca da Stellantis e iniciou atividade em Portugal no final de 2020. A empresa de mobilidade disponibiliza soluções de renting de longa duração para uma experiência de condução totalmente tranquila. Para João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance Portugal: “Esta é mais uma parceria de relevo para a Europ Assistance e que nos permite continuar a reforçar a nossa posição de parceiro privilegiado das gestoras de frota em território nacional, mais concretamente no segmento de gestoras das Marcas, como é o caso da Leasys. Iremos, com certeza, dar uma resposta eficiente e de excelência, de forma a garantir a satisfação de todos os clientes da Leasys”.

“A Europ Assistance é uma empresa líder no mercado de assistência automóvel em Portugal e já provou ser um parceiro de confiança na prestação de serviços para Gestoras de Frota. Com esta nova parceria pretendemos elevar ainda mais o nosso processo de atendimento e de assistência, assim como oferecer o melhor serviço de mobilidade aos nossos clientes”, refere Bruno Lourenço, Country Manager da Leasys em Portugal.

A parceria entre as duas empresas reforça a presença da Europ Assistance no mercado de gestão de frotas, assim como fortalece o reconhecimento da qualidade dos serviços prestados.

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CGTP aprova manifestação nacional para 20 de novembro

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

O Conselho Nacional da CGTP-IN decidiu convocar uma manifestação nacional em Lisboa, a 20 de novembro.

A CGTP decidiu esta terça-feira convocar uma manifestação nacional a realizar em Lisboa, em 20 de novembro, pelo aumento geral dos salários, a erradicação da precariedade, a redução do horário de trabalho e em defesa da contratação coletiva.

A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional da CGTP-IN, que teve em conta “o crescendo das lutas em todos os setores e a urgência de dar respostas aos problemas dos trabalhadores e do país”.

“Este será um momento de grande importância, em que os trabalhadores de todos os setores de atividade trarão à rua as suas reivindicações concretas, em luta pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho, exigindo a valorização do trabalho e dos trabalhadores e uma política que garanta um futuro melhor num país desenvolvido que dignifique quem trabalha e produz a riqueza”, considerou o Conselho Nacional na resolução aprovada.

A CGTP decidiu ainda “mobilizar toda a estrutura sindical para aprofundar a ação sindical e a intervenção nas empresas, locais de trabalho e serviços, defendendo os direitos e promovendo a intensificação da luta em torno das reivindicações concretas dos trabalhadores”.

O aumento geral dos salários, a valorização das carreiras e profissões e o aumento do salário mínimo nacional serão os eixos centrais dessa luta, que convergirá na manifestação do próximo mês.

O Conselho Nacional da Inter salientou ainda a importância da preparação para o Encontro Nacional sobre Ação Reivindicativa e Contratação Coletiva, com o lema “Intensificar a luta e a ação reivindicativa! Afirmar o direito de contratação coletiva!”, dia 28 de outubro, em Lisboa.

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Como acelerar a igualdade de género nos seguros

  • ECO Seguros
  • 26 Outubro 2021

Webtalk com Dalila Araújo, Rute Santos e Paula Rios confirma a crescente importância das mulheres no setor segurador e define os passos para quebrar as últimas diferenças. Assista esta quarta, às 15h.

Não será dos setores económicos mais penalizados, mas existe um caminho a trilhar para as Mulheres nos Seguros. Muitas vezes recolhidas às áreas técnicas para progredirem nas carreiras, novos caminhos estão agora abertos para as mulheres num mundo tradicionalmente masculino. Subsistem obstáculos e ECOseguros quer identificá-los e sugerir mudanças, como um primeiro passo para os ultrapassar.

Convidámos três mulheres com sucesso inequívoco no setor segurador, e em outras dimensões da vida, para um debate sobre o seu lugar atual e desejável.

  • Dalila Araújo, administradora da Lusitania Seguros, exerceu funções de Estado como Secretária de Estado Administração Interna e Governadora Civil de Lisboa é professora na Universidade Nova de Lisboa
  • Rute Santos, jurista e há 20 anos Diretora Geral do CIMPAS, um espaço arbitral para resolução alternativa de resolução de litígios de seguros através da mediação e da arbitragem. Tem experiência vasta a lidar com profissionais de seguros e gerir interesses tantas vezes contraditórios.
  • Paula Rios, jurista sempre ligada aos seguros em diversas funções, tendo tido experiência em seguradoras, estando nos últimos anos no grupo segurador MDS. É editora chefe da revista FULLCOVER, uma publicação especializada do setor segurador, editada em Portugal para os mercados internacionais.

Durante uma hora, uma conversa esclarecedora e desafiante que pode acompanhar esta quarta-feira, 27, às 15h, aqui ou no Facebook no ECO.

A webtalk “Mulheres nos Seguros” foi realizada em parceria com a Lusitania.

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