Fundo soberano da Arábia Saudita compra Newcastle United Football Club

Operação foi fechada por mais de 350 milhões de euros, mas Arábia Saudita não terá qualquer controlo sobre o funcionamento do Newcastle.

O fundo soberano da Arábia Saudita adquiriu o Newcastle United Football Club por um total de 300 milhões de libras (353,5 milhões de euros), avança a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Esta operação feita pelo Fundo de Investimento Público Saudita estava planeada acontecer no ano passado, mas acabou por falhar devido a desentendimentos quanto ao controlo que o fundo passaria a ter no clube de futebol. O fundo teve de oferecer à Premier League garantias de que o seu presidente, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, e o Estado, não teriam qualquer controlo sobre funcionamento do Newcastle.

“Estamos extremamente orgulhosos de nos tornarmos os novos donos do Newcastle United, um dos clubes mais famosos do futebol inglês”, diz o governador do fundo soberano, Yasir Al-Rumayyan, citado pela agência de notícias. “Agradecemos aos adeptos do Newcastle o apoio tremendamente leal ao longo dos últimos anos. Estamos animados para trabalhar em conjunto”.

A Premier League diz que “o clube foi vendido ao consórcio com efeito imediato”, após terem sido concluídos os testes a todos os proprietários e diretores. “As disputas legais diziam respeito a quais entidades seriam proprietárias e/ou teriam a capacidade de controlar o clube após a aquisição”, disse a Premier League, em comunicado.

“Todas as partes concordaram que o acordo é necessário para acabar com a longa incerteza dos adeptos sobre a administração do clube. A Premier League recebeu garantias juridicamente vinculativas de que o Reino da Arábia Saudita não controlará o Newcastle United Football Club“, lê-se.

O Newcastle deixa, assim, de ser propriedade do magnata do retalho britânico Mike Ashley, ao fim de 14 anos. O seu mandato à frente do clube tem sido marcado pelo uso do Newcastle como forma de promoção de interesses comerciais e pela total falta de ambição, diz a Bloomberg.

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Alojamento local perdeu mais de 113 milhões em Lisboa e 23 milhões no Porto em 2020

  • Lusa
  • 7 Outubro 2021

A pandemia retirou entre 2.000 a 5.200 reservas diárias aos alojamentos locais do Porto e de Lisboa, respetivamente, de acordo com dados de um estudo da NOVA School of Business and Economics.

O alojamento local perdeu receitas superiores a 113 milhões de euros em Lisboa e 23 milhões no Porto em 2020, devido aos constrangimentos causados pela pandemia no turismo destas cidades, revelam estimativas divulgadas esta quinta-feira pela Nova SBE.

O estudo da NOVA School of Business and Economics (anterior Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa) avaliou o impacto da covid-19 no turismo e hospedagem em Lisboa e no Porto a partir da comparação dos dados de desempenho de 50.000 propriedades registadas na plataforma Airbnb em 2019 e em 2020, tais como históricos sobre o número de reservas, preços médios e receitas.

Entre as suas principais conclusões, o estudo indica que as reservas, os preços e as receitas diminuíram significativamente desde a pandemia, apresentando uma estimativa de perdas totais de receitas de 113 milhões em Lisboa e de 23 milhões no Porto em 2020.

Os autores salientam que estes números se referem apenas à estimativa de perdas diretas a partir da plataforma Airbnb, considerando que “a perda geral é muito maior se consideradas as empresas relacionadas com o turismo afetadas indiretamente”, como restaurantes e fornecedores de atividades de lazer, por exemplo.

O relatório indica que a pandemia retirou entre 2.000 a 5.200 reservas diárias aos alojamentos locais do Porto e de Lisboa, respetivamente, e salienta que, mesmo nos meses de verão de 2020, a época alta turística em Portugal, o número de reservas ficou muito aquém do nível que tinha sido atingido no ano anterior nas duas cidades.

Segundo o documento, no mesmo período também se verificou uma descida média de cerca de quatro euros nos preços das reservas, apresentando ambas as cidades um padrão de perda de receitas semelhante, segundo um cálculo baseado na combinação de reservas e preços do Airbnb.

O estudo realça ainda que o número de reservas diárias foi influenciado negativamente pela rigidez das medidas de contenção da pandemia, “ou seja, quanto mais rígidas as medidas do Governo, menos reservas eram realizadas”.

A taxa de ocupação diminuiu, em média, 28% e 25%, respetivamente, em todas as freguesias de Lisboa e do Porto, com os pontos turísticos mais centrais a serem os mais afetados pela redução do número de visitantes.

Em consequência da redução do número de turistas, os municípios perderam também receitas do imposto de ocupação: em 2020, a Câmara de Lisboa terá perdido 2,8 milhões de euros de receita fiscal e a do Porto um milhão de euros, estima a Nova SBE.

Segundo os autores do estudo, os anfitriões do Airbnb, numa primeira fase, desceram o preço dos alojamentos, depois tiraram os alojamentos do mercado ou converteram-nos em alojamento de média duração e podem agora “necessitar de mais tempo para se adaptarem ao impacto da pandemia”.

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Porto é a segunda melhor cidade da Europa para a Condé Nast Traveller

Condé Nast Traveller elegeu o Porto como a segunda melhor cidade da Europa este ano. A Invicta é a única cidade portuguesa representada neste ranking.

A cidade do Porto ocupa o segundo lugar do ranking das melhores cidades da Europa 2021 pela revista Condé Nast Traveller, ao alcançar 92,78 pontos, uma subida de cinco posições em relação ao ano passado. A Invicta é a única cidade portuguesa representada neste ranking.

Em primeiro lugar está Istambul, na Turquia, com 93,67 pontos e San Sebástian, em Espanha, surge na terceira posição com 91,52 pontos. A fechar o top cinco está Salzburg, na Áustria, com 88,34 pontos, seguido da cidade italiana de Siena, ao alcançar 86,13 pontos.

No geral, a avaliação teve por base critérios como a gastronomia, a oferta hoteleira com elevados padrões de serviço e qualidade, hospitalidade aliada à tradição histórica de cada cidade.

Já este ano, a Invicta foi eleita pela Condé Nast Traveller como um dos melhores destinos para mulheres que viajam sozinhas e o ano passado foi considerada uma das cidades mais amigáveis do continente europeu.

Para além do Porto ter sido considerado a segunda melhor cidade da Europa, Portugal conquistou o galardão de melhor destino do mundo pela Condé Nast Traveller.

Conheça a lista das nove melhores cidades selecionadas pela Condé Nast Travelle

 

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Costa acredita que Novo Banco é um tópico que desaparecerá do debate político

  • Lusa
  • 7 Outubro 2021

O primeiro-ministro não tem "a menor expectativa" de uma nova chamada de capital do Novo Banco e acredita que o tema irá desaparecer do "debate político".

O primeiro-ministro afirmou esta quinta-feira não ter “a menor expectativa” de que o Estado seja chamado a reforçar o capital do Novo Banco e manifestou-se convicto de que este é um tópico que desaparecerá do debate político.

Isso já não aconteceu no ano passado, não temos a menor expectativa de que isso aconteça para o ano. Portanto, eu creio que esse é mesmo um tópico que desaparecerá, felizmente, do nosso debate político”, afirmou António Costa, na Assembleia da República, em resposta ao PAN.

A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, levou este assunto ao debate sobre política geral com o primeiro-ministro, referindo que “há uns meses o Tribunal de Contas veio dizer que o Estado poderá vir a ser chamado a pôr no Novo Banco mais de 1,6 mil milhões de euros nos próximos anos, isto no âmbito da chamada rede de segurança que ficou definida nas negociações com a Comissão Europeia”.

Inês de Sousa Real considerou que este “é um tema do Orçamento que tem sido esquecido” e perguntou se “o Governo vai ou não optar por uma rede de segurança ao Novo Banco, ou se vai optar por dar uma rede de segurança aos contribuintes, que evite mais desperdício e mais dinheiro para a banca”, em nome de um equilíbrio orçamental que permita “aliviar as famílias”.

António Costa respondeu que “a rede de segurança aos contribuintes criou o Estdado quando, no momento da venda, fixou um teto máximo ser chamado para a possibilidade de ser chamado a reforçar o capital”.

O Novo Banco, que ficou com parte da atividade bancária do Banco Espírito Santo (BES) na sequência da resolução de 2014, foi vendido em 2017 ao fundo norte-americano Lone Star, que detém 75% do seu capital, sendo os restantes 25% propriedade do Fundo de Resolução.

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Portugal Fashion regressa ao Porto de 12 a 16 de outubro em formato físico

  • Lusa
  • 7 Outubro 2021

Para entrar no Portugal Fashion é necessário a apresentação de certificado digital ou teste negativo certificado realizado num período máximo de 48 horas.

O Portugal Fashion vai regressar ao Porto, de 12 a 16 de outubro, em formato físico, mas a exigir apresentação de certificado digital, depois de, na última edição, em fevereiro, ter sido integralmente em formato digital, devido à pandemia.

Ao longo daqueles cinco dias, a moda portuguesa vai estar em destaque no edifício da Alfândega do Porto, onde vão ser realizados mais de 30 desfiles de moda de designers e marcas lusitanas, mesas redondas, conversas, showrooms e um brandup market.

Para se poder aceder ao evento de moda, na Alfândega, tanto para os desfiles, como para o brandup market e outras iniciativas, vai ser necessário apresentar o certificado digital da Covid-19, avançou esta quinta-feira à agência Lusa fonte oficial da organização do Portugal Fashion.

“No caso de a pessoa não o ter, terá de apresentar um teste negativo certificado, com o máximo de 48 horas. Também será medida a temperatura à entrada de Alfândega. É necessário usar máscara no interior, e as lotações para os desfiles são, ainda, restritas, e com as devidas normas de distanciamento social”.

O primeiro dia da 49.ª edição do Portugal Fashion arranca esta próxima terça-feira, dia 12 de outubro, pelas 14:00, com ‘talks’ (conversas) e mesas redondas sobre moda em Portugal e África.

‘Bloom Upload’, plataforma do Portugal Fashion que apoia os jovens criadores nacionais, apresenta, a partir das 18:00, desfiles de Huarte, Rita Ibs e Ahcor.

Ainda nesse dia, vão ser conhecidos os vencedores do concurso ‘Bloom PWD By Sonae’ e também vai haver espaço para revelar os vencedores do concurso ‘Eco Design’, pela Famalicão cidade do têxtil.

Os cabeça-de-cartaz de quinta-feira, dia 14 de outubro, são a dupla Marques’Almeida (20:00), Segurança Rodoviária Katty Xiomara (18:30). O dia vai ser preenchido com desfiles de Ernest W. Baker (17:30), Unflower (16:30), Inês Torcato (13:30) e Nuno Miguel Ramos (14:30), entre outros.

O ‘designer’ Diogo Miranda abre o dia de sexta-feira, 15 de outubro, com o desfile marcado para as 10:30.

Pelas 12:00, o ‘designer’ Miguel Vieira apresenta a sua coleção, e depois chega a vez de Susana Bettencourt (14:30), Estelita Mendonça (15:30), Sophia Kah (16:30), Maison D’Afie pwd by Canex (17:30) e David Catalán (18:30).

O penúltimo dia do Portugal Fashion termina com o desfile da marca Pé de Chumbo (19:30) e Rich Mnisi pwd by Canex (22:00).

A dupla Alves/Gonçalves fecha o Portugal Fashion (22:00), no sábado, dia 16, mas a última jornada será preenchida com os desfiles da ‘designer’ Maria Gambina (11:00), Katty Xiomara Presentation (12:00), Hugo Costa (18:30), Alexandra Mora (19:30), Carolina Sobral (15:00), (Re)Veste (14:00) e DavII (17:30).

No último dia do certame de moda serão também reveladas as coleções de várias marcas de calçado português, designadamente da Nobrand, Fly London, Ambitious e Rufel, entre outras.

Segundo a organização, o formato físico desta 49.ª edição está “ainda longe da capacidade que, em outros tempos, teve para receber público”.

“Estamos, em coordenação com a Direção-Geral da Saúde (DGS), em condições para que a capacidade dos espaços sejam o mais próximo do habitual, ainda que distante dos tempos pré-covid-19”, explica fonte oficial da organização.

A 48.ª edição do Portugal Fashion (PF), que decorreu entre 18 e 20 de março, foi integralmente em formato digital e, por isso, teve o nome de “The Sofa Edition”, devido à Covid-19.

O Portugal Fashion é um projeto da responsabilidade da Associação Nacional de Jovens Empresários, que conta com o apoio dos seus parceiros estratégicos e é cofinanciado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, com fundos provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

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Espanha conta encaixar 400 milhões com IRC mínimo de 15%

  • ECO
  • 7 Outubro 2021

Na proposta de Orçamento para o próximo ano, Madrid avança com a tributação mínima de 15% para as grandes empresas, que deve abranger pouco mais de mil empresas.

O Governo espanhol incluiu na proposta de Orçamento do Estado para 2022, aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, a fixação de uma taxa mínima de IRC de 15% para grandes empresas, esperando arrecadar cerca de 400 milhões de euros com esta medida.

Numa conferência de imprensa, a ministra das Finanças, María Jesús Montero, calculou que “este pequeno ajuste” vai abranger à volta de 1.070 empresas, que é “uma pequena parte do tecido produtivo”. Acaba com a “injustiça” de ter as PME e os independentes a pagarem mais do que as grandes empresas e coloca o país “na vanguarda” da tributação internacional.

Um acordo subscrito por 130 países (incluindo Portugal) e anunciado pela OCDE a 1 de julho, prevê a tributação das grandes empresas multinacionais em países onde lucram através de negócios online, mesmo que não tenham aí presença física. Essa taxa mínima global de 15% pode trazer um acréscimo de receita fiscal de 150 mil milhões de dólares ao ano.

Citada pelo Cinco Días, a ministra reforçou que, além desta alteração, a intenção do governo de coligação formado por PSOE e Unidas Podemos passa por avançar depois com uma reforma fiscal mais abrangente, admitindo, por outro lado, que as taxas Google e Tobin renderam menos do que o esperado ao Estado, sobretudo pelo efeito da pandemia.

O Executivo liderado por Pedro Sánchez aprovou esta quinta-feira aquilo que designou como “o Orçamento da recuperação justa”, sublinhando que o maior objetivo é garantir que “a recuperação económica chega ao conjunto das famílias”. “Não se trata de regressar ao ponto em que estávamos antes da pandemia, mas acabar [o ano] melhor do que isso”, acrescentou Montero.

A porta-voz do governo de Madrid destacou que seis em cada dez euros de despesa no Orçamento para o próximo ano estão destinados às políticas sociais, isto sem contabilizar os fundos da União Europeia. As áreas da Saúde e da Segurança Social, reforçou, vão receber mais dinheiro do que nunca.

A proposta orçamental prevê um crescimento económico de cerca de 7% no próximo ano, que, em conjunto com o aumento da procura interna, vai fazer as receitas fiscais crescerem 8,1% em relação à previsão para o fecho deste ano, com a ministra a sublinhar que este é uma estimativa “prudente e realista”.

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PLMJ assessora grupo Refriango na negociação de uma joint venture com o grupo Super Bock

A equipa foi coordenada por Inês Pinto da Costa, sócia da área de Corporate M&A, Célia Vieira de Freitas (consultora sénior), e Rúben Brigolas (associado coordenador) e Januário Macamba.

A PLMJ assessorou o grupo Refriango na negociação de uma joint venture com o grupo Super Bock. A parceria visa a produção e comercialização de cerveja Super Bock e Cristal em Angola, permitindo o regresso das marcas internacionais a Angola, mas dando também um contributo relevante para o crescimento da economia angolana e desenvolvimento do país.

A equipa da PLMJ foi coordenada por Inês Pinto da Costa, sócia da área de Corporate M&A,
Célia Vieira de Freitas (consultora sénior), e Rúben Brigolas (associado coordenador), da
mesma equipa. Contou ainda com a participação de Januário Macamba, entre outros
advogados de uma equipa multidisciplinar PLMJ Colab.

Segundo Manuel Violas, presidente do Conselho de Administração do Super Bock Group
afirma que “É com enorme satisfação que anunciamos o retorno da marca a Angola, um país
indissociável do programa de internacionalização da empresa. Acima de tudo, um momento
que deixa felizes, porque as cervejas Cristal e Super Bock voltam a servir os angolanos que sempre reconheceram a excelente qualidade destas duas marcas e o valor de ambas em momentos relevantes do seu dia-a-dia. Esta parceria assinala, ainda, o contributo que voltaremos a dar para o desenvolvimento económico e social do país”.

Diogo Caldas, CEO da Refriango, considera que “com esta parceria, garantimos o acesso a
marcas internacionais que vão ao encontro do gosto dos consumidores permitindo a escolha
diversificada para várias ocasiões de consumo, bem como celebramos mais uma ponte para
Angola, mais um caminho que queremos abrir para o crescimento da economia angolana e
desenvolvimento do país.”

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Valor dos benefícios fiscais cai 29% em 2020 para 2.297 milhões de euros

  • Lusa
  • 7 Outubro 2021

De acordo com a informação divulgada pela AT, foi através do IRC que foi concedida a maior parcela de benefícios, com este imposto a representar 1.018 milhões de euros do valor total.

O valor da despesa fiscal associada a benefícios fiscais totalizou 2.297 milhões de euros, caindo 29% face ao montante registado em 2019, segundo indicam as estatísticas publicadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Os dados indicam que os benefícios fiscais em sede de Imposto Sobre os Veículos (ISV), imposto sobre o álcool, as bebidas alcoólicas e as bebidas adicionadas de açúcar ou outros edulcorantes (IABA), Impostos Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), Imposto sobre o Tabaco (IT), IMT, IVA, IRC, IMI, Imposto do Selo (IS) e Imposto Único de Circulação (IUC) chegaram no ano passado a mais de 51.500 entidades e empresas.

Apesar de o valor dos benefícios de 2020 ser inferior ao registado em 2019 (ano em que estes ascenderam a 3.216 milhões de euros), o total de beneficiários superou os 48.374 contabilizados no ano anterior.

Em causa estão benefícios invocados ou concedidos através de isenções (temporárias ou definitivas), deduções à coleta ou ao rendimento, taxas preferenciais ou ainda (como sucede no caso do IVA) restituições de imposto.

De acordo com a informação divulgada pela AT, foi através do IRC que foi concedida a maior parcela de benefícios, com este imposto a representar 1.018 milhões de euros do valor total.

Destes mais de mil milhões de euros, 693,9 milhões foram atribuídos no âmbito de deduções à coleta, incluindo 326,5 milhões de euros através do SIFIDE (Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial), 142,3 milhões de euros por via do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento, ou ainda 144 milhões de euros por via do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI), na versão criada em 2013.

Entre os destinatários do benefício concedido ao abrigo do CFEI estão a Bacalhoa, Vinhos de Portugal, SA, de que, segundo o site da empresa, é acionista Joe Berardo.

A lista de beneficiários dos benefícios fiscais publicada pela AT é composta pelos sujeitos passivos de IRC que em sede de cada uns dos impostos tenham invocado ou obtido benefícios fiscais de valor igual ou superior a mil euros.

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Fuga de Rendeiro. “Todos nós partilhamos da revolta geral”, diz Costa

O líder do Executivo escudou-se na separação de poderes para não desenvolver o tema da fuga de João Rendeiro mas admitiu uma "revolta geral".

“Todos nós partilhámos da perplexidade e revolta geral” sobre como foi possível João Rendeiro fugir à Justiça, disse António Costa no primeiro debate entre os deputados da oposição e o primeiro-ministro nesta sessão parlamentar, a quatro dias da entrega da proposta do Orçamento do Estado para 2022.

José Luís Ferreira questionou Costa sobre a fuga de João Rendeiro e os Pandora Papers. “Já todos percebemos a quem e para que servem os paraísos fiscais”, diz o deputado do PEV, argumentando que o Estado “não pode compactuar” com estas práticas. Mas o líder do Executivo relembrou os deputados que mais não podia dizer devido ao princípio da separação de poderes.

Diogo Pacheco de Amorim, do Chega, insistiu com o líder do Governo: “Que medidas tomou o Governo, na medida das suas possibilidades e tendo em conta a separação dos poderes, para que um escândalo destas dimensões não se desse?”, questiona. E que medidas tomará no futuro para resolver esta situação e para que tal não se repita. “Temos sempre a esperança que o Chega apresente uma proposta relevante e concreta para que a Justiça possa ser mais eficaz”, respondeu Costa.

Já no dia 30 de setembro — 48 horas depois da anunciada fuga de João Rendeiro, a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, admitiu que a fuga de João Rendeiro de Portugal, para não ser detido no âmbito de processos judiciais em que foi condenado, gerou “um grande desconforto social e desconforto dos agentes de justiça”, mas adiantou que não se deve pensar já em mudar a legislação.

Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 30 de setembro, a ministra da Justiça sublinhou que este é um caso que, não sendo inédito, não é habitual. “Não é normal acontecer isto. Não é o primeiro, nem o segundo, mas a regra não é esta, a regra é que as decisões [judiciais] sejam executadas”, declarou em resposta aos jornalistas sobre o caso. E atirou para os Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público a responsabilidade de averiguar o que se passou.

O sistema tem mecanismos para perceber o que se passou. É prematuro antecipar a necessidades de intervenções legislativas”, respondeu aos jornalistas, dizendo que tais dados só “devem ser ponderados com mais informações sobre os factos, informação que será obtida pelas instâncias competentes, pelos conselhos superiores”, especificou.

João Rendeiro encontra-se em parte incerta, depois de ter avisado as autoridades que iria para o Reino Unido e que voltaria no dia 30 de setembro. Porém, a 28 de setembro, anunciou no seu bloque que não voltaria a Portugal. Rendeiro está condenado a penas de dez, cinco e três anos — em processos autónomos — pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude fiscal, burla qualificada, falsidade informática, abuso de confiança e falsificação de documentos.

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Lisboa no verde com BCP a disparar 5%

PSI-20 valorizou mais de 1%, numa sessão em que foram poucas as cotadas a encerrar no vermelho. BCP brilhou ao disparar mais de 5%.

Em linha com as restantes praças europeias, a bolsa nacional encerrou a valorizar mais de 1%. Foram poucas as cotadas que desvalorizaram e várias as que fecharam com ganhos acima de 1%. A estrela desta sessão foi o BCP, cujos títulos somaram mais de 5%, acompanhado pelo Sonae que subiu 2%.

O PSI-20 avançou 1,29% para 5.530,67 pontos, com apenas cinco cotadas em queda. Este desempenho foi semelhante no resto da Europa, no dia em que o índice de referência Stoxx-600 valorizou 1,64% para 458,70 pontos.

Por Lisboa, o destaque foi o BCP, que valorizou 5,49% para 0,1709 euros, representando a maior subida desta sessão e maior valorização das ações do banco desde 23 de setembro, dia em que disparou 8%.

Ainda nas subidas, e a dar impulso ao índice, esteve a Sonae, que cresceu 2,05% para 0,9440 euros, acompanhada pelas cotadas do setor energético. A EDP Renováveis subiu 1,65% para 20,9 euros, enquanto a Galp Energia avançou 1,27% para 9,716 euros. A EDP ganhou 0,49% para 4,534 euros.

No lado oposto, a travar uma subida mais acentuada do índices, esteve a Corticeira Amorim, que caiu 1,66% para 11,88 euros, representando a maior descida desta sessão. Os CTT perderam 0,54% para 4,62 euros e a Semapa recuou 0,34% para 11,74 euros.

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De fadiga a falta de ar, estes são os sintomas de “longo covid”

  • Lusa
  • 7 Outubro 2021

Os sintomas mais comuns incluem fadiga, falta de ar, disfunção cognitiva, os quais podem surgir após a recuperação inicial de um episódio agudo de Covid-19 ou persistir desde o início da infeção.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou a definição de caso clínico da condição pós-covid-19, considerada fundamental para o acompanhamento e tratamento de doentes que continuam com sintomas depois recuperarem da infeção.

Esta definição vai ajudar os médicos a identificar doentes mais facilmente e a garantir-lhes o tratamento adequado. É ainda crucial para a investigação. A OMS encoraja todas as autoridades nacionais, os decisores políticos e os clínicos a adotarem esta definição”, afirmou esta quinta-feira o diretor-geral da OMS.

Em conferência de imprensa a partir de Genebra, Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou que os efeitos da Covid-19 “continuarão a ser sentidos por muitos anos”, especialmente nas pessoas que foram infetadas e “continuarão a sofrer” de sintomas, uma condição clínica conhecida por “longo covid”.

A publicação da definição de caso clínico surge na sequência de uma consulta global a doentes e especialistas, disse o responsável da OMS, ao avançar que a “longo covid” ocorre normalmente três meses a partir do início da infeção, com sintomas que duram pelo menos dois meses e não podem ser explicados por um diagnóstico alternativo.

“Alguns doentes reportaram sintomas de pós-Covid-19 por muito mais tempo do que dois meses”, assegurou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

De acordo com a OMS, os sintomas mais comuns incluem fadiga, falta de ar, disfunção cognitiva, os quais podem surgir após a recuperação inicial de um episódio agudo de Covid-19 ou persistir desde o início da infeção.

Este mês, mais de 20 associações de 17 países formalizaram a Long Covid Europe, uma organização para sensibilizar os governos para a situação das pessoas que permanecem com sintomas debilitantes após recuperarem da infeção por SARS-CoV-2.

Segundo esta rede, os doentes de “longo covid” enfrentam os mesmos problemas “em toda a Europa”, caso da falta de consciencialização desta condição clínica, o “acesso inadequado e desigual” a cuidados de saúde e de reabilitação e uma “grave escassez de financiamento para pesquisas” de tratamentos.

A LCE pretende que os governos nacionais reconheçam a “longo covid” como uma crise de saúde pública no âmbito da pandemia.

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Rio acusa Governo de “orgia financeira” na TAP, Costa responde que “não há plano B”

  • Lusa
  • 7 Outubro 2021

“O que compete ao Governo é apoiar a TAP na negociação com a União Europeia, é o que iremos fazer. Neste caso, não há plano B, só há plano A”, disse António Costa.

O presidente do PSD acusou esta quinta-feira o Governo de “dupla falta de respeito” pelos impostos dos portugueses já investidos na TAP, e questionou qual o plano B se a Comissão Europeia não autorizar o que classificou de “orgia financeira”.

Na resposta, o primeiro-ministro referiu que “a pior forma de negociar com alguém é começar por admitir o insucesso da sua proposta e que tem planos B, C ou D”, dizendo esperar que a Comissão Europeia possa “viabilizar totalmente” o atual plano de reestruturação da TAP até final do ano.

No debate sobre política geral com o primeiro-ministro no parlamento, Rui Rio contabilizou em 4,5 mil milhões de euros as verbas que o Governo já investiu ou prevê investir na transportadora aérea nacional, reiterando as críticas à reversão da privatização de “uma empresa falida, que dá regalias enormes aos seus trabalhadores e vive dos impostos” dos portugueses.

“A TAP comporta-se autenticamente como uma empresa regional, abandonando o país, olhando apenas para o aeroporto de Lisboa”, criticou.

Para Rio, tal configura “uma dupla falta de respeito pelos impostos dos portugueses”: “Porque é uma monstruosidade e porque vão pagar todos os portugueses, dá uma média de 450 euros a cada um”, alertou.

Em alternativa, o líder social-democrata defendeu que a pandemia poderia ter sido “a altura certa para abrir uma empresa a sério e não carregada de vícios para trás”.

Rio questionou diretamente António Costa se pode garantir que não será investido mais dinheiro “além dos 4,5 mil milhões já garantidos”, se vai impor obrigações de serviço público à TAP e ainda “qual o plano B” se a Comissão Europeia não autorizar o plano de reestruturação para a empresa.

“O Governo tem algum plano B para a TAP no caso de a Comissão Europeia não permitir esta orgia financeira? O que vai fazer se disser que não?”, questionou.

“O que compete ao Governo é apoiar a TAP na negociação com a União Europeia, é o que iremos fazer. Neste caso, não há plano B, só há plano A, que é o melhor para o futuro da TAP e de Portugal”, respondeu António Costa.

António Costa defendeu a opção de reversão da privatização da TAP no início do seu primeiro Governo, considerando que se tal não tivesse acontecido a transportadora aérea nacional teria “sido arrastada pelas vicissitudes do investidor privado” David Neeleman.

“Se não tivéssemos tomado uma posição de controlo (…) já não tínhamos TAP (…) Sei que não aprecia a TAP, que acha que os seus trabalhadores ganham demais e têm benefícios em excesso, mas temos neste momento a TAP em recuperação da sua atividade”, reforçou.

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