Mais de 60% das empresas deverão implementar trabalho híbrido nos contact centers

61% dos inquiridos pela Talkdesk apontam que as suas organizações estão a planear implementar um modelo de trabalho híbrido quando o regresso aos escritórios for considerado novamente seguro.

Muitas organizações estão agora a avaliar e planear o regresso ao escritório, ainda que em moldes diferentes daqueles que operavam antes da pandemia, e os contact centers não são exceção. Mais de 60% dos inquiridos (61%) dizem que as suas empresas estão a planear implementar um modelo de trabalho híbrido nos centros de contacto e atendimento, revela o relatório “The future of workforce engagement in the contact center”, da Talkdesk.

“Cada organização enfrenta decisões difíceis sobre como e onde os colaboradores irão trabalhar no futuro. Para as equipas dos contact centers, existe pressão acrescida e considerações únicas dadas as funções do agente ao servir como trabalhador da linha da frente de uma empresa”, afirma David Gardner, vice-presidente de research and insights da Talkdesk, em comunicado.

Os modelos híbridos parecem ser, realmente, os escolhidos. A maioria dos inquiridos espera que os turnos de trabalho flexíveis se tornem a abordagem preferencial para os contact centers, “o que poderá demonstrar que a procura por flexibilidade e equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal dos colaboradores está a ser considerada como prioridade pelos líderes empresariais”, detalha o unicórnio português.

Além disso, apenas 4% das empresas esperam empregar as suas equipas de contact centers de forma totalmente remota.

“A nossa investigação destaca os prós e os contras de uma variedade de modelos de trabalho, mas uma coisa é consistente: funcionários da experiência do cliente empenhados e satisfeitos são a chave para a lealdade do cliente, e podem conduzir a resultados importantes para a organização”, acrescenta David Gardner.

Entre as principais conclusões do relatório que explora o futuro de um ambiente de trabalho híbrido nos contact centers, destaca-se também que 90% dos profissionais da experiência do cliente consideram o envolvimento dos agentes um fator catalisador para a fidelização do cliente.

E existem desafios associados ao modelo híbrido, tais como as preocupações tecnológicas, identificadas por 40% dos inquiridos, dificuldades na comunicação e colaboração, nomeadas por 32%, e a dificuldade na gestão ou formação e no onboarding de novos funcionários, problema identificado por 30% dos inquiridos.

Medir envolvimento e satisfação

Atualmente, 53% dos contact centers utilizam métricas de produtividade dos colaboradores como os principais indicadores de envolvimento e satisfação, onde se incluem métricas como o número de chamadas atendidas por turno e a taxa de resolução de chamadas. “O prevalecimento da utilização destas métricas indica que os líderes podem estar a subestimar o papel das métricas centradas no colaborador para conduzir KPI de negócio importantes”, considera a Talkdesk.

A pesquisa indica que apenas 42% das organizações inquiridas estão, atualmente, a utilizar métricas de satisfação dos colaboradores para medir o envolvimento dos mesmos nos contact centers e sugere que, daqui para a frente, as empresas devem olhar para além das
métricas de desempenho, uma vez que estas podem ter um impacto negativo no envolvimento e retenção dos funcionários ao longo do tempo.

Embora ainda existam muitas incógnitas quanto à forma que o envolvimento dos colaboradores irá assumir no contact center entre o momento presente e 2025, é esperado que “as organizações que priorizam a experiência dos colaboradores tenham vantagem, tanto em resultados finais como numa melhor experiência prestada ao cliente”.

A pesquisa quantitativa da Talkdesk foi realizada online, em julho de 2021, entre profissionais qualificados de experiência do cliente e audiências em dez mercados globais diferentes. Incluiu ainda 650 entrevistas globais entre profissionais da experiência do cliente empregados em organizações com mais de 200 empregados a tempo inteiro, abrangendo todas as principais indústrias, tais como saúde, serviços financeiros e seguros, retalho e e-commerce.

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Restaurantes nos Açores sem restrições de horário ou lotação a partir de hoje

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

Os estabelecimentos de restauração e bebidas açoriano "podem funcionar normalmente", afirmou o secretário de Estado da Saúde dos Açores, Clélio Meneses.

Os estabelecimentos de restauração e bebidas dos Açores deixam de ter, a partir desta quarta-feira, restrições de horário, lotação ou ocupação de mesas, anunciou o executivo regional, no âmbito do levantamento das medidas de combate à covid-19.

Os estabelecimentos de restauração e bebidas passam a não ter qualquer restrição, nem de horário, nem de lotação, nem de ocupação de mesas, ou seja, podem funcionar normalmente”, afirmou o secretário regional da Saúde dos Açores, Clélio Meneses, referindo-se também aos estabelecimentos com espaços de dança, nos quais passará a ser obrigatória, à entrada, a apresentação de um certificado digital ou teste negativo.

O secretário regional da Saúde falava aos jornalistas na sequência da reunião do Conselho de Governo, realizada na cidade da Horta, ilha do Faial.

Questionada pela Lusa, fonte do seu gabinete explicou que as medidas entram em vigor ainda hoje, após publicação em Jornal Oficial.

Segundo Clélio Meneses, os eventos culturais, recreativos e desportivos que se realizam nos Açores mantêm a limitação de 3/4 da respetiva lotação, embora essa limitação possa ser ultrapassada por determinação de Autoridade Regional de Saúde, mediante a apresentação de um plano de contingência.

O governante anunciou também que foram detetados dez casos de infeção em crianças, em idade escolar, através de testes à saliva, efetuados nas escolas de São Miguel, e outros dois casos nas escolas da ilha Terceira, o que, no seu entender, demonstra “o sucesso deste processo de testagem nas escolas”, mas que, não constitui, para já, motivo de preocupação.

O secretário regional da Saúde e do Desporto lembrou ainda que, na região, já mais de 80% da população está “completamente vacinada” contra a covid-19, razão pela qual é possível agora ir levantando, aos poucos, as medidas restritivas que antes existiam.

Nas últimas 24 horas, foram diagnosticados 20 novos casos positivos de Covid-19 nos Açores, sendo 14 em São Miguel, cinco na Terceira e um no Faial, resultantes de 1.393 análises realizadas em laboratórios de referência, segundo informação da Autoridade de Saúde Regional.

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Votação final global do OE 2022 agendada para 25 de novembro no parlamento

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

A proposta do Governo será entregue na Assembleia da República em 11 de outubro, seguindo-se depois, entre 22 e 27 de outubro, o processo da generalidade.

A votação final global do Orçamento do Estado para 2022 está agendada para 25 de novembro, depois do processo de generalidade e especialidade do documento, cuja proposta inicial do Governo dará entrada no parlamento em 11 de outubro.

O calendário para o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) foi reconfirmado esta quarta-feira em reunião de conferência de líderes parlamentares, de acordo com informações avançadas à agência Lusa por fontes partidárias.

Assim, e de acordo com a súmula da anterior reunião dos líderes parlamentares, a proposta do Governo será entregue na Assembleia da República em 11 de outubro, seguindo-se depois, entre 22 e 27 de outubro, o processo da generalidade.

O período para a discussão na generalidade – durante o qual haverá apresentações na comissão parlamentar do documento pelo ministro de Estado e das Finanças, João Leão, e pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho – será encerrado com a votação em plenário no dia 27 de outubro.

No dia seguinte, e em caso de aprovação na generalidade do documento, começará a especialidade do OE2022, com diversas audições dos diferentes ministros e entidades no parlamento, uma fase que durará cerca de um mês.

Os partidos terão até 12 de novembro para entregar as suas propostas de alteração ao documento do Governo.

As maratonas de votações na especialidade do OE2022 começarão na tarde de 19 de novembro, um processo que culminará com a votação final global em 25 de novembro no plenário da Assembleia da República.

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Hidrogénio português já está na corrida para obter financiamento prioritário de Bruxelas

Bondalti, Fusion Fuel e 1s1Energy foram as empresas selecionadas para integrar a primeira ronda IPCEI (Indústria e Tecnologia), "seguindo as orientações da coordenação alemã" revela o MAAC.

Portugal avançou com uma primeira candidatura de três projetos de produção de hidrogénio verde ao estatuto de Projeto Importante de Interesse Europeu Comum (IPCEI) no Hidrogénio, junto da Comissão Europeia. Uma vez atribuído este estatuto por parte de Bruxelas, os projetos eleitos são considerados como prioritários e têm mais facilidade na obtenção de fundos comunitários significativos.

Bondalti, Fusion Fuel e 1s1Energy foram as três empresas selecionadas para integrar com os seus projetos esta primeira ronda IPCEI (Indústria e Tecnologia), “seguindo as orientações da coordenação alemã”, revelou ao ECO/Capital Verde fonte do ministério do Ambiente e da Ação Climática.

Três projetos foram identificados, mas há mais projetos potenciais no levantamento da UE para as próximas vagas”, disse a mesma fonte, sublinhando que “qualquer seleção formal de Portugal apenas terá lugar após verificação do potencial da cadeia de valor europeia e análise de feedback da Comissão Europeia”.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Matos Fernandes, tinha já confirmado que a candidatura de Portugal ao IPCEI “está apresentada, na sua primeira fase”. “E já abriu uma segunda fase, que está a decorrer, e estimamos até ao fim de outubro, início de novembro, poder apresentar mais projetos neste segundo pacote de candidaturas”, disse também.

Na avaliação do ministro, os grandes projetos de hidrogénio em Portugal inserem-se sobretudo no IPCEI e nas verbas que o IPCEI poderá vir a financiar. “Alguns desses projetos já estão a avançar. O H2Sines, por exemplo, já teve um financiamento de 40 milhões de euros obtidos diretamente de Bruxelas”, disse o ministro. Em junho tinha já anunciado no Parlamento que “o projeto H2 de Sines é um dos únicos três projetos que a União Europeia já aprovou pelo seu mérito”.

Desta forma, nesta candidatura a Bruxelas cabem sobretudo os projetos de hidrogénio maior dimensão, já que os de pequena e média dimensão têm ao seu dispor vários avisos para financiamento europeu, através do POSEUR (pacote de 40 milhões para 34 MW, com 13 projetos já selecionados) e do Plano de Recuperação e Resiliência (185 milhões até 2023, para apoiar 264 MW de capacidade de produção).

Os dois maiores projetos de produção de hidrogénio em Portugal são precisamente o H2Enable da Bondalti (2,4 mil milhões de euros), localizado em Estarreja, e o H2Sines (no valor de 1,5 mil milhões de euros, agora já sem a EDP e a Galp, mas que está a ser liderado pela francesa Engie e integra também em consórcio a dinamarquesa Vestas e a portuguesa Martifer.

Matos Fernandes lembrou ainda que estes projetos têm mais opções disponíveis para obterem apoios ao seu desenvolvimento: “Não nos podemos esquecer que esta quinta-feira são entregues as candidaturas para as agendas inovadoras para a indústria. E estamos sinceramente convencidos que muitos projetos do domínio das energias renováveis vão ser candidatos. Desde as baterias e lítio, até à produção renovável mais sofisticada e gases renováveis”.

O ministro diz então que “cabe agora às empresas construir as suas agendas e fazer as suas candidaturas a fundos europeus, em verbas que não são geridas por nós, mas pelo Ministério da Economia. Sabemos que se vão confrontar com muitos projetos e candidaturas vindas da área da energia”, garantiu.

Em 2020 o Governo divulgou a short list de 37 projetos de investimento na fileira industrial do hidrogénio que passavam à fase seguinte e poderiam ver a ser selecionados para integrar a candidatura portuguesa ao IPCEI do hidrogénio.

Desta lista, além do H2Sines e do H2Enable, faziam parte os projetos da Fusion Fuel, Grupo Águas de Portugal, Akuo Energy/Solarbel, da Altri (para a descarbonização do setor da pasta de papel), do Instituto Politécnico de Portalegre, da Amnis Pura (com a Universidade do Porto), da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, da CP com a Caetano Bus (H2Rail, para a descarbonização do transporte ferroviário de passageiros), da Energypulse Systems, da EQS – Gestão de Participações Sociais, da Euro FPV Holdings, da Gesto Energia com a Dourogás, do ISQ, da The Navigator Company, da PRF – Gás, Tecnologia e Combustão, da Enforce – Engenharia da Energia, da Prio, da Smartenergy, da Turbogás, da Voltalia, da Hyperion, da Caetano Bus, da MAN Energy Solutions, entre outras.

“Os selecionados apresentaram informação mais detalhada, a nível técnico e financeiro, que irá permitir definir aqueles que poderão constituir a base formal da candidatura”, informou o ministério em comunicado, sublinhando que “nenhum financiamento está associado e/ou garantido”.

Ao ECO/Capital Verde João Galamba tinha já dito que o objetivo é que a candidatura portuguesa ao IPCEI inclua o maior número de empresas, com um “pipeline de projetos robustos, maduros e enquadráveis na estratégia europeia”. Mas “com conta peso e medida: não vamos levar 500 projetos a Bruxelas, mas se tivermos 20 ou 30, será o ideal”.

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Uso de máscara obrigatório em espaços comerciais com mais de 400m2

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

O uso de máscara continua a ser obrigatório nos espaços comerciais com área superior a 400 metros quadrados, incluindo centros comerciais.

O uso obrigatório de máscara mantém-se nos espaços comerciais com área superior a 400 metros quadrados, incluindo centros comerciais, esclarece o diploma que prevê o alívio das restrições associadas à pandemia e que entra em vigor na sexta-feira.

De acordo com o decreto-lei que altera as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia de covid-19, “é obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência no interior” dos “espaços e estabelecimentos comerciais, incluindo centros comerciais, com área superior a 400 m2”.

Na sexta-feira, um dia depois da aprovação do diploma em Conselho de Ministros, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) defendeu a necessidade de se clarificar na lei quais os espaços comerciais que iam continuar abrangidos pelo uso obrigatório de máscara a partir de 1 de outubro.

Em declarações à Lusa, o diretor-geral da APED, Gonçalo Lobo Xavier, considerou, na altura, positivo o alívio das restrições, mas sublinhou a necessidade de se “perceber o alcance desta medida”, realçando que, do ponto de vista legal, tudo indicava que a obrigatoriedade seria “para espaços superiores a dois mil metros quadrados”.

Lobo Xavier considerou que as declarações do primeiro-ministro após o Conselho de Ministros, que referiu que o uso de máscaras iria manter-se obrigatório nas grandes superfícies, “não foram completamente claras quanto aos outros espaços do retalho alimentar e do retalho especializado”.

O líder da APED considerou, no entanto, que os portugueses “tiveram um comportamento exemplar do cumprimento das regras ao longo de 18 meses e habituaram-se a entrar nos espaços e a colocar uma máscara”, pelo que acredita que “esse vai ser um hábito que ainda vai perdurar, independentemente da dimensão dos espaços”.

De acordo com as medidas da terceira fase do desconfinamento associadas à pandemia de covid-19, a partir de 1 de outubro o uso de máscara é obrigatório também nas Lojas de Cidadão, nas escolas (exceto nos espaços de recreio ao ar livre), nas salas de espetáculos, cinemas, salas de congressos, recintos de eventos, estabelecimentos e serviços de saúde, estruturas residenciais ou de acolhimento ou serviços de apoio domiciliário para populações vulneráveis, pessoas idosas ou pessoas com deficiência.

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Negociações falham e Saint-Gobain Portugal avança com despedimento coletivo de 130 pessoas

A empresa anunciou que vai avançar com o processo formal de despedimento coletivo dos 130 colaboradores. Admite que existe a possibilidade de os trabalhadores serem recolocados em outras empresas.

Após várias horas de negociações, a Saint-Gobain Sekurit Portugal deu por terminado o processo negocial que mantinha há um mês com os representantes dos trabalhadores, “depois de estes terem apresentado uma proposta totalmente irrealista” e anunciou que vai avançar com o processo formal de despedimento coletivo dos 130 colaboradores, anunciou a empresa esta quarta-feira.

“A empresa vai assim avançar com o processo formal de despedimento coletivo, designadamente o envio das cartas de despedimento aos trabalhadores. A SGSP vai manter as últimas condições apresentadas ontem no processo negocial, que considera “justas e equilibradas”, explica a empresa em comunicado.

A empresa adianta que existe a possibilidade de a maioria dos 130 trabalhadores serem recolocados em “duas importantes empresas da região que estão a fazer um investimento e que irão criar mais de uma centena de postos de trabalho”. No entanto, a Saint-Gobain Sekurit Portugal esclarece que “a aceitação pelos trabalhadores destas alternativas é voluntária”.

“O apoio à recolocação dos trabalhadores será feito através de uma consultora especializada, tendo já sido apresentadas propostas concretas de recolocação de cerca de uma centena de trabalhadores da empresa. Estão em cima da mesa 36 postos de trabalho nas empresas do Grupo Saint-Gobain em Portugal, 51 em empresas independentes da região de Lisboa e 10 em empresas do Grupo Saint-Gobain em Espanha, num total de 97 postos de trabalho”. Está em cima da mesa a possibilidade de “manter seis trabalhadores no armazém a instalar em Palmela”, sublinha a fabricante de vidro para automóveis.

A proposta final da empresa prevê “uma compensação financeira de 100% acima do valor da indemnização legal de cada trabalhador, ou seja, o dobro do valor legal”. A empresa assegura “para todos os trabalhadores a continuidade do seguro de saúde, seguro de vida e seguro de acidentes pessoais durante o ano de 2022″.

A decisão de encerramento da atividade produtiva da SGSP, anunciada no mês passado, foi desde o início considerada como irreversível pela empresa, tendo em conta os prejuízos acumulados – que em agosto deste ano já ascendiam a 1,8 milhões de euros – e a impossibilidade de reversão dos problemas estruturais da SGSP.

Em Portugal, o Grupo Saint-Gobain emprega cerca de 800 pessoas, distribuídos por 11 empresas e oito fábricas, com um volume total de faturação a rondar os 180 milhões de euros. Após renovar o parque industrial e o forno para transformação de vidro da unidade de produção da Covipor, em Santo Tirso, está a construir na Maia uma nova fábrica de 9 mil metros quadrados para a Saint-Gobain Abrasivos.

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Bolsas norte-americanas ganham fôlego com recuperação das tecnológicas

As bolsas norte-americanas voltam a recuperar o fôlego à boleia das ações ligadas ao setor tecnológico, que beneficiam da queda dos juros da dívida dos EUA. 

Depois das perdas acentuadas na sessão anterior, os principais índices norte-americanos voltam a recuperar o fôlego à boleia das ações ligadas ao setor tecnológico, que beneficiam da queda dos juros da dívida nos EUA.

O índice de referência S&P 500 avança 0,33% para 4.366,90 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,26% para os 34.389,61 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq soma 0,46% para 14.614,24 pontos.

Nesta sessão, as cotadas ligadas à tecnologia estão em destaque, dado que beneficiam da queda das taxas de juro das obrigações do Tesouro norte-americanas a 10 anos, após estas terem saltado 20 pontos base depois de a Fed referido que poderá dar início à retirada dos estímulos “em breve”.

“Tudo se resume às yields das obrigações a 10 anos. O motivo pelo qual se está a sentir um ligeiro alívio (hoje) é porque as taxas não estão a subir, o que dá aos mercados um tempo para respirarem”, sinaliza Thomas Hayes, da Great Hill Capital, em Nova Iorque, em declarações à Reuters.

Neste contexto, entre os “pesos pesados” da tecnologia que estão a ser mais beneficiados nesta sessão está a Apple, cujos títulos somam 0,67% para 142,86 dólares. Ao mesmo tempo, a Alphabet, dona da Google, ganha 0,74% para os 2.743,87 dólares, enquanto a Netflix valoriza 1,94% para 595,18 dólares.

Em contrapartida, as ações ligadas ao setor petrolífero estão entre as mais penalizadas, na sequência da queda das cotações do “ouro negro” nos mercados internacionais. A título de exemplo, a Exxon Mobil cede 1,27% para 59,16 dólares, ao passo que a Chevron Corp desvaloriza 0,94% para 102,39 dólares.

Na terça-feira os investidores estiveram atentos às declarações do presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, Jerome Powell, e da secretária de Estado do Tesouro, Janet Yellen, que discursam perante o comité de serviços financeiros no Senado. Nesse encontro, Yellen avisou que capacidade de o governo federal dos EUA se financiar acaba em 18 de outubro, se o limite da dívida pública não for elevado. “É imperativo que o Congresso resolva rapidamente o limite da dívida. Se não o fizer, os EUA podem entrar em incumprimento pela primeira vez na história”, disse.

Oa republicanos do Senado bloquearam a proposta que já tinha sido aprovada na Câmara dos Representantes e que visava financiar o governo federal e suspender o teto da dívida, justificando que isso iria dar carta branca a Joe Biden para avançar com planos “irresponsáveis”.

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Portugal regista mais seis mortes e 755 novos casos de Covid

  • ECO
  • 29 Setembro 2021

Desde o início da pandemia, o país soma mais de 1,06 milhões de casos e 17.968 mortes por Covid-19. Até ao momento, contam-se 1,02 milhões de pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 755 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 1,06 milhões o número de infetados desde o início da pandemia. O boletim desta quarta-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram seis pessoas com a doença, perfazendo um total de 17.968 óbitos desde a chegada do coronavírus ao país.

Do número total de infetados, a esmagadora maioria está a fazer o tratamento em casa, sendo que 386 (-13) pessoas estão internadas em unidades hospitalares, das quais 68 (-6) nos cuidados intensivos. Há mais de 27 mil sob vigilância das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com outras pessoas entretanto diagnosticadas com a doença.

O número de recuperados está, atualmente, nos 1.020.067, mais 801 pessoas face ao balanço anterior. Portugal regista ainda 30.495 casos ativos.

Boletim epidemiológico de 29 de setembro

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela que concentrou a maioria das novas infeções registadas nas últimas 24 horas. Dos 755 novos casos registados em todo o país, 295 foram nesta região, seguindo-se o Norte com 213.

Os dados da DGS revelam ainda que o risco de transmissibilidade (Rt), que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 0,87 quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se de uma subida ligeira face ao último balanço, mas mantém Portugal na “zona verde” da matriz de risco.

Por sua vez, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) desceu, estando agora em 105,6 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e 107,3 no continente.

(Notícia atualizada às 14h33 com mais informação)

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Revitalização do Pinhal Interior já mobilizou cerca de 314 milhões

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

O Programa de Revitalização do Pinhal Interior já mobilizou quase 314 milhões de euros de investimento, com 192 milhões de apoio de fundos europeus, diz ministra da Coesão Territorial.

O Programa de Revitalização do Pinhal Interior (PRPI) já mobilizou quase 314 milhões de euros de investimento, com 192 milhões de euros de apoio de fundos europeus, disse esta terça-feira a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

De acordo com os dados fornecidos pela governante, desde 2018, ano em que foi criado, o PRPI apoiou 50 projetos nas áreas florestais, reforço da segurança das populações e dinamização económica e social.

“Este é o primeiro exemplo que temos de uma estratégia territorial integrada, ou seja, o exemplo de coesão territorial, que é desenhar as medidas ou os programas à medida dos problemas do território”, disse a governante, em Penela, no distrito de Coimbra, na sessão solene do Dia do Município.

Concebido depois dos incêndios de 2017, o PRPI foi atualizado pelo Conselho de Ministros no início de setembro, com mais 208 milhões de euros, provenientes de várias fontes de financiamento, e ampliado ao concelho do Sardoal e a 15 freguesias dos municípios de Castelo Branco, Fundão, Penacova e Vila Velha do Ródão, recuperando o território original do Pinhal Interior.

O programa já envolvia os concelhos de Alvaiázere, Ansião, Arganil, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Lousã, Mação, Miranda do Corvo, Oleiros, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela, Proença-a-Nova, Sertã, Tábua, Vila de Rei e Vila Nova de Poiares.

Segundo Ana Abrunhosa, neste programa foram “criadas medidas com os atores do território, com a colaboração da CCDR [Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional] e das comunidades intermunicipais, identificados os projetos e definidas as fontes de financiamento e valores que respondam ao problema do território”.

“Não foi um programa desenhado em Lisboa, mas um programa desenhado pelo território e pelos municípios, com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que vai coordenar e monitorizar o programa”, sustentou.

Salientando que o Pinhal Interior deve ser das regiões “mais frágeis do país”, a ministra da Coesão Territorial congratulou-se com o facto de aquele território ter sido “a primeira estratégia territorial integrada”.

O PRPI entra agora numa nova fase e, dentro de um mês, segundo Ana Abrunhosa, deverá estar constituída e em funcionamento uma equipa que vai trabalhar no terreno, no apoio à preparação de candidaturas e execução de projetos, que será liderada por Luís Matias, atual presidente da Câmara de Penela, que não se recandidatou nas eleições de domingo e que dentro de dias deixa o cargo.

Assenta em quatro domínios temáticos – Pessoas, inovação social, demografia e habitação; Economia, competitividade e internacionalização; Ambiente, florestas, agricultura e ordenamento; Turismo e marketing territorial – sendo que a área da floresta e ambiente absorve mais de 50% (110,98 milhões de euros) do montante global.

O objetivo, assegura a ministra da Coesão Territorial, é tornar o território abrangido “mais resiliente e mais atrativo para famílias e empresas.

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“CP fez tudo o que estava ao seu alcance” para proteger trabalhadores da limpeza – Nuno Freitas

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

“A CP fez tudo o que estava ao seu alcance para defender os trabalhadores" da Ambiente e Jardim, garante o presidente demissionário do Conselho de Administração da CP.

O presidente demissionário do Conselho de Administração (CA) da CP garantiu, esta quarta-feira, que a empresa “fez tudo o que estava ao seu alcance” para proteger os trabalhadores da Ambiente e Jardim, que ainda aguardam pagamento dos salários de julho.

“A CP fez tudo o que estava ao seu alcance para defender os trabalhadores [da Ambiente e Jardim]. […] Evidentemente que para nós era importantíssimo que tudo fosse normalizado sem que os trabalhadores – que são o elo mas fraco – pudessem ser prejudicados”, afirmou Nuno Freitas, ouvido esta manhã na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, acerca dos salários em atraso dos trabalhadores que asseguram a limpeza dos comboios e das estações ferroviárias, a requerimento do Partido Comunista Português (PCP).

Os trabalhadores da Ambiente e Jardim, que limpam os comboios e as estações, iniciaram, no dia 01 de setembro, uma greve contra a falta de pagamento dos salários de julho e agosto por parte da empresa de limpeza industrial e, segundo o STAD, a adesão foi quase total a nível nacional, mas não causou qualquer perturbação na circulação ferroviária.

A CP rescindiu o contrato de limpeza de comboios e instalações com a Ambiente e Jardim e lançou de imediato uma consulta para a contratação urgente de outra empresa de prestação de serviços de limpeza, o que pôs fim à greve. De acordo com Nuno Freitas, o problema está agora circunscrito aos salários de julho, sendo que os de agosto já foram pagos.

Foi ainda feito um adiantamento dos salários de setembro, “para os casos de maior necessidade”, mas o PCP disse ter recebido denúncias de estarem a ser excluídos os trabalhadores que aderiram à greve. “O assunto está a evoluir positivamente, os salários de junho foram pagos, os de julho aguardam decisão do Tribunal da Relação [de Lisboa], na sequência do recurso do Ministério Público. O dinheiro para pagar existe, está à guarda do tribunal. A CP tem informações da Ambiente e Jardim de que, logo que seja levantado o arresto e que haja uma decisão do tribunal, paga os salários de julho”, adiantou o presidente da CP.

Questionado sobre a hipótese de integração dos trabalhadores da limpeza dos comboios nos quadros da CP, Nuno Freitas disse não ser um assunto que possa ser discutido “de forma leviana”, uma vez que conhece casos de sucesso de empresas subcontratadas, bem como de serviços integrados na empresa. “Quando este Conselho de Administração aqui chegou, esse não era um problema, tínhamos outros problemas. Confesso que nem refleti sobre esse problema, estava a funcionar bem, continuámos a funcionar como estava”, admitiu.

“Este Conselho de Administração integrou a EMEF [Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário] na CP. Aqui entramos numa situação em que nós temos que perceber quais são as urgências, e acho que todos concordamos que a CP dominar toda a sua área de manutenção é absolutamente fundamental”, acrescentou.

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Saldo negativo entre aposentações e entradas de médicos de familia deve inverter em 2023

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

Devem aposentar-se este ano cerca de 200 médicos de família. O saldo entre estas saídas e as entradas tem sido negativo, mas a Administração Central do Sistema de Saúde estima que se irá inverter.

Cerca de 200 médicos de família devem aposentar-se este ano, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que diz que o saldo negativo entre as aposentações e entradas destes profissionais no SNS deve inverter-se em 2023.

Em declarações aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, onde esta quarta-feira foi ouvido o conselho diretivo da ACSS, Tiago Gonçalves, vogal com a área dos recursos humanos na saúde, disse que a previsão daquela entidade, tendo apenas por base a idade, é de que se aposentem 197 médicos de medicina geral e familiar este ano, 131 no próximo ano e 104 em 2023.

Reconhecendo a falta de médicos de Medicina Geral e Familiar (MGF), sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), o responsável disse que está a ser feito um esforço e que este ano houve 182 postos para formação especializada em Lisboa, contra 171 na região Norte. “Lisboa e Vale do Tejo até está a formar mais médicos especialistas MGF do que o Norte”, afirmou.

O deputado Moisés Ferreira, do Bloco de Esquerda, partido que solicitou a audição desta quarta-feira, sublinhou o facto de no último concurso para recém especialistas em MGF mais de metade das vagas de Lisboa e Vale do Tejo terem ficado por preencher, insistindo que são precisos mais incentivos e melhores condições, de trabalho e carreira, para fixar estes profissionais.

A este respeito, o presidente do conselho diretivo da ACSS, Vitor Herdeiro, disse que o problema não está a ser atirado “para debaixo do tapete” e está a ser enfrentado e exemplificou: “Em outubro teremos em Lisboa e Vale do Tejo mais sete USF [Unidade de Saúde Familiar] de modelo B, que também é um fator de atratividade”.

Sobre a capacidade atrativa da região de LVT, Tiago Gonçalves, por seu lado, revelou que a taxa de retenção (internos que terminam e depois são contratados) de especialistas de MGF tem sido “significativa” e que a região formou 742 destes profissionais e contratou 978 entre 2016 e 2021.

“Afinal não e assim tão pouco atrativa a região”, disse o responsável, reconhecendo as diferentes realidades dentro da região de LVT e sublinhando sempre, quando à capacidade formativa, que esta é determinada pela Ordem dos Médicos.

Os responsáveis da ACSS defenderam que as vagas com incentivos têm vindo a crescer e, quando questionados pelos deputados sobre a atribuição da exclusividade a estes profissionais, como forma de incentivo, Tiago Gonçalves respondeu que esta “é uma matéria do âmbito do Orçamento do Estado e do programa do Governo” que está a ser trabalhada pela tutela.

Vitor Herdeiro, presidente do conselho diretivo da ACSS, sublinhou o esforço da tutela no reforço dos profissionais na região de Lisboa e Vale do Tejo – considerada aquela com maior falta de médicos de família – e, exemplificou, que em julho deste ano LVT apresentava mais 239 médicos de MGF quando comparado com dezembro de 2016.

Apontou ainda a “clara recuperação da atividade assistencial do SNS”, dizendo que está “alinhada com 2019” e lembrando que nos cuidados de saúde primários houve um aumento de 20% das consultas médicas até agosto. Em maio, a ministra da Saúde reconheceu que o número de utentes do SNS sem médico de família aumentou este ano e que tinha chegado aos 900 mil cidadãos, apontando como uma das principais razões o aumento da lista de utentes inscritos.

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“Não é o momento” para falar sobre a substituição do Chefe do Estado-Maior da Armada, diz Marcelo

Presidente da República diz que "não é este o momento" para falar da sucessão do Chefe do Estado-Maior da Armada, afirmando não ter qualquer decisão tomada. "Não há razões para especulações", diz.

O Presidente da República diz que “não é este o momento” para falar da sucessão do Chefe do Estado-Maior da Armada, depois das notícias que davam conta que o vice-almirante Gouveia e Melo iria ser proposto para ocupar essa posição. Em declarações aos jornalistas, Marcelo esclareceu “três equívocos” sobre o assunto, afirmando também que essa é uma decisão que cabe ao Presidente da República, mas que ainda não está tomada.

“Há aqui um equívoco de momento acerca da cessação de funções do almirante Chefe General da Armada”, disse Marcelo esta quarta-feira, em declarações transmitidas pela RTP3, afirmando ainda que o almirante António Mendes Calado é um “exemplo de lealdade institucional”.

“O almirante Chefe General da Armada viu o seu mandato renovado a partir de 1 de março deste ano. Normalmente, essa renovação dura dois anos, mas este mostrou uma disponibilidade (…) para prescindir de parte desse tempo, para permitir que pudessem aceder à sua sucessão camaradas seus antes de deixar o ativo”, explicou o Presidente da República. “Nessa altura, foi acertado um determinado momento para isso [cessação de funções] ocorrer, que não é este momento”.

O “segundo equívoco”, continuou Marcelo, tem a ver com as razões para a cessação de funções do Chefe General da Armada. “Vi alegado que teria havido como razão a intervenção que fez (…) no processo de elaboração de uma lei“. Este interveio, “como é seu direito e dever”, expondo a sua opinião, mas “a partir do momento em que foi votada a lei, acatou-a e respeitou-a”.

O “terceiro equívoco” tem a ver com a possível indicação do vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador da task-force para a vacinação, o Presidente da República diz ser precoce falar no assunto, sobretudo porque ainda nada está decidido. “Só faz sentido falar em substituição depois de terminado o exercício de funções. Não sendo esse o caso, em momento adequado — que não é este — se falará em substituição“, afirmou.

“Só há uma pessoa que tem poder de decisão: é o Presidente da República. E não vale a pena estar a antecipar palavras e decisões que não existiram. Não há razões para especulações“, apontou Marcelo.

(Notícia atualizada às 13h39 com mais informação)

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