Município de Coimbra mantém IMI na taxa mínima em 2022

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

Até ao final de 2022, famílias, empresas e instituições da autarquia devem poupar cerca de 90 milhões de euros em IMI, de acordo com cálculos da autarquia.

O município de Coimbra vai manter o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) na taxa mínima (0,30%) em 2022, de acordo com a proposta do executivo liderado por Manuel Machado aprovada esta segunda-feira.

Segundo a vereadora Regina Bento, responsável pela área financeira, a estratégia municipal de reduzir o IMI a partir de 2017, que desde 2020 se mantém na taxa mínima, prevê que até ao final do próximo ano as famílias, empresas e instituições conimbricenses tenham tido uma poupança superior a 90 milhões de euros.

Na sessão de Câmara, a autarca destacou ainda a manutenção da majoração para o triplo da taxa de IMI para desencorajar o abandono dos prédios devolutos e, também, de 30% para os degradados, de forma a incentivar a reabilitação urbana.

Regina Bento salientou ainda a minoração de 30% para os prédios situados na área Património Mundial da Humanidade e para a respetiva zona especial de proteção, bem como para os prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural.

A proposta aprovada prevê ainda a majoração em dobro da taxa a aplicar aos prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono, para incentivar a sua limpeza e manutenção.

O município aprovou também uma taxa de 1,5% de derrama para um volume de negócios superior a 150 mil euros. Abaixo deste valor, as empresas e o comércio estão isentas ao abrigo do Regulamento da Concessão de Isenção de Impostos Municipais, em vigor desde novembro de 2019.

Ficam também isentos de pagamento as empresas cujo volume de negócios seja superior a 150 mil euros e igual ou inferior a 300 mil euros, desde que nos últimos dois anos económicos tenham criado e mantenham postos de trabalho.

A Câmara de Coimbra aprovou também a manutenção da Taxa Municipal dos Direitos de Passagem (TMDP) em 0,25%, que incide sobre empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas.

A autarquia deliberou ainda manter nos 5% a participação variável do município no Imposto sobre o Rendimento Singular (IRS).

O PSD e o Movimento Somos Coimbra votaram contra a taxa de IMI, de Derrama e a manutenção da participação variável do IRS, depois de terem apresentado uma proposta alternativa que previa a adoção do IMI familiar, a redução da taxa de derrama para 1% e a da variável do IRS para 4,5%, que a maioria PS/CDU reprovou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

George Clooney vai construir moradia de luxo na zona da Comporta

Estrela de Hollywood vai comprar lote de terreno no Costa Terra Golf & Ocean Club, projeto em Melides, abaixo da Comporta, que pertenceu ao empresário português Queiroz Pereira.

George Clooney vai investir em território nacional, mais concretamente em Melides, abaixo da Comporta. O ECO sabe que o ator e produtor norte-americano vai comprar um lote de terreno no projeto Costa Terra Golf & Ocean Club, propriedade da Discovery Land Company. A empresa — liderada por Mike Meldman, sócio de George Clooney — adquiriu este projeto em 2019 à família Queiroz Pereira, dona da Semapa.

O Costa Terra foi comprado e pensado inicialmente como um projeto turístico pelo empresário suíço Andreas Reinhart que, no final de 2008, o vendeu ao empresário português Pedro Queiroz Pereira. O projeto acabou por nunca sair do papel e, em 2019, foi novamente vendido, passando para as mãos dos norte-americanos da Discovery Land Company.

A Discovery Land foi fundada por Mike Meldman, atual presidente e CEO. É aqui que entra George Clooney. Mike Meldman e o ator de Hollywood são sócios desde 2013, ano em que, juntamente com o mexicano Rande Gerber, fundaram a Casamigos, uma empresa de tequila, como conta o Business Insider (conteúdo em inglês). Em 2017, a Casamigos acabou vendida à britânica Diageo por mil milhões de dólares (851,9 milhões de euros).

Projeto prevê mais de 150 habitações

Mike Meldan adquire, então, em 2019, o Costa Terra, através da Discovery Land. O projeto tem uma área de 200 hectares e, embora tenha sido inicialmente pensado para fins turísticos, acabou por mudar um pouco de rumo. Inicialmente estava pensada a construção de três hotéis, quatro aldeamentos turísticos, 204 moradias e um campo de golfe, num investimento de 510 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios.

Mas o projeto acabou por se transformar ligeiramente, acabando por se tornar no Costa Terra Golf & Ocean Club, direcionado a um target bastante premium, onde o luxo vai predominar. Em junho, em declarações à revista Discovery Life, John Dwyer, CEO da Costa Terra, adiantou que o projeto atual prevê a construção de 146 moradias unifamiliares, 29 residências pertencentes ao clube, um centro de saúde e bem-estar e um campo de golfe.

O ECO apurou junto de fontes do mercado imobiliário que o projeto é composto por vários lotes, podendo os interessados adquirir um lote e construir à sua maneira ou optar por projetos tipo que a Discovery Land vai idealizar. As mesmas fontes confirmaram, ao ECO, que George Clooney se terá comprometido com a compra de um desses lotes, optando por construir totalmente ao seu gosto. O ator tinha planeado vir à zona da Comporta no passado dia 13, mas acabou por adiar essa viagem para setembro.

O Costa Terra Golf & Ocean Club, localizado em Melides (concelho de Grângola), abaixo da Comporta (concelho de Alcácer do Sal) já tem as infraestruturas — loteamentos, estradas, águas, etc. — terminadas, estando o campo de golfe em execução, pelo que as obras do projeto deverá estar em vias de começar. Nas mesmas declarações à Discovery Life, o CEO do Costa Terra adiantou que o projeto deveria ficar concluído na primavera de 2022.

Uma fonte do mercado imobiliário de luxo revelou, ao ECO, que o Costa Terra vai “atrair muita clientela internacional”. O ECO questionou o Discovery Land sobre várias questões relacionadas com o projeto, mas não obteve qualquer resposta até à publicação deste artigo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tesla cai 5% após investigação ao sistema de piloto automático

  • ECO
  • 16 Agosto 2021

Regulador americano abriu investigação ao sistema de piloto automático da Tesla, depois de ter identificado, desde 2018, 11 acidentes que fizeram pelo menos 17 feridos e um morto.

As ações da Tesla estão a cair mais de 5% na bolsa de Nova Iorque, isto depois de as autoridades norte-americanas terem iniciado formalmente uma investigação ao sistema de piloto automático da fabricante de automóveis americano na sequência de vários acidentes que fizeram 17 feridos e um morto.

Desde janeiro de 2018, a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) já identificou 11 acidentes (incluindo quatro acidentes deste ano) em que estiveram envolvidos veículos da Tesla com aquele software de assistência ao motorista. A maioria ocorreu durante a noite.

Depois da investigação, a NHTSA poderá optar por não tomar qualquer ação ou exigir à Tesla que recolha os veículos com o sistema no sentido de impor limites sobre como, quando e onde o piloto automático pode ser acionado, de acordo com a agência Reuters. O que, neste caso, deixaria a Tesla em desvantagem face aos concorrentes do mercado que já estão estabelecidos.

Após esta notícia, as ações da Tesla cedem 5,03% para 681 dólares a meio da sessão em Wall Street.

A Tesla ainda não reagiu ao relatório divulgado esta segunda-feira. O presidente executivo da companhia, Elon Musk, já defendeu por várias vezes o sistema de autopilot da Tesla.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Facebook alarga cabo submarino para África e inclui ligação direta a Angola

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

O cabo submarino será mais abrangente do que o previsto, com uma ligação direta a 35 países em vez dos 26 inicialmente anunciados.

O gigante tecnológico Facebook anunciou esta segunda-feira que vai alargar o cabo submarino em África com ligações diretas a Angola, Nigéria, Seicheles e Comoros, procurando aumentar a rapidez da Internet no continente.

De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, o Facebook, a empresa de telecomunicações chinesa China Mobile e o Grupo MTN vão construir um cabo submarino mais abrangente do que o inicialmente previsto, que se junta à ligação recentemente anunciada às Ilhas Canárias, trazendo uma ligação direta a 35 países em vez dos 26 inicialmente anunciados.

“O investimento significativo pelo Facebook no 2Africa tira partido de outros investimentos que fizemos no continente, incluindo investimentos em infraestruturas na África do Sul, Uganda, Nigéria e na República Democrática do Congo [RDCongo]”, de acordo com um comunicado da empresa, citado pela Bloomberg.

As tecnológicas Facebook e Alphabet, dona do Google, sustentam 80% dos investimentos mais recentes em ligações transatlânticas, procurando aproveitar o crescimento da procura por transferência rápida de dados que é usado em todos o segmentos, desde as consultas médicas até à transmissão de filmes ou troca de mensagens nas redes sociais.

Os investimentos nos últimos anos, que chegam a quase 1 bilião de dólares (850 mil milhões de euros), surgem na sequência dos 20 mil milhões de dólares (17 mil milhões de euros) investidos pelas empresas telefónicas nas redes submarinas de fibra ótica na sequência da forte expansão das empresas tecnológicas nos anos 1990.

A produção dos primeiros segmentos desta infraestrutura subaquática já começou nos Estados Unidos da América, e vai incluir um cabo com 37 mil quilómetros para ligar África, Europa e o Médio Oriente.

A ligação 2Africa deverá estar operacional em 2024 e vai garantir mais do que toda a capacidade atual de todos os cabos que servem o continente africano, acrescenta-se no comunicado citado pela agência de informação financeira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresa de Bezos processa Governo dos EUA por contrato da NASA

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Agosto 2021

A empresa de exploração espacial de Jeff Bezos processou o Governo norte-americano por um contrato da NASA com a rival SpaceX, de Elon Musk, no valor de 2,9 mil milhões de dólares.

A Blue Origin, empresa espacial de Jeff Bezos, processou esta segunda-feira o Governo dos Estados Unidos pela decisão da agência espacial norte-americana, NASA, de adjudicar um contrato no valor de 2,9 mil milhões de dólares à SpaceX, empresa rival criada por Elon Musk.

A companhia do fundador da Amazon já trava esta batalha há cerca de um mês, com o objetivo de ganhar uma parte dos 2,9 mil milhões de dólares. A ação judicial da Blue Origin está selada, mas a empresa alega em comunicado que esta é mais uma “tentativa para remediar as falhas no processo de aquisição encontradas no Sistema de Alunagem da NASA” – o HLS (na siglas em inglês) é o nome do programa que tem como objetivo o envolvimento do setor privado para desenvolver, construir e testar o veículo que colocará os astronautas na Lua pela primeira vez tempo em meio século.

A NASA anunciou, em abril, que entregava o contrato à SpaceX, justificando a decisão pelo custo do contrato. “As questões identificadas nesta aquisição devem ser resolvidas para restaurar a justiça, criar concorrência e garantir um retorno seguro à Lua para a América”, refere a Blue Origin em comunicado. A oferta da empresa de Bezos para este contrato elevava-se a 5,9 mil milhões e propunha também trabalhar ao lado de gigantes da indústria aeroespacial como Northrop Grumman e Lockheed Martin.

O processo da empresa de Jeff Bezos pode desencadear uma interrupção no contrato com a SpaceX e atrasar novamente a corrida da NASA para fazer colocar astronautas na Lua até 2024. Em julho, o gabinete do governo dos EUA (GAO) já tinha apoiado a NASA na sua decisão de escolher um único beneficiário do contrato ao abrigo do programa Moon da agência espacial, rejeitando o protesto da Blue Origin.

Musk, CEO da SpaceX, criticou entretanto a ofensiva da Blue Origin: “Se o lobby e os advogados pudessem colocá-lo em órbita, Bezos estaria em Plutão.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mundo deve unir-se para combater “ameaça terrorista” no Afeganistão

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

“Estamos a receber informações assustadoras que dão conta de violações graves dos direitos humanos em todo o país”, avisou António Guterres.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou esta segunda-feira à comunidade internacional para se unir para “remover a ameaça terrorista” no Afeganistão, após o regresso ao poder dos talibãs no país.

“A comunidade internacional deve unir-se para se assegurar de que o Afeganistão nunca mais será utilizado como uma plataforma ou um refúgio para organizações terroristas”, declarou Guterres, numa reunião de emergência do Conselho de Segurança.

O líder das Nações Unidas instou igualmente “o Conselho de Segurança e a comunidade internacional no seu conjunto a fazerem frente, a trabalharem juntas e a agirem juntas e a utilizarem todos os instrumentos ao seu dispor para remover a ameaça terrorista mundial no Afeganistão e para garantir que os direitos humanos fundamentais são respeitados”.

António Guterres exortou também “os talibãs e todas as partes a respeitarem e a protegerem o direito humanitário internacional e os direitos e liberdades de todas as pessoas”, declarando-se “particularmente preocupado com relatos de cada vez mais violações dos direitos humanos das mulheres e das meninas afegãs”.

“Estamos a receber informações assustadoras que dão conta de violações graves dos direitos humanos em todo o país”, frisou o secretário-geral na sede da ONU, em Nova Iorque. “Os próximos dias serão decisivos. O mundo está de olhos postos em nós. Não devemos nem podemos abandonar a população do Afeganistão”, sustentou, numa altura em que milhares de pessoas estão concentradas no aeroporto de Cabul tentando desesperadamente sair do país.

A chegada dos talibãs a Cabul no domingo precipitou a saída do país do Presidente afegão, Ashraf Ghani, após terem tomado o controlo de 28 das 34 capitais provinciais em dez dias, e sem grande resistência das forças de segurança governamentais, no âmbito de uma grande ofensiva iniciada em maio – altura em que começou a retirada das tropas norte-americanas e da NATO do país, que deverá ficar concluída no final deste mês.

Um porta-voz do movimento islâmico radical, que governou no Afeganistão entre 1996 e 2001, disse no domingo à televisão pública britânica BBC que os talibãs pretendem assumir o poder no Afeganistão “nos próximos dias”, através de uma “transição pacífica”, 20 anos após terem sido derrubados por uma coligação liderada pelos Estados Unidos, pela sua recusa em entregar o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, após os atentados de 11 de setembro de 2001.

Esta segunda-feira, numa mensagem de vídeo, o ‘mullah’ Baradar Akhund, chefe do gabinete político talibã no Qatar, fez a primeira declaração pública de um líder talibã após a conquista do país, anunciando o fim da guerra no Afeganistão, com a vitória dos talibãs, após a fuga no domingo do Presidente, Ashraf Ghani, e a captura de Cabul.

Com a partida de Ghani, um grupo de líderes políticos formou o Conselho de Coordenação para a transição de poder para os talibãs, composto pelo ex-presidente afegão Hamid Karzai, o presidente do Alto Conselho para a Reconciliação, Abdullah Abdullah, e o líder do partido Hizb-e-Islami e antigo senhor da guerra, Gulbuddin Hekmatyar. No entanto, os talibãs não forneceram, até agora, informações sobre como funcionará o processo de transição ou a tomada do poder.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sete mortos no aeroporto de Cabul, alguns caíram de avião em voo

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

Todos os voos comerciais do Aeroporto Internacional de Cabul foram suspensos. Milhares de pessoas correram para o aeroporto da capital afegã na esperança de conseguirem fugir do país.

Pelo menos sete pessoas morreram esta segunda-feira no aeroporto de Cabul quando tentavam fugir dos talibãs, incluindo várias que alegadamente caíram de um avião em voo, com testemunhas a admitirem troca de tiros entre norte-americanos e rebeldes.

Militares norte-americanos, que falaram sob condição de não serem identificados por não estarem autorizados a discutir a operação em curso, disseram à Associated Press (AP) que o caos provocou sete mortos, incluindo vários que caíram de um avião que tinha descolado.

Num vídeo que se tornou viral nas redes sociais vê-se o que parecem ser dois corpos a cair de um avião que tinha acabado de descolar do aeroporto de Cabul. Num outro vídeo, centenas de pessoas estão a correr ao lado de um avião militar norte-americano em andamento na pista, com algumas delas a conseguirem agarrar-se ao aparelho.

Uma das pessoas que caíram do avião foi Fida Muhammad, um dentista de 22 anos da província de Cabul, segundo a agência EFE. “Ele saiu hoje de casa para ir trabalhar, mas descobrimos horas depois que morreu quando caiu do avião”, disse Ahmad, familiar da vítima.

Uma testemunha disse à EFE ter visto “três civis e um combatente talibã serem mortos num tiroteio entre as forças talibãs e norte-americanas”, disse a agência EFE. Segundo o relato de Mirwais Yusufi, o tiroteio foi desencadeado depois de um talibã ter ordenado a vários civis afegãos que abandonassem o aeroporto.

Quando recusaram obedecer à ordem, o talibã disparou contra eles, desencadeando uma resposta das forças norte-americanas, que abriram fogo sobre o rebelde, matando-o no local. “Depois do tiroteio todos começaram a correr e depois vimos três civis serem mortos, não sei se foram mortos pelos soldados americanos ou pelos talibãs”, acrescentou a testemunha citada pela EFE.

Após a queda de Cabul para os talibãs no domingo, milhares de pessoas correram para o aeroporto da capital afegã na esperança de conseguirem fugir do país, a maioria sem vistos, bilhetes de avião comerciais ou mesmo passaportes.

Embora se tenham concentrado na parte civil do aeroporto, milhares de pessoas invadiram as pistas e obrigaram as forças norte-americanas a enviar soldados para tentarem desimpedir as pistas da zona militar.

“Milhares de pessoas, homens, mulheres e crianças, passaram a noite dentro do aeroporto de Cabul tentando deixar o país, mas a situação tornou-se caótica pela manhã” após o tiroteio, disse Mirwais Yusufi. Massouma Tajik, uma analista de dados de 22 anos, descreveu à AP cenas de pânico que testemunhou no aeroporto.

Depois de esperar seis horas, ouviu tiros, quando uma multidão de homens e mulheres tentava subir a bordo de um avião. Tajik disse que as tropas norte-americanas pulverizaram gás e dispararam para o ar para dispersar a multidão depois de as pessoas terem escalado os muros e invadido as pistas.

A AP indicou que o tiroteio podia ser ouvido nas mensagens de voz enviados por Tajik. Todos os voos comerciais do Aeroporto Internacional de Cabul foram suspensos, anunciou a Autoridade da Aviação Civil do Afeganistão.

Shafi Arifi, que tinha um bilhete para viajar para o Uzbequistão no domingo, não pôde embarcar porque o avião estava cheio de pessoas que tinham corrido através da pista e subido a bordo, sem polícia ou pessoal do aeroporto à vista. “Não havia espaço para ficarmos de pé”, disse a jovem de 24 anos à AP.

“As crianças choravam, as mulheres gritavam, os homens jovens e velhos estavam tão zangados e chateados, que ninguém se conseguia ouvir. Não havia oxigénio para respirar”, acrescentou.

Depois de outra mulher desmaiar e ser levada para fora do avião, Arifi desistiu e regressou a casa.

Entre os que se apressaram a entrar no aeroporto encontram-se afegãos que trabalharam para as forças dos EUA e da NATO durante os últimos 20 anos, incluindo aqueles cujos pedidos de visto foram rejeitados.

Mas a maioria são pessoas comuns que foram para o aeroporto guiadas pela ideia de que os EUA e o Canadá, que estão a retirar o seu pessoal do país, iriam fazer o mesmo aos afegãos.

“Soube ontem [domingo] à noite que três aviões retiraram pessoas que não tinham passaporte ou visto, por isso vários dos meus amigos e eu viemos de manhã ao aeroporto e ficámos lá durante horas” antes de regressar a casa sem sucesso, disse à EFE Tamim Ansar, um afegão que também afirmou ter testemunhado a troca de tiros entre militares dos EUA e talibãs.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais de metade dos clientes têm um contador inteligente de energia

  • Carolina Bento
  • 16 Agosto 2021

Em 2020, 52% de instalações tinham contadores inteligentes instalados e a ERSE espera que, em 2024, todos os clientes os tenham.

Há 3.2 milhões de pessoas com contadores inteligentes instalados, o que equivale a 52% de instalações em Baixa Tensão Normal (BTN), ou seja, em pequenas empresas e habitações, segundo mostram os resultados do relatório sobre o Balanço da Implementação das Redes Inteligentes de Distribuição Energética em 31 de dezembro, publicado esta segunda-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). De acordo com a ERSE, em 2024 espera-se que quase toda a população adira aos contadores inteligentes.

Desses 52%, Évora regista a maior percentagem (76%), seguida de Portalegre e Setúbal (63%). Lisboa e Porto rondam os 60% e os 46%, respetivamente. No fundo da lista, encontra-se Viana do Castelo (35%).

No final de 2020, havia 38% das instalações com acesso a serviços remotos. Desses, 22% estão em telegestão, ou seja, têm contador inteligente instalado e acesso a alguns “serviços inovadores”, como a ERSE caracteriza, que incluem, por exemplo, a leitura mensal à distância do contador, mesmo que não estejam integrados em redes inteligentes. O restante, 16% das instalações BTN estavam integradas em redes inteligentes, isto é, cerca de 1 milhão de clientes.

As operadoras, por seu lado, avançam que, até ao final de 2022, 50% das instalações de BTN estejam integradas numa rede inteligente e que, dois anos depois, essa percentagem aumente para os 76%. No entanto, a ERSE verificou alguns comercializadores não conhecem a regulamentação relativa ao registo de instalações integradas em redes inteligentes.

O relatório propõe assim reforçar a informação que está disponível aos comercializadores, principalmente sobre as suas obrigações e direitos, para além dos que dizem respeito aos clientes. “A concretização dos benefícios potenciais das redes inteligentes depende de um bom funcionamento da comunicação entre ORD e comercializador e deste último com o cliente. Deve ser tido em conta a novidade destes serviços e plataformas, já que apenas em dezembro de 2020 foram inscritas as primeiras instalações de BTN nas redes inteligentes em Portugal continental”, lê-se.

Para além disso, a maior parte dos comercializadores não usa todas as potencialidades que existem da integração de instalações de consumo em redes inteligentes. Dois terços dos comercializadores “têm, ou preveem vir a ter, uma plataforma eletrónica própria para disponibilização dos dados de consumo dos seus clientes, em complemento à plataforma do próprio operador de redes. Nestas plataformas eletrónicas predominarão os dados acumulados e discriminados (diagramas de carga), a potência máxima tomada ou os alertas de consumo”, explica a ERSE. Por sua vez, metade já oferece ou vai oferecer serviços inéditos que se baseiam em redes inteligentes, como “o aconselhamento tarifário e contratual, o aconselhamento sobre soluções de autoconsumo ou de mobilidade elétrica, ofertas de tarifas dinâmicas e alertas de consumo“.

A ERSE define redes inteligentes de distribuição energética como serviços e ferramentas ao dispor dos utilizadores e dos operadores das redes que permitem o acesso a dados de produção e consumo e ao próprio estado da rede e dos seus elementos, de forma muito detalhada, automatizada e atualizada. São “uma ferramenta essencial da transição energética”, que se caracteriza pelo “aumento dos consumos de eletricidade, substituindo outros vetores energéticos (como os combustíveis fósseis) por um grande aproveitamento das fontes de energia renovável e por um aumento da controlabilidade da rede habilitada pela sua digitalização e automatização”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo EDP brilha, mas PSI-20 desce. Greenvolt soma 10,6% no mês de estreia na bolsa

Após sete sessões consecutivas em alta, o PSI-20 fechou ligeiramente em baixa. O destaque desta segunda-feira é a Greenvolt que completou o seu primeiro mês na bolsa nacional.

Influenciadas pela desilusão com dados económicos da China, as bolsas europeias fecharam em baixa esta segunda-feira, incluindo-se o PSI-20. O principal índice português desvalorizou ligeiramente, interrompendo um ciclo de sete sessões consecutivas de ganhos. Este dia marca um mês desde que a Greenvolt se estreou na bolsa nacional, acumulando desde então um ganho de 10,6%.

O PSI-20 deslizou 0,02% para os 5.220,34 pontos, fechando praticamente sem alterações. As quedas foram mais acentuadas nas outras praças europeias: o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvalorizou 0,6%, o alemão DAX cedeu 0,5%, o francês CAC perdeu 0,9% e o britânico FTSE e o espanhol IBEX caiu 1%.

Em Lisboa, apenas seis cotadas fecharam em alta com todas as restantes em queda. O destaque vai para o grupo EDP que contrariou a tendência negativa: a EDP Renováveis subiu 1,96% para os 20,8 euros e a EDP valorizou 1,09% para os 4,55 euros.

Entre as quedas, o destaque vai para o BCP cujas ações desvalorizaram 2,83% para os 12,35 cêntimos. Outras cotadas como a Ibersol, a Mota Engil, a Semapa e a Galp Energia também caíram pelo menos 1%.

Fora do PSI-20 mas dentro da praça portuguesa, é de referir a Greenvolt, a última empresa portuguesa a ser cotada em bolsa. A empresa liderada por João Manso Neto cedeu 0,42% para os 4,7 euros na sessão desta segunda-feira a qual marca um mês desde a sua estreia no PSI Geral.

Apesar desta queda, a cotada acumula um ganho de 10,6% desde o IPO em que as ações foram cotadas a 4,25 euros. Face aos 4,66 euros do fecho a 16 de julho, a valorização é de 0,85%. O pico deste primeiro mês foi os 5,3 euros por título, logo no primeiro dia de negociação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jovens entre 12 e 17 anos vão poder agendar vacina entre 19 e 21 de agosto

  • ECO
  • 16 Agosto 2021

Será um período de agendamento exclusivo para esta faixa etária, ou seja, durante este tempo fica suspenso o autoagendamento para outras idades.

O novo período para o autoagendamento da vacina contra a Covid-19 para os jovens dos 12 aos 17 anos vai ocorrer entre 19 e 21 de agosto, segundo avança a RTP. Será exclusivo para esta faixa etária, ou seja, durante este tempo será suspenso o agendamento para outras idades.

De recordar que o auto-agendamento para os maiores de 18 anos já tinha sido temporariamente suspenso na semana passada, para que os jovens entre os 12 e os 15 anos pudessem agendar a marcação da vacina contra a Covid-19.

As primeiras doses vão ser administradas aos jovens desta faixa etária nos fins de semana de 21 e 22 de agosto e de 28 e 29 de agosto, sendo que as segundas doses serão dadas nos fins de semana de 11 e 12 de setembro e de e 18 e 19 de setembro, respetivamente.

O autoagendamento permite que os cidadãos selecionem o local e a data em que pretendem ser vacinados, recebendo depois uma mensagem SMS com a confirmação do dia, da hora e do centro de vacinação. A confirmação do agendamento implica que seja enviada resposta ao SMS.

Para além do agendamento, as pessoas com idade igual ou superior a 16 anos (e que não tenham sido infetadas nos últimos seis meses) podem também recorrer à modalidade “Casa Aberta”a partir desta segunda-feira, para receberem a primeira dose da vacina contra a Covid. Esta modalidade dispensa marcação, sendo apenas necessário a obtenção de uma senha digital.

(Notícia atualizada às 17h05)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vacinação no Queimódromo do Porto só reabrirá após inspeção

  • Lusa
  • 16 Agosto 2021

"O mais importante é que ninguém ficou por vacinar", disse o Secretário de Estado, António Lacerda Sales.

O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse esta segunda-feira que a decisão de reabertura do centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, só ocorrerá depois de conhecidas as conclusões das autoridades aos problemas de refrigeração da semana passada.

Segundo Lacerda Sales, o apuramento do que ocorreu foi confiado às autoridades inspetivas, nomeadamente Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), sinalizando que também a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) “vai promover um inquérito interno relativamente aos procedimentos”. “Temos de aguardar com serenidade e tranquilidade as conclusões das autoridades para depois tomar decisões. Antes, seria precipitado”, afirmou aos jornalistas.

Falando em Lousada, no distrito do Porto, à margem da inauguração de uma extensão de Saúde, o governante insistiu na necessidade de se “aguardar primeiro as conclusões das autoridades inspetivas, para se tomar decisões”.

Na quinta-feira, os laboratórios Unilabs confirmaram à Lusa ter havido “um problema” no frigorífico de armazenamento das vacinas no centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, tendo o mesmo sido resolvido logo que detetado. Por este motivo, a vacinação contra a covid-19 no Queimódromo do Porto foi suspensa pela coordenação da task force e pedida uma investigação à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).

Ainda sobre o que se passou naquele centro de vacinação, Lacerda Sales acrescentou esta segunda-feira que “o mais importante é que ninguém ficou por vacinar”. “Todas as pessoas que estavam agendadas para o Queimódromo foram agendadas para outros locais”, indicou, enquanto observava que, “num processo de vacinação com complexidade logística, é natural que, por vezes, num ou noutro ponto do país, as coisas possam não decorrer de uma forma perfeita”.

O secretário de Estado avançou, por outro lado, que, até o momento, já foram realizadas em Portugal 13 milhões de inoculações, havendo “65% da população com o esquema vacinal completo e 75% com as primeiras inoculações”. “Somos o terceiro país a vacinar e isso tem sido muito importante”, terminou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Testes comparticipados à Covid-19 custaram 1,4 milhões de euros ao Estado

Em julho, primeiro mês da medida, o Estado pagou um total de 143.954 testes rápidos de antigénio, correspondendo a um gasto de 1.439.469 milhões de euros.

Durante o mês de julho, o Estado comparticipou um total de 143.954 testes rápidos de antigénio (TRAg) à Covid-19, o que corresponde a um valor de faturação de 1.439.469 milhões de euros. A maioria dos testes foi realizada em farmácias aderentes (119.012), com os restantes 24.942 a serem realizados em laboratório.

Segundo a informação enviada pelo Ministério da Saúde ao ECO, a Autoridade Regional de Saúde (ARS) do Norte realizou o maior número de testes rápidos comparticipados pelo Estado entre os dias 1 e 31 de julho – um total de 61.087 -, com 49.025 a serem feitos em farmácia e 12.782 em laboratório. A ARS da zona Centro fez 35.716 TRAg em farmácia e 4.694 em laboratório, concretizando um total de 40.410 testes rápidos. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo com 37.069 testes rápidos realizados: 29.835 em farmácia e 7.234 em laboratório.

Com valores totais de, respetivamente, 3.220 e 1.448, as ARS do Alentejo e do Algarve tiveram o menor número de testes comparticipados pelo Estado. Esta comparticipação financeira resulta “do processo de validação e conferência da faturação em curso no âmbito dos procedimentos habituais que decorrem no Centro de Controlo e Monitorização do Serviço Nacional de Saúde”.

Os 119.012 testes rápidos de antigénio pagos pelo Estado realizados em farmácias fazem parte do total de mais de 547 mil realizados em farmácias até ao final de julho, ao abrigo de protocolos assinados com autarquias, as regiões autónomas da Madeira e dos Açores e com o próprio SNS.

Os testes rápidos de antigénio à Covid-19 passaram a ser comparticipados a 100% pelo Estado em 1 de julho, uma medida que se manterá até ao final de agosto. Cada utente do SNS pode realizar, no máximo, quatro testes por mês nas farmácias ou laboratórios aderentes, sendo que este regime excecional não se aplica aos utentes com o esquema vacinal completo há pelo menos 14 dias, às pessoas que contraíram a infeção há menos de 180 dias e aos menores de 12 anos. Segundo o Infarmed, há atualmente 494 farmácias e 114 laboratórios abrangidos por esta medida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.