Secretário de Estado defende candidatura de aqueduto da Usseira a fundos comunitários

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território defende que obra de aqueduto da Usseira, de 4,8 milhões de euros, deve ser financiada pelo programa de fundos comunitários.

O secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, defendeu, esta terça-feira, que a recuperação do aqueduto da Usseira, orçada em cerca de 4,8 milhões de euros, deve ser financiada pelo programa de fundos comunitários PT2030.

“A porta certa para se encontrar fundos para suportar esta obra é a do PT2030 e a da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Centro”, afirmou o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, em Óbidos, após a apresentação de um levantamento sobre as necessidades de intervenção do aqueduto da Usseira.

O aqueduto, um dos mais antigos do país, com uma extensão de 3,7 quilómetros, “necessita de intervenções de recuperação e conservação” para as quais a Câmara Municipal de Óbidos tem, no último ano, chamado a atenção do Governo, disse, por sua vez, o presidente da autarquia, Filipe Daniel (PSD).

O património nacional tem sido essencialmente recuperado pelos municípios à custa dos fundos europeus e da contrapartida nacional suportada pelos municípios.

Carlos Miguel

Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território

O levantamento encomendado a uma empresa da especialidade aponta para a necessidade de intervenções orçadas em “cerca de 4,8 milhões de euros”, adiantou o autarca à agência Lusa, lembrando que têm sido solicitadas reuniões com os ministérios das Finanças e da Cultura para encontrar fontes de financiamento para a obra.

“Se estão à procura de dinheiro na cultura […] não vão encontrar para isto, porque a cultura não tem dinheiro para a recuperação do património nacional”, alertou Carlos Miguel no encerramento de uma sessão dedicada ao aqueduto. O secretário de Estado lembrou que “o património nacional tem sido essencialmente recuperado pelos municípios à custa dos fundos europeus e da contrapartida nacional suportada pelos municípios”.

De acordo com o governante, “até ao final do ano” deverão estar definidas as normas para que as comunidades intermunicipais possam apresentar às Comissões de Coordenação de Desenvolvimento Regional “aquilo que será o pacto de cada uma delas”.

A recuperação do património será contemplada, como tem sido até aqui”, assegurou o secretário de Estado, sugerindo que a autarquia articule com a Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) e com a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) Centro a possibilidade de candidatura do aqueduto a fundos comunitários.

A par com a recuperação aqueduto, mandado construir em 1573 pela rainha Catarina de Áustria, a Câmara Municipal de Óbidos pretende avançar com o pedido de classificação como Monumento de Interesse Nacional, aumentando, assim, a classificação que já tem, desde 1962, como imóvel de interesse público.

Na sessão, Carlos Miguel avisou contudo, que esta classificação poderá não ser determinante para o acesso a fundos comunitários e alertou que até poderá “trazer outras condicionantes” e obrigar a autarquia a “dialogar com outros interlocutores” com vista à sua recuperação.

A intervenção no aqueduto deverá passar por reerguer algumas partes não visíveis e reabilitar partes que poderão ser beneficiadas com a construção de passeios iluminados, anunciou o autarca. A obra prevê ainda a criação de pontos de sensibilização para a flora, fauna e o uso eficiente da água, bem como a criação de percursos sensoriais, através de sons e de uma rota olfativa.

Na sessão, Filipe Daniel admitiu que, a par com os fundos comunitários, a obra possa ser parcialmente financiada com um percentagem da taxa turística cobrada aos milhares de visitantes que pernoitam no concelho.

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Programa U-Bike distribuiu 2.249 bicicletas após investimento de 4,48 milhões

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

O programa U-Bike teve um investimento de 4,48 milhões de euros, dos quais cerca de 79% foi proveniente de fundos europeus.

O programa U-Bike, com um investimento de 4,48 milhões de euros, dos quais 3,55 provenientes de fundos europeus, permitiu distribuir 2.249 bicicletas por várias universidades e politécnicos do país, anunciou esta terça-feira o Ministério do Ambiente.

De acordo com uma nota de imprensa do ministério, “Leiria, Beja, Évora, Beira Interior, Aveiro, Viana do Castelo, Bragança, Lisboa (IST – Instituto Superior Técnicos), Porto (Universidade do Porto e Instituto Politécnico do Porto), Cávado e Ave e Vila Real foram os centros de ensino superior beneficiários do U-Bike“.

“Segundo dados provisórios, a comunidade escolar dos 12 centros de ensino superior beneficiários deste programa realizou 1,65 milhões de quilómetros de percursos”, pode ler-se na nota de imprensa hoje enviada às redações. O secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, participou esta terça, em Aveiro, na cerimónia de encerramento do programa, que teve “um investimento total de 4,48 milhões de euros, comparticipado em 3,55 milhões de euros pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR)”.

Na nota, o ministério assinala a existência de duas estratégias de mobilidade ativa, a ciclável e a pedonal, a última das quais aprovada pelo Governo em setembro deste ano. Segundo Jorge Delgado, ambas “são compostas por um conjunto ambicioso e abrangente de medidas de sensibilização e de capacitação, de requalificação de infraestruturas, de revisão de normas e regulamentos e de definição e atribuição de incentivos”.

No dia 22 de setembro, a Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Pedonal 2030 (ENMAP) foi aprovada na generalidade e foi para consulta pública, esperando Jorge Delgado que seja definitivamente aprovada até ao fim do ano. De acordo com o portal ConsultaLEX, a ENMAP estará em consulta pública até ao dia 11 de novembro.

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Costa anuncia apoio pessoal à candidatura de Lula da Silva

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

“O primeiro-ministro de Portugal, obviamente, não se pronuncia nem interfere nas eleições dos nossos irmãos brasileiros, mas o secretário-geral do PS", disse António Costa.

O primeiro-ministro de Portugal, António Costa, declarou o seu apoio pessoal à candidatura de Lula da Silva na eleição presidencial do Brasil, num vídeo divulgado esta terça-feira pela campanha do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).

O primeiro-ministro de Portugal, obviamente, não se pronuncia nem interfere nas eleições dos nossos irmãos brasileiros, mas o secretário-geral do PS, o amigo do Brasil tem muitas saudades das relações de proximidade, de amizade, entre Portugal e o Brasil”, disse Costa.

“O mundo precisa de um Brasil forte, um Brasil que participe das grandes causas da humanidade, mas que combata a desigualdade, na luta pela saúde, para enfrentar as alterações climáticas. O Brasil e o mundo precisam de Lula da Silva. Lula conte comigo”, acrescentou.

O vídeo, que foi divulgado na página de Luiz Inácio Lula da Silva na rede social Twitter, é acompanhado de uma mensagem de agradecimento do ex-presidente brasileiro que tenta voltar ao poder no país. “Obrigado @antoniocostapm. Que as relações entre nossos países se fortaleçam, em benefício dos brasileiros e portugueses”, escreveu Lula da Silva.

A média das últimas sondagens realizadas no país indica que Lula da Silva lidera a corrida presidencial com cerca de cinco pontos à frente de seu adversário, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição. A segunda volta da eleição presidencial brasileira acontece em 30 de outubro.

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Passageiros da Ryanair com impacto de 2.033 milhões no PIB em 2019

Gastos dos turistas que voam com a Ryanair geraram um contributo equivalente a 1% do PIB em 2019, mostra um estudo da PwC.

A Ryanair, através dos passageiros que trouxe a Portugal em 2019, contribuiu com 2.033 milhões de euros para a economia nacional naquele ano, mostra um estudo da PwC, apresentado esta terça-feira pela companhia irlandesa. Nesse ano, os 3,9 milhões de turistas que viajaram com a Ryanair gastaram 2.109 milhões de euros no país, a maioria em bares, restaurantes e alojamento.

Anualmente, chegam a Portugal 3,73 milhões de turistas com a Ryanair, o equivalente a 20,4% de todos os turistas que se deslocam país por via aérea, segundo a PwC. A maioria dos passageiros vem do Reino Unido (2,4 milhões), Alemanha (1,14 milhões) e França (1,3 milhões).

Os 3,9 milhões de turistas estrangeiros que chegaram a Portugal com a companhia low-cost em 2019 gastaram 2.109 milhões de euros — 921 milhões em bares e restaurantes, 792 milhões em alojamento, 254 milhões em desporto e entretenimento e 142 milhões em comércio e retalho, mostra o estudo.

O gasto total médio por viagem dos turistas estrangeiros trazidos pela Ryanair é de 558 euros, um valor que cai para 157 euros quando se fala em turistas residentes em Portugal. Na economia portuguesa, os gastos dos turistas trazidos pela Ryanair geraram um contributo de 2.033 milhões de euros em termos de PIB, o equivalente a 1%.

Cada turista que viaja com a Ryanair gera 521 milhões de euros do PIB. Em termos de emprego, estes passageiros contribuíram com cerca de 77.275 empregos em Portugal, o equivalente a 1,7% do total.

O estudo da PwC foi apresentado esta terça-feira, numa altura em que a Ryanair completa 20 anos de operação em Portugal. No evento de apresentação, o presidente da companhia irlandesa, Michael O’Leary, voltou a falar nas slots do aeroporto de Lisboa, afirmando que a TAP e a easyJet estão a “bloquear” slots na Portela. O responsável apelou ainda ao Governo português para acabar com a taxa de carbono sobre os voos.

A companhia irlandesa prevê crescer em 15 milhões de passageiros por ano e criar mais de 600 novos empregos em Portugal até 2027. O estudo da PwC “apresenta a enorme contribuição da Ryanair para a economia portuguesa ao longo dos últimos 20 anos”, disse o CEO, Eddie Wilson, referindo que a Ryanair “cresceu até se tornar a maior companhia aérea da Europa e a companhia número quatro do mundo”.

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Crédito à habitação está mais caro e com critérios mais apertados

"O custo de financiamento bancário das empresas e dos particulares para aquisição de habitação, em Portugal e no conjunto da área do euro, tem vindo a aumentar", nota o Banco de Portugal.

Com o aumento das taxas de juro, o crédito à habitação está a ficar mais caro, tendência notada já no terceiro trimestre do ano, segundo adianta o Banco de Portugal (BdP), no relatório divulgado esta terça-feira. Além disso, os critérios de concessão de crédito também estão a apertar, sendo mais restritivos para a compra de casa.

“No contexto de aumento das taxas de juro do mercado interbancário, o custo de financiamento bancário das empresas e dos particulares para aquisição de habitação, em Portugal e no conjunto da área do euro, tem vindo a aumentar”, lê-se no Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito referente ao terceiro trimestre.

Quanto aos critérios de concessão de crédito para os particulares, estes estão “ligeiramente mais restritivos no crédito à habitação e sem alterações no crédito ao consumo e outros fins”. Já nas empresas, regista-se que ficaram “ligeiramente mais restritivos sobretudo em empréstimos de longo prazo a PME”.

Tendo em conta este contexto, verificou-se uma ligeira diminuição na procura de empréstimos por empresas, bem como entre os particulares, nomeadamente para aquisição de habitação.

Os portugueses estão mais cautelosos, sendo que os fatores que pesaram na redução da procura foram “a confiança dos consumidores, as perspetivas para o mercado da habitação e, em menor grau, o nível geral das taxas de juro“. Já no crédito ao consumo e outros fins, foi a confiança dos consumidores que “contribuiu ligeiramente para diminuir a procura”.

Já para as empresas, a pesar na procura esteve “a redução das necessidades de financiamento de investimento e o nível geral das taxas de juro”. Esta tendência foi “parcialmente compensada pelo aumento das necessidades de financiamento de existências e de fundo de maneio”, explica a entidade liderada por Mário Centeno.

Para o futuro, as expectativas apuradas pelo BdP apontam para uma diminuição da procura de crédito pelos particulares, mais acentuada no segmento da habitação. Já para as empresas perspetivam também uma diminuição da procura “mais evidente nas grandes empresas e em empréstimos de longo prazo”, mas um “ligeiro aumento da procura de empréstimos de curto prazo”.

(Notícia atualizada às 13h40)

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Reconquistar a confiança e a estabilidade económica vai exigir “decisões difíceis”, diz Rishi Sunak

No primeiro discurso como primeiro-ministro, Rishi Sunak diz que vai corrigir os erros de Liz Truss e promete não deixar um fardo de dívida para as próximas gerações.

Rishi Sunak afirmou esta manhã que foi eleito líder do Partido Conservador e primeiro-ministro para corrigir os erros da antecessora. No primeiro discurso depois de ter sido indigitado pelo rei Carlos III, garantiu que fará da estabilidade económica e da confiança “o coração da agenda do Governo”, o que significará tomar “decisões difíceis”.

O novo chefe do Executivo britânico começou por assinalar o contexto difícil em que vai governar. “Neste momento, o nosso país está a enfrentar uma crise económica profunda. Os impactos da Covid persistem. A guerra de Putin na Ucrânia desestabilizou os mercados de energia e as cadeias de abastecimento em todo o mundo”, descreveu.

Deixou depois um “tributo” à antecessora, salientando, no entanto, que veio para consertar o que de errado foi feito. “Ela não estava errada em querer melhorar o crescimento do país. É um objetivo nobre, mas alguns erros foram cometidos. Sem más intenções, mas ainda assim erros. Fui eleito líder do partido e primeiro-ministro em parte para os corrigir”.

O meu governo não vai deixar à próxima geração, os vossos filhos e netos, com uma dívida para pagar que fomos demasiado fracos para pagar nós mesmos.

Rishi Sunak

primeiro-ministro do Reino Unido

Um trabalho que, disse Rishi Sunak, “começa imediatamente”. “Vou colocar a estabilidade económica e a confiança no coração da agenda deste Governo. Isto vai significar decisões difíceis”, avisou. O antigo ministro das Finanças de Boris Jonhson prometeu, ainda assim, enfrentar os desafios de hoje com a mesma compaixão pelas famílias e empresas que teve durante a Covid-19.

Assumiu ainda outro compromisso: “O meu Governo não vai deixar à próxima geração, os vossos filhos e netos, com uma dívida para pagar que fomos demasiado fracos para pagar nós mesmos”.

A expectativa entre os analistas é que Rishi Sunak avance com medidas de austeridade, aumentando impostos e cortando na despesa do Estado, para restabelecer a confiança nas contas públicas. Ainda assim, o novo primeiro-ministro definiu como prioridades um “serviço nacional de saúde mais forte, escolas melhores, ruas mais seguras, o controlo das fronteiras” e a “proteção do ambiente”.

A saída do Reino Unido da União Europeia não foi esquecida. Sunak pretende “construir uma economia que abraça as oportunidades do Brexit, em que as empresas investem, inovam e criam empregos”.

Liz Truss não foi a única antecessora a ser evocada. “Estarei sempre grato a Boris Jonhson pelos seus feitos como primeiro-ministro e valorizo o seu carinho e generosidade de espírito“, disse o antigo ministro das Finanças. “Sei que ele concordará que o mandato que o meu partido ganhou em 2019 não é propriedade de um só indivíduo. É um mandato que pertence a todos e nos une a todos. No coração desse mandato está o nosso manifesto e eu vou cumpri-lo”, acrescentou, numa resposta ao apelo a eleições antecipadas que tem sido repetido pela oposição trabalhista.

“Este Governo terá integridade, profissionalismo e responsabilidade em qualquer nível”, garantiu. “A confiança é conquistada e eu vou conquistar a vossa”.

Rishi Sunak, de 42 anos, foi indigitado esta terça-feira primeiro-ministro, depois de Liz Truss ter permanecido apenas 50 dias no cargo. Herda um país em quebra económica, com uma inflação de dois dígitos e uma gestão das contas públicas desacreditada. É o primeiro chefe do Governo britânico de origem asiática, o primeiro hindu, o mais novo em mais de 200 anos e o mais rico, com uma fortuna avaliada em 800 milhões de euros.

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“Pela primeira vez temos uma crise que congrega várias gerações”, diz Centeno

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, refere que cerca de 40% da população portuguesa nunca tinha vivido uma situação de elevadas pressões inflacionistas.

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, refere que vivemos atualmente uma “mudança do ciclo económico, financeiro e monetário que nos traz desafios e preocupações.”

No decorrer da sessão solene da “Semana da Formação Financeira 2022”, promovida pelo Banco de Portugal esta terça-feira, que teve lugar no Museu do Dinheiro, em Lisboa, Centeno salienta que, “pela primeira vez, vivemos uma crise que congrega várias gerações”, salientando que “40% da população portuguesa ainda não tinha passado por momentos de inflação”, igual ou semelhante ao período que estamos a passar atualmente.

O governador do Banco de Portugal destaca ainda que a melhor forma de enfrentar os desafios que a crise coloca a famílias e empresas passa por todos estarem preparados e isso significa “apostar na formação”, particularmente na educação financeira. “A formação financeira é importante para promover uma sociedade mais inclusive e menos desigual”, refere Centeno.

Segundo Centeno “cidadãos com mais literacia financeira contribuem para uma economia mais resiliente”, sublinhando ainda que tanto “o sistema financeiro beneficia com consumidores com mais conhecimento sobre os produtos financeiros”, como também os mercados conseguem alcançar o equilíbrio com com maiores níveis de literacia.

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Airbus dá bónus de 1.500 euros aos trabalhadores para compensar subida da inflação

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

O objetivo é ajudar a compensar, no curto prazo, o efeito da inflação na perda de poder de compra dos trabalhadores.

A Airbus vai pagar em novembro um bónus aos funcionários em todo o mundo para compensar a subida da inflação, sendo o valor de 1.500 euros brutos na Alemanha, França, Espanha e Reino Unido, onde tem maior presença industrial.

Fontes do fabricante aeronáutico europeu avançaram esta terça-feira à agência espanhola EFE que o prémio será pago aos 120.000 funcionários da Airbus em todo o mundo, mas, nos restantes países, o valor não será o mesmo.

Segundo adiantaram, este valor será calculado em percentagem da base salarial média local, sendo também contemplados os jovens trabalhadores que alternam formação e estágio na empresa. O objetivo é ajudar a compensar, no curto prazo, o efeito da inflação na perda de poder de compra dos trabalhadores.

O prémio a atribuir não altera os processos de negociação salarial realizados em cada país. Em França, por exemplo, foi assinado em março passado um acordo que prevê um aumento de 6,8% para o conjunto dos anos 2022-2023 e que será revisto em março do próximo ano.

O custo da medida, cerca de 200 milhões de euros, será refletido nas contas da Airbus, que divulga na sexta-feira os resultados do terceiro trimestre.

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Países da Europa devem preparar-se para aumento de infeções e hospitalizações, avisa OMS

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

“Não podemos dar-nos ao luxo de ser complacentes neste momento”, adiantou Richard Pebody, chefe da Equipa de Alta Ameaça Patogénica da OMS/Europa.

A Europa registou 1,4 milhões de infeções e 3.250 mortes na última semana, um novo aumento da covid-19 que obriga os países a preparem-se para um crescimento de casos e hospitalizações, alertou hoje a Organização Mundial da Saúde.

“Não podemos dar-nos ao luxo de ser complacentes neste momento”, adiantou à agência Lusa Richard Pebody, chefe da Equipa de Alta Ameaça Patogénica da OMS/Europa com sede em Copenhaga, ao salientar que o continente tem registado um aumento de contágios pelo coronavírus SARS-CoV-2 desde o início de outubro.

Com a chegada do outono e a aproximação do inverno, “estamos preocupados com um possível aumento dos números da covid-19 e da doença correspondente”, reconheceu o epidemiologista.

Segundo disse, apenas na última semana foram notificados na Europa mais de 1,4 milhões de casos positivos e 3.250 óbitos, que elevaram para cerca de 260 milhões o total de infeções e mais 2,1 milhões de mortes desde o início da pandemia.

“Encorajamos os países a prepararem-se para possíveis novos aumentos de casos e internamentos por covid-19”, sublinhou Richard Pebody, tendo em conta que algumas subvariantes da Ómicron são mais transmissíveis do que as suas antecessoras e que muitas pessoas continuam por vacinar ou têm a vacinação incompleta.

“Também é possível que haja outras variantes mais transmissíveis, por isso não podemos dizer com certeza o que pode acontecer a seguir”, referiu o especialista da OMS/Europa à Lusa, ao recordar que a forma mais eficaz de salvar vidas, proteger os sistemas de saúde e manter as sociedades e as economias abertas é “vacinar primeiro os grupos certos”.

De acordo com o responsável da Equipa de Alta Ameaça Patogénica, apesar de muitos países terem reduzido os testes e a sequenciação do SARS-CoV-2, é necessário “continuar à procura do vírus”, sob pena de ficarem “cada vez mais cegos” em relação aos seus padrões de transmissão e à sua evolução.

“Este vírus não vai desaparecer só porque os países pararam de procurá-lo. Continua a espalhar-se, continua a mudar e continua a causar hospitalizações e a tirar vidas”, alertou Richard Pebody, para quem a testagem e a sequência genética “continuam a ser medidas críticas para a monitorização” do SARS-CoV-2.

Perante isso, o epidemiologista adiantou que a OMS encoraja os países a “reiniciar ou manter a vigilância, a testagem, a sequenciação e rastreio de contactos”, para que seja possível proteger os grupos vulneráveis. “A população em geral deve ter acesso a diagnósticos, vacinas e tratamentos, especialmente aqueles que estão em maior em risco. Aqueles que ainda precisam de ser vacinados têm de tomar a vacina, para se manterem a si e aos outros seguros”, destacou.

Além da Covid-19, a chegada do outono e do inverno pode levar ao “ressurgimento da gripe”, depois de dois anos de fraca incidência dessa doença, resultando numa pressão adicional sobre os sistemas de saúde, disse. Para responder a este aumento de pressão sobre os serviços de saúde, a OMS avançou com cinco “estabilizadores pandémicos”, medidas que considera críticas para proteger a população europeia nos próximos meses.

Entre estas medidas estão o aumento da vacinação da população em geral e a administração de uma segunda dose de reforço a pessoas imunocomprometidas a partir dos cinco anos e aos seus contactos próximos.

Além disso, a OMS recomenda o uso de máscaras no interior e nos transportes públicos, a ventilação de espaços públicos e lotados, como escolas, escritórios e transportes públicos, e a aplicação de protocolos terapêuticos rigorosos para pessoas em risco de doença grave.

As decisões sobre as medidas de proteção a implementar “sempre foram dos Estados-membros com base na transmissão do vírus no seu país. O conselho da OMS continua a ser que uma máscara adequada deve ser usada em ambientes fechados, confinados, lotados e mal ventilados, sempre que possível”, adiantou Richard Pebody.

“Temos de reconhecer a fadiga pandémica. Todos nós só queremos que esta pandemia acabe, mas as medidas simples continuam a ser essenciais, especialmente em determinadas circunstâncias”, sublinhou o especialista da OMS/Europa.

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Girl Move Academy promove programa imersivo de liderança e inovação social. É a primeira formação que não é só para mulheres

Este é o primeiro programa que não se dirige apenas a mulheres, estando abertos a todos os interessados. A formação decorre nos dias 8 e 11 de novembro.

A Girl MOVE Academy, em colaboração com a Católica-Lisbon School of Business & Economics, vai lançar o “Impact Activation Experience”, um programa imersivo de liderança e inovação social que pretende ativar uma nova geração de intraempreendedores para um mundo de negócios mais sustentável. Este é o primeiro programa que não se dirige apenas a mulheres, estando abertos a todos os interessados. A formação decorre nos dias 8 e 11 de novembro.

“Com uma abordagem inovadora e dinâmicas de grupo, baseadas na metodologia de círculos de impacto, esta formação pretende ativar as competências e talento dos participantes na resolução de desafios globais, empoderando os mesmos para contribuir mais eficazmente na resolução dos objetivos das empresas: promover o compromisso de liderança jovem; alinhamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (SDG) e potenciar o intra-empreendedor de ação”, lê-se em comunicado.

O programa de formação inclui ainda um acolhimento imersivo à comunidade global MOVHERS promovendo a conexão com stakeholders corporativos de alto nível e líderes mundiais changemakers, numa celebração e compromisso de se unirem na criação de soluções para fazer face aos desafios do mundo, elevando e potenciando a liderança no feminino como motor de mudança sistémica para um mundo mais humanizado, capaz de resolver os desafios globais.

O “Impact Activation Experience” é aberto a todas as pessoas que pretendam ser agentes de transformação e impacto. As inscrições podem ser feitas através deste link.

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Deputada Carla Castro anuncia candidatura à liderança da IL

  • Lusa
  • 25 Outubro 2022

Deputada Carlos Castro anuncia candidatura à liderança da Iniciativa Liberal após “surpresa” da saída de João Cotrim Figueiredo.

A deputada Carla Castro anunciou esta terça-feira que será candidata à liderança da Iniciativa Liberal (IL) depois da “surpresa” que foi a decisão da saída de João Cotrim Figueiredo.

O anúncio foi feito no Fórum TSF desta manhã, onde explicou que fez uma ponderação depois da “surpresa” com a saída de João Cotrim Figueiredo, considerando ter condições para “liderar uma lista para uma nova fase de crescimento” do partido.

Rui Rocha, também deputado liberal, avançou também no domingo para esta corrida eleitoral.

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Optimize debate em conferência o tema do investimento e poupança

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  • 25 Outubro 2022

Poupar e investir para um futuro melhor. Saiba como enfrentar estes tempos desafiantes numa conferência a realizar dia 27 de Outubro.

Numa época em que os portugueses equacionam as medidas certas para conseguir fazer frente à crise instalada deste o início da guerra e numa escalada cada vez mais acentuada, importa perceber e analisar as estratégias que poderão minimizar o impacto desta realidade.

No dia 27 de Outubro, o Eco junta-se à Optimize e desafia os portugueses a assistirem à conferência “Poupar e Investir para um Futuro Melhor” com presença de Barbara Barroso, CEO MoneyLab, Pedro Lino CEO Optimize, Francisco Carneiro, Managing Partner LFO, Ana Mota, diretora de Saúde, Vida, Previdência MDS e com moderação de António Costa, diretor do Jornal Eco. Marque presença no Hotel HF Ipanema do Porto e inscreva-se aqui.

Programa Previsto

14h30 – Receção aos participantes

15h00 – Sessão de Abertura

15h15 – A importância da Literacia Financeira – Bárbara Barroso (CEO MoneyLab)

15h45 – Sustentabilidade da segurança social e reformas – Ana Mota (Diretora de Saúde, Vida e Previdência MDS)

16h15 – Coffee break

16h45 – Análise dos mercados financeiros – Francisco Carneiro (Managing Partner LFO)

17h15 – Estratégia de fundos vencedores – Pedro Lino (CEO Optimize)

17h45 – Mesa redonda e dúvidas

18h30 – Meet and Greet

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