SNS não assume encargos com estrangeiros com residência temporária

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2022

O Ministério da Saúde indica que estão inscritos no Registo Nacional de Utentes 1.560.468 estrangeiros, sendo que 457.436 correspondem à situação denominada de “Terceiro Pagador”.

O Ministério da Saúde esclareceu esta sexta-feira que a responsabilidade dos encargos financeiros com a prestação de cuidados no Serviço Nacional de Saúde (SNS) a cidadãos estrangeiros com residência temporária em Portugal não é assumida pelo SNS. O esclarecimento do Ministério da Saúde (MS) surge na sequência da notícia divulgada pelo semanário Expresso, segundo a qual há estrangeiros a usar o SNS para aceder a tratamentos caros.

Segundo o Expresso, têm-se repetido nos últimos meses os casos de mulheres grávidas estrangeiras que não vivem em Portugal e que chegam a hospitais e maternidades apenas para a realização do parto. “O fenómeno foi identificado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e acabou nos braços da unidade de contraterrorismo da Polícia Judiciária (PJ), que tem ficado com os dossiês sensíveis relacionados com casos de imigração suspeitos, devido ao fim anunciado do SEF”, escreve o semanário.

Os médicos fazem ainda outros diagnósticos sobre a procura gratuita, diz o Expresso, adiantando que são mais os estrangeiros que recorrem à inscrição provisória, apenas com nome e morada, qualquer uma e até de hotel, para pedirem vacinas, medicamentos ou tratamentos, sobretudo os que nos seus países não são assegurados ou são muito caros.

Entre os mais pedidos estão antirretrovirais, terapêutica pre-exposição ao VIH (PrEP), remédios para a diabetes ou doenças cardiovasculares. Questionado pela Lusa sobre este assunto, o MS explicou que a utilização do SNS pressupõe a atribuição do Número Nacional de Utente que, entre outras disposições, associa a existência do chamado “Terceiro Pagador”, situação que se aplica, por exemplo, a situações de pessoas com residência temporária em Portugal.

Segundo o ministério, estão inscritos no Registo Nacional de Utentes (RNU) 1.560.468 estrangeiros, sendo que 457.436 correspondem à situação denominada de “Terceiro Pagador”, que são casos em que “os cidadãos têm acesso ao serviço público de saúde, mas em que a responsabilidade financeira pelos encargos decorrentes dessa prestação não é do SNS”.

O SNS assume um papel central na garantia do direito de acesso à saúde em Portugal, no quadro de um Estado social que assenta em princípios de equidade, solidariedade e gratuitidade no momento da prestação, garantindo assim a prestação de cuidados de saúde atempados e de qualidade a quem deles necessita, independentemente da sua condição económica, social, geográfica e até regular do ponto de vista da legalidade, no caso dos imigrantes”, refere.

Sublinha ainda que “um dos ensinamentos da pandemia é que a saúde é cada vez mais global e interdependente, pelo que os grandes desafios sanitários exigem respostas coordenadas e articuladas entre os Estados, assim como a resposta às necessidades individuais impõe solidariedade e cooperação internacional”.

O Ministério da Saúde acrescenta que o modelo organizacional do SNS se assume como “um serviço essencial à promoção e proteção da saúde dos cidadãos e à salvaguarda saúde pública”, incorporando questões de âmbito administrativo que reforçam Portugal como um país solidário e integrador de todos e todas.

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Francesa Loxam compra empresa de aluguer de equipamento HR em Portugal

  • ECO
  • 23 Dezembro 2022

Com a aquisição da HR, que tem três filiais e emprega 40 pessoas, a LoxamHune consolida a presença no mercado português no setor do aluguer de máquinas.

O Grupo Loxam anunciou esta sexta-feira a aquisição da HR, uma empresa na área do aluguer de equipamentos, ao Grupo GHP Investimentos.

Através desta aquisição, a LoxamHune, a filial da Loxam que supervisiona as atividades na Península Ibéria, consolida a sua presença no mercado português. Fundada em 1990, a HR conta três filiais em Portugal e emprega aproximadamente 40 pessoas.

A aquisição completa a rede existente da LoxamHune no sul do país e proporciona uma cobertura nacional através de uma rede consolidada de seis sucursais, de acordo com um comunicado divulgado pelo grupo francês.

Hipólito Mendes Pires, presidente do Grupo GHP, considera “uma vantagem para a HR Equipamentos ser adquirida pelo Grupo Loxam, uma das empresas líderes mundiais no aluguer de equipamento, o que lhe permitirá continuar a sua trajetória de crescimento”.

“Tenho muito prazer em receber a HR dentro da organização LoxamHune. O complemento geográfico e a competência da equipa adequam-se muito bem às nossas operações existentes. Vamos unir forças para fornecer aos nossos clientes o melhor serviço através de uma rede alargada”, acrescentou Luis Angel Salas, CEO da LoxamHune.

Citado na mesma nota, Gérard Déprez, presidente da Loxam, sublinhou que “a HR é um ator há muito estabelecido em Portugal, reconhecido pela sua perícia técnica e excelência operacional”. “Tenho sempre o prazer de acolher equipas competentes e experientes no grupo Loxam. Esta aquisição demonstra o empenho da Loxam em crescer ainda mais em Portugal”, completou.

Marta Mendes Pires, Hipólito Pires, Luis Angel Salas e Gérard Déprez

A GHP foi aconselhada neste negócio pela J+Legal, consultor jurídico, e Rivage Partners, consultor financeiro. A CS’Associados prestou aconselhamento jurídico à Loxam e a KPMG atuou como consultor financeiro e fiscal.

O Grupo Loxam diz ser a empresa líder no aluguer de equipamento na Europa, com receitas consolidadas de 2.185 milhões de euros em 2021 e 11.370 trabalhadores. O grupo reclama ainda ser o 4º maior a nível mundial, com uma rede de 1.066 filiais em 30 países em quatro continentes.

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Proteção Civil avisa para risco de inundações e deslizamentos de terras no Natal

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2022

A chuva deve ser sentida neste fim de semana de forma mais intensa na região Norte, sobretudo no Minho e Douro Litoral, com o Centro a ser também afetado no domingo.

A Proteção Civil alertou esta sexta-feira para possíveis inundações e deslizamentos de terras face às previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) de chuva, vento forte e agitação marítima para os próximos dias.

Segundo uma nota da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o agravamento das condições meteorológicas pode ainda dar origem a cheias (devido ao transbordo de rios e ribeiras), arrastamento para as estradas de objetos e estruturas móveis por causa do vento e a formação de lençóis de água que condicionem a circulação rodoviária.

Com base na informação adiantada pelo IPMA, a chuva deve ser sentida neste fim de semana de forma mais intensa na região Norte, sobretudo no Minho e Douro Litoral, com o Centro a ser também afetado no domingo. Já o vento pode traduzir-se em rajadas com mais de 40 km/h a partir da tarde de dia 24 (sábado) no litoral oeste e nas terras altas mais a Sul, mas pode chegar a rajadas de 80 km/h nas terras altas de Norte e Centro.

Por último, a agitação do mar será mais forte na madrugada de dia 25, entre a meia-noite e as 06:00 de domingo, com ondas até quatro metros de altura na costa a norte do cabo Mondego. “A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações”, pode ler-se no aviso.

Nesse sentido, a Proteção Civil apela à desobstrução dos sistemas de escoamento das águas e à fixação de estruturas suspensas ou amovíveis, além de uma maior precaução na circulação junto a áreas arborizadas e zonas ribeirinhas. É também recomendada a adoção de uma condução mais defensiva e que não se pratiquem atividades ligadas ao mar, nomeadamente pesca, desportos náuticos ou passeios à beira-mar.

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Subida de 4,9% nas portagens é “boa notícia”, diz ANTRAM

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2022

Pedro Polónio, presidente da ANTRAM, diz no entanto que lamenta que as "concessionárias nunca tenham olhado muito" para o setor buma "perspetiva mais diferenciada".

O presidente da ANTRAM disse que a decisão do Governo em limitar o aumento das portagens a 4,9% a partir de janeiro é uma “boa notícia”, mas lamentou que se tenha perdido uma “oportunidade” de negociar medidas mais alargadas.

Em declarações à Lusa, Pedro Polónio, que lidera a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) indicou que “não deixa de ser uma decisão boa para o setor”, uma vez que se está a falar “de um custo que é muito relevante”. No entanto, “não deixa mesmo assim de ser um custo muito elevado que poderia ter sido colmatado colocando as concessionárias numa posição de negociarem um pouco melhor com o nosso setor desde logo”, acrescentou.

Para Pedro Polónio, seria sempre “necessária a intervenção do Governo”, mas o dirigente associativo acredita “que se perdeu a oportunidade de colocar mais camiões nas autoestradas, particularmente em períodos mais mortos, como o noturno, os períodos em que há muito menor tráfego de viaturas ligeiras”, algo que, defendeu, até poderia “permitir a captura de uma receita marginal adicional pelas concessionárias”.

Para o setor, esta iniciativa iria contribuir para o uso “de vias mais seguras, que oferecem maior celeridade aos transportes e, portanto, contribuem para uma maior produtividade”, adiantou, lamentando que isso não tenha acontecido. “Temos de saudar esta medida que foi determinada pelo Governo, achando nós que se poderia ter ido um pouco mais longe”, destacou.

“Temos pena que as concessionárias nunca tenham olhado muito para o nosso setor nesta perspetiva mais diferenciada”, lamentou Pedro Polónio, recordando que “o camião mais tradicional das estradas portuguesas paga hoje aproximadamente 60 euros para fazer um Lisboa-Porto pela A1”, um valor que diz ser “incomportável”.

“Mas se calhar, se fosse metade disso durante a noite já podíamos tirar muito tráfego da Nacional 1 e colocar na autoestrada numa altura em que também não há carros ligeiros”, garantiu. “Quando há cerca de um mês e meio as concessionárias alertaram que a subida seria de 10,5% encetámos desde logo contactos com o Governo e explicando até tecnicamente porque é que não se devia aplicar um aumento”, adiantou.

“Independentemente da questão estar contratualizada ou não, temos de olhar também à realidade e perceber que aumentos é que estas empresas estão efetivamente a sofrer”, reforçou ainda. Assim, os 4,9% são “um mal menor”, disse, sublinhando que lhe parece “um valor elevado” face aquilo que acredita serem “os custos excessivos que resultam da inflação” para as concessionárias.

Ainda assim, “este aumento é apenas mais um” de vários para o setor, alertou, apontando a questão dos combustíveis, o aumento do salário mínimo e outras questões que terão de “ser repercutidas” no preço do serviço e transporte, garantiu. As portagens vão aumentar 4,9% a partir de janeiro, anunciou o ministro das Infraestruturas, no final do Conselho de Ministros desta quinta-feira, considerando “equilibrada” a solução a que foi possível chegar e agora aprovada.

“Era para nós claro que um aumento de 9,5% e 10,5% era insuportável, mas também há contratos e responsabilidades e tentámos encontrar uma solução equilibrada que permitisse um aumento menor”, disse o ministro Pedro Nuno Santos, no final da reunião do Conselho de Ministros.

Assim, a partir de 1 de janeiro de 2023, as taxas de portagens terão um aumento que será de 4,9% no valor suportado pelos utilizadores. Acima deste valor, precisou o governante, “2,8% serão responsabilidade do Estado e o remanescente, até 9,5% ou 10,5%, será suportado pelas concessionárias”.

Esta solução resulta de uma “partilha de responsabilidades” e evita que o preço das taxas das portagens que decorre dos contratos de concessão aumentassem em 9,5% e 10,5% em 2023, devido ao atual contexto de inflação elevada. Como compensação do aumento em 2023 ser limitado a 4,9%, as concessionárias poderão, nos quatro anos seguintes, aumentar em mais 0,1% o valor de atualização das portagens que decorre dos respetivos contratos de concessão.

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EasyJet abre 15 novas rotas a partir de Lisboa no próximo ano

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2022

A transportadora vai passar a contar com 34 rotas a partir do aeroporto de Lisboa, aumentando a sua operação em 54%. As novas rotas incluem Ibiza, Palma de Maiorca, Menorca, e Bastai.

A easyJet anunciou esta sexta-feira a abertura de 15 novas rotas a partir de Lisboa, no verão do próximo ano, passando a disponibilizar 34, e o reforço da capacidade em sete trajetos.

“No próximo verão, a easyJet irá operar 15 novas rotas a partir de Lisboa e reforçar a capacidade para sete destinos, o que resulta num aumento de cerca de um milhão de lugares disponíveis”, informou a companhia aérea, em comunicado.

Assim, a transportadora vai passar a contar com 34 rotas a partir do aeroporto de Lisboa, aumentando a sua operação em 54%, face ao verão deste ano.

“O lançamento das novas rotas e o reforço da capacidade de vários destinos para o próximo verão insere-se, ainda, na sequência dos 18 ‘slots’ [faixas horárias para descolar e aterrar] diários que a Comissão Europeia cedeu à easyJet no aeroporto de Lisboa”, das quais a TAP foi obrigada a abdicar, explicou a companhia.

Ainda na sequência daquela decisão, a companhia passou a operar no Terminal 1 do aeroporto de Lisboa, onde antes estava no Terminal 2, destinado, sobretudo, às transportadoras de baixo custo.

As novas rotas incluem Ibiza, Palma de Maiorca, Menorca (Espanha) e Bastai (França).

Estamos muito felizes por anunciar mais quinze novas rotas da nossa rede easyJet no aeroporto de Lisboa para o próximo verão, e por nos tornarmos a primeira companhia aérea a oferecer voos diretos entre Lisboa-Menorca e Lisboa-Bastia”, referiu, na mesma nota, o diretor para Portugal, José Lopes.

 

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Norauto dá apoio anti-inflação até 400 euros

A empresa tem quase 620 colaboradores, 93% dos quais com contratos sem termo. Em 2023, os colaboradores da empresa terão direito a um dia adicional de descanso, sendo-lhes dado o dia de aniversário. 

A Norauto decidiu atribuir este mês um prémio extraordinário, de até 400 euros, aos seus colaboradores para mitigar o impacto da inflação, através de um “cartão pré-pago para ser utilizado numa rede retalhista”. Em 2023, os colaboradores vão ter direito a mais um dia de folga. A empresa tem quase 620 colaboradores, 93% dos quais com contratos sem termo.

“A Norauto assume-se como uma empresa People Centric e isto significa colocar as pessoas e as famílias em primeiro lugar. Face ao aumento do custo de vida provocado pela inflação, temos noção que as famílias enfrentam grandes desafios e até mesmo possíveis dificuldades durante esta época festiva, o que nos levou rapidamente a tomar medidas para os mitigar”, afirma José Luis Barbajosa, CEO da Norauto Portugal, citado em comunicado.

A empresa preparou ainda um Plano de Apoio ao Colaborador (PAC Norauto), que “prevê apoios específicos e especializados em situações de dificuldade, sendo estes apoios sempre analisados de forma individualizada. Atualmente a empresa já disponibiliza seguro de vida, seguro de saúde, consultas de psicologia a todos os colaboradores e fruta gratuita nas áreas sociais”.

Em 2023, os colaboradores da empresa terão direito a um dia adicional de descanso, sendo-lhes dado o dia de aniversário.

“Este conjunto de medidas, que passa pelo apoio extraordinário mas também pela constante preocupação com o bem-estar e saúde das nossas pessoas, são apenas mais uma forma de reconhecer o compromisso e esforço das nossas equipas num contexto económico menos favorável”, diz Fernanda Correia.

“As nossas equipas têm estado sempre presentes e empenhadas em todos os desafios lançados pela empresa, o que nos deixa muito orgulhosos e por esse motivo estas medidas traduzem o nosso reconhecimento por todo o percurso que temos alcançado em equipa, reforçando a nossa vontade de continuar a investir no seu bem-estar e no seu bem-estar familiar”, conclui a diretora de RH da Norauto, citada em comunicado.

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Líder do PSD destaca “cooperação impecável” com Marcelo, mas cada um com a sua função

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2022

"Não preciso do senhor Presidente da República para cumprir a minha, nem ele precisa de mim para cumprir a dele, mas é bom que há espírito de cooperação e colaboração”, disse Montenegro.

O líder do PSD considerou esta sexta-feira que o Presidente da República tem “cumprido bem a sua tarefa” e elogiou a “cooperação impecável”, mas salientou que não precisa do chefe de Estado para exercer a liderança da oposição. Luís Montenegro esteve no Palácio de Belém, para o que classificou de “audiência combinada” entre si e o chefe de Estado, para lhe apresentar cumprimentos de Boas Festas e fazer um balanço do ano político.

Podemos desta maneira instituir uma nova forma de os líderes das oposições poderem apresentar os seus cumprimentos ao Presidente da República, como fazem o Governo e o parlamento”, disse, manifestando a vontade de que se inaugure “uma tradição nova” com este encontro na antevéspera de Natal.

Questionado se tem existido sintonia entre o PSD e Belém nestes primeiros seis meses do seu mandato, Luís Montenegro considerou que “a questão coloca-se do ponto de vista da colaboração e cooperação institucional” e “tem funcionado de forma impecável”.

O maior partido da oposição tem interesse e obrigação de cooperar institucionalmente com a Presidência da República e é o que tenho feito, sabendo que o Presidente tem uma função no sistema político e eu tenho outra”, afirmou. E acrescentou: “Eu não preciso do senhor Presidente da República para cumprir a minha, nem ele precisa de mim para cumprir a dele, mas é bom que há espírito de cooperação e colaboração”.

“Aquilo que o Presidente da República tem de fazer é o que feito: manter o sistema a funcionar e manter a sua magistratura de influência para que as instituições tenham um funcionamento regular e tem cumprido bem a sua tarefa”, disse. No seu balanço do ano político, o líder do PSD voltou a acusar o Governo do PS de “inoperância e navegação à vista”, deixando por resolver os problemas estruturais do país.

“Nem me passa pela cabeça” que Costa não responda a perguntas do PSD

O presidente do PSD disse nem admitir que o primeiro-ministro possa deixar sem resposta as perguntas feitas pelos sociais-democratas sobre uma eventual intromissão no Banco de Portugal, sem adiantar até quando está disponível para aguardar.

“Reitero que hoje, quando faz 30 dias que nós enviámos 12 perguntas ao primeiro-ministro para responder a todas as imputações, continuamos sem resposta. Não precisa de mais tempo, já teve tempo mais do que suficiente para cumprir os 30 dias regimentais”, afirmou, dizendo estranhar que “quem desvalorizou tanto” as acusações de Carlos Costa precise de tanto tempo responder.

No entanto, questionado até quando está disponível a esperar antes de dar o passo seguinte – que o PSD já admitiu poder ser uma comissão parlamentar de inquérito –, Montenegro voltou a remeter qualquer decisão para o “conteúdo substantivo” das respostas de António Costa.

Nem me quer passar pela cabeça que ele não tenha a hombridade institucional de cumprir o que é um dever que a lei e a Constituição lhe impõe. Não me passa pela cabeça, seria um desvio completo ao normal funcionamento institucional entre Governo e parlamento”, avisou.

Em 23 de novembro, o PSD enviou um requerimento a António Costa com 12 perguntas sobre a alegada intromissão do Governo sobre o Banco de Portugal e a resolução do Banif, na sequência das acusações de Carlos Costa reveladas no livro “O Governador”.

Em causa, segundo o ex-governador e numa versão contestada pelo primeiro-ministro (que já anunciou um processo judicial a Carlos Costa por afirmações “falsas e ofensivas”), está um telefonema de António Costa em 12 de abril de 2016 em que o primeiro-ministro lhe teria dito que “não se pode tratar mal a filha do presidente de um país amigo de Portugal”, no que entendeu como um pedido para que o Banco de Portugal não afastasse a empresária angolana Isabel dos Santos (filha do então Presidente de Angola José Eduardo dos Santos) da administração do BIC.

Já sobre o Banif, o PSD quer respostas sobre “o intuito e objetivos” da carta enviada pelo Governo ao Banco Central Europeu e Comissão Europeia “à revelia do banco central e do Banif” e qual a relação da carta com uma notícia, no dia anterior, da TVI que dava contra da resolução do banco, “precipitando uma corrida aos depósitos e a própria resolução”.

De acordo com a Constituição, constitui poder dos deputados “fazer perguntas ao Governo sobre quaisquer atos deste ou da Administração Pública e obter resposta em prazo razoável, salvo o disposto na lei em matéria de segredo de Estado”. O Regimento da Assembleia da República precisa que “o Governo e a Administração Pública devem responder com a urgência que a questão justificar, não devendo a resposta exceder os 30 dias”.

“Sempre que o Governo ou a Administração Pública não possam responder no prazo fixado, devem comunicar este facto por escrito ao Presidente da Assembleia, apresentando a respetiva fundamentação também por escrito”, acrescenta-se.

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Tiroteio em Paris faz três mortos

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2022

O ataque não está a ser considerado um ato de terrorismo. Até ao momento registaram-se três mortos e três feridos, um deles em estado grave, precisamente o autor dos disparos.

Um homem armado provocou pelo menos três mortes em Paris esta sexta-feira. O número aumentou nas últimas horas, após um dos feridos graves ter sucumbido aos ferimentos, adiantou a polícia.

Do ataque, que não está a ser considerado um ato de terrorismo, há a registar até ao momento três mortos e três feridos, um deles em estado grave, precisamente o autor dos disparos, que foi transportado para o hospital.

O suspeito, um maquinista reformado de 69 anos, tem nacionalidade francesa e é conhecido pela polícia por envolvimento em duas tentativas de homicídio em 2016 e 2017, indicaram fontes policiais. O presumível autor dos disparos era, contudo, desconhecido dos arquivos dos serviços secretos franceses e da Direção-Geral de Segurança Interna (DGSI).

“O assassino, também ferido com gravidade, foi transportado para o hospital, disse a responsável pelo 10.º Bairro de Paris, Alexandra Cordebard, citada pela agência noticiosa France-Presse (AFP).

O tiroteio ocorreu na rua de Enghien, no 10.º Bairro parisiense, perto do Centro Cultural Curdo Ahmet-Kaya, no centro da capital francesa. Quando detido pela polícia, as forças de segurança francesas conseguiram apreender-lhe a arma.

Foram ouvidos “sete a oito tiros na rua, foi o pânico total, ficámos trancados lá dentro [da loja]”, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) sob anonimato um lojista de um prédio vizinho.

Entretanto, foi aberta uma investigação com base nas acusações de homicídio, homicídio doloso e violência agravada. As investigações foram, por enquanto, confiadas à brigada criminal da polícia judiciária parisiense, segundo avançou o Ministério Público de Paris.

Polícia usa gás para dispersar manifestantes

Nas últimas horas, e como consequência do ataque, a polícia francesa viu-se obrigada a utilizar gás lacrimogéneo para dispersar manifestantes curdos junto a um centro cultural curdo no centro de Paris, diante do qual o homem praticou o crime, noticiou a agência de notícias francesa AFP.

Os incidentes começaram quando a multidão se deparou com um cordão de agentes policiais que protegiam o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que ali se deslocou para avaliar o andamento da investigação e dirigir-se à imprensa.

(Notícia atualizada às 18h49 com mais informação)

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Sindicato defende fim do acordo de emergência na Portugália e acusa empresa de incumprimento

  • Lusa
  • 23 Dezembro 2022

"Faz sentido manter um acordo totalmente inconstitucional em que não são cumpridas metade das cláusulas?”, questiona o sindicato,

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) defendeu esta sexta-feira o fim do acordo de emergência na Portugália, do grupo TAP, argumentando que a administração não está a cumprir várias cláusulas do mesmo.

“Fomos os primeiros a defender este acordo de emergência, em tempos incertos, dentro de uma pandemia, de forma a atravessar um plano de reestruturação e de forma a superar uma situação económica difícil, mas agora chega a hora de questionar: Faz sentido manter um acordo totalmente inconstitucional em que não são cumpridas metade das cláusulas?”, defendeu o sindicato, num comunicado aos tripulantes de cabine da Portugália, a que a Lusa teve acesso.

Segundo aquela estrutura, a partir de 1 de janeiro de 2023 vai acontecer “uma sobreposição de escalões salariais em que, de forma muito concreta, tripulantes com quatro, cinco ou seis anos de casa aufeririam menos do que o salário mínimo nacional, caso isso fosse possível em Portugal”.

“Por força do congelamento das progressões e evoluções salariais imposto pelo acordo de emergência, contratar-se-iam agora tripulantes com salários mais altos do que aqueles que já pertencem à empresa há vários anos”, apontou o SNPVAC, considerando a situação “inaceitável”.

O sindicato considera que “há muito que se extinguiram os pressupostos económicos e estruturais que estiverem na base da declaração da Portugália em situação económica difícil”, bem como “há muito que se extinguiram os pressupostos económicos e estruturais que fundamentaram a celebração do acordo temporário de emergência” na Portugália.

O SNPVAC acusa a Comissão Executiva e a administração da Portugália de não cumprir várias cláusulas do acordo de emergência, tais como a que estipula a reavaliação das medidas inscritas no mesmo a partir do final de 2022, ou a “incorreta aplicação do acordo de emergência em matérias como dívidas já vencidas, na reposição de diuturnidades não pagas durante o período compreendido entre 2011 e 2014 decretado pelo Tribunal Constitucional”.

Os tripulantes de cabine da Portugália, embora fazendo parte do grupo TAP, têm condições laborais, salariais e sociais distintas das dos trabalhadores com a mesma função na TAP S.A..

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BCE será “bem-sucedido” no combate à inflação, assegura Lagarde

  • Mariana Marques Tiago
  • 23 Dezembro 2022

“Prometo que faremos o nosso melhor para fazer baixar a inflação", afirmou a presidente do Banco Central Europeu (BCE) numa mensagem de Ano Novo em que antecipa novos aumentos das taxas de juro.

Christine Lagarde assegura que o Banco Central Europeu (BCE) fará todos os possíveis para diminuir a inflação e que a instituição será bem-sucedida nesta sua missão.

“Sei que a inflação elevada afeta toda a gente, especialmente os mais pobres. Prometo que faremos o nosso melhor para fazer baixar a inflação. E seremos bem-sucedidos”, disse na mensagem de Ano Novo. Acrescenta que o BCE tem trabalhado para continuar a proteger as pessoas e as empresas, confiando que “as perspetivas de crescimento económico parecem fortes” nos próximos anos.

Face à inflação elevada, o BCE – à semelhança de outros bancos – aumentou as taxas de juro nos últimos meses. Na semana passada registou-se uma subida de meio ponto percentual e prevê-se que este aumento continue nas próximas reuniões.

“Estamos a aumentar as taxas de juro e vamos aumentá-las ainda mais, a um ritmo constante, até que atinjam um nível que garanta um regresso da inflação ao nosso objetivo de 2% a médio prazo”, explicou a presidente do BCE.

Em novembro, a inflação na zona euro registou, pela primeira vez num ano e meio, um abrandamento. No entanto, manteve-se acima do objetivo que o Banco Central tencionava atingir.

No seu vídeo de boas festas, Lagarde aproveitou ainda para dar as boas vindas à Croácia à zona euro. “Estou muito feliz que a nossa família do euro se esteja a expandir. A Croácia será o 20.º membro [da UE] a juntar-se ao euro no dia 1 de janeiro”, disse.

A presidente do BCE, que se diz otimista relativamente à continuação da recuperação económica, terminou a sua mensagem assegurando que será possível “ultrapassarmos esta crise ao trabalharmos juntos”.

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Maiores operadoras em Espanha investem mais de 1.500 milhões de euros em licenças 5G

Governo espanhol concluiu atribuição das últimas licenças para o 5G, que levaram Telefónica, Orange e Vodafone a investir mais de 1.500 milhões de euros para poderem explorar a tecnologia.

O governo espanhol concluiu a atribuição de licenças para a exploração do 5G, angariando mais de 1.500 milhões de euros das três maiores operadoras em Espanha: Telefónica, Orange e Vodafone. O último leilão de frequências teve lugar esta semana e permitiu ao país vizinho atribuir os direitos de utilização na faixa dos 26 GHz, que vai permitir lançar o 5G “ultrarrápido”.

O balanço final foi feito pelo Cinco Días, que refere que a Vodafone investiu 550 milhões de euros na compra de licenças 5G em Espanha nos últimos anos, seguida pelos 531 milhões investidos pela Orange e pelos 458 milhões da Telefónica. O jornal diz que este investimento surge num período de forte pressão para as empresas do setor, sobretudo incumbentes, que viram a sua quota de mercado encolher de 77,5% para 74,2% entre 2018 e 2021, devido à concorrência de empresas como a MásMóvil e a Digi.

No leilão da faixa dos 26 GHz, que teve lugar esta semana, o Estado encaixou 36 milhões de euros, menos do que os 56 milhões de euros de preço de reserva. Isto acontece porque, de acordo com o jornal espanhol, muitos lotes — 25% do espetro a concurso — ficaram por licitar.

Mas este foi apenas um dos vários leilões do 5G realizados por Espanha. O mais significativo foi o dos 700 MHz, que decorreu no verão de 2021 e mereceu um investimento de 1.010 milhões de euros das três maiores operadoras na compra de espetro — ainda assim, abaixo do objetivo de 2.100 milhões do Governo.

Antes disso, em 2018, Espanha leiloou a faixa dos 3,8 GHz, tendo obtido 437,6 milhões de euros. Nesse caso, o montante representou quase o quádruplo do preço de reserva, ainda de acordo com o Cinco Días.

Ao longo de praticamente todo o ano passado, Portugal também leiloou muito do espetro que vai servir para o desenvolvimento do 5G, tendo sido o penúltimo país da União Europeia a ter ofertas comerciais com base na tecnologia. O leilão português, que foi um dos mais longos e mais abrangentes da Europa, rendeu 566,8 milhões de euros. Ao contrário de Espanha, porém, Portugal ainda não leiloou a faixa dos 26 GHz.

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Dona do Minipreço vende lojas Clarel, em Portugal e Espanha

  • Diana Rodrigues
  • 23 Dezembro 2022

Fundo espanhol C2 Private Capital investiu 60 milhões neste negócio: 50 milhões vão para o grupo Dia; os restantes 10 servirão para abater dívida.

O grupo de supermercados Dia, dona do Minipreço, vendeu a cadeia de lojas de perfumaria Clarel ao fundo espanhol C2 Private Capital. O negócio implicou um investimento de 60 milhões de euros: 50 milhões vão para os cofres do Dia e os restantes 10 milhões servirão para abater a dívida, segundo comunicado divulgado do regulador da Bolsa de Espanha (CNMV, na sigla original).

A transação inclui as 1.015 lojas Clarel em Portugal e Espanha e os seus três centros de distribuição, e terá um impacto negativo de 22,5 milhões de euros na demonstração de resultados do grupo Dia no final do exercício financeiro de 2022, segundo o jornal Cinco Días.

“Acreditamos que a Clarel tem uma grande marca com uma forte presença em áreas importantes do país, que queremos consolidar ao mesmo tempo que reforçamos as suas operações noutras áreas onde existe uma boa capacidade de expansão e espaço para o crescimento”, disse o administrador único da C2 Private Capital, Carlos Galindo Cañas, em comunicado.

A formalização do negócio está sujeita ao cumprimento de determinadas condições, tais como a obtenção, antes de 30 de junho de 2023, da autorização da Comissão Europeia e das autoridades locais. O Dia vende as lojas Clarel após quatro anos de hesitação e depois de seis anos sucessos de prejuízos.

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