Tecnológica New Work dá ‘cheque anti-inflação’ de 1.500 euros e apoio de 600 euros para teletrabalho

A companhia, com escritório no Porto, fechou ainda um novo acordo com os seus colaboradores para apoiar os custos com o trabalho híbrido.

A New Work SE vai atribuir um bónus de 1.500 euros aos seus 170 colaboradores em Portugal para ajudar a enfrentar o impacto da inflação. A tecnológica alemã vai ainda atribuir, no próximo ano, um apoio de 600 euros para compra de mobília e acessórios para o home office e 30 euros mensais para contribuir para as despesas com o teletrabalho.

“O sucesso do nosso grupo depende dos seus profissionais e tudo fazemos para que tenham as melhores condições. Tendo em conta o quadro económico atual desafiante, resolvemos dar uma ajuda a todos”, afirma Miguel Garcia, managing director da New Work SE em Portugal e Espanha, à Pessoas.

Em Portugal, com escritório no Porto, a New Work, grupo dono de marcas como a rede profissional XING, a plataforma de insights de colaboradores kununu, e a empresa de marketing digital no contexto profissional XING Marketing Solutions, emprega 170 colaboradores de várias nacionalidades, passando por Portugal, Alemanha, Tunísia, Brasil, Colômbia ou Roménia.

Este mês, a empresa, que atua na área de TI, vai atribuir 1.500 euros em apoio extraordinário para fazer face à inflação. “O bónus é pago por transferência, juntamente com o vencimento”, esclarece fonte oficial à Pessoas.

A tecnológica junta-se, deste modo, a um conjunto de empresas, dos mais variados setores, que têm avançado com medidas de apoio para mitigar o impacto da inflação nos rendimentos. Na área tecnológica, o hub digital da Daimler Trucks já avançou com um apoio de 1.200 euros, tendo ainda outras empresas do setor da banca – como o novobanco, Santander, BCP, BNP Paribas, Montepio Crédito, Crédito Agrícola ou Caixa –, do retalho – caso do Ikea, Jerónimo Martins, Continente ou Leroy Merlin – da comunicação, como é o caso do Grupo Havas, do setor postal, caso dos CTT, ou segurador, como é o caso da Hiscox, avançado com medidas semelhantes.

Apoio ao trabalho híbrido

A New Work SE fechou ainda um novo acordo com os seus colaboradores para apoiar os custos com o trabalho híbrido.

Em 2023, os trabalhadores permanentes do grupo – ou seja, nos quadros –- vão receber um apoio inicial de 600 euros para a compra de mobília e acessórios para as suas casas e receber 30 euros por mês para ajuda em despesas como eletricidade ou água.

“Estes valores são avaliados anualmente. No passado, já foi dado bónus devido à pandemia (500 euros pagos em dezembro de 2020). Este valor é para 2023, mas no fim do ano volta a avaliar-se”, refere ainda fonte oficial.

A possibilidade de os pais terem meio dia de folga no primeiro dia de escola dos filhos, um dia de folga no dia de aniversários dos filhos e um “espaço do bebé” nas instalações são outros dos benefícios atribuídos aos colaboradores.

Cotado na bolsa de Frankfurt desde 2006, a New Work SE tem sede em Hamburgo e emprega, atualmente, cerca de 2.000 pessoas em escritórios como Berlim, Viena e Porto.

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Organizações da sociedade civil pedem a Marcelo para travar a lei da eutanásia

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Um grupo organizações ligadas à sociedade civil, como a Universidade Católica e a União das Misericórdias Portuguesas, pede ao Presidente da República que declare inconstitucional a lei da eutanásia.

Um grupo organizações ligadas à sociedade civil, como a Universidade Católica Portuguesa e a União das Misericórdias Portuguesas, pede ao Presidente da República para declarar inconstitucional a lei da eutanásia em respeito pela inviolabilidade de vida consagrada na Constituição.

Num comunicado divulgado esta quinta-feira, estas instituições consideram que, “pela terceira vez, um grupo maioritário de deputados decidiu dar total prioridade a uma lei contestada por muitos portugueses” e criticam a recusa dos “políticos” em auscultar a população e a ausência desta matéria nos debates eleitorais.

Subscrevem este comunicado a Universidade Católica Portuguesa, a Cáritas Portuguesa, a União das Misericórdias Portuguesas, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, o Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, o Instituto São João de Deus, a Federação Portuguesa das Associações das Famílias de Pessoas com Experiência em Doença Mental, a associação Ponto de Apoio À Vida e a Casa São Francisco de Assis.

“As entidades da sociedade civil que subscrevem este comunicado apelam às entidades responsáveis, Presidência da República e Tribunal Constitucional, para que, em respeito pelo princípio constitucional constante no Artigo 24.º, número 01: ‘A vida humana é inviolável’, declarem inconstitucional a lei da Eutanásia”, apelam.

As instituições subscritoras garantem que continuarão a acompanhar os cidadãos mais vulneráveis, “que tantas vezes se veem mais sós ou dependentes”, a assegurar “cuidados continuados e paliativos a todos os que deles necessitem”, cuidados “especiais” a crianças e adultos, sempre no “respeito integral pela vida”.

A redação final do texto sobre a morte medicamente assistida foi concluída esta quinta-feira e o diploma deverá seguir para o Presidente da República nos próximos dias.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pode promulgar, vetar ou pedir ao Tribunal Constitucional a fiscalização preventiva do diploma.

Segundo o artigo 136.º da Constituição, o chefe de Estado tem 20 dias “contados da receção de qualquer decreto da Assembleia da República para ser promulgado como lei, ou da publicação da decisão do Tribunal Constitucional que não se pronuncie pela inconstitucionalidade de norma dele constante” para o promulgar ou “exercer o direito de veto, solicitando nova apreciação do diploma em mensagem fundamentada”.

Caso Marcelo Rebelo de Sousa queira pedir a fiscalização preventiva da constitucionalidade do decreto, esta deve ser “requerida no prazo de oito dias a contar da data da receção do diploma”, estabelece o artigo 278.º da lei fundamental.

A Assembleia da República aprovou em 9 de dezembro a despenalização da morte medicamente assistida em votação final global, pela terceira vez, com votos da maioria da bancada do PS, IL, BE, e deputados únicos do PAN e Livre e ainda seis parlamentares do PSD.

Votaram contra a maioria da bancada do PSD, os grupos parlamentares do Chega e do PCP e seis deputados do PS. Quatro deputados (três do PSD e um do PS) abstiveram-se. No total, estiveram presentes em plenário 210 deputados.

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Viagens de Natal têm mais autocarros. Comboios em greve

FlixBus prepara "maior operação de sempre em Portugal", com reforço de 15% nas viagens entre Lisboa e Porto. Nos comboios, oferta estará reduzida na sexta-feira por causa das greves na CP e na IP.

No primeiro Natal em normalidade depois da Covid-19, os transportes coletivos podem ser determinantes para quem precisar de se juntar ao jantar do dia 24. Mas as ofertas são diferentes se a deslocação for feita sobre carris ou sobre a estrada.

Se optar pelo comboio, saiba que há greves de 24 horas na CP e na Infraestruturas de Portugal (IP) convocadas para dias 23 e 26, ou seja, antes e depois do dia de Natal. Nestes dias, apenas está prevista a circulação de 25% dos comboios programados. Os impactos também poderão ser sentidos no final do dia 22, na quinta, e nos dias 25 e 27 de dezembro. Também foram decretados serviços mínimos para 25 de dezembro.

Como há greve na IP, que gere as linhas de comboio, os impactos também serão sentidos pelos passageiros da Fertagus, que têm apenas garantidas 25% das viagens programadas para os dias 23, 25 e 26 de dezembro. Nestes dias, os comboios terão sempre oito carruagens (duas automotoras acopladas) para responder a uma eventual procura.

Ainda sobre carris, mas em meios mais ligeiros, saiba que os metropolitanos de Lisboa e do Porto vão fechar mais cedo na véspera de Natal: no sábado, o metro da capital fecha pelas 22 horas; no Porto (e arredores), o serviço pára a partir das 20 horas. Em Lisboa, o serviço será retomado pelas oito horas no dia 25; uma hora depois, o metro regressa ao Porto.

Mais autocarros expresso

Habitualmente mais baratos e com maior cobertura em todo o país, os autocarros que prestam serviço expresso são outra forma de deslocação ainda mais procurada em época de Natal. Tendo isso em conta, a empresa alemã FlixBus reforçou a operação no final da semana passada: no eixo Lisboa-Porto, passarão a existir, em média, 35 ligações por dia e por sentido, mais cinco viagens do que habitualmente. No resto do país, a empresa aponta para um “reforço de 10%” na operação até ao dia 8 de janeiro, indicou ao ECO fonte oficial da companhia.

Detida pelo grupo Barraqueiro, a Rede Expressos recusou-se a adiantar ao ECO se está previsto algum reforço das viagens para esta e a próxima semana.

No serviço público de passageiros, a STCP vai aplicar um horário especial entre as 21 horas do dia 24 e a uma da manhã do dia 25, com apenas 11 linhas em circulação para os concelhos do Porto, Gaia, Gondomar, Maia, Matosinhos e Valongo: 200, 205, 502, 600, 602, 700, 701, 702, 800, 901 (entre a Trindade e a Cabine) e 905. Nessa madrugada, vão circular até às 6h30 as linhas 4M, 5M, 7M, 10M e 13M. O serviço habitual será reposto pelas 7 horas, aplicando-se o horário de domingos e feriados.

Desde segunda (19) que está em vigor o horário de férias escolares em toda a rede, exceto no concelho de Vila Nova de Gaia, em que a redução de serviço entrará em vigor apenas na sexta (23). O horário de férias escolares vai vigorar até 2 de janeiro (inclusive).

Em Lisboa, na Carris, as alterações começam a 23 de dezembro, com a introdução dos horários de verão em dias úteis. Na véspera de Natal, as circulações serão equivalentes às do feriado, com exceção de 16 percursos: 712 e 727 com horários ajustados de sábado; 703, 714, 717, 720, 724, 726, 728, 729, 731, 738, 751, 773, 796, 40B com horários ajustados de feriado. Ainda no dia 24, a rede da Carris estará reduzida a uma dúzia de carreiras a partir das 20 horas, com metade das circulações habituais para as linhas 703, 708, 717, 735, 736, 742, 750, 751, 755, 758, 760 e 767. O elevador da Glória deixará de funcionar a partir das 21h e elétrico 15E deixará de circular a partir das 22 horas. Nesta noite não haverá rede da madrugada, indica ao ECO fonte oficial da transportadora.

No dia de Natal, vigoram os horários de feriado de agosto, com redução de serviço global no início da
manhã e a suspensão da carreira 722. As carreiras 703, 717, 720, 724, 726, 729, 731, 736, 738, 742, 744, 751, 773 e 40B vão funcionar com horários especiais.

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Corticeira Amorim aumenta financiamento sustentável para 126,6 milhões com nova emissão de papel comercial verde

Novo programa de emissões de papel comercial é de 20 milhões e tem maturidade em 2027. Ao todo, a Corticeira Amorim já emitiu mais de 126 milhões de euros em dívida verde.

A Corticeira Amorim COR 1,27% concretizou com o CaixaBI e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) um programa de emissões de papel comercial verde no montante de 20 milhões de euros. Trata-se do quinto financiamento sustentável da empresa, que eleva o montante total angariado com este tipo de financiamento para 126,6 milhões de euros.

De acordo com a nota enviada pela Corticeira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a nova emissão de dívida verde terá maturidade em 2027. O CaixaBI assumirá as funções de organizador, líder, agente pagador e instituição registadora, enquanto a CGD ficará encarregue da garantia de subscrição.

O capital emitido ao abrigo do novo programa “foi integralmente alocado à aquisição, pela subsidiária Herdade de Rio Frio, de um terreno de 1.855 hectares que inclui um conjunto de imóveis afetos à exploração florestal, contíguo às propriedades já detidas pela referida subsidiária”, explica a Corticeira Amorim na mesma nota. Por isso, a operação está alinhada com a estratégia da Corticeira Amorim de melhorar a produtividade da atividade agroflorestal da herdade, acrescenta.

No início desta semana, a mesma empresa, liderada por António Rios Amorim, tinha anunciado outro programa de emissão de papel comercial, com o Banco de Sabadell, no valor 35 milhões de euros e maturidade em 2029. À semelhança do programa anunciado esta quinta-feira, também se qualifica como instrumento de financiamento verde do qual o encaixe será aplicado no refinanciamento da compra da Herdade de Rio Frio e no financiamento do investimento em novas plantações de sobreiros.

“A Corticeira Amorim considera que os instrumentos de financiamento verde são ferramentas eficazes para sustentar projetos com impactos positivos na mitigação e adaptação às alterações climáticas”, informa a nota. As ações da Corticeira Amorim seguem a valorizar 0,47%, para 8,63 euros.

Evolução das ações da Corticeira Amorim em Lisboa

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Dois sócios do fundador da FTX declaram-se culpados de fraude

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Dois sócios do fundador da plataforma de criptomoedas FTX declararam-se culpados de acusações "relacionadas com o papel na fraude que contribuiu para o colapso" da empresa.

Dois sócios do fundador da plataforma de criptomoeda FTX Sam Bankman-Fried declararam-se culpados de fraude bancária, entre outros crimes, disse na quarta-feira o procurador do distrito sul de Nova Iorque.

A ex-diretora executiva da Alameda Research, empresa fundada por Bankman-Fried e braço investidor da FTX, Carolyn Ellison, e o cofundador da FTX, Gary Wang, declararam-se culpados de acusações “relacionadas com o papel na fraude que contribuiu para o colapso” da empresa, disse o procurador Damian Williams, num vídeo.

Williams acrescentou que os dois estão a colaborar com a investigação sobre “o grande esquema de fraude” que o guru da criptomoeda alegadamente terá conduzido e que contribuiu para o colapso da empresa, trazendo estragos para o setor. O procurador garantiu que a investigação “está a progredir rapidamente”.

Williams também disse que o próprio Bankman-Fried está atualmente sob custódia do FBI [Departamento Federal de Investigação norte-americano] e a caminho dos Estados Unidos, estando previsto a comparência no tribunal em Nova Iorque “o mais depressa possível”.

Sam Bankman-Fried foi detido na semana passada nas Baamas, depois de Williams o ter acusado de orquestrar uma fraude contra os investidores da FTX.

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla inglesa) alega que Bankman-Fried organizou um esquema fraudulento ao longo de anos para ocultar aos investidores da FTX o desvio de fundos de clientes para a Alameda Research.

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Renda Acessível em Lisboa tem mais 50 casas para pessoas com baixos rendimentos

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Lisboa aprova novo concurso do Programa Renda Acessível, com 50 fogos para quem tem baixos rendimentos, e terceira edição do Subsídio Municipal ao Arrendamento, para apoiar até 1.000 famílias.

A Câmara de Lisboa aprovou um novo concurso extraordinário do Programa Renda Acessível (PRA), com 50 fogos para quem tem baixos rendimentos, e a terceira edição do Subsídio Municipal ao Arrendamento Acessível (SMAA), para apoiar até 1.000 famílias.

Em reunião pública do executivo camarário, por proposta da vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), a terceira edição do SMAA foi viabilizada por unanimidade, enquanto o concurso extraordinário do PRA foi aprovado com a abstenção de todos os vereadores da oposição (cinco eleitos do PS, dois do PCP, um do Livre, um do BE e um independente do Cidadãos por Lisboa, eleito pela coligação PS/Livre) e com sete votos a favor da liderança PSD/CDS-PP, que governa sem maioria absoluta.

Relativamente à proposta de um novo concurso extraordinário do PRA, com 50 fogos, a vereadora da Habitação afirmou que o objetivo é dar resposta às pessoas que “estavam totalmente excluídas” dos apoios existentes, nomeadamente do Programa de Arrendamento Apoiado (PAA) e do PRA, que têm baixos rendimentos, inferiores ao salário mínimo nacional.

Ao contrário do primeiro concurso extraordinário do PRA, com a disponibilização de 38 fogos, que foi aprovado por unanimidade, em abril deste ano, a nova proposta teve a abstenção de todos os vereadores da oposição, que levantaram o problema desta resposta reduzir a oferta a disponibilizar às cerca de 6.000 pessoas que estão à espera de casa no PAA, assim como a ideia de ser apenas para residentes na cidade.

Da vereação do PS, Inês Drummond defendeu a revisão das regras do PRA para que as pessoas com baixos rendimentos se possam candidatar e considerou que esta proposta retira casas e “engrossa a lista das pessoas que estão à espera há mais tempo”, o que “cria uma injustiça relativa”. Em resposta, a vereadora da Habitação assegurou que o novo concurso extraordinário do PRA “não está a tirar nada a ninguém” relativamente ao apoio à habitação, referindo que o objetivo é “diversificar a oferta” da ajuda do município nesta área.

A oferta de 38 habitações no primeiro concurso extraordinário do PRA, aprovado em abril, teve “uma procura de 787 candidatos”, lê-se na proposta apresentada por Filipa Roseta.

Entre os requisitos específicos deste concurso extraordinário, os candidatos têm que apresentar comprovativo de residência no concelho de Lisboa, o valor máximo do rendimento global do agregado habitacional tem que ser inferior à Retribuição Mínima Nacional Anual, ou seja, 9.309 euros, e o valor mínimo do rendimento global do agregado habitacional tem que ser “entre 6.000 e 8.000 euros aferido pela capacidade de pagar a renda mínima, entre 150 e 200 euros, conforme a tipologia”, aplicando-se a taxa de esforço de 30%.

Em relação à terceira edição do SMAA, a proposta teve unanimidade, mas com vários reparos da oposição, como a reivindicação de respostas mais estruturais para resolver o problema da habitação, com o investimento na habitação pública, para solucionar a especulação das rendas.

Prevista no pacote de medidas de combate à inflação, o SMAA prevê “menos de dois milhões de euros” para apoiar até 1.000 pessoas, informou o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), referindo que o objetivo é que os arrendatários do mercado privado não pagam mais de 30% daquilo que ganham, podendo esse apoio ir até um 1/3 da renda.

Carlos Moedas disse, ainda, que o apoio do SMAA é “muito marginal” comparativamente ao que o município está a fazer na habitação, “não é sequer comparável”, lembrando o investimento de 40 milhões de euros na reabilitação dos bairros municipais e a construção de 1.000 fogos.

A vereadora da Habitação assegurou que “basta ter um contrato de arrendamento em Lisboa” para beneficiar deste apoio, em que o limite de renda tem que ser 600 euros para tipologia T0, 900 euros para T1, 1.150 euros para T2, 1.300 para T3 e 1.400 euros para T4, referindo que “isto não é um sorteio, é uma política” e indicando que o anterior SMAA, disponibilizado este verão, resultou no apoio a “mais de 300 famílias”.

Ao mesmo tempo que estas duas propostas eram aprovadas na reunião, à porta dos Paços do Concelho de Lisboa decorria uma manifestação “pelo direito a uma habitação municipal digna”, promovida pelo PCP e que contou com cerca de 60 pessoas. Numa intervenção na manifestação, o vereador comunista João Ferreira apelou à necessidade de levar a “luta mais longe”, por ser uma “justa indignação”, para tornar uma realidade o que está consagrado na Constituição da República Portuguesa.

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Wall Street cai 1% com receio de maior aperto do Fed

  • ECO
  • 22 Dezembro 2022

Lisboa fechou no vermelho depois de três sessões de ganhos. Fora do PSI, a Sonaecom brilhou após a OPA da Sonae: disparou 20% numa sessão muito animada.

A resistência da economia dos Estados Unidos à subida das taxas de juro está a alarmar os investidores. Os receios de que a Reserva Federal (Fed) tenha de apertar ainda mais a política monetária levaram as bolsas locais a caírem mais de 1% na sessão desta quinta-feira.

Em Portugal, a bolsa de Lisboa fechou a sessão desta quinta-feira em terreno negativo, depois de três sessões de ganhos. Mas foi fora do PSI onde os olhos dos investidores estiveram centrados: a Sonaecom disparou quase 20% para 2,47 euros, na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Sonae, que valorizou 0,54%. Na Europa, o dia foi de perdas mais pesadas para o Stoxx 600 e para as bolsas de Frankfurt e Paris, que caíram em torno de 1%.

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Centeno confiante de que “a recessão é ainda evitável”

  • ECO e Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Mário Centeno confia na estratégia do Banco Central Europeu para controlar a inflação e sublinha que os dados "mais positivos" da economia fazem acreditar que "a recessão é ainda evitável".

O governador do Banco de Portugal confia na estratégia do Banco Central Europeu (BCE) para controlar a inflação, apesar de a “desaceleração do crescimento” económico já ser “uma realidade”. Em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), Mário Centeno sinaliza que “a recessão é ainda evitável”.

O antigo ministro das Finanças diz que o mercado de trabalho em Portugal “se tem comportado” de forma “surpreendentemente resiliente”, mesmo ao “nível dos salários”. É um dos motivos pelos quais Mário Centeno entende que o país vai conseguir escapar a uma recessão, que não está prevista “em nenhum dos cenários base apresentados pelo BCE, OCDE e Comissão Europeia”. Pelo contrário, “a versão do cenário base onde a recessão mais facilmente seria induzida é o cenário em que a inflação não cai”.

Na mesma entrevista ao Negócios, Centeno comenta também que uma eventual fusão entre o BCP e o Novobanco geraria “sinergias” que “seriam benéficas” “num cenário de digitalização”.

Questionado se uma fusão entre os dois bancos traria estabilidade ao setor, Centeno disse acreditar que “as sinergias [que] possam surgir desse emparelhamento ou de qualquer outro que seja sustentável no mercado português, seriam benéficas para o sistema bancário”. Ainda assim, sublinhou que está a “ser pedagógico em relação ao mercado e à forma como” vê a banca.

“Todas as frases que diga em relação a esse negócio podem mover o mercado e o papel do banco central não é mover o mercado”, afirmou, mas admitindo benefícios quanto à importância destas operações face ao digital. “Num cenário de digitalização, de concorrência com ativos digitais que vai colocar desafios acrescidos à banca tradicional, que essas fusões resultem destes mecanismos de mercado é aquilo que mais desejo”, referiu.

Centeno defendeu ainda que não se está numa situação em que haja necessidade de reestruturações por dificuldades nas instituições, registando a sua “estabilidade”.

“Qualquer das instituições hoje presentes no sistema bancário português tem um nível de capital, de rácios de liquidez, de solvabilidade e níveis de exposição ao risco muito baixos. Ou melhor, muito baixos os que têm que ser baixos, e muito altos os que têm de ser altos. Ou seja, não estamos perante uma situação em que a necessidade de reestruturação surja por situações de dificuldades das instituições. Isso não se coloca em nenhuma circunstância”, afirmou.

Na entrevista ao diário, Mário Centeno, registou que a banca “está mais atrativa pelas boas razões”, nomeadamente pela sua resiliência, resultados e níveis de risco baixos.

“É possível” que inflação volte a aumentar, diz Centeno

O Governador do Banco de Portugal considera que poderá ser possível um novo abrandamento na subida dos preços ainda este mês de dezembro. No entanto, assume que nos dois primeiros meses de 2023 “é possível” que a inflação volte a aumentar. Em outra entrevista, Mário Centeno aconselha os portugueses a não ficarem “demasiado ansiosos” com a questão e acrescenta que o país deve “estar a atingir o pico da inflação”.

As declarações de Mário Centeno foram feitas durante a Grande Entrevista, que será transmitida pela RTP esta quinta-feira à noite. O governador do BdP garantiu que dezembro e janeiro serão meses essenciais para perceber aquilo que o BCE fará em fevereiro relativamente aos juros. No entanto, afasta a possibilidade de novas subidas de grande dimensão, afirmando que “voltar a ter crescimento na taxa de 75 pontos base é altamente improvável”.

Mário Centeno acredita que, mesmo que se verifique um agravamento dos juros, este não levará a uma vaga de incumprimentos por parte das famílias portuguesas e defende que não fazer nada para combater a inflação poderia ser ainda pior.

(Notícia atualizada às 19h26 com mais informação)

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Marcelo promulga apoio extraordinário de 240 euros e aumento do salário mínimo

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Os diplomas promulgados preveem o apoio extraordinário de 240 euros a famílias vulneráveis e o aumento do salário mínimo para 760 euros a partir de 2023.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta quarta-feira os diplomas que preveem o apoio extraordinário de 240 euros a famílias vulneráveis e o aumento do salário mínimo para 760 euros a partir de 2023. A informação foi adiantada através de uma nota publicada no ‘site’ da Presidência.

O Conselho de Ministros aprovou na passada quinta-feira o apoio extraordinário de 240 euros dirigido a famílias que recebem prestações mínimas ou que beneficiem da tarifa social da energia, disse a Ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.

O apoio abrangerá cerca de um milhão de famílias (1.037 mil agregados) e será pago numa única vez no dia 23 de dezembro para quem tem o IBAN registado junto da Segurança Social e por vale postal nas restantes situações.

Este apoio “será pago a todos os agregados que já tiveram um apoio excecional para compensar a inflação”, referiu a ministra do Trabalho, nomeadamente as famílias que em abril e junho receberem uma prestação extraordinária de 60 euros.

O objetivo deste novo apoio, a ser pago em dezembro, é apoiar “as despesas acrescidas” das “famílias mais vulneráveis” face à subida da inflação e ao seu impacto no custo de vida, disse a ministra.

No mesmo dia, o Conselho de Ministros aprovou também o aumento do salário mínimo nacional (SMN) dos atuais 705 euros para 760 euros em 2023.

“O Governo aprovou hoje o aumento do salário mínimo nacional para entrar em vigor a partir de 01 de janeiro de 2023, para passar dos 705 euros que hoje temos para os 760 euros”, disse na ocasião Ana Mendes Godinho, salientando que este valor significa que desde 2015 o SMN teve um aumento de cerca de 50%.

A subida de 55 euros, disse, “traduz o maior aumento em termos absolutos” do salário mínimo nacional.

Em outubro, no âmbito do acordo de médio prazo de melhoria de rendimentos, o Governo avançou com uma proposta para aumentar o salário mínimo dos atuais 705 euros para 760 euros em janeiro de 2023.

Segundo o acordo assinado entre o Governo, a UGT e as confederações patronais, o objetivo é alcançar os 900 euros até final da legislatura (2026).

O Governo propõe que o salário mínimo evolua para 760 euros em 2023, para 810 euros em 2024, para 855 euros em 2025 e para 900 euros em 2026.

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Montenegro exige explicações a Costa sobre livro do ex-governador

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Montenegro desafiou António Costa a responder às perguntas feitas pelo partido sobre a alegada intromissão no Banco de Portugal e sobre a resolução do Banif.

O presidente do PSD desafiou esta quinta-feira o primeiro-ministro a responder às perguntas feitas pelo partido sobre a alegada intromissão no Banco de Portugal e sobre a resolução do Banif, acusando o Governo de se “baldar ao esclarecimento”.

No jantar de Natal do Grupo Parlamentar do PSD, Luís Montenegro recordou que os sociais-democratas colocaram, em 23 de novembro, 12 “perguntas diretas” ao primeiro-ministro sobre as acusações do ex-governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, até agora sem resposta.

“Eu quero perguntar porquê senhor primeiro-ministro? Então afinal não se passava nada, não tinha tudo falta de sustentação, não era tudo atentatório da honra? Então era fácil de responder, está na hora de responder. Não responde porque é este o padrão deste governo”, desafiou.

O líder do PSD retomou a acusação a António Costa de se comportar como o novo “dono disto tudo” e ao Governo de adotar “uma pose majestática, imperial, de quem tem a maioria absoluta” no Parlamento, nas câmaras, nas juntas de freguesia e no Parlamento Europeu.

Montenegro contabilizou em 20 o número de governantes que o PS já impediu de prestar esclarecimentos no Parlamento e afirmou que, quando ele era líder parlamentar de um Governo de maioria absoluta PSD/CDS-PP, foram “muito poucas as vezes” que o partido votou contra a audição parlamentar de ministros.

Agora baldam-se ao esclarecimento, é um governo que não merece a maioria que tem”, considerou.

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Hoje nas notícias: Recessão, lucros extra e bilha solidária

  • ECO
  • 22 Dezembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Mário Centeno acredita que “a recessão é ainda evitável”. Já o diretor-geral da associação das empresas de distribuição diz que a taxa sobre os lucros extraordinários é injusta e provoca “um dano de imagem inaceitável” ao setor. Conheça as notícias que estão a marcar o dia nas páginas dos jornais.

Centeno confiante de que “a recessão é ainda evitável”

O governador do Banco de Portugal confia na estratégia do Banco Central Europeu (BCE) para controlar a inflação, apesar de a “desaceleração do crescimento” económico já ser “uma realidade”. Mário Centeno diz que o mercado de trabalho em Portugal “se tem comportado” de forma “surpreendentemente resiliente”, mesmo ao “nível dos salários”. É um dos motivos pelos quais diz que “a recessão é ainda evitável” e não está prevista “em nenhum dos cenários base apresentados pelo BCE, OCDE e Comissão Europeia”. Aliás, pelo contrário, “a versão do cenário base onde a recessão mais facilmente seria induzida é o cenário em que a inflação não cai”. Em entrevista ao Jornal de Negócios, Centeno comenta também que uma eventual fusão entre o BCP e o Novobanco geraria “sinergias” que “seriam benéficas” e mostrou-se preocupado pelo facto de o investimento estar “a crescer abaixo de 1%”.

Leia a entrevista completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Mário Centeno, governador do Banco de PortugalHugo Amaral/ECO

Taxa sobre lucros extraordinários provoca “um dano de imagem inaceitável” às empresas

Gonçalo Lobo Xavier considera que a taxa sobre os lucros excessivos, aplicada também à distribuição, é profundamente injusta, apontando que provoca “um dano de imagem inaceitável” ao setor. Em entrevista ao Público e à Renascença, o secretário-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) acredita ter existido uma “tentativa de penalizar um conjunto de empresas que muito tem feito para que os portugueses não sintam o peso da inflação”. O responsável falou ainda do Natal, assegurando que as prateleiras das lojas estão abastecidas: “Não vai faltar bacalhau. Como não vão faltar ovos.”
Leia a entrevista completa no Público (acesso condicionado) e na Renascença (acesso livre).

Há cada vez menos dinheiro a circular dentro das escolas

Cada vez menos estudantes utilizam dinheiro físico para pagar as refeições ou comprar material nas escolas. Ao invés disso, a preferência é atribuída aos cartões escolares pré-pagos que servem também como cartão de identificação. De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Notícias, a Edubox, uma das empresas que atua no setor, estima que mais de 320 mil alunos utilizem a sua “carteira digital” atualmente e prevê que o número chegue aos 600 mil já em janeiro, com a adesão de mais autarquias a este tipo de soluções.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Programa da bilha solidária só utilizou 6% da verba prevista

Entre 1 de setembro e 20 de dezembro, “foram pagos 12.377 apoios no valor de 123.770 euros” no âmbito do programa bilha solidária, de acordo com os dados avançados pelo Ministério do Ambiente ao Jornal de Notícias. Contas feitas, o valor pago pelo Governo representa apenas 6% da dotação prevista para este programa nesta fase (dois milhões de euros). O Executivo previa abranger 800 mil beneficiários da tarifa social de energia e de prestações sociais mínimas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Programa de apoio à compra de bilhas de gás só usou 6% da verba previstaEPA/JUAN CARLOS CARDENAS

ASAE deteta oscilações de preços até 65% desde a prateleira até à caixa de compras

Nos últimos três meses, a ASAE detetou oscilações de preços de até 65% entre o que estava indicado na prateleira e o que foi apontado na caixa de compras, no momento de compra dos bens pelos clientes. “Tem um preço tabulado na prateleira, como 50 cêntimos, por exemplo, e depois, ao passar na caixa, custa 60 cêntimos, um euro, etc.”, explicou o inspetor-geral da ASAE. Em causa estão 562 operadores fiscalizados, sendo que foram detetadas 26 operações deste género.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

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Costa salienta acordos em maioria absoluta e rejeita ansiedades

  • Lusa
  • 22 Dezembro 2022

Primeiro-ministro enaltece os acordos alcançados na concertação social, na Função Pública, com autarquias e até com o PSD, mesmo tendo maioria absoluta, e avisou que não vive em estado de ansiedade.

O primeiro-ministro salientou esta quarta-feira os acordos alcançados na concertação social, na Função Pública, com autarquias e até com o PSD, mesmo tendo maioria absoluta, e avisou que não vive em ansiedade de fazer tudo logo num ano.

“Estamos cá para cumprir um programa que apresentámos para quatro anos e não vivemos na ansiedade de cumprir no primeiro ano tudo aquilo que temos para cumprir ao longo da legislatura”, declarou António Costa na parte final do discurso que proferiu no jantar de Natal do Grupo Parlamentar do PS, num restaurante perto do Castelo de São Jorge, em Lisboa.

Com vários membros do seu Governo e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, a ouvi-lo, o líder do executivo começou por observar que, na sexta-feira, no Parlamento, vai ser objeto de votação final global o diploma que revê o regime das ordens profissionais, “uma das reformas centrais que visa restringir o corporativismo na sociedade portuguesa”.

“É com tristeza que vejo que não é amanhã que haverá a votação final da [proposta de lei intitulada] Agenda do Trabalho Digno, mas tenho a certeza de que em janeiro ou fevereiro isso acontecerá. E uma coisa garantimos aos que trabalham nas plataformas digitais: Não é amanhã que vão ficar protegidos, mas vamos mesmo aprovar legislação para acabar com esta pouca vergonha de fingir que não há relação laboral”, disse, recebendo palmas dos deputados socialistas.

Temos o dever de dialogar e dialogamos. Com as oposições chegamos a acordo tantas vezes quanto possível.

António Costa

Primeiro-ministro

Ainda segundo António Costa, “há outra certeza” que os socialistas querem deixar, mesmo tendo maioria absoluta no Parlamento: “A certeza do diálogo com todos aqueles que connosco constroem a sociedade portuguesa.”

Neste ponto, destacou o acordo de rendimentos e de competitividade alcançado em sede de concertação social, o acordo com sindicatos para a evolução salarial na Função Pública até 2026, os acordos de descentralização de competências para os municípios nas áreas da saúde, educação e setor social, e o entendimento de princípio com o PSD sobre os critérios para a escolha da localização do novo aeroporto da região de Lisboa.

“Temos o dever de dialogar e dialogamos. Com as oposições chegamos a acordo tantas vezes quanto possível”, disse, assinalando, também, que este ano o Governo aprovou dois orçamentos e essas propostas tiveram um suporte de viabilização superior ao quantitativo da bancada do PS – uma alusão às abstenções dos deputados do PSD/Madeira (no Orçamento para 2022), do Livre e do PAN. “Nenhum destes orçamentos foi aprovado com os votos de todos os deputados não PS”, acrescentou.

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