Municípios aprovam descentralização na área da ação social

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

O Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses aprovou o documento apenas com o voto contra do presidente da Câmara de Évora.

O Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) aprovou esta segunda-feira, com um voto contra, o acordo setorial com o Governo no âmbito da descentralização de competências no domínio da ação social, a assinar “em breve”.

Em comunicado, a ANMP indica que o órgão máximo entre congressos aprovou o documento apenas com o voto contra do presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá.

Integram o Conselho Geral, esta segunda presidido pelo presidente da Assembleia Municipal de Ourique (distrito de Beja), Pedro do Carmo, em substituição do presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, os 13 elementos da Mesa do Congresso e 61 membros eleitos pelo Congresso Nacional.

“O novo diploma da ação social, que resulta das intensas negociações da ANMP com o Governo, vai permitir a transferência, para os municípios, de mais de 91 milhões de euros, o que representa mais de 35 milhões de euros a mais do que inicialmente previsto“, afirma a ANMP, liderada pela socialista Luísa Salgueiro, também presidente da Câmara de Matosinhos, no distrito do Porto.

O primeiro-ministro, António Costa, já se congratulou com a aprovação pelo Conselho Geral da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) do acordo com o Governo para a descentralização na área da ação social.

Congratulo-me com a aprovação pelo Conselho Geral da ANMP do acordo sobre a descentralização na área da ação social”, escreveu o líder do executivo na sua conta na rede social Twitter.

Na sua mensagem, António Costa acrescenta que em “diálogo e consenso a reforma do Estado avança com mais descentralização na ação social, educação e saúde”.

 

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Seis voos divergiram devido ao mau tempo na Madeira

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

Dois aviões provenientes de Londres, um de Lisboa, um de Berlim, um de Madrid e um das Canárias não puderam aterrar no Aeroporto da Madeira.

Seis voos com destino à Madeira, operados por várias companhias, divergiram esta segunda-feira para outros aeroportos devido ao mau tempo na área do Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo, localizado no concelho de Santa Cruz, na zona leste da ilha.

De acordo com informação disponível no site da ANA – Aeroportos de Portugal, dois aviões provenientes de Londres (Inglaterra), um de Lisboa, um de Berlim (Alemanha), um de Madrid (Espanha) e um das Canárias (ilhas espanholas) não puderam aterrar no Aeroporto da Madeira, sendo que vários voos de partida estão atrasados.

O último voo a divergir foi o proveniente de Madrid, operado pela Iberia, que devia aterrar às 17:45.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou a ilha da Madeira sob aviso amarelo para chuva até às 21:00 de hoje, condição que, associada ao vento, está a afetar a operacionalidade do Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo.

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Vitória no Mundial. Um dia de glória para fazer esquecer a depressão na economia argentina

A vitória no Mundial foi uma alegria imensa num país com poucas razões para sorrir: recupera de uma profunda recessão sob resgate do FMI, com a inflação a chegar a 85% e a pobreza a 37% da população.

“Hoje é o momento de pôr o cérebro de molho. Deixar a ressaca para amanhã. Não pensar na malária, na maldita inflação ou na trágica insegurança. Nem na divisão política. Viva, neste momento, o pensamento mágico”, escreveu Pablo Vaca, no editorial do diário argentino Clarín. Palavras que espelham o contraste de emoções de um povo que se sagrou tricampeão mundial de futebol, mas convive com uma situação económica e social dilacerante.

A Argentina é um país flagelado pela hiperinflação. Depois de uma taxa média de 48,4% no ano passado, os dados da agência oficial de estatística indicam que os preços subiram 85,3% nos primeiros 11 meses deste ano, uma das taxas mais elevadas do mundo, que engole salários e poder de compra. Isto apesar dos controlos de preços impostos pelo Governo nos bens alimentares essenciais.

Os últimos dados até trouxeram notícias menos más. A variação dos preços entre outubro e novembro foi de 4,9%, a mais baixa em nove meses, sugerindo que o ritmo estará a baixar. As últimas previsões do FMI não são, no entanto, animadoras, com o fundo a apontar para uma taxa de inflação média de 76,1% no próximo ano, embora com tendência para baixar nos anos seguintes.

Evolução da taxa de crescimento do PIB e da inflação argentina. Dados do FMI.

Neste cenário, a política monetária é altamente restritiva, como seria de esperar. Entre janeiro e outubro o banco central elevou a taxa diretora dos 38% para os 75%. Desde então que a taxa não mexe, devido justamente à menor variação mensal dos preços.

A economia está a emergir de um profundíssima recessão, que entre 2018 e 2020 tirou 14,5% ao PIB. Em 2021 deu-se a reviravolta, com um crescimento de 10,3%, mas que deverá travar para 4% em 2022 e 2% em 2023, segundo as previsões do último World Economic Outlook do FMI.

Olhando para o mercado de capitais, o país até parece ir de vento em poupa. O Merval, o índice acionista argentino, é o que mais sobe este ano, valorizando 100% em moeda local. Em euros o cenário é um pouco diferente, dada a fraqueza do peso contra a divisa europeia (-38%) este ano, com o desempenho a baixar para 26%. Mesmo assim, muito melhor do que a queda de 13% do índice pan-europeu Eurostoxx 600. Em 2021, os títulos da Bolsa de Buenos Aires já tinha saltado 43%.

O melhor desempenho da economia deverá permitir uma redução da taxa de desemprego, dos 8,7% para os 6,9% este ano, estima o FMI, mantendo-se no mesmo nível em 2023. O que não impede que quase um em cada quatro argentinos seja considerado pobre. Os últimos dados do instituto oficial de estatística (INDEC) colocam a taxa de pobreza nos 36,5% no segundo semestre, menos 0,8 pontos percentuais do que no período homólogo. Cerca de 5,3 milhões de pessoas, o equivalente a 8,8% da população, não tem o suficiente para as despesas básicas de alimentação. Mais de metade das crianças até aos 14 anos vive na pobreza.

A convulsão tem sido uma imagem de marca da economia ou não tivesse o país já entrado nove vezes em incumprimento da dívida. O primeiro data de 1827, 11 anos após o país ter declarado a independência de Espanha. Depois de anos de forte crescimento, com o desenvolvimento da agricultura e um forte investimento nos caminhos-de-ferro, a forte descida do preço das matérias-primas provocou novo incumprimento em 1890, quase levando à falência o britânico Barings.

Depois de nos primeiros anos do século XX ter sido um dos países mais prósperos do mundo, seguiram-se novos defaults em 1951 e em 1956, após a queda de Juan Peron, num período marcado por forte instabilidade política. Depois novamente em 1989, 2001, 2014 e, por fim, em maio de 2020, quando falhou o pagamento de 500 milhões de dólares em juros.

A relação tumultuosa com os credores significa uma relação próxima com o FMI, como acontece atualmente. Em outubro, o fundo autorizou mais 3,8 mil milhões de dólares em financiamento de um pacote total de 44 mil milhões para tentar que o país volte a pôr-se de pé. O cheque veio com elogios ao Governo do presidente Alberto Fernández, do Partido Justicialista, uma força política peronista que em outubro de 2019 bateu Mauricio Macri, do centro-direita. Trazia também alguns recados.

“Em resposta às perturbações do mercado de meados de 2022, a nova equipa económica da Argentina adotou medidas corretivas decisivas que estão a começar a restaurar a confiança e a credibilidade das políticas”, afirmou a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, no comunicado do fundo. Mas acrescentava: “Políticas macroeconómicas prudentes e a implementação firme do programa serão necessárias para abordar a situação ainda frágil, fortalecer a estabilidade e cumprir os objetivos”.

Depois de um défice de 4,5% do PIB em 2021, o resgate do FMI obriga a que o saldo orçamental primário desça para -2,5% em 2022 e 1,9% no ano seguinte. Um passo crítico para moderar “o crescimento das importações, acumular reservas, fortalecer a sustentabilidade da dívida e continuar a reduzir a dependência do banco central no financiamento do défice”, sublinha Kristalina Georgieva. A dívida em percentagem do PIB, que rondou os 80% em 2021, deverá recuar para os 76% este ano.

Como sempre, há uma lista grande de reformas pedidas ao país, como a melhoria da gestão das finanças públicas ou das reservas do banco central, uma maior eficiência na atribuição de subsídios sociais, medidas para o combate à evasão fiscal e branqueamento de capitais. O contexto económico internacional não ajuda, mas o doméstico também apresenta vários riscos.

“A persistência de uma inflação elevada e baixo crescimento pode exacerbar o descontentamento social e enfraquecer o apoio político ao programa”, alerta o FMI. “Estes riscos podem aumentar até às eleições presidenciais de outubro de 2023, se a despesa e a pressão sobre os salários se intensificar e surgirem dificuldades na implementação das reformas na assistência social”, acrescenta.

A vitória no Mundial do Qatar vem dar um ânimo acrescido aos argentinos e pode até beneficiar a Argentina. Segundo um estudo do economista Marco Mello, da Universidade de Surrey, o campeão tende a registar um crescimento acrescido de 0,25 pontos nos dois trimestres seguintes. O que resulta sobretudo do impulso às exportações dado pela maior visibilidade do país e apelo dos produtos nacionais no mercado internacional.

Uma previsão que pouco dirá ao povo argentino, comprimido entre a hiperinflação, as exigências do FMI e um país politicamente fraturado. A obra de Messi e dos seus companheiros permitiu esquecer tudo isto, mesmo por um momento fugaz. “Um dia em estado de graça. Era tudo o que pedíamos. Aconteceu. Merecíamos”, escreveu Pablo Vaca no Clarín.

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Falta de recursos encerra duas unidades de saúde na Figueira da Foz

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

A autarquia justifica a situação com “a insuficiente contratualização de profissionais de saúde (não só assistentes técnicos, mas também de enfermagem e pessoal médico"-

A Câmara da Figueira da Foz disse esta segunda-feira que o encerramento das unidades de Saúde de São Pedro e Marinha das Ondas se deve à falta de assistentes técnicos para assegurar o atendimento e o secretariado clínico.

Em comunicado, aquela autarquia do distrito de Coimbra refere que a coordenadora da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) justifica a situação com “a insuficiente contratualização de profissionais de saúde (não só assistentes técnicos, mas também de enfermagem e pessoal médico), bem como o cansaço acumulado dos profissionais”.

De acordo com a responsável, este é um “problema transversal a todo o país, fruto de anos de desinvestimento” no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Citando a coordenadora da UCSP, que integra as unidades de saúde de Lavos, São Pedro, Paião e Marinha das Ondas, o município da Figueira da Foz afirma que, “neste momento, estão ao serviço três assistentes técnicas” e que não existem condições “para substituir as funcionárias que se encontram ausentes por doença e gozo de férias”.

Apesar de compreender “a enorme pressão com que os serviços de saúde se confrontam e as razões dos profissionais de saúde”, a autarquia liderada por Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, manifesta-se, “acima de tudo, solidária com as populações”.

“Não pode o município deixar de manifestar a sua profunda preocupação com os constrangimentos que o súbito encerramento das unidades de saúde de São Pedro e de Marinha das Ondas, embora temporário, coloca às populações daquelas freguesias, especialmente à população mais vulnerável”, lê-se no comunicado.

A Câmara da Figueira da Foz espera que, “muito rapidamente, alguns destes constrangimentos estejam sanados e que regresse alguma normalidade na prestação de cuidados de saúde na zona sul” do concelho. “Por nós, fazemos, a todo o momento, tudo o que está ao nosso alcance junto das populações e do poder central. Hoje, às 08:00 da manhã, a vereadora dos Assuntos Sociais, Olga Brás, estava na Unidade de Saúde de Lavos, para acompanhar toda a situação”, refere ainda a nota.

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Financiamento deve privilegiar desempenho das instituições de ensino superior, diz ministra

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

Para o Governo, o desempenho das instituições de ensino superior deverá ser privilegiado, sendo que as verbas a atribuir a cada uma devem prever estímulos aos bons resultados.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defendeu esta segunda-feira que o novo modelo de financiamento do ensino superior, que será revisto em 2023, deve privilegiar o desempenho das instituições. “Definimos como urgente o desenvolvimento de um novo modelo de financiamento, que privilegie o desempenho das instituições de ensino superior, potenciando os efeitos de um modelo de financiamento claro e transparente”, afirmou Elvira Fortunato.

A ministra falava durante o encerramento da sessão de apresentação do relatório “Resourcing Higher Education in Portugal”, sobre o financiamento do ensino superior, produzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) a pedido do Governo, que decorreu na Academia das Ciências de Lisboa.

Na sua intervenção, Elvira Fortunato debruçou-se apenas sobre algumas das recomendações concretas da OCDE, sublinhando a necessidade de um modelo de financiamento assente numa fórmula com “indicadores conhecidos e mensuráveis”. De acordo com o relatório, a experiência internacional sugere que é importante limitar o número de critérios das fórmulas de financiamento, não havendo evidência que comprove a eficácia de critérios relacionados com os resultados.

Ainda assim, para o Governo, o desempenho das instituições de ensino superior deverá ser privilegiado, sendo que as verbas a atribuir a cada uma devem prever estímulos aos bons resultados. Por outro lado, a governante disse concordar “que a fórmula integre em si uma componente fixa idêntica para todas as instituições e uma componente variável que dependa do número de estudantes, entre outros indicadores a considerar”.

O novo modelo, que a ministra considerou urgente, deverá estar concluído até 2024, enquadrando-se num “conjunto programático mais amplo” que incluirá outras fontes de financiamento além do Orçamento do Estado, bem como a implementação de medidas previstas num novo contrato de legislatura.

Pretendemos que o novo modelo de financiamento tenha em conta critérios transversais ao sistema e inclua uma dimensão de contratualização em que valorizamos o contexto de cada instituição, as questões de internacionalização, de interioridade, de insularidade, a produção científica, entre outras variáveis, sem nunca perder de vista a diversidade do sistema que é preciso preservar”, acrescentou.

Elvira Fortunato disse ainda que o financiamento não pode ser atribuído apenas com base no histórico que, no entanto, não pode ser desconsiderado e, por esse motivo, assegurou que as alterações serão implementadas de forma gradual, “evitando provocar perturbação no sistema pelo ajustamento que terá de ocorrer”.

Por outro lado, a ministra mostrou-se favorável a uma outra recomendação da OCDE que, no relatório, defendeu que as universidades e politécnicos desenvolvam perfis distintos e áreas de especialidade. A este respeito, a governante considerou pertinente que o financiamento base das instituições seja complementado com contratos-programa específicos e plurianuais, com o objetivo de “orientar a sua missão e especialização e a diversificação do sistema”, considerando também especificidades territoriais, sociais e demográficas.

No mesmo relatório, a OCDE defendeu também mudanças na distribuição das vagas de acesso ao ensino superior, através de uma revisão dos critérios assente, sobretudo, na procura por parte dos alunos. Tal implicaria, por exemplo, a possibilidade de aumentar o número de lugares disponíveis nos locais onde a procura não é satisfeita, sobretudo Lisboa e Porto, diminuindo, por outro lado, o número de vagas em locais onde o número de estudantes se encontra em declínio, com exceção para programas de excelência localizados no interior e nas regiões autónomas, em detrimento de cursos de qualidade equivalente ou inferior.

O relatório apresenta também propostas quando ao modelo de propinas, com os peritos a recomendarem um sistema diferenciado, em que o nível de propinas seja associado a critérios socioeconómicos, bem como o reforço dos apoios aos estudantes com menos rendimentos.

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ADENE investe 65,8 mil euros em campanha sobre mudança para o mercado regulado do gás natural

Com criatividade assinada pela McCann Aye Portugal, o planeamento de meios está a ser assegurado pela Media Gate. De acordo com o Portal Base, 45.954 euros é quanto a ADENE vai investir em meios.

Mudar para o mercado regulado do gás natural? É tão simples como acender o seu fogão. É este o claim da campanha com a qual o Ministério do Ambiente e da Ação Climática e a Agência para a Energia (ADENE) pretende comunicar que a mudança para o mercado regulado poderá significar uma poupança na fatura do gás entre 30% a 60% e não tem qualquer custo para os consumidores, nem obriga a qualquer nova inspeção nem corte no fornecimento.

Já presente nas redes sociais durante o último mês, a campanha arrancou este fim-de-semana na imprensa nacional e regional, rádio regional e nacional e digital nacional. Com criatividade assinada pela McCann Aye Portugal, o planeamento de meios está a ser assegurado pela Media Gate.

De acordo com o Portal Base, 45.954 euros é quanto a ADENE vai investir em meios. No concurso, para “aquisição de serviços de veiculação da campanha de sensibilização”, além da Media Gate, estiveram a Segundos Itinerantes, a Universal McCann Connections e a Nova Expressão.

A parte criativa, “de conceção e desenvolvimento de imagem para a campanha”, foi entregue por ajuste direto à Aye Portugal. 19.860 euros é o montante envolvido.

A campanha dirige-se aos consumidores domésticos e pequenas empresas que pretendam aderir ao regime de tarifa regulada de venda de gás natural.

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Odivelas regista prejuízos superiores a 6 milhões

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

A autarquia decidiu criar um fundo municipal de 1,2 milhões de euros para “fazer face aos danos e prejuízos causados nas pessoas, empresas e movimento associativo”.

A Câmara de Odivelas regista prejuízos superiores a seis milhões de euros no concelho na sequência do mau tempo, estimou à Lusa o presidente da autarquia, acrescentando que vão existir apoios municipais. Entre os danos registados por famílias e empresas e ao nível das infraestruturas públicas, o presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins (PS), referiu uma “estimativa entre os seis e os sete milhões de euros de prejuízos”.

O Governo anunciou que ia apoiar os municípios afetados pelo mau tempo deste mês, devendo as autarquias fazer o levantamento dos prejuízos até, no máximo, 15 de janeiro. Em Odivelas (distrito de Lisboa), a freguesia da Póvoa de Santo Adrião-Olival Basto foi o local mais afetado, com a chuva forte e o transbordo da ribeira de Odivelas a inundar as zonas envolventes da Estrada Nacional 8 (que liga Odivelas e Loures) nas noites de 07 e 13 de dezembro.

No total, foram identificadas 62 famílias a necessitar de ajuda do Fundo de Auxílio Social de Emergência do Município, um “apoio direto às pessoas” em despesas como alimentação, medicamentos, óculos, livros escolares e faturas de água, eletricidade e gás, informou Hugo Martins.

Por isso, a autarquia decidiu criar um fundo municipal de 1,2 milhões de euros para “fazer face aos danos e prejuízos causados nas pessoas, empresas e movimento associativo”, destacando-se neste último caso as perdas registadas na Santa Casa da Misericórdia da Póvoa e no clube União Desportiva e Recreativa de Santa Maria.

Depois de contactar com 92 empresas no concelho, o município vai disponibilizar um “atendimento personalizado” na Casa da Cultura, na Póvoa de Santo Adrião, nos dias 21 e 22 de dezembro, assim como no Pavilhão Multiúsos de Odivelas, nos dias 27 e 28 de dezembro. “Temos feito um atendimento personalizado com as pessoas. Vamos fazê-lo agora também com as nossas empresas”, explicou Hugo Martins, acrescentando que “mais de 90% dos negócios do comércio local já estão reabertos”.

Sobre a prevenção de novos episódios na Póvoa de Santo Adrião-Olival Basto, freguesia que tem “zonas ameaçadas pelas cheias” assinaladas no Plano Diretor Municipal, o autarca socialista pediu uma solução integrada. “Não obstante todas as intervenções que possam ser feitas pelos municípios para mitigar estes episódios, terá de haver, entre as entidades da administração central e local, soluções para momentos em que temos os níveis de pluviosidade que se verificaram, em simultâneo com a maré cheia no rio Tejo”, referiu.

Nestas condições, sublinhou, a ribeira de Odivelas não consegue “entregar as suas águas” ao rio Trancão (que atravessa Loures e desagua no rio Tejo). Hugo Martins já tinha anunciado que o município vai colocar uma proteção junto a esta ribeira, onde morreu um taxista no dia 11 de dezembro na sequência de um despiste, algo que, segundo os moradores ouvidos pela Lusa nesse dia, ajudaria a evitar também cheias no bairro localizado no Olival Basto.

A Proteção Civil registou mais de 7.950 ocorrências de mau tempo no território continental, inclusive 4.841 inundações, e 88 desalojados desde as 00:00 do dia 07 e até às 08:00 do dia 15.

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Seguros em Espanha vão crescer 6% este ano

  • ECO Seguros
  • 19 Dezembro 2022

Segundo o relatório "Perspetivas de Fecho para o Setor dos Seguros 2022", os prémios de seguros espanhóis poderão atingir 63 mil milhões de euros este ano, um aumento homólogo de cerca de 6%.

Os prémios de seguros espanhóis podem atingir 63 mil milhões de euros este ano, o que implica um aumento anual de cerca de 6%, segundo o relatório ‘Perspetivas do Fecho do Setor Segurador 2022’, elaborado pela INESE Data.

O ramo vida poderá crescer 6,6% no final do ano, para 24.932,93 milhões em prémios, embora ainda abaixo dos números anteriores à pandemia, uma vez que 2019 terminou com um volume de prémios de 27.523,43 milhões.

O aumento esperado das receitas do ramo Não-Vida é também sólido (+5,57%), excedendo 38.065,72 milhões de euros em prémios. Esta previsão está alinhada com a tendência estabelecida pelo setor até setembro, quando cresceu 5,72%, de acordo com dados do ICEA.

De acordo com a investigação da publicação espanhola INESE, o aspeto mais notável do ano corrente é que todos os ramos estão a demonstrar uma tendência positiva e a aumentar mais do que no ano anterior.

O relatório inclui estimativas para o setor no final de 2022 para os ramos Vida, Automóvel, Multi-risco, Saúde e Outros. O estudo contou com a participaçãoa de 69 entidades ao questionário proposto, e às estimativas de prémio,s feitas pela INESE Data, de um total de 151 entidades com uma quota de mercado correpondente a 96% dos prémios do setor.

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Efacec concluiu projeto da central fotovoltaica de Mina Tó em Bragança

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

O projeto, avaliado em mais de 14 milhões de euros, tem capacidade para fornecer energia a perto de 11 mil habitações.

A Efacec concluiu o projeto da central fotovoltaica de Mina Tó, no distrito de Bragança, numa encomenda avaliada em mais de 14 milhões de euros, adiantou a empresa, num comunicado.

A central fotovoltaica de Mina Tó, no distrito de Bragança, já está a produzir e a fornecer energia à população e empresas de Trás-os-Montes, no distrito de Bragança”, indicou o grupo, salientando que “esta encomenda, avaliada em mais de 14 milhões de euros, comporta mais de 43 mil painéis fotovoltaicos, 93 inversores, três postos de transformação e uma capacidade de produção anual de 45.000 MWh [megawatts hora].

O grupo recordou que esta infraestrutura está situada ao lado da central fotovoltaica de Mogadouro, “que também contou com a participação da Efacec”.

“Com capacidade para fornecer energia a perto de 11 mil habitações, a central está instalada numa área de 56 hectares”, referiu, adiantando que “a ligação à rede elétrica nacional teve lugar em novembro” e que a “utilização desta energia renovável vai evitar a emissão de 17 mil toneladas de CO2 por ano”.

A empresa recordou que a “Smartenergy e a Edisun Power voltaram, assim, a eleger a Efacec para a realização deste projeto, tendo por base o sucesso da central de Mogadouro, com ligação à rede em tempo recorde”.

A Efacec foi neste caso “responsável pela conceção, ‘procurement’, instalação e colocação ao serviço da central fotovoltaica de Mina Tó e da subestação privada de 20 MVA [megavolt amperes] a 30/60 kV [quilovolts] e linha aérea de 60 kV, que faz a interligação com a rede elétrica nacional”, sendo que a central, “com potência máxima de 23,4 MWp [megawatts pico], pode injetar na rede até 18 MVA”.

O grupo recordou que “desenvolve soluções para sistemas solares fotovoltaicos, incluindo autoconsumo, sistemas híbridos e instalações fotovoltaicas de grande escala, em regime chave na mão” com projetos solares, eólicos e hídricos instalados em mais de 10 países.

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Fidelidade expande Car Service e abre em Almada

  • ECO Seguros
  • 19 Dezembro 2022

A empresa de apoio à reparação automóvel lançada pelo grupo segurador junta Almada à sua rede e vai adicionar especialização em veículos PHEV.

A Car Service, empresa de assistência e prestação de serviços de reparação automóvel do Grupo Fidelidade, abriu uma nova unidade em Almada.

Dedicada à reparação automóvel na vertente de colisão, a nova unidade da Car Service pretende servir os clientes dos concelhos de Almada, Barreiro, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Moita, tendo capacidade para reparar 10 viaturas por dia.

Com 1.500 m2 de área, esta unidade posiciona-se como “um hub tecnológico e de sustentabilidade”, refere a seguradora que adianta uma futura dedicação à reparação de veículos elétricos híbrido plug-in (PHEV) e a viaturas de alumínio, instalando painéis fotovoltaicos e postos de carregamento para PHEV.

A Fidelidade Car Service, disponibiliza ainda aos seus clientes um serviço mediante o qual os Clientes podem usufruir de um plafond diário para as suas deslocações através da App da Bolt.

A nova estação de Almada, que se junta às de Lisboa, Oeiras e Porto tem, tal como essas oficinas, horário de funcionamento ao sábado de manhã.

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COP15: Países alcançam acordo “histórico” e “promissor” que visa proteger 30% do planeta

Após 10 dias e uma noite de maratona diplomática, mais de 190 Estados chegaram a um acordo para impedir a destruição da biodiversidade e os seus recursos, essenciais para a humanidade.

Ao fim de duas semanas de negociações, governos de cerca de 200 países, reunidos em Montreal, alcançaram um acordo “histórico” em prol da biodiversidade. O feito aconteceu na madrugada desta segunda-feira na Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica (COP15), presidido pela China e pelo Canadá.

No último plenário da COP15, que durou perto de sete horas, as delegações mundiais assinaram um “pacto de paz com a natureza” chamado “acordo de Kunming-Montreal” que visa proteger terras, oceanos e espécies da poluição, degradação e crise climática.

Juntos demos um passo histórico“, disse Steven Guilbeault, ministro do Ambiente do Canadá, país anfitrião da cimeira, aquando do anuncio do acordo entre as partes. “É um momento que irá marcar a história, da mesma maneira que Paris marcou o clima”.

Filipe Duarte Santos, professor e presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), faz uma “análise positiva” ao pacto colocando-o ao lado do Acordo de Paris, de 2015, em termos de importância.

É muito importante que se tenha chegado a acordo para se restaurar 30% do ecossistema terrestre e marinhos até 2030 e que haja o compromisso e a promessa dos países com economias avançadas em financiarem 30 mil milhões de dólares até 2030. É um acordo muito promissor e que agora precisa de ser cumprido por todos os paises signatários”, afirmou em declarações ao ECO/Capital Verde.

Os países mais vulneráveis, cientistas, organizações e até mesmo empresas exigiam um acordo ambicioso compatível com a escala da crise climática, especialmente porque as negociações já duravam dois anos. A conferência foi inicialmente agendada para o final de 2020 em Kunming, China, mas foi adiada várias vezes por causa da pandemia da Covid-19. E face à política de Covid ‘zero’ na China, as Nações Unidas viram-se obrigadas a mudar a cidade anfitriã para Montreal.

No documento aprovado durante a madrugada, o Quadro Global para a Biodiversidade pós-2020 apresenta quatro metas de longo prazo e 23 metas de ação urgente já para 2030.

Entre as metas previstas para 2050, a associação ambientalista Zero destaca o fim da extinção de espécies associadas à atividade humana; diminuir em dez vezes o risco de colocar em perigo ou de extinção de espécies e garantir meios adequados de implementação, reduzindo-se a lacuna de financiamento da biodiversidade em relação aos desejáveis 700 mil milhões de dólares por ano.

No que toca ao financiamento, os países também comprometeram-se em identificar até 2025 e reformar os incentivos, incluindo os subsídios prejudiciais à biodiversidade, reduzindo-os em pelo menos 500 mil milhões de dólares por ano até 2030, e aumentar os incentivos positivos para a conservação e uso sustentável da biodiversidade

Quanto às metas para o final da década, a associação presidida por Francisco Ferreira aponta o compromisso de se assegurar que, até 2030, pelo menos 30% das áreas terrestres, de águas interiores e costeiras e marinhas, sejam efetivamente conservadas e geridas. Esta medida difere da proposta inicial que pedia uma classificação de 30% de áreas terrestres e 30% de áreas marinhas e tal passou a ter um único valor conjunto. A meta, apelidada de “30×30”, é a proposta mais relevante do acordo. Atualmente, apenas cerca de 17% da área terrestre do mundo está sob algum tipo de proteção, enquanto menos de 8% do oceano global está protegido.

“Aquilo que se calcula que seja gerado por indústrias que dependem do ecossistema terrestre e marinho é de cerca de 44 biliões de dólares, metade do PIB mundial. Sem ecossistemas, não havia riqueza. Dependemos totalmente deles”, explica Filipe Duarte Santos, acrescentando que um colapso resultaria na quebra de 2,3% do PIB, cerca de 2,7 biliões de dólares, até 2030.

Ainda nas metas para 2030, definiu-se que, pelo menos, 30% das áreas degradadas de ecossistemas terrestres, de águas interiores e costeiras e marinhas estejam sob restauração efetiva.

No que toca ao financiamento, as delegações presentes concordaram em aumentar substancial e progressivamente o nível de recursos financeiros de todas as fontes, incluindo recursos nacionais, internacionais, públicos e privados até 2030, mobilizando pelo menos 200 mil milhões de dólares por ano.

Além disso, os países industrializados comprometeram-se em alocar 30 mil milhões de dólares por ano para o Fundo Quadro Global para a Biodiversidade que visa ajudar os países em desenvolvimento a atingir os mesmos objetivos de conservação da natureza. Neste ponto, Filipe Duarte Santos aplaude a decisão, reconhecendo o impacto que terá a nível da preservação dos ecossistemas.

O acordo chega numa altura em que um relatório elaborado pelas Nações Unidas dá conta que mais de um milhão de espécies estão em risco de extinção. Os insetos são o grupo mais afetado, estando a desaparecer a um ritmo nunca visto em 10 milhões de anos, indica a organização. À medida que a atividade humana se desenvolve e evolui, a população global de insetos encolhe até 2% ao ano — seja devido à desflorestação, uso de pesticidas ou poluição. Hoje, indica a ONU, cerca de 40% da superfície terrestre está num estado de degradação agravado.

O acordo alcançado na COP15 é um acordo histórico para proteger a natureza, restaurar ecossistemas e manter nosso planeta habitável“, considerou Frans Timmermans, vice presidente do Pacto Ecológico Europeu (Green New Deal). “Precisamos da natureza e da biodiversidade para a segurança alimentar, a nossa economia, o nosso bem-estar e a nossa saúde. A natureza também é nossa melhor aliada na luta contra a crise climática”.

Para a associação ambientalista Zero “é fundamental” que as decisões agora tomadas à escala global tenham um reflexo em todas as políticas nacionais, e em particular no domínio da conservação da natureza. Para Francisco Ferreira, “é preciso atingir-se antes de 2030 a classificação de 30% de áreas terrestres e de áreas marinhas”, ao mesmo tempo que são alocados esforços para “garantir que não há subsídios que promovam a destruição da biodiversidade”.

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2 milhões e 287 mil telespectadores assistiram à vitória da Argentina

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  • 19 Dezembro 2022

Portugal x Suíça foi o jogo mais visto do mundial. Dos 64 jogos transmitidos, 22 foram na RTP1, que captou 52% dos telespectadores. SIC e TVI, com sete partidas cada, captaram 19 e 18%, respetivamente

No estádio Lusail, 88.966 espectadores viram, ao vivo, a seleção da Argentina sagrar-se, pela terceira vez, campeã do mundo de futebol. O jogo transmitido na RTP1 registou uma audiência de 2 milhões e 183 mil telespectadores (23,1% aud. média) e 55,5% share de audiência. 103 mil acompanharam o jogo através da SportTV1. No global, o jogo terá sido visto por cerca de 2 milhão 287 mil telespectadores, mostra a análise da Carat.

No jogo de disputa do terceiro lugar do Mundial, assistiram ao vivo no estádio Khalifa Internacional 44.137 espectadores, que viram a vitória da seleção da Croácia por 2 x 1 face à seleção de Marrocos. O jogo transmitido na RTP1 registou uma audiência de 860.518 mil telespectadores (9,1% aud. média) e 29,8% de share. 68 mil acompanharam o jogo através da SportTV1. No global o jogo terá sido visto por cerca de 928.542 mil telespectadores.

Fazendo a média dos 64 jogos transmitidos neste Mundial, a estrutura de audiência mostra no seu perfil valores maioritariamente masculinos, 56,4% dos telespectadores vs. 43,6% de feminino. Acima dos 55 anos regista uma audiência de 54%.

Dos 64 jogos transmitidos, 22 foram na RTP1, que captou 52% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Mundial do Qatar. A SIC, com sete transmissões, tem 19% dos telespectadores e a TVI, também com sete jogos, 18%. A Sport TV1, que transmitiu 56 jogos, captou 11% e a SportTV2, com oito jogos, 0,6%.

No total, o mundial teve uma audiência de 54 milhões 610 mil telespectadores, uma média de 2 milhões 421 mil por dia. Portugal X Suíça, com 3.882 telespectadores, foi o jogo mais visto.

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

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Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão Fonte: CAEM TV / Yumi – Análise Carat

 

 

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