A simplificação digital

  • ECO + WYgroup
  • 19 Dezembro 2022

Marketing Trends 2023 by WYgroup - #04

António Cancela de Abreu, Head of Product Strategy & Design – Bliss Applications, fala-nos do design system das marcas no espaço digital.

Leia as “Marketing Trends 2023” por João Santos, Chief Operations Officer, no WYgroup

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Novas tecnologias para ativação de marcas

  • ECO + WYgroup
  • 19 Dezembro 2022

Marketing Trends 2023 by WYgroup - #03

Miguel Pires, Co-Founder & Creative Partner – NERVO, dá exemplos de ativações de marcas no metaverso, recurso a Tokens e NFT´s.

Leia as “Marketing Trends 2023” por João Santos, Chief Operations Officer, no WYgroup

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A necessidade de performance

  • ECO + WYgroup
  • 19 Dezembro 2022

Marketing Trends 2023 by WYgroup - #02

Ana Fernandes, Executive Director – WYperformance, destaca que a conversão será chave para as marcas. Os Departamentos de Marketing serão chamados no próximo ano a apoiarem as operações comerciais das suas empresas.

Leia as “Marketing Trends 2023” por João Santos, Chief Operations Officer, no WYgroup

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Pessoas e as Redes Sociais

  • ECO + WYgroup
  • 19 Dezembro 2022

Marketing Trends 2023 by WYgroup - #01

Paulo Rossas, Chief Innovation Officer – Lisbon Digital School, identifica que a centralidade nas pessoas obriga as marcas a novas estratégias de conteúdo relevantes. Obriga-as a personificarem os seus conteúdos e a trazerem para as redes quem as possa representar perante os seus públicos e consumidores.

Leia as “Marketing Trends 2023” por João Santos, Chief Operations Officer, no WYgroup

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Marketing Trends 2023

  • ECO + WYgroup
  • 19 Dezembro 2022

O horizonte de 2023 é complexo por várias razões. Em 2023 não teremos dois sectores iguais, pelo que estas tendências refletem exatamente isso.

Este é sem dúvida o artigo mais coletivo que alguma vez foi escrito na nossa história de mais de 20 anos. No WYgroup orgulhamo-nos das nossas equipas e das nossas pessoas, e cada um de nós, e já somos mais de 450, sabe bem a importância do coletivo. Nenhum dos nossos trabalhos consegue ser feito individualmente, e este não foi exceção. Todas as empresas do Grupo, através do seu nível mais sénior, participaram nesta reflexão da qual me torno um mero porta-voz.

O nosso pensamento, pragmático e direto, tenta responder aos desafios prementes e não a megatendências, tenta mostrar caminhos e aquilo que vamos ter de enfrentar e gerir. Faz parte do pensamento e da experiência dos mais de 250 clientes e 400 marcas com que trabalhamos diariamente. E muito do que aqui está escrito é também fruto das preocupações que temos com todos eles e do caminho que acreditamos que está bem à nossa frente.

O horizonte de 2023 é complexo por várias razões. Se olharmos para as crises anteriores todas elas se baseavam no pressuposto fundamental que a recuperação económica tinha de ser feita através de um aumento da procura e logo das receitas das empresas. Infelizmente o próximo ano vai trazer-nos um modelo completamente diferente, desde logo pela chegada de uma alta inflação.

A forma clássica de conter a inflação é contraindo a atividade. A descida de preços (forma de contrariar a inflação) só acontece quando a oferta é superior à procura, o que significa que só uma contração da procura a tornará possível. No entanto, sabemos que os comportamentos de muitos sectores são bastante divergentes. Se no imobiliário já se espera uma contração pela subida da taxa de juros, o sector automóvel tem uma lista de espera de muitos meses na maioria das marcas (por efeitos de escassez de componentes) em contraponto aos mercados de consumo que, fruto dos aumentos de preços da energia e de matérias-primas, irão ter uma significativa redução das suas margens operacionais.

Em 2023 não teremos dois sectores iguais, pelo que estas tendências refletem exatamente isso. Nem todas serão aplicadas a todos os sectores. Não existem tendências genéricas e transversais, mas antes tendências que iremos ver numas áreas e menos noutras. Definitivamente, o futuro chegará muito mais personalizado e muito menos transversal e único.

Ainda que existam algumas tendências que são mais genéricas que outras, mesmo assim esta lista não é um receituário, mas antes um menú, onde cada um deve escolher aquela ou aquelas que melhor se aplicam ao seu sector.

1 – Pessoas e Redes Sociais

Que as Redes Sociais são parte integrante das nossas vidas não é nenhuma novidade. Que existe uma enorme discussão em seu torno também não. Como tudo o que é novo (e elas já não são assim tão novas) geram sentimentos conflituantes e muitas vezes opostos. Mas não tenhamos dúvidas, elas estão cá para ficar até descobrirmos o seu substituto que consiga criar uma nova disrupção.

No entanto, o papel das pessoas nas redes tem vindo a alterar-se gradualmente, e de forma quase impercetível. Primeiro partilhámos as nossas novidades com os nossos amigos, depois tornámo-nos produtores de conteúdos e hoje vemos todas as redes a privilegiarem esses novos conteúdos, mais autênticos e genuínos, feitos por conhecidos e por muitos anónimos que nascem nas redes e que ganham notoriedade mundial.

Esse quase alinhamento do modelo de criação leva as pessoas para o centro das plataformas. As novas gerações de produtores de conteúdos são hoje centrais nas estratégias das plataformas que lhes dedicam fundos de muitos milhões. O conteúdo tem de ser pago para garantirmos que lá se mantêm e que continuam a atrair seguidores, não apenas para si, mas também para a plataforma.

Já pensaram por que razão o nosso Cristiano Ronaldo tem 500 milhões de seguidores no Instagram e não está no TikTok? Quanto valem 500 milhões de seguidores? Saberemos em breve quando o Cristiano e o TikTok chegarem a acordo sobre a quantia de entrada!

A importância desta centralidade nas pessoas obriga as marcas a novas estratégias de conteúdo relevantes. Obriga-as a personificarem os seus conteúdos e a trazerem para as redes quem as possa representar perante os seus públicos e consumidores.

Veja o vídeo com Paulo Rossas, Chief Innovation Officer na Lisbon Digital School

2 – A necessidade de Performance

O ano que se avizinha traz consigo a continuação de um ambiente instável e cheio de incógnitas. A inflação e a incerteza não permitem que as empresas tenham o tão desejado ano de consolidação, e arrisco-me a dizer que os loucos anos 20 são os deste século e não os do século passado, pois o que são as festas comparadas com uma pandemia seguida de uma guerra.

Sabemos que a receita mágica para muitas empresas em tempo de crise é cortar nos investimentos de marketing. Infelizmente o resultado que daqui sai nunca é bom e muitas vezes é absolutamente desastroso para as marcas, para o negócio e consequentemente para as empresas.

Perante este cenário, os Departamentos de Marketing serão chamados no próximo ano a apoiarem as operações comerciais das suas empresas. E uma das formas que vão ter para o fazer é através de marketing de Performance. A comunicação de performance, maioritariamente digital, reside num conjunto de técnicas que permitem a cada empresa produzir mais contactos e mais vendas através dos seus activos digitais.

A utilização de técnicas e de ferramentas diversas, como a Inteligência artificial aplicada a técnicas de Comunicação, permitem uma melhoria significativa de resultados e de vendas. Para isso é necessária informação, e essa informação está sempre baseada em dados que têm e devem de ser trabalhados para produzirem conhecimento e decisão informada.

Veja o vídeo com Ana Fernandes, Executive Director na Wyperformance

3 – Novas tecnologias para ativação de marcas

Falar de Inteligência Artificial e Machine learning já não é novidade para ninguém, mas a verdade é que o seu processo de disseminação e de implementação está a ser mais lento do que inicialmente previsto. O facto de o custo ser ainda elevado pode ter levantado esta importante barreira, mas o futuro é promissor e começa-se a ver as primeiras soluções que se apresentam com valores possíveis para a maioria das marcas.

E por isso mesmo, começam a surgir as primeiras aplicações com soluções para eventos e ativações de marca. A entrada da IA em cena permitirá o desenvolvimento de soluções mais personalizadas e geradoras de maior envolvimento com o consumidor. Da mesma forma que a chegada dos NFT’s e dos respetivos Token permitirá ainda um maior envolvimento e exclusividade na participação física e digital desses mesmos eventos.

Veja o vídeo com Miguel Pires, Co-Founder & Creative Partner na NERVO

4 – A simplificação digital

O aparecimento do digital em força nas nossas vidas foi acelerador para muitas práticas e diversas atividades. A proliferação de soluções digitais para quase tudo na nossa vida permitiu-nos um nível de conforto nunca alcançado anteriormente. No entanto, a tentativa de encontrar soluções tecnológicas para quase tudo na nossa vida tem um preço. E esse preço são muitas vezes perdermos a forma simples como queremos que essa solução aconteça.

O consumidor pede-nos modelos simples. A única coisa complexa tem de ser o problema e não a solução. Esta necessidade de simplificação digital está bem patente na procura por parte das marcas de encontrarem modelos que o permitam. Dentro desses modelos estão os Design Systems.

Os designs systems são um conjunto de princípios e regras que permitem que uma determinada marca reduza a redundância da sua comunicação digital criando uma linguagem e um conjunto de sinais comuns que lhe são proprietários.

Veja o vídeo com António Cancela de Abreu, Head of Product Strategy & Design na Bliss Applications

5 – O ativismo das marcas

Os últimos anos foram ricos em momentos que nos marcaram do ponto de vista político, social, económico e ambiental. Todos esses momentos de grande impacto e reflexão levaram uma importante parte das nossas sociedades a questionarem valores e comportamentos. A definição por muitas marcas do seu propósito empresarial levou a uma necessidade de alinhamento de valores que muitas vezes estavam a ser postos em causa por um acontecimento mais grave e, logo, mediaticamente mais visível. A pergunta seguinte é o que deve fazer a marca? Tomar posição ou virar a cara para o lado e esperar que passe?

Muitas marcas estão a ter uma postura de alinhamento total com os seus valores (e com os seus públicos) tomando publicamente partido de uma direção ou decisão e mostrando o seu empenho em tornar visível essa tomada de posição.

Esta será uma tendência consequente, uma vez que se espera cada vez mais que as marcas deixem de ser complacentes com o status quo, e sejam antes mais uma forma de dar voz a uma emoção, a uma causa ou a uma personalidade.

De todas as maneiras, os consumidores mais atentos esperam marcas que se juntem às suas causas, que lhes deem voz e que sobretudo assumam papéis de liderança e não de complacência ou de mitigação.

Veja o vídeo com Luísa Manso, New Business Development Director e Carlos Pontes, Creative Director na Wycreative

6 – O propósito e a Comunicação

O propósito de marcas e empresas continuará a estar na ordem do dia e será definidor de muitas matérias e estratégias. Se já vimos na tendência anterior a necessidade que dele advém na definição das estratégias e das posturas das marcas, o mesmo acontece quando falamos de organizações.

O equilíbrio do mercado laboral alterou-se com a situação que vivemos nos últimos 2 anos. Existem hoje profissões de alta procura que definem onde querem trabalhar e necessariamente para quem querem trabalhar. Na guerra pelo talento foi o Talento que ganhou a guerra.

A primeira grande implicação desta tendência é a necessidade de as empresas terem bem claro qual é o seu propósito e de que forma o vivem e o tornam visível. Não basta ser, há que o demonstrar claramente que o somos.

Temas como o employer branding vivem hoje de definições muito claras sobre o propósito empresarial que o deve gerir e nortear e sobretudo como o deve comunicar e implementar na cultura e nas práticas da organização.

Se o futuro passa por uma organização mais competente e capaz de atrair o talento mais qualificado, é necessário que essas pessoas sintam e vivam o propósito e que ele seja conhecido com verdade e transparência.

Veja o vídeo com Rodolfo Oliveira, Managing Partner na BloomCast Consulting

7 – Os novos caminhos do Marketing

Há uma transformação a acontecer nos departamentos de marketing. E essa transformação (e tendência) passa hoje pela inclusão de especialidades e profissionais que no passado nem se questionaria a sua presença nestas equipas. Perfis de data science são hoje uma necessidade em muitas dessas equipas, só para dar um exemplo.

Mas as empresas entenderam ao mapearem as suas jornadas de clientes que as necessidades são cada vez menos departamentais e cada vez mais integradas. Um pain point de um consumidor para ser efetivamente resolvido necessita do envolvimento de múltiplos departamentos e não apenas de um. O desafio é cada vez mais corporativo e plural e cada vez menos departamental e singular.

Mas o mesmo se passa dentro do próprio departamento. A complexidade de desafios e de valências requer hoje a participação de várias funções para que a entrega tenha a maior qualidade possível. E isto faz-se com a formação de equipas ágeis que se reúnem para um projeto e com um objetivo e que se desfazem logo que esse está atingido.

Essa necessidade de flexibilizar relações e desafios, vai marcar os modelos de organização das nossas equipas de marketing não apenas em 2023, mas no futuro.

Por último, mas não menos importante, a Sustentabilidade seguirá na ordem do dia enquanto tendência emergente. Não por ser algo completamente novo, não o é, mas antes por se estar a expandir a empresas de dimensão média e até pequena e por estar, cada vez mais, a nortear decisões de marketing e até de gestão.

A comunicação da Sustentabilidade passará, portanto, a ser uma prioridade importante para as organizações como ferramenta de orientação e de afirmação do seu futuro coletivo. Essa necessidade será amplificada pela disseminação das práticas em várias organizações, deixando de ser algo diferenciador para ser algo corrente e comum, o que exigirá da parte de todos, um maior cuidado, atenção e profundidade na sua aplicação, de forma que consiga manter a sua relevância e a atenção dos consumidores.

Os princípios aplicados erradamente à comunicação da Sustentabilidade, vulgo green washing, serão cada vez mais penalizados pelos consumidores que não irão perdoar a quem faça promessas erradas, exageradas ou não cumpridas. E ainda bem!

Veja o vídeo com Helga Nunes, Account Director na White Way

 

Texto escrito por João Santos, Chief Operations Officer, no WYgroup

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Concorrência multa Farmodiética em 1,23 milhões por fixação de preços

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Dezembro 2022

A Concorrência condenou a fornecedora de suplementos alimentares a uma multa de 1,23 milhões de euros por levar a cabo um sistema de fixação de preços de revenda aos consumidores entre 2015 e 2022.

A Autoridade da Concorrência (AdC) aplicou uma coima de 1,23 milhões de euros à Farmodiética, uma fornecedora de suplementos alimentares e produtos de alimentação saudável, num esquema de fixação e imposição de preços aos distribuidores. A multa, anunciada esta segunda-feira, foi reduzida em resultado da colaboração da empresa no processo.

“A AdC sancionou a Farmodiética – Cosmética, Dietética e Produtos Farmacêuticos por fixação e imposição de preços de venda ao público (PVP) aos distribuidores”, lê-se no comunicado da entidade reguladora, que acrescenta que “o processo foi concluído antecipadamente devido à colaboração da empresa, que acedeu ao procedimento de transação, responsabilizando-se pela infração em causa, abdicando da litigância judicial e pondo fim à prática anticoncorrencial”.

Segundo a mesma nota, a investigação da AdC apurou que a empresa fornecedora de suplementos alimentares “impunha aos distribuidores, de forma regular e generalizada, os preços a que os seus produtos deviam ser vendidos aos consumidores finais”, mediante o “envio de tabelas de preços de venda ao público e definição do limite máximo de descontos aplicável sobre o PVP dos produtos“.

A prática, que durou entre 2015 e 2022 e se designa por Resale Price Maintenance (RPM), tinha por base um “sistema de controlo e monitorização do cumprimento dos preços de revenda por si fixados (ou do limite autorizado dos descontos)”. Ao mesmo tempo, a Farmodiética implementava um “sistema de incentivos para o efeito, ameaçando, ou reduzindo as condições comerciais dos seus distribuidores, bem como cortando o fornecimento ou limitando a reposição de stocks em caso de incumprimento”.

Inicialmente, a Concorrência tinha aplicado uma multa de 1.258.900 euros à Farmodiética, mas a coima foi reduzida em 30%, para 1,23 milhões, após a empresa admitir a sua responsabilidade na prática em causa, pôr-lhe fim, colaborar com a AdC e abdicar da litigância judicial.

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Bruxelas acusa Meta de favorecer a plataforma Facebook

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

A Comissão Europeia considerou que a Meta favorece o Facebook no que respeita aos anúncios classificados no Marketplace. Meta pode incorrer numa multa de até 10% da sua faturação.

A Comissão Europeia considerou que a empresa Meta favorece a sua rede social Facebook no que respeita aos anúncios classificados online, nomeadamente na plataforma Marketplace.

Se o resultado da investigação aprofundada, que corre paralelamente, confirmar as primeiras suspeitas de atuação ilícita, a Meta pode incorrer numa multa que pode chegar a 10% da sua faturação.

O executivo comunitário concluiu, em primeiro lugar, que a Meta liga o seu serviço de anúncios classificados online Facebook Marketplace com a sua rede social pessoal dominante Facebook, o que significa que os utilizadores do Facebook têm automaticamente acesso ao Marketplace, quer o queiram ou não, o que dá uma “vantagem substancial” sobre a concorrência.

A Comissão Europeia receia ainda que os termos e condições, que autorizam a Meta a utilizar dados relacionados com anúncios de concorrentes em benefício do Facebook Marketplace, “sejam injustificados, desproporcionados e não necessários para a prestação de serviços de publicidade em linha nas plataformas da Meta”, lê-se no comunicado. Bruxelas informou a Meta sobre as suas suspeitas.

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Salário médio em Portugal não chega aos 20 mil euros por ano

Portugal está na cauda da UE, com uma remuneração média que se situa nos 19.300 euros brutos por ano. Luxemburgo está no primeiro lugar do pódio, com 72.200 euros.

No ano passado, o salário médio anual das pessoas empregadas na União Europeia a tempo inteiro foi de 33.500 euros brutos. Portugal está na cauda da UE, com um rendimento médio que não chega aos 20 mil euros brutos por ano, revela o Eurostat, que esta segunda-feira publica estes dados pela primeira vez. Enquanto mais de 52 mil euros separam o vencimento anual em território nacional daquele que se pratica no Luxemburgo (o país que ocupa o pódio), apenas nove mil o distanciam da remuneração praticada na Bulgária (o país pior classificado).

Luxemburgo, Dinamarca e Irlanda são os países que formam o pódio, com os salários médios mais elevados. Nestes territórios, o vencimento médio situa-se, respetivamente, nos 72.200, 63.300 e 50.300 euros brutos por ano.

Portugal, com um salário médio anual de 19.300 euros, surge apenas em 17.º lugar do ranking, num total de 26 Estados-membros, ultrapassado por países como a Eslovénia, Chipre, Lituânia e Estónia.

Fonte: Eurostat

Com salários médios inferiores ao apurado em terras lusas está a Letónia, República Checa, Croácia, Eslováquia, Grécia, Polónia, Roménia, Hungria e Bulgária. Os três últimos registam os valores ais baixos do indicador do Eurostat, com 13.000, 12.600 e 10.300 euros brutos por ano.

“A Blue Card Directive prescreve a utilização deste indicador para determinar o salário anual bruto médio para cada Estado-Membro da UE e conceder autorizações de trabalho a trabalhadores altamente qualificados. A diretiva visa atrair trabalhadores altamente qualificados para a UE em condições de admissão mais flexíveis, com direitos reforçados e a possibilidade de se deslocarem mais facilmente para outro Estado Membro da UE para os titulares do Cartão Azul da UE”, pode ler-se.

(Notícia atualizada às 15h51 com mais informações fornecidas pelo Eurostat)

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Caso EDP: Manuel Pinho vai continuar preso em casa? Supremo decide esta terça-feira

O Supremo Tribunal de Justiça vai decidir esta terça-feira sobre o pedido de habeas corpus entregue pela defesa de Manuel Pinho no âmbito do caso EDP. As alegações estão marcadas para as 10h00.

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) vai decidir esta terça-feira, dia 20 de dezembro, sobre o pedido de habeas corpus entregue pela defesa de Manuel Pinho no âmbito do caso EDP. O ex-ministro da economia foi acusado na passada quinta-feira pelo Ministério Público (MP) de corrupção passiva, fraude e branqueamento.

As alegações estão marcadas para as 10h00 desta terça-feira e, após o almoço, será conhecida a decisão do STJ.

O pedido de “habeas corpus” para a libertação imediata do antigo ministro da Economia foi entregue na passada quinta-feira, dia 15 de dezembro, após cumprir um ano de prisão domiciliária no âmbito do caso EDP.

O advogado Ricardo Sá Fernandes defende que o ex-governante foi detido no dia 14 de dezembro de 2021, pelo que a sua privação de liberdade começou logo a contar nesse dia e não apenas no dia seguinte, quando foi proferido o despacho das medidas de coação que estipulou a prisão domiciliária.

Está, assim, ultrapassado o prazo máximo de duração da medida privativa da liberdade que impende sobre o requerente”, pode ler-se no pedido de “habeas corpus”, que acrescenta: “Não deve suscitar qualquer dúvida que, tendo o requerente sido detido pelas 10h do dia 14 de dezembro de 2021, a sua situação de privação da liberdade não pode durar mais do que um ano sem que seja deduzida uma acusação”.

Para a defesa do ex-governante “não faria sentido que, nesse computo, não se contasse o período em que o requerente esteve privado da liberdade por via de uma detenção, que veio a ser validada pelo juiz de instrução”.

Na quinta-feira, Manuel Pinho e Ricardo Salgado foram acusados pelo Ministério Público no âmbito do processo EDP. Em causa estão crimes de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais. A acusação — a que o ECO teve acesso — conta com 574 páginas e revela que Salgado e Pinho foram acusados de dois crimes de corrupção: ativa no caso de Salgado e passiva no caso de Pinho e de branqueamento de capitais. Aos crimes de Pinho junta-se ainda o crime de fraude fiscal.

Manuel Pinho foi acusado de um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal. Ricardo Salgado foi acusado em concurso efetivo e autoria material de um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

Desde 1994, que Manuel Pinho, ex-ministro de Economia do Governo socialista de Sócrates, recebeu do “saco azul” do GES o montante mensal de cerca de 15 mil euros – e meio milhão de euros de uma só vez em maio de 2005, o qual não foi por si declarado até julho de 2012. Ou seja, durante 18 anos. Esta é a tese apresentada pelos magistrados do MP, relativa ao chamado caso EDP, no que toca a Manuel Pinho que sublinham que este funcionava não só como um “mero informador mas, sobretudo, um verdadeiro agente infiltrado do BES/GES no Governo da República”.

Entre 1994 e maio de 2005 o arguido recebeu esse valor numa conta do BPES titulada pela sociedade MASETE, offshore por si controlada, mas oculta das autoridades nacionais, dizem os acusadores.

A acusação debruça-se sobre o facto de, em exclusivo em abril de 2018, Pinho ter recebido uma avença mensal de 14.963, 94 euros através da sociedade offshore Espírito Santo (ES) Enterprises, o famoso saco azul do Grupo Espírito Santo (GES).

A mulher do ex-ministro, Alexandra Pinho, foi acusada em concurso efetivo e co-autoria material com Manuel Pinho de um crime de branqueamento de capitais e outro de fraude fiscal.

Já os ex-líderes da EDP, António Mexia e João Manso Neto, vão continuar a ser investigados num processo à parte e não foram acusados no processo EDP.

O MP acredita ainda que, apesar desta situação laborai extremamente favorável para a Manuel Pinho, nas vésperas de tomar posse como ministro da Economia, “estranhamente, abdicou – pelo menos na aparência – de todos os inúmeros benefícios e “cessou”, embora apenas formalmente, a sua relação laborai com o BES. Embora existisse um regime legal que permitia uma “licença sem vencimento” e possibilitaria ao arguido suspender temporariamente o seu contrato de trabalho e retomá-lo depois de abandonar o cargo público (o que o arguido não desconhecia).

No entanto esse regime legal não era minimamente aceitável para os dois arguidos pois embora o primeiro estivesse na pasta da Economia “nunca poderia favorecer o grupo BES/GES devido à exigêncial legal de se afastar de todos esses dossiês que envolvessem, direta ou indiretamente, o grupo económico em que trabalhava, caso tivesse o vínculo suspenso“.

Quando, dizem os acusadores, “o que se pretendia era o inverso – que o arguido Manuel Pinho, como ministro da Economia, cuidasse e promovesse e ainda publicitar [deslocando-se a empreendimentos do BES/GES, funcionando como embaixador do Grupo, e integrando Salgado em viagens e almoços/jantares de Estado) e agilizar os interesses e os negócios do GES/BES, sendo ele pessoal e diretamente a acompanhar, a dirigir esses dossiês e a encaminhá-los para o fim pré-determinado que permitisse favorecer esse Grupo Económico a que, no fundo e para lá das aparências, o arguido ainda continuava a pertencer, e a trabalhar, inclusive de modo mais produtivo para o grupo, não só como um “mero” informador mas, sobretudo, um verdadeiro agente infiltrado do BES/GES no Governo da República, como os arguidos queriam e conseguiram”.

E sublinha o facto de existir o que considera “manifestamente, uma situação de conflito de interesses, pois Pinho, no exercício das suas funções de ministro, defendia os interesses do BES/GES e era mesmo uma das pessoas que detinha um maior conhecimento da tesouraria e das operações de mercado que ele próprio dirigira e ajudara a desenvolver”.

O despacho final diz ainda que “Ricardo Salgado punha e dispunha no GES e no BES, comandava os destinos do GES, do BES, da família e dos respetivos patrimónios, exercendo um verdadeiro poder absoluto, tendo a última palavra e impondo as suas decisões, como aconteceu, por exemplo, na nomeação de Manuel Pinho omo administrador do BES AFRICA como compensação pela impossibilidade legal do mesmo passar em 2010 à reforma com 100% do salário pensionável, como tinham ambos acordado previamente ao início do seu mandato como ministro da Economia”.

“Não fui corrompido nem pela EDP, nem pelo BES e estou totalmente seguro de não lhes ter feito favores nenhuns”, afirmou Manuel Pinho. Sublinhando: “A acusação não merece a mínima credibilidade. (…) Os procuradores do Ministério Público foram incapazes de acusar a EDP de ter sido favorecida em um euro que seja”.

Numa nota enviada à Lusa, o ex-governante defende que este processo “é uma mentira pegada” e criticou o MP por ter investigado o denominado Caso EDP durante “onze anos” sem que as suspeitas em torno da sua ligação à elétrica portuguesa estejam na origem dos factos inseridos nas 574 páginas do despacho de acusação.

“Fui investigado durante onze anos por ter beneficiado a EDP e é revoltante ser acusado por factos que não têm nada a ver com a EDP. Investigar durante onze anos é perseguir, o que não se admite numa democracia”, frisou, sem deixar de defender as escolhas feitas na área da energia quando tutelou a Economia no primeiro governo de José Sócrates (2005-2009): “A verdade é que não favoreci a EDP nem em 1.200 milhões nem em nada”.

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Impacto da migração global deverá atingir 19 mil milhões de dólares por ano até 2050

Embora a migração transfronteiriça gere atualmente um produto económico anual de cerca de 8,5 mil milhões de euros, este valor poderá mais do que duplicar até 2050, revela a BCG.

A pandemia, a aceleração das alterações climáticas e a incerteza dos contextos geopolíticos e económicos provocaram a migração de milhões de pessoas desde o início de 2022. Embora a migração transfronteiriça gere atualmente um produto económico anual de cerca de nove mil milhões de dólares (cerca de 8,5 mil milhões de euros), este valor poderá mais do que duplicar até 2050, para cerca de 20 mil milhões de dólares por ano (o equivalente a 18,9 mil milhões de euros), segundo o relatório da Boston Consulting Group (BCG), em colaboração com a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

“É essencial que as empresas mudem de atitude em relação à migração se querem ganhar uma vantagem competitiva”, afirma Johann Harnoss, partner & associate director de Inovação da BCG.

“O que é hoje um custo de oportunidade de mais de um mil milhão de dólares pode tornar-se numa oportunidade de 20 mil milhões de dólares até 2050. Há certamente um business case em relação à migração, mas permitir que esta seja segura e legal é também uma questão de justiça global”, acrescenta, em comunicado.

Atualmente, mais de 280 milhões de pessoas — 3,6% da população mundial — vivem fora do país onde nasceram. Durante as últimas cinco décadas, os Estados Unidos da América têm sido o principal destino dos migrantes. Em 2020, foi o lar de mais de 50 milhões de imigrantes, seguidos pela Alemanha (16 milhões) e pela Arábia Saudita (13 milhões). Nesse mesmo ano, aproximadamente 169 milhões de imigrantes eram trabalhadores, dos quais 70 milhões eram mulheres.

A migração como prioridade estratégica

Apesar de 72% dos executivos inquiridos pela BCG acreditarem que a migração é benéfica para o desenvolvimento do país, 95% dos CEO afirmarem que pretendem criar equipas mais diversas a nível global e 80% admitirem que tomam algumas medidas a esse respeito, apenas 5% o faz de forma a garantir um impacto de longo prazo. Além disso, a migração não consta da lista das cinco principais preocupações sociais dos líderes empresariais, que são a pobreza mundial, o clima e a sustentabilidade, a estabilidade geopolítica, a educação e a automatização.

Apesar das inegáveis contribuições dos migrantes para as economias globais, ainda há trabalho significativo a fazer para defender os direitos dos migrantes e capitalizar todo o seu potencial. Investir em migração segura, ordenada e digna não é apenas o mais correto, mas também o mais inteligente a fazer para o setor privado.

Ugochi Daniels

Diretor-geral adjunto da OIM

“Apesar das inegáveis contribuições dos migrantes para as economias globais, ainda há trabalho significativo a fazer para defender os direitos dos migrantes e capitalizar todo o seu potencial”, defende Ugochi Daniels, diretor-geral adjunto da OIM.

“Investir em migração segura, ordenada e digna não é apenas o mais correto, mas também o mais inteligente a fazer para o setor privado”.

As organizações com um elevado número de imigrantes na sua equipa de liderança relatam em média uma rentabilidade cerca de 15% mais elevada – 2,2 pontos percentuais, medida pelos ganhos antes de juros e impostos em termos de vendas – e têm 75% mais de probabilidade de serem líderes em inovação a nível mundial. Em 2020, 28% das 2.000 maiores empresas cotadas em bolsa do mundo revelaram a cidadania dos seus membros do conselho de administração e da sua equipa de liderança executiva, e concluíram que 26% dos executivos a nível de conselho de administração eram de um país que não o da sede da empresa.

Escassez de mão de obra custa mais de 1,2 mil milhões de euros

A escassez global de trabalhadores atingiu um ponto máximo em meados de 2022, com deficiências mais pronunciadas nos Estados Unidos, China, Alemanha, Reino Unido e Canadá. Numa análise da BCG às 30 maiores economias do mundo, foram identificados 30 milhões de postos de trabalho em aberto. Entre os vários tipos de competências, a escassez estrutural de mão de obra está a custar a estes países mais de 1,2 mil milhões de euros por ano.

“Embora a prática de salários mais elevados, a automatização, a educação e a requalificação sejam todos necessários para resolver este problema, as empresas devem também aceitar a migração”, defende a consultora.

O relatório estima que, se a migração colmatasse apenas 20% da lacuna projetada entre os países que esperam uma diminuição da população e os que esperam um crescimento, o seu valor económico aumentaria para valores entre os 12 e os 24 mil milhões de euros por ano até meados do século XXI.

“Líderes inovadores reconhecerão que a migração é mais do que uma causa humana. É tanto uma oportunidade de negócio como uma oportunidade social que promove o bem-estar económico, a inovação e a competitividade global”, acrescenta Janina Kugel, senior advisor da BCG, membro não executivo do conselho de administração e ex-diretora de recursos humanos da Siemens.

Estratégias para as empresas adotarem a migração

Embora os casos económicos e humanitários para a migração sejam claros, as empresas também têm um papel importante. O relatório, intitulado “Questões de Migração: Uma Causa Humana com um Business Case de 20 biliões de dólares”, destaca mais de 20 ações baseadas em três estratégias-chave que as empresas podem implementar para empregar, elevar e incluir os migrantes no local de trabalho.

Desenvolver uma estratégia global para o talento — adotando novas normas linguísticas, globalizando contratações e permitindo operações mais remotas –, implementar uma estratégia de inovação global — aproveitando a variedade cognitiva de equipas globalmente diversas, através da criação de redes de migração e de programas de “externship” — e defender os direitos humanos a nível global — aceitando e protegendo os direitos dos migrantes antes, durante e depois da migração, e assegurando que as práticas empresariais estão alinhadas com os padrões internacionais de trabalho — são algumas das recomendações.

Consulte o relatório na íntegra aqui.

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easyJet ofereceu 10 voos gratuitos de Barcelona para Lisboa

  • Servimedia
  • 19 Dezembro 2022

Um piloto e um membro da tripulação de cabine da companhia aérea testaram os conhecimentos dos residentes de Barcelona sobre Lisboa para ganharem um voo para a capital portuguesa.

Com o Natal ao virar da esquina, a companhia aérea easyJet surpreendeu os visitantes do centro comercial Arenas de Barcelona, no sábado, ao oferecer 10 voos da capital catalã para Lisboa. Esta é uma nova rota que começou a funcionar em Novembro passado e tem 40 mil lugares durante a época de Inverno de 2022-2023.

Com dois lugares de avião prontos para receber os vencedores, o piloto easyJet Tommy Onderko e a tripulante de cabine Jacqueline Adriana Millan desafiaram os participantes a responder a um questionário sobre Lisboa e ganhar um voo de regresso entre Barcelona e a capital portuguesa. Perguntas como “qual destes é um dos doces mais típicos da cozinha portuguesa’ ou ‘qual é o nome da ponte suspensa que atravessa o Tejo?’ foram algumas das questões que as primeiras 10 pessoas que responderam corretamente tiveram de acertar para ganharem um voo.

Com esta ação, a easyJet procura levar a atração de Lisboa ao povo de Barcelona, que tem agora uma nova opção para chegar à capital portuguesa e descobrir tudo o que ela tem para oferecer, “desde provar os tradicionais Pastéis de Belém até passear pela cidade velha, ouvir um fado ou visitar a livraria mais antiga do mundo”, disse a companhia aérea.

Tommy Onderko, piloto easyJet, explicou que “esta ação tem sido muito entusiasmante, pois tivemos a oportunidade de surpreender muitas pessoas que talvez nunca nos tenham visto fora dos nossos aviões. Fazer parte dela tem sido uma honra, representando a paixão que temos pelos nossos passageiros e pelo nosso Espírito Laranja. Estou ansioso por ver todos os nossos vencedores a bordo de um dos nossos aviões com rumo a Lisboa“.

Jacqueline Adriana Millan, membro da tripulação de cabine, disse estar “muito feliz por ter tido a oportunidade de dar um presente de Natal às 10 pessoas que ganharam, de representar a companhia aérea para a qual trabalhamos e de promover a excitante nova rota entre Barcelona e Lisboa”.

No total, easyJet lançou seis novas rotas entre diferentes cidades espanholas, tais como Barcelona, Valência, Bilbau e diferentes Canárias para Lisboa, de forma a reforçar o seu compromisso com a conectividade entre Espanha e Portugal e aumentando a capacidade adicional planeada para esta estação em 146%.

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Fitch melhora rating do Banco Montepio face à redução do malparado

  • ECO
  • 19 Dezembro 2022

Redução do ativos problemáticos e melhoria da eficiência operacional justificam subida do rating do Banco Montepio por parte da agência Fitch, mantendo-se, ainda assim, na categoria “lixo”.

A Fitch melhorou o rating de longo prazo do Banco Montepio em um nível, de “B-“ para “B”, mantendo-se na categoria considerada investimento especulativo ou “lixo”, com a agência de notação financeira a justificar essa decisão com a redução do crédito malparado e a melhoria da eficiência operacional.

“A melhoria reflete principalmente a redução bem-sucedida da sua exposição ao risco de incumprimento (exposições não produtivas ou NPE, conforme definido pela Autoridade Bancária Europeia)”, salientam os analistas da Fitch numa nota publicada esta segunda-feira e onde atribui perspetivas de evolução (outlook) positivas, preanunciando uma nova subida do rating nos próximos 12 meses.

A Fitch estima que o rácio de ativos tóxicos do Banco Montepio tenha caído para cerca de 10,2% no final de setembro, acima, contudo, da média dos bancos do Sul da Europa, que se situava nos 6,9%.

Além da redução dos ativos problemáticos, incluindo malparado, fundos de reestruturação, entre outros, a Fitch destaca a “melhoria da eficiência operacional do banco” liderado por Pedro Leitão e ainda, como fator externo, a “resiliência da economia portuguesa em 2023, apesar das crescentes incertezas económicas”.

Apesar da boa notícia, a Fitch dá conta das vulnerabilidades do Banco Montepio, incluindo o rácio de capital, o facto de ser um pequeno banco no mercado português com “diversificação limitada”, que tem impacto depois na baixa rentabilidade que apresenta.

Além do rating de longo prazo, também foram revistos em alta os ratings dos Depósitos de longo prazo (de B para B+), Rating intrínseco do emitente (de b- para b); Dívida sénior não garantida (de CCC+ para B-) e da Dívida sénior não preferencial e Dívida subordinada (de CCC para CCC+).

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