Greenvolt vai instalar maior unidade de autoconsumo fotovoltaico da Europa no Alentejo

A Almina - Minas do Alentejo é a empresa que irá instalar os painéis, de forma a produzir cerca de um quarto da respetiva eletricidade.

A Greenvolt Next vai implementar na Almina – Minas do Alentejo, uma empresa em Aljustrel, a maior unidade de produção de energia solar fotovoltaica para autoconsumo a nível europeu, informa a empresa em comunicado. O projeto prevê a instalação de cerca de 44.500 painéis solares com uma potência total instalada de 24,4 MWp (megawatt-pico).

A produção vai superar os 41.000 MWh (megawatt-hora) anuais, permitindo uma redução nas emissões de dióxido de carbono da Almina. A produção permitirá suprir 25% das necessidades da empresa e evitar-se-á a emissão de 20.104 toneladas de CO2 por ano.

Esta será a maior Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) da Europa. A empresa portuguesa, que se dedica à exploração mineira e está focada na extração e valorização de pirites, sulfuretos e de outros minérios, vai ocupar com esta UPAC uma área de cerca de 35 hectares.

Além dos painéis solares fotovoltaicos que serão instalados no solo, será também implementado um carport, um sistema de estacionamento de viaturas com painéis solares, com uma capacidade instalada de 1 MWp, que irá produzir anualmente aproximadamente 1.553 MWh, e servirá para alimentar a frota automóvel “cada vez mais eletrificada” da Almina.

João Manso Neto, CEO da Greenvolt, salienta a opção estratégica da Almina – Minas do Alentejo “de procurar uma solução que tem um forte racional económico, já que permitir-lhe-á uma importante estabilidade nos custos com energia num período de preços muito elevados, mas também é revelador da crescente consciência das empresas quanto ao impacto que têm no ambiente”.

“Queremos, com este investimento, aumentar a eficiência do nosso consumo, reduzindo os custos associados, mas também dando um passo importante na redução da nossa pegada carbónica”, diz Humberto da Costa Leite, CEO da Almina.

 

 

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Confiança empresarial na Alemanha sobe após seis semanas de quedas

Confiança do setor empresarial alemão melhora "consideravelmente" após seis semanas de quedas consecutivas. Confiança sobe em todas as áreas, em particular nos serviços, mas cai na construção.

O índice do Instituto de Investigação Económica da Alemanha (Ifo) que mede a confiança empresarial, nomeadamente em relação ao estado da economia, melhorou “consideravelmente” ao atingir os 88,6 pontos em dezembro, uma revisão em alta face aos 86,4 pontos contabilizados em novembro.

Em nota divulgada esta segunda-feira pelo instituto alemão, o setor empresarial acusou também melhorias no sentimento face à situação atual, além do indicador relativo às expectativas para o futuro a seguir a mesma tendência. Os resultados apontam para uma melhoria do sentimento face à situação atual para os 94,4 pontos em dezembro, contra 93,2 no mês anterior.

Já no que diz respeito ao sentimento face às expectativas para o futuro, também se registou um aumento do índice para os 83,2 pontos, uma subida face aos 80,2 registados em novembro e um aumento pelo terceiro mês consecutivo.

No que toca à produção industrial, o índice “subiu substancialmente”, com a confiança empresarial quanto ao estado da economia a apresentar melhorias em quase todas as áreas. As empresas também se mostraram mais satisfeitas com a sua situação atual, sendo que o Ifo destaca ainda uma diminuição das carteiras de pedidos.

No setor dos serviços, a confiança empresarial quanto ao estado da economia melhorou “acentuadamente, mais uma vez”, nota o instituto alemão. Por sua vez, no setor da construção, a confiança empresarial “piorou ligeiramente”, com as empresas a revelar ainda uma menor satisfação com a sua situação atual.

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Qatargate pode “afetar negativamente” relações entre UE e Qatar. Corte de gás não está em “cima da mesa”

Um diplomata sénior do Qatar referiu que a forma com a UE está a lidar com o escândalo de corrupção pode "afetar negativamente" a cooperação entre ambos. Fornecimento de gás não está em causa.

A relação entre o Qatar e a União Europeia (UE) pode não estar a passar o seus melhores dias. No passado domingo, em declarações ao Financial Times, um diplomata sénior do Qatar referiu que a forma com a UE está a lidar com o escândalo de corrupção, o denominado Qatargate, pode “afetar negativamente” a cooperação entre ambos, quer ao nível da segurança e quer das discussões sobre a segurança energética.

“É profundamente dececionante que o Governo belga não tenha feito nenhum esforço para envolver-se com nosso Governo para apurar os factos, assim que tomou conhecimento das alegações”, referiu o diplomata.

Apesar de especulado, o diplomata sublinhou que o Qatar não está a ameaçar cortar o fornecimento de gás à Europa. “Não estamos a ameaçar cortar o abastecimento nem nada. Simplesmente estamos a dizer que interromper a comunicação no parlamento da UE dessa maneira limita a cooperação”, sublinhou.

Estas afirmações surgem após os eurodeputados terem aprovado um texto que exige a “suspensão das autorizações de acesso para representantes dos interesses do Qatar” durante a investigação do alegado caso de corrupção.

No domingo, o Qatar voltou a negar qualquer tipo de envolvimento nesta investigação que envolve o Parlamento Europeu. No Qatargate estão em causa suspeitas de um alegado lóbi ilegal do Qatar para influenciar decisões políticas em Estrasburgo.

Pelo que se sabe, até ao momento foram descobertos 900 mil euros suspeitos de relacionados com este caso, com as autoridades a decretarem a prisão preventiva a quatro pessoas, após serem indiciadas pelos crimes de participação em organização criminosa, branqueamento de capital e corrupção.

No âmbito desta investigação estão detidos a ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, a grega Eva Kaili, o seu companheiro e assessor, o italiano Francesco Giorgi, o seu compatriota e ex-eurodeputado Pier Antonio Panzeri, e o diretor da organização não-governamental Sem Paz Sem Justiça, Niccolò Figà-Talamanca.

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Guilherme Figueiredo é o novo of counsel da JPAB

A JPAB reforçou a equipa com a integração de Guilherme Figueiredo, enquanto of counsel. O antigo bastonário da Ordem dos Advogados vai participar, de forma transversal, em vários departamentos.

A JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados reforçou a equipa com a integração do antigo bastonário da Ordem dos Advogados (OA), Guilherme Figueiredo, enquanto of counsel. Segundo avança o Jornal Económico (JE), Guilherme Figueiredo começa a desempenhar funções já esta semana e vai participar, de forma transversal, em vários departamentos.

Aprecio nele a sua reconhecida inteligência, competência profissional, frontalidade e elevada cultura geral que o torna um advogado mais completo. Colaborou comigo nos idos anos de 2002, quanto assumi as funções de presidente do Conselho Distrital do Porto da Ordem dos Advogados”, sublinhou ao JE José Pedro Aguiar-Branco, fundador da JPAB.

Guilherme Figueiredo foi bastonário da OA entre 2017 e 2019, presidente do Conselho Distrital do Porto entre 2008 e 2013. O advogado exercia até então em prática individual nas áreas Direito do Trabalho, Direito Comercial e das Sociedades Comerciais, Direito Civil, Direitos de Autor e Direito de Família.

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Metro do Porto tem 23,5 milhões para comprar autocarros BRT para linha da Boavista

Concurso público inclui manutenção dos veículos articulados e infraestruturas de produção de hidrogénio verde e de energia elétrica de fonte renovável.

O Metro do Porto tem cerca de 23,5 milhões de euros para comprar 12 autocarros articulados do tipo BRT (Bus Rapid Transit) movidos a hidrogénio verde. O concurso público da transportadora foi aberto nesta segunda-feira e inclui a manutenção dos veículos, as infraestruturas técnicas de produção de hidrogénio verde e de energia elétrica de fonte renovável.

O preço base do concurso é de 23,448 milhões de euros e as candidaturas poderão ser enviadas até 20 de fevereiro de 2023, isto é, 68 dias a contar da data de envio do anúncio publicado em Diário da República.

O critério mais importante neste concurso é o preço, que tem um peso de 45% na escolha do vencedor. A capacidade diária de produção de hidrogénio a partir da estação vale 35% e as características e desempenho do autocarro BRT valem os restantes 20%.

No caso do veículo, há cinco subfatores, como o consumo de hidrogénio (40%), o design (40%), a potência motriz nominal (10%), o isolamento das portas e a posição do eixo motor, cada um com 5%.

Os autocarros BRT terão 18 metros de comprimento, serão articulados e terão uma autonomia superior a 350 quilómetros com funcionamento a hidrogénio e de mais de 50 quilómetros em modo exclusivamente elétrico.

O Metro do Porto vai comprar os veículos para a estreia do sistema BRT (Bus Rapid Transit) na cidade, que serão operados pela STCP, a empresa municipal de autocarros. Os veículos articulados vão circular separados do restante tráfego em toda a Avenida da Boavista, mas vão misturar-se com a circulação normal na Avenida Marechal Gomes da Costa.

Este projeto implica um investimento total de 66 milhões de euros, com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência. Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo, e Praça Cidade do Salvador (Anémona). Está previsto que a linha Boavista-Império comece a funcionar no final de 2023.

Cada uma das estações terá cobertura, máquinas de venda de títulos, validadores, câmaras de videovigilância e equipamento de informação ao público – nomeadamente painéis eletrónicos e informação sonora.

As obras de construção civil, no valor de cerca de 25 milhões de euros, estão a cargo do consórcio português Alberto Couto Alves e Alves Ribeiro.

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Utilizadores do Twitter querem Elon Musk afastado da liderança da rede social

  • Joana Abrantes Gomes
  • 19 Dezembro 2022

A sondagem online, lançada pelo próprio empresário norte-americano no domingo, deu 57,4% dos votos ao "sim", para que Elon Musk deixe de ser o CEO da popular rede social.

O “sim” à saída de Elon Musk da liderança do Twitter venceu a sondagem promovida pelo próprio empresário na rede social, colhendo 57,5% dos mais de 17 milhões de votos. Falta agora saber se o empresário norte-americano vai mesmo respeitar o resultado apurado, como garantiu na publicação.

Na sondagem lançada no domingo e cuja votação encerrou às 11h20 (hora de Lisboa) desta segunda-feira, Musk perguntava aos utilizadores do Twitter se devia “abandonar a liderança do Twitter”, dizendo ainda que iria “respeitar os resultados”. O “sim” recebeu 57,5% dos votos (cerca de 10,06 milhões), enquanto o “não” recebeu 42,5% (cerca de 7,44 milhões). No total, votaram 17.502.391 utilizadores.

A votação decorreu após o multimilionário, que também é dono da Tesla, anunciar que os utilizadores do Twitter deixarão de poder publicar hiperligações ou menções de redes sociais concorrentes, como o Facebook ou Instagram.

Na passada sexta-feira, outra polémica: Musk mandou suspender as contas do Twitter de jornalistas críticos do seu trabalho, entre os quais Donie O’Sullivan, da CNN, Ryan Mac, do The New York Times, e Drew Harwell, do The Washington Post.

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Euribor a 12 meses supera os 3% pela primeira vez em 14 anos

Indexantes dos empréstimos da casa continuam a subir perante a perspetiva de BCE continuar a subir as taxas de juro para controlar a inflação.

A última vez que a Euribor a 12 meses negociou acima dos 3% foi a 1 de janeiro de 2009. Agora, quase 14 anos depois, este indexante voltou a superar esta fasquia, fixando-se esta segunda-feira nos 3,057%, numa má notícia para quem tem crédito à habitação, pois vai ver os encargos com a casa subirem. As Euribor sobem nesta reta final de ano depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter aumentado das taxas diretoras, com a presidente Christine Lagarde a antecipar a continuação de uma postura agressiva para controlar a inflação.

O ano de 2022 ficou marcado pela subida das Euribor e o próximo ano não será diferente, deixando milhares de famílias na incerteza em relação ao momento em que a escalada destas taxas interbancárias vai terminar.

Em relação à Euribor a 12 meses, que tem conquistado a preferência dos portugueses nos últimos anos (com quotas em torno dos 70% nas novas operações em 2020 e 2021), começou este ano nos -0,501% e chegará a 31 de dezembro já acima dos 3%, aumentando 350 pontos base no espaço de 12 meses.

Para as famílias com este indexante, esta subida traduziu-se num aumento de 250 euros na prestação mensal num empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, numa altura em que enfrentam simultaneamente a dureza do aumento do custo de vida, com a inflação a atingir os 8% este ano.

Euribor em máximos de 14 anos

Fonte: Reuters

De acordo com os dados do Banco de Portugal, é expectável que a prestação média da casa suba mais de 90 euros até final do próximo ano, tendo em conta a perspetiva do mercado de subida das Euribor para 3% — fasquia agora atingida pela taxa a 12 meses.

Foi neste contexto de antecipação de dificuldades para as famílias que o Governo anunciou recentemente medidas que visam agilizar o processo de renegociação do contrato com o banco para evitar situações de incumprimento que podem levar, em último caso, a despejos. A Moody’s prevê que as novas regras tenham pouca adesão por parte das famílias.

Quanto às Euribor nos outros prazos, que também inverteram de valores negativos para positivos ao longo do ano, também registam subidas esta segunda-feira: a taxa a seis meses avançou para 2,585% e a taxa a três meses subiu para 2,063%, atingindo em ambos os casos os valores mais elevados desde a crise do subprime.

A Euribor é a taxa de referência baseada na média dos juros praticados por um conjunto de 52 bancos da Zona Euro, nos empréstimos que fazem entre si no chamado mercado interbancário, num determinado prazo (uma semana, um mês, três meses seis meses e 12 meses).

O ECO preparou um simulador para calcular a prestação da casa. Faça as contas para o seu caso.

Tenho um crédito à habitação no valor de euros, contratualizado por um prazo de anos, indexado à Euribor a 12 meses (que há um ano estava nos % ), com um spread de %. A prestação da casa que pago atualmente é de 308 euros, mas caso a Euribor a 12 meses passe para %, a prestação passa para 432 euros. (Mude os campos sublinhados para descobrir os números mais próximos da sua previsão.)

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o artigo no browser.

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Governo cria comissão para monitorizar plano de poupança de energia

Até abril de 2024, uma nova comissão de acompanhamento coordenada pela ADENE irá monitorizar mensalmente o cumprimento dos objetivos do plano comunitário de reduzir consumo energético em 15%.

O Governo criou uma Comissão de Acompanhamento do Plano de Poupança que, até abril de 2024, irá acompanhar e monitorizar o cumprimento dos objetivos do plano comunitário adotado no sentido de alcançar uma redução voluntária de 15% do consumo energético entre todos os Estados-Membros da União Europeia.

Tal como previsto, caberá à Agência para a Energia (ADENE) monitorizar a implementação do plano nacional de poupança energética e de apresentar ao membro do Governo responsável pela área da energia relatórios mensais com a demonstração dos resultados obtidos, contemplando, se necessário, propostas de alteração das medidas adotadas.

“Neste contexto, é relevante a criação de uma Comissão de Acompanhamento do PPE 2022-2023, com o objetivo de assegurar o acompanhamento, monitorização e avaliação do cumprimento dos objetivos preconizados no PPE 2022-2023, incluindo os Planos Setoriais, promovendo também a articulação entre os intervenientes, assegurando o fluxo de informação e promovendo boas práticas neste âmbito”, lê-se no despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República e assinado pelo secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba.

A Comissão de Acompanhamento é coordenada pela ADENE e é composta por representantes da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), Redes Energéticas Nacionais (REN), Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), E-Redes – Distribuição de Eletricidade, Galp, REN Portgás Distribuição, Sonorgás – Sociedade de Gás do Norte, Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) e a Associação Industrial Portuguesa (AIP).

Na comissão estão ainda representados a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Associação das Agências de Energia e Ambiente (RNAE), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e Confederação Empresarial de Portugal (CIP).

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Governo publica despacho que dá tolerância de ponto à Função Pública nos dias 23 e 30 de dezembro

O despacho que concede a tolerância de ponto aos trabalhadores da função pública nos dias 23 e 30 de dezembro foi publicado em Diário da República.

O despacho do Governo que dá tolerância de ponto aos trabalhadores da Função Pública nos dias 23 e 30 de dezembro foi publicado esta segunda-feira no Diário da República. A medida estende-se aos profissionais que exercem funções públicas nos serviços da administração direta do Estado, sejam eles centrais ou desconcentrados, e nos institutos públicos.

O Governo justifica esta medida pela “prática habitual a deslocação de muitas pessoas para fora dos seus locais de residência no período natalício e de ano novo, tendo em vista a realização de reuniões familiares”, pela “prática que tem sido seguida ao longo dos anos” e ainda pela “tradição existente no sentido da concessão de tolerância de ponto, nesta época, nos serviços públicos não essenciais”.

Por “razões de interesse público”, ficam excluídos da tolerância de ponto os serviços e organismos que devam manter-se em funcionamento naquele período, “em termos a definir pelo membro do Governo competente“, lê-se no despacho. Ainda assim, o Governo definiu que os dirigentes destes serviços e organismos devem promover a equivalente dispensa do dever de assiduidade dos trabalhadores em dia a fixar oportunamente.

A tolerância de ponto nesta altura do ano tem sido uma prática habitual dos governos de António Costa. A medida já tinha sido antecipada pelo Executivo num comunicado divulgado na semana passada.

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Líder do Governo dos Açores admite que municípios podem criar taxa turística

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

José Manuel Bolieiro defendeu que esta “não era a melhor” altura para criar uma taxa turística regional, mas admitiu que os municípios da região dos Açores podem implementar a taxa.

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, defendeu esta segunda-feira que esta “não era a melhor” altura para criar uma taxa turística regional, mas admitiu que os municípios da região podem implementar a taxa.

“Até admito, porque é sobretudo uma competência dos municípios, que os municípios na sua competitividade territorial – porque a lei permite, é uma competência das assembleias municipais – criem a taxa turística”, afirmou, quando questionado pelos jornalistas sobre a decisão do parlamento açoriano em revogar a taxa turística antes da sua entrada em vigor.

Na quinta-feira, a Assembleia Legislativa dos Açores aprovou uma proposta do Chega para revogar o decreto legislativo que previa a entrada em vigor de uma taxa turística regional a partir de 1 janeiro de 2023.

A iniciativa para revogar a taxa turística contou com 20 votos a favor do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, um do Chega, um da Iniciativa Liberal (IL) e um do deputado independente (ex-Chega), e 24 votos contra do PS, dois do BE e um do PAN.

Esta segunda-feira, Bolieiro insistiu que esta “não era a melhor” oportunidade para implementar uma taxa turística regional, lembrando que os partidos que integram o executivo (PSD/CDS-PP/PPM) votaram contra a criação da iniciativa e aprovaram a sua revogação.

O que preocupa os empresários do negócio turístico é o sentido de oportunidade. Nós precisámos de consolidar o destino, o negócio e a criação de riqueza”, salientou.

O líder do executivo dos Açores defendeu que é preciso consolidar a região como um “destino turístico que dê rendimento”, sem pôr em causa a sustentabilidade ambiental.

A criação de uma taxa turística nos Açores, com cobrança prevista a partir de janeiro de 2023, foi aprovada em abril no parlamento regional com 29 votos a favor, do deputado único do PAN, autor da versão inicial do documento, do PS (25 deputados), BE (2) e do deputado independente (ex-Chega).

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OCDE recomenda ao Governo propinas por escalões de rendimentos

  • ECO
  • 19 Dezembro 2022

Organização defende que este modelo seria "mais eficiente" do que reduções transversais do valor das propinas e poderia "libertar recursos" para baixar o limiar de elegibilidade das bolsas de estudo.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) recomenda que Portugal introduza um sistema de propinas em função dos rendimentos das famílias dos estudantes, avança o Público (acesso pago). A proposta surge num relatório sobre o financiamento do Ensino Superior encomendado pelo Governo, que será apresentado esta segunda-feira.

Em causa estaria um escalão mais baixo para alunos bolseiros e de menores rendimentos, um escalão intermédio para estudantes que ficam perto de cumprir o critério para ter bolsa e valores mais elevados para os alunos de famílias mais ricas. Este modelo, seguido na Bélgica, seria “mais eficiente” do que as reduções transversais do valor das propinas como as que foram aprovadas nas duas últimas legislaturas, podendo “libertar recursos” para baixar o limiar de elegibilidade para bolsas de estudo, defende o organismo internacional.

Nesse sentido, a OCDE sublinha que a redução das propinas e a consequente compensação de verbas para as instituições de ensino superior “absorveu recursos públicos significativos” que pagaram o que é “efetivamente um subsídio não direcionado, que beneficia não apenas os estudantes de menores rendimentos, mas também os de rendimentos médios e elevados”.

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Preço do pão deverá voltar a subir em 2023

  • Lusa
  • 19 Dezembro 2022

“Muito dependerá da variação dos preços das matérias-primas e energias, mas será muito provável que aumente, até pelo impacto do aumento do salário mínimo”, estima a ACIP.

O preço do pão deverá voltar a subir em 2023, em função do aumento dos custos das matérias-primas e da energia, mas também impactado pela atualização do salário mínimo nacional, adiantou à Lusa a Associação do Comércio e da Indústria da Panificação (ACIP).

“Muito dependerá da variação dos preços das matérias-primas e energias, mas será muito provável que aumente, até pelo impacto do aumento do salário mínimo”, perspetivou a direção da ACIP, em resposta à Lusa.

De acordo com a associação, apenas uma parte dos aumentos tem sido refletida no preço pago pelo consumidor, o restante tem sido suportado pelos produtores que, por sua vez, registam uma quebra nas margens de lucro.

Entre janeiro e outubro, verificou-se um crescimento no consumo de pão e pastelaria em Portugal, impulsionado pelo turismo. Porém, sobretudo no último trimestre do ano, a inflação veio penalizar esta evolução positiva.

Os consumidores passaram assim a escolher produtos mais económicos, de menores dimensões e também numa quantidade mais reduzida.

O cliente procura pães mais baratos. Não deixa de comprar produtos de pastelaria, mas nota-se uma redução do consumo deste tipo de produtos”, sublinhou a ACIP.

Apesar de não avançar números, a associação estima que as encomendas para a época do Natal vão estar abaixo das realizadas no ano passado.

Em outubro, no âmbito do acordo de médio prazo de melhoria de rendimentos, o Governo avançou com uma proposta para aumentar o salário mínimo dos atuais 705 euros para 760 euros em janeiro de 2023.

O Executivo propõe que o salário mínimo evolua para 760 euros em 2023, para 810 euros em 2024, para 855 euros em 2025 e para 900 euros em 2026.

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