Cofina está a “averiguar origem” de problema que deixou sites do grupo indisponíveis, em conjunto com autoridades
Maioria dos sites do grupo Cofina voltou a estar disponível. O grupo garante que os dados dos assinantes e jornalistas estiveram "sempre salvaguardados".
As propriedades digitais da Cofina, incluindo os sites do Correio da Manhã, Jornal de Negócios e revista Sábado, estiveram inacessíveis ao público, e a empresa está “em conjunto com as autoridades, a averiguar a origem que motivou esta indisponibilidade”. O grupo garante que os dados dos assinantes e jornalistas estiveram “sempre salvaguardados”.
Esta manhã, na sequência desta indisponibilidade, a Polícia Judiciária decidiu investigar a suspeita de um ciberataque ao grupo Cofina, segundo avançou ao ECO fonte oficial daquela autoridade. O ECO apurou que a tese de um ciberataque, ainda que não confirmada até ao momento, não está afastada.
A Cofina emitiu um comunicado esta tarde onde sinaliza que os sites dos meios detidos pela grupo “estiveram, durante uma parte da noite e esta manhã, inacessíveis devido a problemas técnicos que motivaram a sua indisponibilidade”. O grupo está assim, em conjunto com as autoridades, a “averiguar a origem que motivou esta indisponibilidade”, não avançando possíveis hipóteses.
O grupo assegura ainda que “em nenhum momento os sistemas da Cofina Media, ou do seu site institucional (cofina.pt) estiveram indisponíveis”. “Independentemente da origem que venha a ser apurada, os dados dos assinantes dos nossos títulos bem como os dados dos nossos jornalistas, nomeadamente emails, estiveram sempre salvaguardados”, acrescentam.
O Record, o Correio da Manhã, CMTV, Jornal de Negócios e Sábado “já estão online desde o início da tarde”, com o grupo a adiantar que “os demais títulos passarão a estar disponíveis nas próximas horas”.
É de notar que a indisponibilidade dos sites da Cofina traz ecos do ciberataque à Impresa no princípio do ano. O incidente perpetrado pelo autointitulado Lapsu$ Group derrubou os arquivos digitais de meios como SIC Notícias e Expresso, que continuam indisponíveis atualmente, várias semanas depois.
Nas redes sociais, antes da notícia do ECO, já circulavam rumores de que a Cofina podia ter sido alvo de um ciberataque. A alimentar a especulação está o facto de o Lapsu$ Group ter partilhado o tweet do Correio da Manhã no mesmo canal do Telegram, uma aplicação de mensagens, onde anunciou o ciberataque à Impresa em janeiro. O ECO confirmou que o Lapsu$ Group partilhou, efetivamente, o tweet do Correio da Manhã no Telegram este domingo, sem acrescentar qualquer contexto ou assumir, claramente, a responsabilidade.
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