Germano de Sousa adia reabertura enquanto recupera do ciberataque
Estava previsto que os laboratórios de análises clínicas reabrissem esta segunda-feira, mas a empresa adiou para terça-feira, porque ainda não repôs todos os sistemas após um ciberataque.
Os laboratórios Germano de Sousa adiaram a reabertura que estava prevista para esta segunda-feira por falta de condições técnicas, depois de um ciberataque na semana passada ter gerado constrangimentos na empresa. A nova previsão de reabertura é esta terça-feira.
“Continuamos a lutar para retomar a nossa atividade o mais rápido possível, mas infelizmente não vamos conseguir abrir amanhã [isto é, hoje]. Têm sido dias desafiantes, mas estamos unidos e focados na nossa missão: reparar os danos causados pelo ciberataque e continuar a servir os portugueses”, escreveu a empresa no Facebook na noite deste domingo.
Segundo o fundador, Germano de Sousa, a empresa de análises clínicas foi alvo de um pedido de resgate por dados roubados pelos criminosos. Mas não há a intenção de pagar qualquer valor. “Não negociamos com criminosos”, disse Germano de Sousa numa entrevista à Renascença.
Na quinta-feira, dias depois de um ciberataque ter derrubado as redes da Vodafone, foi tornado público que também a Germano de Sousa tinha sido alvo de um ataque informático. A empresa confirmou a informação no próprio dia.
“Começámos o dia [quinta-feira] com contingências no nosso serviço. [O ciberataque] afetou sobretudo a comunicação entre postos de colheita e laboratórios centrais e clientes”, explicou o presidente da empresa, José Germano de Sousa, numa conferência de imprensa à porta da sede em Carnide.
Na altura, o gestor assegurou que não há indícios de que tenha havido “corrupção” das bases de dados e acesso a dados sensíveis dos utentes. A empresa cortou também as comunicações com a CUF, “por questões de segurança”.
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