Juros implícitos no crédito da casa voltam a descer em janeiro
As taxas de juro no crédito da casa caíram pelo segundo mês consecutivo em janeiro, fixando-se em 0,798%. No entanto, nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa subiu.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação voltou a cair em janeiro, para 0,798%. No entanto, quando se olha para os contratos celebrados nos últimos três meses, “a taxa de juro subiu de 0,682% em dezembro de 2021 para 0,684% em janeiro de 2022”, de acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os juros implícitos no crédito da casa desceram “para 0,798%, valor inferior em 0,3 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,684% (0,682% no período precedente)”, sinaliza o INE. É de notar que este último indicador contabiliza os contratos cuja data de celebração se situa entre outubro e dezembro de 2021, já que aqueles celebrados em janeiro de 2022 não são tidos em conta por ainda não se ter vencido qualquer prestação.
Os dados do INE revelam também que se no conjunto do crédito à habitação considerarmos apenas o financiamento para “aquisição de habitação”, que é o mais relevante, a taxa fixou-se em 0,812% em janeiro.
No que diz respeito ao capital médio em dívida, este aumentou 350 euros no primeiro mês do ano, fixando-se em 58.557 euros. “Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 121 870 euros, mais 1 481 euros que em dezembro de 2021”, diz o gabinete de estatísticas.
Já a prestação média subiu um euro, para 254 euros. “Deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 215 euros (85%) a capital amortizado”, segundo o INE. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu dois euros, para 305 euros.
(Notícia atualizada às 11h40)
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