Combustíveis fósseis representam 71% da energia bruta disponível em Portugal
De acordo com o Eurostat, em 2020, Malta (97%) foi o Estado-Membro da UE com a maior percentagem de combustíveis fósseis na energia bruta disponível. A Suécia regista uma percentagem de apenas 31%.
Os países europeus ainda dependem muito dos combustíveis fósseis para o seu fornecimento global de energia, tendo em conta a percentagem elevada destes combustíveis mais poluentes na energia bruta disponível (ou seja, a procura total de energia de um país ou região), conclui o Eurostat.
Em 2020, os combustíveis fósseis representavam 70% da energia bruta disponível na UE, abaixo dos 71% em 2019. Esta percentagem diminuiu significativamente nas últimas décadas: caiu 13 pontos percentuais desde 1990, o primeiro ano para o qual há dados disponíveis. Essa queda deve-se principalmente ao aumento das energias renováveis nas últimas décadas.
Em 2020, Malta (97%) foi o Estado-Membro da UE com a maior percentagem de combustíveis fósseis na energia bruta disponível, seguido pelos Países Baixos (90%) e Chipre (89%), Irlanda (87%) e Polónia (86%). A maioria dos outros Estados-Membros tinha quotas entre 60% e 85% , sendo que neste lote e inclui Portugal, com 71%.
Apenas Suécia (31%), Finlândia (41%), França (48%), Letónia (57%) e Dinamarca (59%) tiveram participações abaixo de 60%.
Ao longo da última década, no entanto, todos os países registaram uma diminuição da sua quota de combustíveis fósseis na energia bruta disponível. A maior queda foi medida na Estónia (de 91% em 2010 para 66% em 2020), seguida pela Dinamarca (de 81% para 59%) e Finlândia (de 57% para 41%).
Por outro lado, a menor queda foi registada na Bélgica (de 78% para 76%), seguida pela Alemanha (de 81% para 78%) e Malta (de 100% para 97%).
Comparando 2020 com 2019, os maiores decréscimos verificaram-se na Estónia (-7 pontos percentuais), Dinamarca (-5 pontos percentuais), seguindo-se Portugal, Letónia, Espanha, Bulgária e Luxemburgo (todos -4 pontos percentuais).
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