Dono do Meliá “converte” hotel de 16 milhões no centro de Braga
O Grupo Hoti Hotéis avança finalmente com o projeto hoteleiro na zona das Convertidas, em plena Avenida Central, em Braga, que vai contar com 106 quartos e deve abrir na Páscoa de 2024.
Vai chamar-se Hotel Plaza Central, tem abertura prevista para a Páscoa de 2024 e será a segunda unidade hoteleira do Grupo Hoti Hotéis na cidade de Braga, num investimento previsto de 16 milhões de euros.
Apresentado esta segunda-feira por Manuel Proença, presidente do grupo que detém 18 projetos turísticos em Portugal e Moçambique (Maputo), este novo hotel situado no centro da capital minhota vai ter 106 quartos, spa, piscina exterior, restaurante, bar, claustro e uma sala de reuniões.
O Hotel Plaza Central está projetado para os edifícios contíguos à antiga Casa de Recolhimento das Convertidas, na avenida Central, integrando um conjunto arquitetónico protegido. O projeto prevê a adaptação do edifício do séc. XVIII, preservando as suas características arquitetónicas, e a construção de um novo edifício de estilo contemporâneo alinhado com o Convento das Convertidas, além da cedência de 1.530 metros quadrados do terreno ao domínio público, para a criação de uma área verde.
“Quando olhamos para este projeto e para a sua implementação na zona envolvente, percebemos que é um instrumento de verdadeira regeneração urbana. Não é só o edifício que vai ser reabilitado, mas sim toda esta envolvente que, graças ao jardim público que vai ser criado, vai dar a oportunidade aos bracarenses e a quem nos visita de conhecer todo este espaço, assim como os logradouros dos edifícios contíguos com a interação que será criada”, referiu Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga.
Numa nota enviada às redações esta tarde, depois de o projeto ter sido mostrado ao autarca de Braga, com a presença de Rosário Rodrigues, arquiteta projetista, e de representantes da Entidade do Turismo do Porto e Norte de Portugal e da Direção Regional da Cultura Norte (DRCN), o grupo fundado em 1979 refere que este investimento “consolida a forte posição do grupo nesta região tão procurada por turistas”.
No parecer favorável enviado ao município pela DRCN, ainda antes da pandemia de Covid-19 e citado na altura pelo CM, a diretora dos serviços e bens culturais salvaguardou que seria “essencial garantir a identificação, estudo e salvaguarda de eventuais vestígios de ocupação antiga” deste edifício datado do século XVIII.
(Notícia atualizada às 18h40 com mais informações sobre o projeto)
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