PJ faz buscas na EMEL e Assembleia Municipal de Lisboa
A PJ está a realizar buscas na EMEL e na Assembleia Municipal de Lisboa. Em causa estão suspeitas de crimes de recebimento indevido de vantagem, corrupção e participação económica em negócios.
A EMEL – Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa e a Assembleia Municipal de Lisboa estão a ser alvo de buscas pela Polícia Judiciária (PJ) nas suas sedes, confirmaram fontes das duas entidades à Lusa.
Segundo a fonte da EMEL, que remeteu esclarecimentos para a PJ, as buscas decorrem “desde manhã cedo”.
A assessoria da presidência da Assembleia Municipal de Lisboa confirmou igualmente à Lusa que a PJ realizou buscas na sede deste órgão executivo municipal, no Fórum Lisboa. As buscas começaram “por volta das 9h00″.
Buscas em Lisboa envolvem suspeitas de corrupção e recebimento indevido de vantagem
Entretanto, a Polícia Judiciária veio esclarecer que as buscas realizadas em Lisboa estão relacionadas com contratos de consultoria celebrados entre empresas municipais e juntas de freguesia com empresas privadas, havendo suspeitas de corrupção e recebimento indevido de vantagem, indicou a força policial.
Em comunicado, a PJ referiu que executou 11 mandados de busca não domiciliária para recolher “prova relacionada com as práticas criminosas sob investigação”, no âmbito de um inquérito dirigido pela 1.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional de Lisboa.
“Em causa estão suspeitas da prática dos crimes de recebimento indevido de vantagem, corrupção e participação económica em negócio”, indicou, acrescentando que a investigação incide sobre a celebração de contratos de consultoria entre empresas municipais de Lisboa, as juntas de freguesia de Santa Maria Maior, Misericórdia e São Vicente, e empresas privadas.
“As investigações prosseguem”, afirmou ainda a PJ.
A execução dos mandados foi realizada através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, com o apoio da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática, e acompanhada por um juiz de instrução criminal, bem como por magistrados do Ministério Público.
(Notícia atualizada às 13h11 com o comunicado da Polícia Judiciária)
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