Volume de negócios nos serviços cresce 30% em fevereiro com “forte recuperação” do alojamento e restauração
O INE destaca a "forte recuperação" do setor do alojamento, restauração e similares, que tiveram um crescimento de 169,8% no mês de fevereiro, face ao mesmo mês do ano passado.
O índice de volume de negócios nos serviços acelerou 8,6 pontos percentuais (p.p.), para uma variação homóloga nominal de 29,9% em fevereiro, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Num comunicado sobre os Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços relativos a fevereiro, o gabinete nacional de estatísticas salienta a “forte recuperação do alojamento, restauração e similares, com um crescimento de 169,8%“. O “forte crescimento” deste setor “reflete essencialmente efeitos base”, ressalva o INE, sublinhando que em fevereiro de 2021 a variação homóloga tinha contraído 19,9% devido às restrições pandémicas.
Taxa de variação homóloga (%) do volume de negócios nos serviços e principais contributos (p.p.) por secção
Também o setor do comércio contribuiu positivamente para a variação do índice total, com particular destaque para o comércio e reparação de veículos automóveis e motociclos, que acelerou 12,8 p.p face a janeiro, para um crescimento de 27,6% em fevereiro, enquanto a variação homóloga se fixou em 22,3%. No total, o comércio por grosso aumentou 20,9%, mais 3 p.p. que no período precedente.
Quanto aos transportes e armazenagem, a variação homóloga foi de 44%, tendo acelerado 16 p.p. comparativamente a janeiro deste ano e contribuindo com 5,2 p.p. para a variação do índice. Estes resultados conduziram novamente a uma subida, de 2,2%, em relação ao período pré-pandemia. Aqui, destacam-se os transportes aéreos, que reforçaram a recuperação ao registar uma taxa de variação homóloga de 221,5%, (115,2% em janeiro), permanecendo ainda assim 23,8% abaixo de fevereiro de 2020.
“Em fevereiro de 2022, apenas duas secções permaneciam em patamares significativamente inferiores a fevereiro de 2020, o último mês pré-pandemia: o alojamento, restauração e similares e as atividades administrativas e dos serviços de apoio”, aponta o gabinete de estatísticas.
Os índices de emprego, de remunerações e de horas trabalhadas ajustado de efeitos de calendário tiveram variações homólogas de 5,7%, 4,5% e 18,0%, respetivamente, quando, em janeiro, os mesmos índices apresentaram taxas homólogas de 4,2%, 3,9% e 9,1% (pela mesma ordem).
Variação homóloga (%) dos índices do Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas nos Serviços
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