OE2022 tem 300 milhões para restos de bancos falidos
Proposta de OE2022 prevê uma despesa de 294 milhões de euros para restos de bancos falidos, pertencentes ao ex-Banif e ao BPN.
A proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) prevê uma despesa de 300 milhões de euros para ajudar restos de bancos privados falidos, pertencentes ao ex-Banif e ao Banco Português de Negócios (BPN), avança o Dinheiro Vivo.
Na proposta que foi chumbada em outubro pelo Parlamento, as Finanças previam gastos de 295 milhões de euros com sete sociedades financeiras — quatro delas ligadas ao Banif e três ao BPN. Na nova versão, apresentada na passada quarta-feira, essa despesa cai para 294 milhões de euros, uma vez que um desses veículos — Banif SA (despesa de um milhão de euros) — deixa de constar.
No universo Banif, está prevista uma despesa total de 177 milhões de euros em 2022, enquanto para a Oitante estão previstos 146,6 milhões de euros. Por sua vez, para a Banif Imobiliária estão dedicados 28,7 milhões de euros e para a WIL – Projetos Turísticos sobram 1,7 milhões de euros. No caso do BPN, o OE2022 prevê 33 milhões de euros para a Parparticipadas, 67,5 milhões de euros para a Parvalorem e 16,4 milhões de euros para a Parups.
Este montante é superior aos 209 milhões que o Novobanco quer pedir ao Fundo de Resolução, mas que Fernando Medina garante que não serão dados. E é ainda superior aos 210 milhões de euros previstos para o alívio do IRS (despesa fiscal) deste ano.
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