PSI com maior queda semanal desde o início da guerra

O PSI desvalorizou 0,87% para os 6.002,91 pontos esta sexta-feira, acumulando duas sessões consecutivas de perdas. O saldo semanal foi negativo, com uma queda acumulada de 2,1%, naquela que é a primeira queda semanal do índice lisboeta desde o início de março, ou seja, desde as duas primeiras semanas da invasão russa na Ucrânia.

A bolsa nacional acompanhou as perdas das praças europeias com o Stoxx 600, o índice europeu de referência, a cair 1,8%, registando uma queda semanal de 1,4%. O britânico FTSE 100 desceu 1,3%, o francês CAC 40 cedeu 2,1%, o espanhol IBEX caiu 1,7% e o alemão DAX desvalorizou 2,4%.

Em Lisboa, a cotada que brilhou foi a Navigator com uma subida de 2,74% para os 3,8 euros, após o grupo franco-alemão Oddo ter aumentado o preço alvo da cotada para 4,30 euros, de acordo com o Jornal de Negócios. A Semapa e a Ren foram as outras únicas cotadas a valorizar na sessão desta sexta-feira.

De resto, entre as 15 cotadas do PSI, as outras 12 cotadas desvalorizaram com o BCP à cabeça ao ceder 3,04% para os 16,58 cêntimos. Segue-se a Galp Energia com uma queda de 2,79% para os 11,32 euros, a Mota Engil com uma perda de 2,23% para os 1,3 euros e os CTT com um deslize de 2,22% para os 4,39 euros.

De assinalar ainda as quedas da Altri, com menos 1,68% para os 6,44 euros, da Corticeira Amorim, com uma descida de 1% para os 9,86 euros, e da EDP Renováveis, com um deslize de 0,88% para os 22,57 euros.

Esta sessão fica também marcada pelo aumento dos juros da dívida pública portuguesa nos mercados secundários com a taxa a chegar aos 2% a 10 anos.