Autoridades europeias dizem que é demasiado cedo para uma 4.ª dose das vacinas contra a Covid

As entidades admitem, no entanto, que uma quarta dose (ou segundo reforço) pode ser administrada a adultos com 80 ou mais anos.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) e a task-force da Covid-19 da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) concluíram que é muito cedo para considerar uma quarta dose de vacinas contra a Covid-19 das marcas Pfizer e Moderna na população em geral.

As entidades admitem, no entanto, que uma quarta dose (ou segundo reforço) pode ser administrada a adultos com 80 ou mais anos, depois de rever os dados sobre o maior risco de desenvolver doença grave nessa faixa etária e a proteção conferida por este reforço, de acordo com o comunicado divulgado pela EMA esta quarta-feira.

Quanto aos adultos com sistema imunológico normal com idades entre 60 e 79 anos, não há evidências claras na União Europeia de que a proteção da vacina contra doenças graves esteja a diminuir substancialmente, pelo que não avança já a recomendação da toma de uma quarta dose. O mesmo para pessoas abaixo destas idades.

Como as campanhas de revacinação podem começar no outono, as autoridades deverão considerar o melhor momento para doses adicionais nessa altura, possivelmente aproveitando as vacinas atualizadas.

Apesar destas recomendações, alguns locais já avançaram com um segundo reforço, como é o caso da Suécia. O país decidiu oferecer uma quarta dose da vacina contra a Covid-19 a pessoas a partir dos 65 anos, de modo a reforçar as suas defesas contra a doença. Anteriormente, as autoridades suecas já tinham oferecido uma quarta dose a pessoas com 80 ou mais anos de idade.

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Seguradoras querem investir em ativos alternativos e mais verdes

  • ECO Seguros
  • 6 Abril 2022

Número de seguradoras que integram ESG nas decisões de investimento mais do que duplicou na região EMEA face à realidade no período pré-pandemia, indica relatório da Goldman Sachs Asset Management.

Responsáveis financeiros de mais de 300 seguradoras em todo mundo revelam mais otimismo relativamente a oportunidades de investimento, face ao sentimento manifestado em 2021 e 2020 na indústria seguradora, agora focada em melhorar rendibilidade e eficiência de capital, orientando as carteiras para ativos alternativos e, em maioria, mais atentos aos fatores ESG (sigla internacional para Ambiental, Social e Governança), conclui um inquérito conduzido pela Goldman Sachs Asset Management (GSAM), área de gestão de ativos do banco norte-americano.

Os autores do “Re-emergence: Inflation, Yields, and Uncertainty” notam que o inquérito que serve de base ao estudo foi realizado num período em que a tensão Rússia-Ucrânia já era evidente, momento anterior ao início da guerra. O conflito militar veio acrescentar incerteza e volatilidade no mercado de valores mobiliários, elementos que obrigam a abordagem ainda mais cuidada na perspetiva do risco. Apesar disso, a GSAM evidencia alterações nas decisões de investimento, com os gestores de carteira a procurar tirar partido da pressão inflacionista. Em 2022, além de mais focados nas rendibilidades e atenção a fatores ESG, 44% dos inquiridos querem reforçar aposta em ativos privados (private equity) e 42% pretendem alocar recursos a obrigações verdes (green bonds) e investimentos de impacto.

A preferência por green bonds e obrigações de impacto é manifestada por 59% dos inquiridos na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África). Ainda, de acordo com o estudo, 37% do universo global de inquiridos apostará, este ano, em dívida de empresas e 31% em imobiliário. Quanto à sustentabilidade, o estudo afirma que os fatores ESG são considerados em 92% das seguradoras e tornaram-se elemento central no processo de decisão (de investimento) para 21% dos inquiridos (37% na geografia EMEA. Em 2019, nesta região apenas 14% integravam ESG como fator de decisão).

Outro aspeto salientado no inquérito e que, entretanto, a guerra na Ucrânia já alterou refere-se à avaliação dos níveis de incerteza. O otimismo de 63% dos inquiridos que afirmam que as condições de investimento se mantêm (32%) ou melhoraram (31%) em 2022, contrasta com 40% das opiniões recolhidas em 2021. Já o pessimismo, manifestado por 71% e 60% das respostas, respetivamente em 2020 e 2021, passam a ser 37% no inquérito de 2022.

A 11ª edição do Goldman Sachs Insurance Asset Management, inquiriu 328 responsáveis de companhias seguradoras, entre os quais 271 Chief Investment Officers (CIO), 50 Chief Financial Officers (CFO) e outros sete acumulando ambas as funções e que, em conjunto representam 13 biliões de dólares em ativos, ou metade de toda indústria seguradora mundial, nota a instituição financeira.

Os resultados apresentados no relatório baseiam-se em informação recolhida em inquéritos respondidos até 16 de fevereiro. A região EMEA representou 41% da distribuição geográfica do inquérito e as linhas de seguros de Vida e não-Vida pesaram, em conjunto, mais de 70% das opiniões recolhidas no questionário, cabendo ao setor de resseguro 18% das respostas.

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Seguradoras portuguesas distinguidas pela Experiência dos Clientes

  • ECO Seguros
  • 6 Abril 2022

Investimento das seguradoras em inovação, tecnologia e qualificação dos colaboradores refletiram-se na pontuação alcançada em fatores de avaliação como Canais e Esforço e Qualidade.

José Galamba de Oliveira, pesidente da Associação Portuguesa de Seguradores, em entrevista ao ECO - 30MAI19
José Galamba de Oliveira, Presidente da APS: “Este reconhecimento é o reflexo de um trabalho de aproximação aos clientes que tem sido desenvolvido pelas seguradoras.”Hugo Amaral/ECO

O setor segurador é líder em Experiência do Cliente (CX) no conjunto dos setores analisados pelo estudo “Best European Customer Experience 2021 (BECX)”, foi anunciado.

Com base em inquéritos aos clientes, o setor obteve um total 7,6 pontos, num máximo de 10 pontos (em exaequo com o gás em garrafa e o gás natural) e que as dimensões Canais (8,1 pontos), Esforço e Qualidade (ambos com 8 pontos) são os fatores que mais contribuem para uma melhor experiência do cliente, “confirmando a importância do investimento que as seguradoras têm vindo a fazer em áreas como a inovação, a tecnologia e a qualificação dos colaboradores e refletindo uma nova abordagem aos seus clientes, acrescentando serviços novos e diversificando os meios de contacto com os clientes e beneficiários dos seguros,” salienta um comunicado da associação portuguesa do setor.

Este reconhecimento é o reflexo de um trabalho de aproximação aos clientes que tem sido desenvolvido pelas seguradoras, no sentido de compreender quais as suas necessidades e como os podem apoiar, e que é cada vez mais reconhecido e valorizado pelo público. Este trabalho tem, no entanto, de ser constante para que as pessoas e as empresas sintam que o seguro é, de facto, uma rede de segurança cada vez mais relevante na sua vida.,” salienta José Galamba de Oliveira, Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS).

Ao longo dos últimos anos, o setor tem vindo a melhorar a sua posição neste ranking e, em 2021, ano fortemente marcado pela pandemia, o setor conseguiu efetivamente alcançar o primeiro lugar, demonstrando a capacidade de resposta aos seus clientes, cidadãos e empresas, em tempos muito difíceis para todos, refere a associação num comunicado. O estudo destaca ainda que, “relativamente aos canais de contacto, os mais utilizados e preferidos para contacto com as seguradoras são a Loja/Agência e Telefone da agência/do gestor. Na avaliação dos canais, as Redes Sociais são o canal mais bem avaliado, com 9,8 pontos, seguindo-se a Loja/Agência e o Chat, ambos com 8,4 pontos”.

Desenvolvido pela da NOVA IMS, da Universidade Nova de Lisboa e Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ), o estudo – que representa atualização mais abrangente do “European Customer Satisfaction Index” – analisou um total de 11 setores e subsetores, como Água, Gás, Eletricidade, a Banca ou as Telecomunicações, avaliando não apenas a experiência do cliente, mas também as principais dimensões com esta relacionadas: Qualidade, Valor, Lealdade do Cliente, Emoções, Esforço, Canais e Incidentes, explica ainda a organização.

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Prévoir vai estar no Fórum Ibérico InsurTech

  • ECO Seguros
  • 6 Abril 2022

Coordenador de um grupo de trabalho na AFIP, associação que é parte do foro ibérico para Insurtech, Paulo Padilha dirige desde janeiro a área de tecnologia de informação na seguradora de Vida.

Paulo Padilha, CIO na PRéVOIR: “Estamos atentos às melhores práticas em termos de tecnologia e processos.”

Nomeado recentemente Chief Information Officer (CIO) na Prévoir, Paulo Padilha é um dos convidados para a 2ª edição do Forum Ibérico Insurtech, entidade nascida da aliança estabelecida entre o cluster Madrid Capital Fintech (MAD FinTech), a Associação Portuguesa de FinTech e InsurTech (AFIP) e o Ayuntamiento de Madrid.

A participação de Padilha no evento agendado para 7 de abril, em Madrid, continua colaboração que o seu CIO já desenvolvia através da AFIP (coordenador/Managing Partner IT Peers), e “a Prévoir está na linha da frente a acompanhar as inovações que se discutem nesta área,” posiciona um comunicado da seguradora. No fórum, Paulo Padilha terá a seu cargo uma das primeiras apresentações do dia, sobre “ecossistema de inovação”. No final da iniciativa participará na entrega do prémio “O Desafio”, que distingue a solução mais inovadora de Portugal e Espanha, eleita pelos participantes no evento.

O encontro ibérico “encontra-se alinhado com a estratégia da seguradora”, na medida em que, com a participação ativa no desenvolvimento deste Fórum”, a Prévoir coloca-se “no centro de toda a inovação em seguros que se faz na Península Ibérica e na Europa em geral”, afirma o CIO, acrescentando: “Estamos atentos às melhores práticas em termos de tecnologia e processos. Deste modo, podemos incorporar o que se adequa à realidade portuguesa, pois é vital que, as estratégias e produtos, tenham em consideração o contexto cultural de cada país”.

Com mais de 30 anos de experiência como Consultor de Soluções para Seguradoras e Fundos de Pensão, Paulo Padilha foi nomeado, em janeiro de 2022, Chief Information Officer da Prévoir, função “que acumula com as de Managing Partner da IT Peers e Coordenador do Workgroup InsurTech da AFIP, apresentando uma forte apetência em projetar, desenvolver, migrar e implementar” soluções de seguros. “Tenho trabalhado com diversas seguradoras, ajudando-as a construir soluções modernas, digitais e inovadoras para os seus negócios em diferentes regiões, tais como a Europa, LATAM (América Latina) e África”, afirma Paulo Padilha.

O encontro do fórum, que terá transmissão online, reúne empresas de seguros e InsurTechs, startups mais inovadoras “que se aventuram em demonstrar novos caminhos para potenciar a experiência do utilizador” nesta área. “Inovação, Tecnologia, Mediação, Seguro e InsurTech são os grandes focos deste encontro que visa criar sinergias entre as várias realidades discutidas,” acrescenta a Prévoir.

A iniciativa reservou “palco a vários projetos InsurTech inovadores de Portugal e Espanha, bem como premiará uma InsurTech de cada um dos países ibéricos.”

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Morreu o fundador da Liga dos Chineses em Portugal

Chow Horng Tzer, que abriu o primeiro restaurante chinês no Porto e liderou a comunidade em Portugal durante vários anos, morreu esta quarta-feira com 91 anos de idade.

Chow Horng Tzer, o fundador e primeiro presidente da Liga dos Chineses em Portugal (LCP), faleceu esta madrugada no Porto, onde chegou em 1958 e, oito anos depois, abriu o primeiro restaurante chinês da cidade, que se mantém de portas abertas junto ao tabuleiro superior da Ponte D. Luís.

O pai de Y Ping Chow, atual representante da comunidade chinesa no Alto Comissariado da Migração, tinha 91 anos de idade e era considerado o cidadão chinês mais antigo a viver no país. O funeral realiza-se no dia 8 de abril, estando a missa marcada para as 13h na Igreja de Bonfim, com saída às 15h para o cemitério de Agramonte, no Porto.

Agraciado em 2007 com a Comenda da Ordem do Mérito pelo então Presidente da República, Cavaco Silva, Chow Horng Tzer é recordado numa nota partilhada pela LCP como uma “figura proeminente e respeitada por todos os chineses residentes em Portugal, assim como pelas estruturas dirigentes na China”. Foi conselheiro político da província de Zhejiang durante década e meia e que exerceu a “profissão de comerciante com dignidade e ponderação”.

“Tal como ao dia sucede a noite, à vida sucede a morte. Porém, alguns de nós, pela sua capacidade de entrega e apoio aos seus familiares, aos seus amigos e até à comunidade em geral, estão destinados a permanecer no nosso coração e na nossa memória. Quero acreditar que meu pai deixou em todos nós esse sentimento e essa memória de homem bom e dedicado ao apoio à comunidade”, diz Y Ping Chow, atual presidente da LCP e também da Câmara de Comércio PME Portugal-China.

Quero acreditar que meu pai deixou em todos nós essa memória de homem bom e dedicado ao apoio à comunidade.

Y Ping Chow

Presidente da Liga dos Chineses em Portugal e da Câmara de Comércio PME Portugal-China.

O primeiro elemento da família a chegar a Portugal foi o pai de Chow Horng Tzer, em 1934, que começou por montar uma fábrica de gravatas na cidade Invicta. O “Chinês da Ponte, como é conhecido o restaurante original gerido pelos descendentes, integrou em 2018 a lista dos estabelecimentos comerciais distinguidos pelo programa “Porto de Tradição” por terem “interesse histórico e cultural”.

Chow Horng Tzer abriu em 1966 o primeiro restaurante chinês no Porto

Uma nova estatística divulgada na semana passada pelo Banco de Portugal, que identifica o investidor último, em vez do local da subsidiária, mostra que a China é o quinto país que mais investe em Portugal. O stock de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) da China em Portugal representa 10,6 mil milhões de euros, isto é, 6,8% do total de 154,9 mil milhões de euros.

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Governo ainda tem margem para baixar ISP dos combustíveis entre 13 e 27 cêntimos

O valor mínimo do ISP é determinado por uma diretiva europeia, e face ao montante atual existe ainda uma margem para baixar este imposto, tanto na gasolina como no gasóleo.

O Governo ainda tem margem para baixar o imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP), em 27 cêntimos por litro no caso da gasolina, e 13 cêntimos no caso do gasóleo. Estes intervalos decorrem da diretiva europeia que determina o valor mínimo deste imposto que os Estados-membros podem praticar.

Perante os aumentos nos preços dos combustíveis, o Governo já tinha reduzido o ISP, avançando entretanto com uma fórmula que compensava a subida na receita de IVA com um corte de ISP. No entanto, em duas das últimas semanas, este imposto acabou por não mexer, já que os preços acabaram por cair.

Para estas alterações, o Governo tem determinado através de portaria, dentro do intervalo que foi já definido, a taxa a aplicar, medida para a qual não precisa de ir à Assembleia da República.

Face à taxa atual, o Governo ainda tem margem para baixar o ISP associado à gasolina em 0,272 euros por litro, e em 0,136 euros por litro naquele associado ao gasóleo, segundo os cálculos apresentados pelo fiscalista Afonso Arnaldo, da Deloitte, transmitidos numa apresentação sobre enquadramento das possíveis medidas do Orçamento do Estado.

Atualmente, os preços na bomba incorporam um desconto temporário do ISP de 4,7 cêntimos por litro de gasóleo e 3,7 cêntimos por litro de gasolina.

Desde 2015 até ao ano passado, a receita do Estado com o ISP teve um aumento real de cerca de 500 milhões, isto excluindo a contribuição sobre o serviço rodoviário.

É de recordar que o Executivo tinha também intenção de baixar o IVA aplicado aos combustíveis, tendo já avançado com um pedido à Comissão Europeia para o fazer, já que está também sujeito a diretivas europeias que determinam que deve ser aplicada a taxa máxima. No entanto, não recebeu ainda resposta.

Mesmo sem esta autorização, já há onde se tenham aplicado estas medidas: é o caso da Polónia, que decidiu começar já a aplicar taxa reduzida no IVA, embora seja contrario à diretiva europeia.

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Startup da Daimler Truck abre 50 vagas de trabalho híbrido. Aumenta dias de férias e paga serviços de streaming

Startup procura agora perfis de engenharia informática, nas áreas de Backend, Frontend, Site Reliability, Agile Coaching, QA, Business Analysis e Lead Engineering.

A tb.lx, a startup do grupo alemão Daimler Truck AG, quer reforçar a sua equipa para o desenvolvimento de serviços de mobilidade elétrica para os camiões e autocarros do grupo a nível global. Tem 50 vagas. A startup aposta num modelo híbrido de trabalho e reforça política de benefícios. Os colaboradores vão passar a ter 25 dias de férias no segundo ano na empresa e mais dois dias de férias flexíveis. Sexta-feira é agora “Flow Friday”, um dia livre de reuniões.

Depois de no ano passado, a equipa da tb.lx ter crescido 52,3% — todos os novos colaboradores integrados de forma totalmente remota –, a startup procura agora perfis de engenharia informática, nas áreas de Backend, Frontend, Site Reliability, Agile Coaching, QA, Business Analysis e Lead Engineering. Quem ingressar na empresa encontra um modelo híbrido de trabalho.

“Cada pessoa tem a flexibilidade e a autonomia para trabalhar de onde quiser – seja do escritório, de sua casa ou fora de Portugal –, exceto quando a presença é requisitada no escritório. As condições de trabalho foram adaptadas a este novo modelo, tendo para isso, sido implementado um subsídio de teletrabalho para suportar eventuais gastos acrescidos, sendo que a empresa disponibiliza equipamento eletrónico aos trabalhadores, de forma a que possam desempenhar as suas funções corretamente”, refere a empresa.

Reforço de benefícios

A tb.lx reforçou igualmente o seu programa de benefícios flexíveis “de forma a ser mais inclusivo, flexível e competitivo”.

Colaboradores poderão adquirir material tecnológico, colocar despesas de ginásio, de formação profissional e estacionamento. Mas não só.

“Passou também a ser possível colocar despesas médicas relacionadas com consultas de rotina e psicologia, vouchers de educação, apoio à terceira idade, subscrição de serviços de streaming de vídeo e música, eventos culturais e despesas relacionadas com wellbeing como ioga, massagens. Alguns destes benefícios estão isentos do pagamento de IRS ou segurança social”, destaca a empresa.

As sextas-feiras — agora “Flow Friday” — passaram a ser livres de reuniões. “Com esta iniciativa, a empresa pretende dar espaço aos colaboradores para serem mais criativos e focarem-se em tarefas que exijam maior foco. Este conceito, é o resultado direto da transformação que foi feita na cultura de reuniões da empresa, onde as reuniões são repensadas e muitas vezes substituídas por comunicações assíncronas, para permitir que o fluxo de trabalho decorra de uma forma mais leve e sem interrupções”, justifica a empresa.

A empresa também atualizou a sua política de férias. Colaboradores passam a ter um total de 25 dias de férias ao final de segundo ano de contrato de trabalho.

“Para tornar a empresa ainda mais inclusiva, a este número acrescem ainda 2 dias de férias flexíveis que podem ser o Carnaval e Natal ou Ano Novo, a escolha pode ser feita de acordo com as opções culturais de cada colaborador.”

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Grupo Fertiberia reduzirá as suas emissões a zero até 2035

  • Servimedia
  • 6 Abril 2022

O Grupo Fertiberia destaca que se torna assim a primeira grande empresa do setor da nutrição vegetal a comprometer-se a tornar-se neutra em carbono durante a próxima década.

O Grupo Fertiberia lançou o plano de investimento mais ambicioso da sua história para reduzir as emissões da sua atividade industrial a zero até 2035, no âmbito da iniciativa “Science-Based Targets”, e para liderar o desenvolvimento do mercado europeu do amoníaco verde, noticia a Servimedia.

Este resultado é obtido através da substituição do gás natural por hidrogénio a partir de energia elétrica renovável e serve como base para produzir soluções de nutrição vegetal sem pegada de carbono e produtos com pegada de carbono zero, bem como outras soluções ambientais para reduzir as emissões na indústria. O Grupo Fertiberia salientou que se tornou assim a primeira grande empresa do setor a comprometer-se a tornar-se neutra em carbono durante a próxima década e está a reforçar a sua posição no desenvolvimento de produtos com elevado valor acrescentado.

O plano, denominado Net Zero, baseia-se, em primeiro lugar, nas alianças que o Grupo Fertiberia estabeleceu com os líderes europeus no mercado energético para que os seus principais centros de produção em Espanha façam parte dos grandes consórcios envolvidos no desenvolvimento do hidrogénio verde na Península Ibérica.

Estas iniciativas permitem à empresa liderar o desenvolvimento do mercado de crescimento mais rápido e mais rentável no setor da nutrição vegetal. Além disso, também reforçam a soberania energética da UE ao substituir o gás natural por fontes de energia indígenas e renováveis.

De acordo com a Agência Internacional de Energia, a procura de fertilizantes desenvolvidos a partir do amoníaco verde deverá crescer 40% por ano até 2050. “O mundo precisará de mais produção com menos emissões, por isso a nossa empresa está a preparar-se para o futuro deste mercado”, salienta Javier Goñi, presidente do Grupo Fertiberia, citado pela Servimedia.

Além disso, novos mercados estão a abrir-se para a empresa. Até agora, o amoníaco era essencialmente utilizado para a produção de soluções de nutrição vegetal e produtos industriais para reduzir as emissões noutras indústrias.

Agora, o amoníaco verde tornou-se também o combustível com maior potencial para descarbonizar o setor naval, aumentando a capacidade dos produtos do Grupo Fertiberia para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. “Os nossos principais centros industriais encontram-se em áreas estratégicas para o tráfego marítimo, o que abre um mercado com enorme potencial”, referiu a empresa, citada pela agência de notícias.

Juntamente com o desenvolvimento de novas capacidades na produção de amoníaco verde, outra das iniciativas para reduzir as emissões a zero será o autoconsumo de energia renovável em todas as suas instalações. O Grupo Fertiberia também implementou uma mudança progressiva na sua política de compra de matérias-primas para garantir que a sua produção não gere emissões.

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PSI desliza com BCP a cair mais de 3%

O índice lisboeta caiu mais de 0,5% naquela que é a primeira sessão negativa da semana. A maior queda foi registada pelo banco BCP cujas ações encolheram mais de 3%.

Acompanhando a tendência negativa das principais praças europeias, o PSI também fechou a sessão desta quarta-feira com perdas. Porém, até foram menores do que as das suas congéneres europeias.

O PSI encolheu 0,56% para os 6.066,82 pontos, após ter renovado máximos de 2015 na sessão anterior. Esta é a primeira sessão do índice lisboeta em terreno negativo nesta semana.

Na Europa, o destaque vai para o francês CAC com um deslize de 2,2%, seguindo-se o alemão DAX e o espanhol IBEX ambos com uma queda de 2%. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvalorizou 1,6%. O britânico FTSE 100 encolheu apenas 0,4%.

Em Lisboa, das 15 cotadas que agora compõem o índice, oito desvalorizaram, seis valorizaram e uma ficou inalterada. O destaque vai para o BCP que foi arrastado pelo setor europeu da banca. As ações do banco desvalorizaram 3,12% esta quarta-feira para os 16,14 cêntimos.

BCP caiu mais de 3%

Também a contribuir para a queda do índice lisboeta esteve a EDP Renováveis com uma queda de 2,34% para os 24,19 euros, os CTT com uma desvalorização de 1,36% para os 4,34 euros e a Mota Engil com uma redução de 1,06% para os 1,31 euros.

A travar uma queda maior do PSI esteve a Nos com uma valorização de 1,52% para os 3,86 euros, seguida da Greenvolt com um aumento de 0,63% para os 7,99 euros e da EDP com um avanço de 0,48% para os 4,63 euros.

Desde esta terça-feira que os analistas associam a aversão ao risco dos investidores com os comentários da governadora da Reserva Federal Lael Brainard, que disse esperar uma mistura de subida de juros e de redução acelerada do balanço do banco central para trazer a política monetária para “uma posição mais neutra” até final do ano. Os comentários levaram a um sell-off nos mercados obrigacionistas.

Além disso, a Europa e os EUA preparam uma nova ronda de sanções contra a Rússia, que vão passar pela proibição de importação de carvão russo e de novos investimentos naquele país.

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Fintech Fidel API capta 65 milhões de dólares em nova ronda de investimento. Está a recrutar

Até ao final do ano, a fintech pretende mais do que duplicar o número de colaboradores no hub em Lisboa, passando de 52 para mais de 104 pessoas.

Com escritórios em Londres e Nova Iorque e um hub tecnológico em Lisboa, a Fidel API está à procura de talento português para se juntar à equipa local de engenharia, produto e design. O objetivo é mais do que duplicar o número de colaboradores na capital portuguesa até final do ano, passando de 52 para mais de 104 pessoas. As ambições de contratação surgem no seguimento de uma nova ronda de financiamento série B de 65 milhões de dólares (quase 60 milhões de euros).

“Atualmente, milhares de programadores estão a utilizar a plataforma da Fidel API para construir experiências de pagamento em tempo real, que proporcionam um novo valor aos consumidores e empresas de todo o mundo”, diz Dev Subrata, CEO da Fidel API.

“Esta ronda de financiamento permitirá continuarmos o nosso plano de crescimento, aumentar a nossa equipa a nível mundial e satisfazer a procura cada vez maior por ferramentas de desenvolvimento que possibilitem criar experiências com dinheiro programável”, acrescenta, em comunicado.

Com esta nova ronda de investimento — liderada pela Bain Capital Ventures e com a participação dos investidores NYCA Partners, QED Investors, entre outros — o financiamento total da empresa ascende agora a 88 milhões de dólares. Além de captação de talento, o capital angariado permitirá ainda um maior investimento em produtos já existentes, bem como o desenvolvimento de novas soluções relacionadas com a verificação da identidade, gestão do consentimento e pagamentos.

Os perfis procurados e a as vagas anunciadas podem ser consultadas na página de carreiras da plataforma global de infraestrutura financeira.

“Nos últimos 12 meses, expandimos a nossa equipa global em mais do dobro, objetivo que pretendemos replicar este ano em Portugal, posicionando-nos no mercado com uma cultura diferenciadora que valoriza a flexibilidade e a confiança. Oferecemos vários benefícios que estimulam a criatividade e a motivação dos colaboradores”, refere o responsável de engenharia Carlos Vilhena.

Entre os benefícios oferecidos às pessoas estão os dias ilimitados de férias. “Cada pessoa pode geri-los consoante o seu trabalho”, esclarece Carlos Vilhena.

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J+Legal assessorou a Avenidas Invertidas

A operação foi feita pela J+Next by J+Legal, departamento especializado na assessoria a startups, e foi liderada pelo associado sénior Lourenço Côrte Real e pelo associado João Leite Carvalho.

A J+Next by J+Legal assessorou a Avenidas Invertidas, uma startup de capital 100% português, numa operação de reestruturação societária e realização de aumento do capital social que foi subscrito pela Khola, Lda., uma sociedade investidora institucional liderada por Gonçalo Sequeira Braga.

“A operação de reestruturação societária e aumento do capital da start-up Avenidas permitiu fixar o seu enterprise value em 2,7 milhões de euros, valor que inclui o montante da dívida financeira líquida da Avenidas. Esta operação permitiu ainda que os fundadores da Avenidas (Manuel Salema Reis, Bento Viegas Louro e Bernardo Ribeiro da Cunha) mantivessem, por um lado, a gestão e o controlo das operações e, por outro lado, que fosse assegurado o financiamento do upgrade das plataformas tecnológicas de suporte das operações logísticas e o aumento e eletrificação da sua frota“, explicou a firma.

A operação de reestruturação foi feita pela J+Next by J+Legal, departamento especializado na assessoria a startups da J+Legal, e foi liderada pelo associado sénior Lourenço Côrte Real e pelo associado João Leite Carvalho.

A Avenidas Invertidas é uma sociedade que opera no setor dos transportes de passageiros (turismo e ocasional) e mercadorias last mile oferecendo uma gama de serviços de diversos tipos, destacando-se a disponibilização de motoristas especializados, organização de excursões privadas e em grupo, transporte de passageiros e mercadorias, compras pessoais a pedido, distribuição a retalho, concierge, entre outros.

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Bayer abre candidaturas para programa de estágios remunerados

Os estágios profissionais, com duração de 12 meses, terão início a 6 de junho. As candidaturas estão abertas até 18 de abril. 

A Bayer vai voltar a abrir o programa de estágios remunerados “#takeoff@Bayer” a jovens que estejam a terminar ou tenham terminado recentemente a sua formação académica. Os estágios profissionais, com duração de 12 meses, terão início a 6 de junho, e as candidaturas já estão abertas.

“Acreditamos que o programa de estágios ‘#takeoff@Bayer’ é uma excelente oportunidade para os jovens fazerem a transição entre o ensino superior e o mundo empresarial. Ao proporcionar esta primeira experiência, em contexto de trabalho e de interação com vários departamentos, os estagiários encontram na Bayer terreno fértil para crescer enquanto profissionais e indivíduos”, refere Maria João Lourenço, diretora de recursos humanos da Bayer Portugal.

“Sempre que se proporciona e num claro compromisso para com o desenvolvimento dos jovens talentos, a Bayer oferece posições nos quadros da empresa para que aqui possam continuar a sua carreira”, salienta.

Na mesa do recrutador com Maria João Lourenço, Diretora de recursos humanos Bayer - 28MAI21
Maria João Lourenço, diretora de recursos humanos da Bayer Portugal.Hugo Amaral/ECO

As candidaturas estão abertas entre os dias 4 e 18 de abril e disponíveis para os recém-formados nas áreas de ciências farmacêuticas, medicina, engenharia biomédica (ou outras ligadas ao ramo das ciências da vida), marketing ou gestão, e que tenham interesse numa destas quatro áreas da empresa: medical affairs, finanças, qualidade e marketing.

Os interessados devem submeter a sua candidatura aqui.

O programa de estágios da Bayer Portugal teve início em 2014 e, desde então, já acolheu mais de 80 jovens recém-licenciados ou com mestrado. Os estágios profissionais remunerados têm a duração de 12 meses e as candidaturas abertas variam em função das necessidades de cada departamento. A próxima edição decorre entre 6 de junho de 2022 e 5 de junho de 2023.

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