Euribor a três e a seis meses sobem para máximos desde julho de 2020
Euribor a 3 e 6 meses sobe para novo máximo desde julho de 2020, para -0,402% e -0,183% respetivamente, e a 12 meses sobe para novo máximo desde março de 2015 para os 0,263%.
As taxas Euribor subiram esta segunda-feira a três e a seis meses para máximos desde julho de 2020, e a 12 meses para um novo máximo desde março de 2015.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou esta segunda-feira para -0,183%, mais 0,023 pontos e um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A três meses, a Euribor também subiu, para -0,402%, mais 0,024 pontos do que na sessão anterior, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 0,263%, mais 0,017 pontos e um novo máximo desde março de 2015, de 0,253%, registado em 5 de maio e contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 6 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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