Transporte aéreo desacelera em março e fica 16% abaixo do pré-pandemia
Aeroportos nacionais receberam cerca de 3,6 milhões de passageiros em março, uma desaceleração em termos homólogos, mas um valor 16,1% abaixo dos níveis pré-pandemia. França é o principal destino.
Os aeroportos nacionais movimentaram cerca de 3,6 milhões de passageiros em março, uma subida de 725,2% em termos homólogos (altura em que o país estava confinado), mas uma desaceleração face ao mês anterior (+877,9%). Em comparação com março de 2019, o transporte aéreo de passageiros encontra-se 16,1% abaixo dos valores pré-pandemia, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo as estatísticas rápidas do transporte aéreo, aterraram em março nos aeroportos nacionais 14,8 mil aeronaves em voos comerciais, um aumento de 250,2% em termos homólogos, período onde foram transportadas cerca de 2,6 milhões de pessoas. Em comparação com março de 2019, registou-se uma variação inferior em 9,8% no número de aeronaves que aterraram.
Já no que respeita ao movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, em março foram movimentadas 18,8 mil toneladas de carga e correio, uma subida de 27% face a março de 2021, e um aumento de 8,7% face aos níveis pré-pandemia de 2019, demonstrando já uma recuperação positiva.
Aeronaves aterradas e passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais:
No primeiro trimestre de 2022, foram movimentados 4,5 milhões de passageiros (+465,7%) nos aeroportos nacionais, ou menos 11,9% face ao mesmo período de 2020. O aeroporto de Lisboa movimentou 54,2% desse total, registando um crescimento de 508,7% em termos homólogos. Por sua vez, Faro apresentou o maior acréscimo, com 762 mil passageiros, ou uma subida de 1.284,3%, o mesmo valor de 2020.
Ao considerar o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais no primeiro trimestre de 2022, França continuou a ser o principal país de origem e de destinos dos voos, com um crescimento de 408% nos passageiros desembarcados e 307,6% nos embarcados, em termos homólogos. Na segunda posição ficou o Reino Unido, enquanto Espanha ficou com a terceira posição.
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