70% dos dinamarqueses votam sim à política de segurança e defesa da UE, segundo sondagem
Sondagens à boca das urnas revelam que 70% dos cidadãos dinamarqueses votaram sim à adesão à política de segurança e defesa da União Europeia.
A Dinamarca realizou esta quarta-feira um referendo tendo em vista decidir se o país vai ou não aderir a um acordo de cooperação de defesa da União Europeia (UE). Sondagens à boca das urnas revelam que 70% dos cidadãos dinamarqueses são favoráveis à adesão, avança o El País (acesso livre, conteúdo em espanhol).
Em causa um refendo sobre a Política Comum de Segurança e Defesa da UE, abolindo uma exceção que desde 1993 mantém a Dinamarca fora desse domínio das políticas europeias. O referendo foi convocado pela primeira-ministra da Dinamarca, na sequência da invasão russa à Ucrânia.
Recorde-se que devido a esta cláusula de exceção voluntária, a Dinamarca não pode participar em discussões nem negociações relacionadas com a segurança e defesa europeias, sendo o único Estado-membro que não integra a Agência Europeia de Defesa. Além disso, e juntamente com Malta, não integra a Cooperação Estruturada Permanente (PESCO na sigla em inglês), uma iniciativa europeia de maior envergadura no âmbito a cooperação militar.
Este referendo acontece cerca de um mês depois de a Suécia e a Finlândia terem pedido para aderir à NATO e numa altura em países como a Alemanha e a Holanda prometeram reforçar substancialmente os seus gastos na defesa.
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