Investir criptoativos em IA para tratar o cancro? É possível
A Keyzell está a investir criptoativos no desenvolvimento de Inteligência Artificial para tratar cancros dentro da medicina de precisão. É a primeira startup biotecnológica a fazer este investimento.
A KeyZell tornou-se a primeira startup biotecnológica a fazer um Token Generation Event (TGE) através do projeto K2Z Utility Token, com uma emissão máxima de dois mil milhões de tokens e 200 mil NFTs, noticia a Servimedia.
O TGE é, cada vez mais, uma opção para as empresas que procuram financiamento, tendo-se tornado uma prática comum no espaço criptográfico. Este projeto visa contribuir para o desenvolvimento de Inteligência Artificial aplicada à medicina de precisão, além de contribuir para o investimento na propriedade industrial desta IA, batizada por IP-NFT.
A empresa explicou que esta emissão lhes vai permitir continuar a avançar no seu projeto de luta contra o cancro e operar num ambiente seguro, uma vez que trabalham sob tecnologia “blockchain”, e ainda revelou que pretende ser conhecida entre os pacientes para chegar àqueles que necessitam e não utilizar o projeto como um “mero investimento especulativo”.
Os NFT estão configurados para gerar ou criar pagamentos sobre qualquer transferência futura dos tokens. Estes tipos de pagamentos vão ser automatizados através de um contrato inteligente dentro do NFT, onde o emissor pode seguir as transferências subsequentes (revendas), aparecendo registado na cadeia de bloqueio onde o NFT é feito.
“O objetivo da KeyZell com o Token é trazer um serviço de diagnóstico de tratamento personalizado do cancro da medicina de precisão e que os pacientes possam obter novos tokens todos os anos com as NFTs para os utilizar com a IA. Queremos continuar a desenvolver o nosso projeto KeyZell OPS, uma ferramenta que seleciona o melhor tratamento para cada paciente com base nas suas características individuais”, disse José de Corral, CEO da KeyZell.
Segundo o último estudo publicado pelo IQVIA Institute, “Global Oncology Trends 2021”, estima-se que o mercado global de tratamentos do cancro vai atingir 269 mil milhões de dólares em 2025. É liderado pelos EUA com 42%, seguido pelos cinco principais mercados europeus: Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Espanha.
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