Nos inaugura hub para cocriação de projetos 5G
Centro de desenvolvimento da nova rede móvel tem rede privada para experimentação de soluções e vai estar aberto a empresas, startups e "developers".
A Nos inaugurou esta segunda-feira o Hub 5G, um espaço colaborativo e de cocriação para o desenvolvimento de soluções com base na última geração de redes móveis, num investimento de 1,8 milhões de euros. “É um espaço – único no nosso país dada a sua total dedicação ao 5G – para a inovação, para a colaboração, para agregar parceiros tecnológicos, empresas e startups para o desenvolvimento de soluções que acrescentem valor”, descreveu o CEO da Nos, Miguel Almeida, durante a inauguração esta tarde.
Situado no edifício da operadora no Parque das Nações, o hub conta com 50 colaboradores e mais de 20 parceiros. De acordo com a operadora, trata-se da primeira rede 5G privada para experimentação, que permitirá às empresas, startups e developers desenvolverem e testarem soluções de forma acessível.
Com uma área de 464 m2, o Nos Hub 5G divide-se em quatro áreas nucleares: demonstração, formação, ideação/experimentação e trabalho colaborativo. O centro conta com a Nokia e Accenture como parceiros fundadores.
“Mais do que um espaço o que nós vamos disponibilizar é um ecossistema. Um ecossistema aberto, um espaço de colaboração, de construção. Queremos que saiam daqui soluções, que tenha impacto”, afirmou Jorge Graça, chief technology officer da NOS, para quem o novo Hub é um “marco tecnológico em Portugal”.
O Hub 5G permitirá “testar o futuro de muitas das soluções que vamos ver nos próximos anos na segurança, defesa, indústria, retalho e outros setores”, salientou por sua vez Manuel Ramalho Eanes, administrador executivo da operadora.
Mário Campolargo, secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, elogiou a iniciativa e afirmou que “ser um país digital é uma prioridade para Portugal. Para chegarmos aí temos de passar pela ideiação, pela prototipagem, pela cocriação”.
O responsável salientou a importância de “explorar os limites para criar novas soluções que sejam relevantes do ponto de vista social” ou “que tenham um impacto económico evidente”. “O contexto desta experimentação permite minimizar o risco, porque permite partilhá-lo com outras empresas e expô-lo a utilizadores“, realçou, referindo-se ao Hub 5G.
Miguel Almeida afirmou que a Nos investiu 350 milhões no 5G entre 2021 e 2022. “Não há transição digital sem um 5G forte”, sublinhou o CEO, para quem o sucesso da nova rede móvel “será crítico para o crescimento futuro da economia”.
O responsável diz que o objetivo é “levar” o hub a outras regiões do país. “A nossa ideia é que isto tenha declinações. Estamos pensar na academia, mas também em startups, que exista uma espécie de réplica que permita que as pessoas não tenham que vir aqui fisicamente. A ideia é que tenha algum tipo de disseminação”.
“Não estamos no NOS Alive, estamos no NOS Alive 5G”, disse Mário Campolargo.
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