Desemprego na OCDE mantém-se em 5% em maio, um mínimo desde 2001

A taxa de desemprego no conjunto da OCDE manteve-se em maio em 5%, o nível mais baixo desde o início da série, em 2001.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) indica que, em números absolutos, houve um aumento muito ligeiro, para 33,848 milhões de desempregados em maio, contra 33,825 milhões em abril.

A Colômbia foi o país da OCDE onde o desemprego caiu mais em maio em termos relativos, quatro décimas, embora tenha sido o terceiro com a taxa mais alta, 10,3%, atrás apenas de Espanha (13,1%) e da Grécia (12,7% em abril), foi hoje anunciado.

Espanha foi também um dos membros da OCDE onde o desemprego mais diminuiu em maio, tendo caído duas décimas. A mesma diminuição de duas décimas num mês foi observada no Luxemburgo (para 6%) e em Itália (para 8,1%).

Os países com mais desempregados foram os EUA (5,95 milhões), Turquia (3,85), Espanha (3,05) e França (2,2 milhões).

Desde fevereiro de 2020, quando os efeitos da crise da pandemia começaram a fazer-se sentir, o desemprego diminuiu meio ponto até maio de 2022 no conjunto da OCDE.

A maior queda do desemprego nesse período foi observada na Grécia, com uma descida de mais de três pontos percentuais, seguida a uma distância considerável pelo Luxemburgo (menos 1,6 pontos) e Itália (menos 1,5 pontos).