Pedro Sánchez garante coligação no Governo até ao fim
Primeiro-ministro de Espanha quer evitar crise política apesar da oposição do partido Unidas Podemos à subida dos gastos militares, na sequência da cimeira da NATO.
Pedro Sánchez garante que a coligação que sustém o Governo de Espanha é para durar até ao fim. O líder do executivo espanhol pretende evitar um cenário de instabilidade política e conta terminar o mandato apenas em dezembro de 2023, para quando estão previstas as próximas eleições legislativas.
“Temos que continuar a avançar e é bom que as esquerdas se entendam e consertem medidas”, salientou Pedro Sánchez aos jornalistas à margem da visita à Bósnia. Atualmente, o Governo de Espanha é liderado pelo Partido Socialista (PSOE), em conjunto com o partido Unidas Podemos.
“Não se trata de chegarmos juntos [até ao final da legislatura] só porque sim mas porque o Governo tem uma importante tarefa pela frente para proteger as classes médias e trabalhadoras e transformar Espanha”, acrescentou o chefe de Governo em declarações citadas pelo El País e La Vanguardia.
Ao levar o Governo até ao fim, Pedro Sánchez também pretende evitar o cenário de instabilidade “em que o PP [Partido Popular] meteu a Espanha em 2015”. Entre o final de 2015 e o final de 2019, houve quatro eleições legislativas em Espanha por não ter sido formado um Governo estável.
As palavras de Pedro Sánchez surgem semanas depois de terem sido divulgadas divergências dentro do Governo por causa do aumento das despesas militares, na sequência das recentes decisões da cimeira da NATO.
Além disso, uma das vice-primeiras-ministras de Espanha, Yolanda Díaz, está a liderar o movimento Sumar, que pretende agregar partidos e outras forças à esquerda.
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