Embalagens de alimentos vendidos em roulottes ou máquinas automáticas excluídas da contribuição

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

Autoridade Tributária e Aduaneira informa que contribuição não abrange embalagens disponibilizadas em máquinas de venda automática ou nos alimentos vendidos em roulottes.

A contribuição sobre as embalagens de plástico de utilização única que começou a ser aplicada em 1 de julho não abrange as que são disponibilizadas com as refeições adquiridas nas máquinas de venda automática ou nos alimentos vendidos em roulottes.

Os detalhes sobre as embalagens excluídas e que estão abrangidas pela contribuição sobre as embalagens de uso único consta de um ofício-circulado Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), com os procedimentos de aplicação que devem ser observados, agora publicado no portal das finanças.

Em causa está a contribuição sobre embalagens de utilização única de plástico, alumínio ou multimaterial com plástico ou com alumínio, adquiridas em refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio, criada pelo Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), e com entrada em vigor, respetivamente em 01 de julho de 2022 e 01 de janeiro de 2023.

De acordo com esta informação, estão excluídas do pagamento desta contribuição as embalagens de utilização única disponibilizadas com alimentos vendidos em ‘roulottes’ bem como as disponibilizadas através das máquinas de venda automática destinadas ao fornecimento de refeições prontas a consumir.

De fora da contribuição ficam também as embalagens fornecidas no âmbito a atividade de restauração e de ‘catering’ e as “que acondicionem refeições prontas a consumir que não foram embaladas no estabelecimento de venda ao consumidor final, uma vez que este não controla nestes casos o embalamento do produto, não permitindo assim que o consumidor tenha uma alternativa”, dando como exemplo as sopas embaladas numa fábrica e vendidas nos supermercados.

No raio de alcance desta contribuição estão, assim, as embalagens de utilização única para alimentos e bebidas que “sejam adquiridas em refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio”.

Abrangidas são também as embalagens de utilização única que acondicionem refeições prontas a consumir, ainda que as refeições não tenham sido confecionadas no ponto de venda ao consumidor final.

“O fornecimento de refeições prontas a consumir configura uma transmissão de bens, isto é, uma transferência dissociada de serviços de apoio relevantes, ou seja, em que o cliente não utiliza, nem lhe são disponibilizados quaisquer serviços, para além dos mínimos, que possibilitem o consumo imediato no local”, refere a mesma informação.

A AT detalha que se incluem neste caso o fornecimento de refeições em regime de pronto a comer para levar (take-away), “incluindo as situações em que o cliente é servido sem sair do carro (‘drive-in’), e a entrega de refeições ao domicílio (‘home-delivery’), podendo abranger nomeadamente restaurantes, cafés, pastelarias e similares, hipermercados, supermercados e afins, bem como outros estabelecimentos como bares de apoio às salas de cinema”.

Em causa, desde o dia 01 de julho, está a aplicação de uma taxa de 30 cêntimos sobre as embalagens de plástico de uso único e que visa fomentar a introdução de sistemas de embalagens reutilizáveis.

De acordo com a lei os estabelecimentos que forneçam refeições prontas a consumir em regime de pronto a comer e levar já são obrigados a aceitar que os seus clientes utilizem os seus próprios recipientes, pelo que há uma alternativa ao pagamento da contribuição.

A AT assinala também os procedimentos e formalidades a que estão obrigados os sujeitos passivos desta contribuição, precisando que, excetuando os importadores que procedam à introdução em livre prática e no consumo, “os sujeitos passivos da contribuição devem ser detentores do estatuto de depositário autorizado, sendo responsáveis pelas obrigações declarativas, mesmo relativamente a embalagens de utilização única que não sejam da sua propriedade”.

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Companhia aérea SAS cancela 50% dos voos devido a greve de pilotos

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

Mais de 900 pilotos baseados na Suécia, Noruega e Dinamarca entregaram um pré-aviso de greve por tempo indeterminado. Uma greve "põe em risco o futuro da empresa", avisa presidente da companhia.

A companhia aérea escandinava SAS anunciou esta segunda-feira o cancelamento de cerca de 50% dos seus voos após o principal sindicato dos pilotos ter decretado uma greve por falta de avanços nas negociações sobre aumentos salariais.

A SAS apontou em comunicado que, depois de as conversações terem terminado sem acordo, quer continuar com os mecanismos de mediação para pôr fim à greve “o mais depressa possível”, tendo em vista o grande impacto da paralisação na temporada de férias.

Segundo as estimativas da companhia, a greve levará ao cancelamento de cerca de 50% dos voos a partir desta segunda, afetando aproximadamente 30.000 passageiros por dia. Os voos operados por subsidiárias como a SAS Link e SAS Connect não serão afetados, de acordo com a companhia aérea.

“Uma greve nesta altura é devastadora para a SAS e põe em risco o futuro da empresa, incluindo milhares de postos de trabalho”, segundo o presidente executivo da empresa, Anko van der Werff. Mais de 900 pilotos baseados na Suécia, Noruega e Dinamarca entregaram um pré-aviso de greve por tempo indeterminado em 9 de junho denunciando os sacrifícios salariais exigidos pela administração, que dizem ser da ordem de 30% dos vencimentos.

A greve poderia ter início em 29 de junho, mas as negociações foram prolongadas na esperança de se chegar a um entendimento. “Fizemos grandes esforços e tentámos alcançar um acordo”, afirmou Martin Lindgren, um dos representantes dos pilotos suecos, em declarações ao diário Aftonbladet, responsabilizando a administração pelo fracasso das negociações, que começaram em novembro passado.

Por sua vez, a SAS indicou que os passageiros afetados terão a possibilidade de solicitar um reembolso dos seus bilhetes ou de mudar a reserva, mas explicou que por ser época alta a opção de conseguir voos similares será “muito limitada”. As ações da SAS, já em mínimos históricos, caíam mais de 8% na Bolsa de Estocolmo após ter sido anunciada a decisão.

A greve na SAS ocorre numa altura em que o verão promete ser difícil para as companhias aéreas e aeroportos europeus, que enfrentam escassez de pessoal, o que tem afetado os voos, em particular nos últimos dias. Após a eliminação de postos de trabalho no setor durante a pandemia de covid-19, as companhias e os aeroportos tentam agora fazer novas contratações em muitos países.

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Alemanha regista primeiro défice comercial desde 1991

Queda de 0,5% nas exportações e aumento de 2,7% nas importações alemãs em maio levam a défice de mil milhões de euros, o primeiro saldo negativo no comércio da Alemanha em trinta anos.

A Alemanha verificou o seu primeiro défice comercial em trinta anos no valor de mil milhões de euros, com as exportações a cair 0,5% enquanto as importações aumentaram 2,7% no mês de maio, avançou esta segunda-feira a Bloomberg (acesso condicionado).

Enquanto o custo de bens importados como a energia, bens alimentares ou componentes industriais aumentou mais de 30% em maio de 2022 em termos homólogos, o preço de venda das exportações alemãs aumentou cerca de metade desse valor.

Para Oliver Rakau, economista da consultora Oxford Economics, em Frankfurt, “Não é assim tão surpreendente que as exportações estejam a diminuir no ambiente atual”, sendo que é necessário “focar nas importações, especialmente na evolução dos preços”, acrescentou. Segundo o economista, com o aumento do custo de vida e a elevada incerteza, “as perspetivas de comércio são bastante sombrias”, disse.

A invasão russa da Ucrânia, aliada aos confinamentos verificados na China devido à Covid-19, provocaram constrangimentos nas cadeias globais de abastecimento, estando a afetar em particular a Alemanha cuja economia assenta nas exportações. Para Oliver Rakau, embora os dados pareçam menos notáveis quando ajustados à inflação, o comércio externo vai continuar a impactar negativamente a economia alemã.

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Belobaba entra na Team Queso com um milhão de euros

  • Servimedia
  • 4 Julho 2022

O fundo cripto Belobaba passou a ser o "investidor líder" da eSports Team Queso depois de ter entrado no clube com uma contribuição de um milhão de euros.

O clube eSports Team Queso adicionou o fundo de investimento cripto Belobaba ao seu capital como “investidor líder”, com uma contribuição de um milhão de euros, noticia a Servimedia.

Além do investimento económico, o fundo salientou que vai contribuir com a sua experiência no domínio das finanças descentralizadas como ‘hedge fund’ com um token de segurança regulada (KHAN).

O clube eSports abriu uma ronda de financiamento em março através da emissão de “security tokens” que deram aos investidores o direito de participar na empresa. Em parte, a venda destes produtos tem como objetivo adquirir uma participação de 20% no clube.

Tanto o Belobaba como a divisão de blockchain da Team Queso, TQ Olympo, acreditam que esta aliança vai liderar a tokenização do eSports e facilitar o acesso dos investidores e fãs aos “blockchain gaming”, o que, de acordo com o clube, “vai representar um passo definitivo na tokenização do clube de referência nos jogos móveis”.

Álvaro González de Buitrago, co-fundador e CEO da Team Queso, explicou que o acordo com o Belobaba é “um passo estratégico fundamental”. “Ter o apoio do primeiro fundo cripto regulamentado como investidor principal, em primeiro lugar, reforça o projeto que iniciámos há alguns meses atrás e, em segundo lugar, faz-nos ver que estamos a caminhar na direção certa. Queremos revolucionar o setor do eSports com este passo“, acrescentou.

Por sua vez, Lluís Mas, presidente e fundador do Team Queso, ressalvou a mais-valia que é a possibilidade de investir num projeto líder com a ajuda da TQ Olympo. “Esta aliança estratégica irá reafirmar o posicionamento da empresa como um fundo de investimento de referência num setor chave na adoção em massa de criptomoedas, como os videojogos tokenizados e a sua integração na eSports”, sublinhou.

Com este acordo, o clube Belobaba vai participar diretamente no negócio da Team Queso. E, assim sendo, o fundo cripto regulado vai ter acesso a toda a comunidade da equipa, o que, de acordo com os responsáveis, abre “um vasto leque de possibilidades de colaboração para fazer crescer ambas as organizações através da abertura de novas linhas de negócio”.

Com esta colaboração, o clube eSports visa, ainda, fornecer valor extra a toda a sua comunidade e proporcionar cursos de formação gratuitos a todos os seus investidores, bem como ‘bootcamps’ a todas as pessoas relacionados com o setor dos jogos e eSports.

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Prémios de seguros de aviação podem crescer até 5%

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2022

As pessoas voltaram a viajar e as excelentes perspetivas que se abrem ao tráfego aéreo levam o Swiss Re Institute a projetar que os prémios emitidos possam crescer até 5%.

Os prémios emitidos de seguros de aviação e espacial podem crescer anualmente a uma taxa entre 4% e 5% em termos nominais (entre 0,7% e 1,7% em termos reais), assinala o último relatório do Swiss Re Institute, assinado por Arnaud Vanolli.

Esta estimativa é feita com base nas previsões do Swiss Re Institute para o crescimento económico mundial e no aumento esperado do tráfego de passageiros e do tamanho das frotas de aeronaves.

Após a paralisação das frotas devido à pandemia, as perspetivas para o seguro de aviação são promissoras. Os passageiros estão de volta e o número de passageiros global deve voltar aos níveis pré-pandemia até 2024.

Também a procura por carga aérea deverá aumentar a longo prazo. A frota de aeronaves global, quer a dedicada ao tráfego de passageiros como a afeta ao transporte de carga, deverá passar de 25 000 aviões em 2019 para perto de 50 000 em 2040, uma evolução que se traduzirá numa taxa de crescimento anual de cerca de 3,1%.

Mais aviões no céu traduz-se numa oportunidade de excelência para as seguradoras que operam seguros de aviação.

Ucrânia

O conflito na Ucrânia traz um fator de incerteza a este horizonte favorável, já que se encontram estacionadas na Rússia cerca de 500 aeronaves alugadas a companhias internacionais, mas não infletirá a rota de crescimento que a aviação deverá cumprir a longo termo.

A recuperação da Covid-19, “que infligiu um choque sem precedentes no setor da aviação”, é muito expressiva e o aumento a pique da receita global, avaliada na unidade de medida que combina passageiros e quilómetros percorridos, é bom exemplo disso, tendo, no primeiro trimestre de 2022, saltado, na comparação homóloga, para 88,8%, como revela o relatório.

O aumento do número de passageiros será impulsionado pelos “populosos” mercados emergentes, designadamente da Ásia, onde a classe média continua em expansão e cada vez mais indivíduos e empresas têm acesso a viagens aéreas e a bens globais. Este aumento do tráfico de passageiros deverá beneficiar a exposição dos seguros de aviação a longo prazo, sublinha o documento.

Carga aérea resistiu, mas peso é menor

A carga aérea resistiu melhor aos efeitos devastadores da pandemia, tendo inclusive aumentado o seu volume – os volumes transportados aumentaram 6,9% em 2021 face a 2019, todavia a sua participação na receita global continua a ser bastante menor do que a gerada pelo tráfego de passageiros. A carga aérea está-se mesmo a ressentir da desaceleração da atividade económica. Em todo o caso, o poderoso ritmo de crescimento do comércio eletrónico, em que o transporte aéreo reveste um papel crucial, desenha, no longo prazo, um cenário de crescimento favorável para o negócio do transporte de mercadorias por avião e aumentará a exposição dos seguros que lhe dão proteção.

Segurar aviões mais caros

Outra janela de negócio para as seguradoras é o fato das novas aeronaves ser mais seguras e ecológicas, ou seja, mais caras, o que aumenta o valor das importâncias seguradas. Há, no entanto, que ter em conta, alerta o relatório, que o aumento do valor das aeronaves aumenta, de igual modo, a gravidade dos sinistros. O que será compensado pela queda da sinistralidade, traduzindo uma tendência histórica consolidada e reduzindo a frequência de indemnizações.

O autor do documento diz acreditar, apesar da incerteza mais imediata, que “a indústria da aviação e as suas seguradoras podem encontrar soluções ótimas”, anunciando o mercado ótimas oportunidades. Entre essas oportunidades e mais adiante há que contar com o e-commerce e os voos verdes.

O instituto da Swiss Re produz e apoia trabalhos de investigação de risco na Swiss Re e em organizações parceiras.

O grupo Swiss Re, um dos líderes em seguro e resseguro a nível global, faturou 10,6 mil milhões de dólares no primeiro trimestre deste ano. Com sede na Suíça, desenvolve operações em 12 países da Europa, Médio Oriente e África, oito da região da Ásia/Pacífico e cinco das Américas.

 

 

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“Há um problema complicadíssimo nos aeroportos”, diz Marcelo

Em visita ao Brasil, o Presidente da República mostrou preocupação com os constrangimentos nos voos um pouco por toda a Europa e também nos Estados Unidos.

Marcelo Rebelo de Sousa está preocupado com os problemas nos aeroportos europeus. Em visita de Estado ao Brasil, o Presidente da República lamentou que não haja soluções no curto prazo para os cancelamentos de voos, que também estão a afetar Portugal.

“Infelizmente, depois da pandemia, as entidades gestoras dos aeroportos ainda não conseguiram encontrar uma solução para o ritmo de subida que está a existir e que não era esperado“, referiu o chefe de Estado em declarações transmitidas pela RTP3.

Salientando que os aeroportos estão a passar por um “problema complicadíssimo“, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou mesmo que houve um familiar “que veio de um país europeu e passou pela mesma situação”.

As declarações do Presidente da República surgem na tarde em que a presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, informou os passageiros que as dificuldades das companhias aéreas e do handling nos aeroportos que têm provocado atrasos e mesmo o cancelamento de voos vão persistir nas próximas semanas.

O fim de semana foi marcado por vários cancelamentos, inclusive de voos da TAP. Os problemas foram agudizados na sexta-feira pelo rebentamento de um pneu de uma aeronave no Aeroporto Humberto Delgado, que obrigou a encerrar a pista durante algumas horas.

A falta de pessoal no handling em vários aeroportos e algumas greves também têm contribuído para os constrangimentos. No caso da companhia aérea portuguesa, a operação também tem sido penalizada pelo absentismo entre os tripulantes, que ronda os 20%, segundo apurou o ECO.

Problema semelhante tem sido sentido, por exemplo, pela parceira alemã da TAP na aliança Star Alliance. Na semana passada, a Lufthansa foi obrigada a pedir desculpa aos passageiros pelos problemas causados nas últimas semanas, com a supressão de um total de 3.100 ligações.

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Fórum Nacional de Seguros: 12 conferências, 44 oradores

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2022

O 1º Fórum Nacional de Seguros começa esta terça-feira na Alfândega do Porto. Serão 44 oradores e participantes em 12 debates que vão cobrir o negócio segurador. Saiba quem vai poder ver e ouvir.

Alfândega do Porto vai receber os profissionais no 1º Fórum Nacional dos Seguros.

Nos dias 5 e 6 de julho, 12 debates e 44 protagonistas vão animar o setor segurador na Alfândega do Porto, durante o 1º Fórum Nacional de Seguros, um ponto de encontro que vai ser único nos seguros em Portugal.

Ao longo de dois dias, diversos ângulos do negócio dos seguros serão abordados, envolvendo as próprias companhias, os corretores, mediadores, prestadores de serviços ao setor e todos os profissionais que se interessam pela atividade seguradora das mais diversas formas.

O programa com oradores será o seguinte:

Dia 1, 5 de julho

A Associação Portuguesa de Seguradores fará uma palestra sobre “Aumentar a proteção”, que incidirá sobre “a baixa poupança para a reforma e a baixa proteção patrimonial” tendo como keynote speaker José Galamba de Oliveira, presidente da APS e com a participação de José Leão, Head of Reinsurance do Grupo Ageas Portugal e Luís Aguiar-Conraria, Professor Catedrático de Economia da Universidade do Minho.

“Os Desafios das Seguradoras Vida” é o tema da mesa redonda promovida pela Real Vida Seguros dedicado aos desafios das Seguradoras Vida ao nível das alterações dos estilos de vida e da necessidade de inovação dos produtos na cobertura de novos riscos tanto em Vida como em Saúde. Serão oradores Marta Graça Ferreira, Presidente Real Vida Seguros, Andrea Bertoldi, CEO Aon Reinsurance, Luis Telles de Meneses, Business Partner Munich Re, com moderação de Carla Sá Pereira, Partner EY.

O Groupe Prévoir-Vie promove o tema “Digitalização – Onde ficam as Pessoas?”, numa mesa redonda que pretende demonstrar que “os seres humanos e a digitalização não são incompatíveis, pelo contrário, a digitalização está ao serviço dos seres humanos”. Vão participar Estelle Gruson, responsável Comunicação & RSE GROUPE PRÉVOIR França, Pedro Seixas Vale, Conselheiro da Direção Geral PRÉVOIR Portugal e Antigo Presidente da APS, Luiz Ferraz, CEO PRÉVOIR Portugal, sendo moderador Paulo Silva, CSO Chief Sales Officer na PRÉVOIR Portugal.

O ECOseguros promove o debate no dia 5 de julho, focado no “Estado da Cibersegurança“, onde vai abordar o que se tornou um hot topic através de várias perspetivas: do ponto de vista técnico, legal e específico dos seguros. Participam Gonçalo Baptista, Diretor geral da Innovarisk, Ricardo Marques, Head of consulting da S21sec, Inês Castro Ruivo, Advogada da PLMJ, estando a moderação a cargo de Francisco Botelho, diretor ECOseguros.

Falar de digitalização obriga a olhar atentamente para a tecnologia. “O papel da tecnologia nas transformações do negócio” será o tema do debate da Cleva Inetum, que irá contar com Helena Leite, COO Cleva Inetum e Nicolas Michellod, Analist Sénior Celent.

A Associação Portuguesa de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE) parte do mote “Industrialização vs Humanização” e terá como keynote speaker David Pereira, Presidente Direção APROSE e contará com a participação de Luis Cervantes, Presidente Conselho Administração Caravela – Companhia de Seguros, Nuno Catarino, Diretor Costa Duarte, António Vasconcelos, Gerente da PORTOSEGURO, Mónica Dias, economista da DECO Proteste, sendo moderado por Rodrigo Moita de Deus, escritor e comentador televisivo.

“O futuro digital com a mediação começa hoje!” será o tema da conferência da Liberty Seguros, que será abordado por Alexandre Ramos, CIO e Membro da Equipa Executiva da Liberty na Europa, Rita Almeida, Diretora Comercial Distribuição Tradicional da Liberty Seguros Portugal e Irlanda, Jorge Lameiras, Intermediaries Connectivity Manager da Liberty Seguros, tendo a moderação de Maria Luís Rodrigues, Responsável de Comunicação Corporativa da Liberty Seguros.

Ainda o ECOseguros realizará uma conferência sob o mote “Pós-Covid, guerra, inflação. Como deve reagir o setor segurador”. Com a participação de Álvaro Almeida, professor da Faculdade de Economia do Porto e António Costa, publisher do jornal online ECO.

Dia 2, 6 de julho

A Caravela Seguros irá lançar um olhar prático sobre “Que ações para uma boa gestão de clientes no século XXI”, tendo como base as “necessidades dos clientes que estão em constante evolução. Participam Guilherme Martins, Celestino Joaquim – Sociedade Mediação, António Parente da Safe 4 All, Pedro Sousa da IBK, Nuno Santos da Diagonal Corretores, Hugo Vitorino, da Vitorinos Seguros e terá moderação de Paulo Trigo da Caravela Seguros.

Igor Brito, CEO Da Unipeople vai revelar o “O que acaba primeiro: a vida ou o dinheiro?” A palestra da Unipeople parte da dúvida para depois lançar as luzes para a melhor resposta. “Uma vida financeira saudável pressupõe um plano financeiro que começa com a proteção, segue para a poupança e, posteriormente, para o investimento, diz.

A Ageas Seguros desenvolve a sua intervenção partindo da questão “Sustentabilidade: moda ou essência do negócio?”. Participam Gustavo Barreto, Membro da Comissão Executiva Grupo Ageas Portugal, Flávia Nobre, Responsável Sustentabilidade Grupo Ageas Portugal, e Paulo Pimenta Machado da Quercia Seguros, Agente Geral exclusivo Ageas com moderação da jornalista Rute Fonseca.

A distribuição como eixo de uma longevidade sustentável” é o tema do debate promovido pela Fidelidade, onde será focado saúde, envelhecimento e o papel da distribuição seguradora. Serão oradores Ana Rita Gomes da Comissão Executiva da Multicare, António Cerqueira da Direção Mediação Norte da Fidelidade, Alfredo Falcão da Direção Geral Negócio Vida Fidelidade e será moderador José Villa de Freitas, da Direção Marketing e Cliente Fidelidade.

A 1ª edição do Fórum Nacional de Seguros conta com o apoio institucional da APS e da APROSE, e com o patrocínio da Ageas Seguros, AIG, Arag, ASISA, Berkley Portugal, Caravela Seguros, Celestino Joaquim – Mediação de Seguros, Cleva Inetum, Diagonal, Fidelidade, Gemese, IBK Seguros, Infosistema, Innovarisk, i2S Brokers, Libax, Liberty Seguros, lluni, Methodus Seguros, Mudum, Prévoir-Vie, RandTech Computing, Real Vida Seguros, Sabseg, Safe 4 All, SEMPER, SPS Advogados, Tranquilidade, Unipeople e Zurich.

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Zurich vende carteira vida na Alemanha

  • ECO Seguros
  • 4 Julho 2022

A seguradora de origem suíça passou a sua carteira de seguros de vida tradicionais para a Viridium, esperando aumentar o seu rácio de solvência em oito pontos percentuais.

O grupo Zurich vai vender a sua carteira de seguros de vida na Alemanha à Viridium, seguradora especializada no ramo no mercado germânico. A transação, que está ainda sujeita à aprovação regulatória, envolve a transferência de 20 mil milhões de dólares de reservas líquidas, sobretudo associadas a produtos subscritos há mais de cinco anos.

Por outro lado, a Zurich espera aumentar com a operação o seu rácio de solvência em cerca de oito pontos percentuais.

“Este é, talvez, o passo mais importante no nosso esforço para reduzir a intensidade de capital dos portfólios de vida legados da Zurich e reduzir a nossa exposição às taxas de juros. Como foi anunciado no Dia do Investidor do ano passado, as prioridades para o capital libertado pelas alienações são a eliminação da diluição dos lucros, bem como o apoio ao crescimento”, afirma o diretor financeiro do grupo, George Quinn, citado no comunicado emitido pela Zurich sobre a transação. “A Alemanha é um dos nossos mercados mais importantes, conferindo um grande impulso ao crescimento dos nossos clientes. Apoiaremos a nossa equipa na Alemanha com os recursos necessários de modo a garantir a continuação desse crescimento”, acrescenta Quinn.

No início de junho, o grupo anunciara a venda a carteira da sua subsidiária Zurich International Life´s Singapore, afeta ao negócio de seguros de vida de longo prazo à Monument Re, que garantirá assim a sua primeira presença no mercado asiático.

No final de maio desfez-se do seu negócio na Rússia, que vendeu a uma empresa local que irá operar sob outra marca. A contraparte da transação é uma sociedade formada por 11 membros da equipa local da Zurich, o que permitirá à nova empresa “manter uma equipa de profissionais com experiência acumulada no setor segurador e que continuará a servir o mercado russo”, referiu na altura o grupo em comunicado. A Zurich Russia atuava do ramo não Vida com cerca de 0,3% de quota no mercado russo de seguros P&C., consistindo o seu negócio essencialmente no apoio à atividade de clientes do grupo no mercado russo.

O Zurich Insurance Group, de origem suíça e o quinto da indústria seguradora europeia, conta com mais de 55 milhões de clientes – entre clientes individuais e empresas – em mais de 210 países e territórios. Sedeado em Zurique, o grupo reúne mais de 56 mil funcionários. Fundada há 150 anos, a Zurich, além da proteção disponibilizada pelas suas várias linhas de seguros, aposta cada vez mais na oferta de serviços de prevenção, como os dirigidos ao bem-estar e ao aumento da resiliência climática. No plano da sustentabilidade propõe-se atingir a meta de ‘emissões líquidas zero’ até 2050. O Zurich Insurance Group Ltd (ZURN), está listado na SIX Swiss Exchange e possui um programa de American Depositary Receipt (ZURVY) nível I, negociado no mercado de balcão OTCQX.

Em 2021, a Zurich manteve a posição de 7º grupo segurador a operar no mercado português, com uma produção superior a 613 milhões de euros, que representou um crescimento de 40% face ao exercício anterior. A Zurich conta em Portugal com cerca de 500 colaboradores, 19 escritórios próprios e uma rede de mais de 2 500 agentes de seguros ao serviço de mais de 620 mil clientes.

 

 

 

 

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Programas de seguros internacionais de património e responsabilidades

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  • 4 Julho 2022

Estes programa talvez não sejam sempre a melhor solução para uma empresa multinacional a operar em Portugal, explica Francisco Leitão, CEO da Amplitude Seguros.

Existindo um elevado conhecimento técnico do corretor local, uma forte articulação com o risk manager da empresa mãe e com a gestão local, apólices locais independentes podem resultar em importantes vantagens, sem comprometer a política gestão risco global definida pela multinacional.

Novas empresas internacionais a operar em Portugal ou empresas portuguesas adquiridas por multinacionais optam cada vez mais, através de negociações centralizadas e exclusivas da sua casa mãe e dos respetivos brokers master, por incluir os riscos em Portugal nas apólices master no país de origem, em regime DIC/DIL. Ou seja, assegurando a diferença de limites e condições nestas apólices, mas não prescindindo de apólices locais emitidas em Portugal, através dos escritórios da seguradora em Portugal, caso existam ou via seguradora da respetiva network.

Francisco Leitão, CEO da Amplitude Seguros.

Esta é uma tendência dos últimos anos que no contexto atual, pode não se revelar a estratégia mais assertiva. A questão que se coloca é que estes programas são negociados pela empresa no país onde esta possui os headquarters através do broker master, com definição dos capitais globais na apólice master, capitais que funcionam em excesso. E pela definição de capitais por geografia, num contexto de hard market europeu, ao nível dos prémios de risco em seguros de património e responsabilidades decorrentes da necessidade de transferência de risco para resseguro, devido aos elevados volumes de capital em risco. Constata-se que estas soluções estruturadas de programas internacionais, em determinadas situações, podem não ser a melhor opção para as empresas.

"Apólices locais independentes podem resultar em importantes vantagens, sem comprometer a política gestão risco global definida pela multinacional.”

Francisco Leitão

CEO Amplitude Seguros

O mercado segurador português possui bons clausulados, em alguns casos, como são exemplo os seguros de património. Existem inclusivamente soluções de estrutura de clausulado all risks, este facto conjugado com capitais seguros na geografia, local de risco Portugal que não ultrapassem a capacidade de cobertura do risco a 100% por uma seguradora portuguesa ou que não exceda o tratado de resseguro da seguradora em Portugal, resulta que uma apólice negociada e contratada em Portugal pode ter um pricing mais económico, em alguns casos com diferencial de taxas significativamente inferiores.

Este facto, acrescido do tema do nível de transferência de risco, traduzido nas franquias em que num programa internacional, com emissão de apólice local, são tendencialmente mais elevadas, pode resultar que uma apólice totalmente negociada e subscrita em Portugal através de um broker local, desde que assegurada uma estreita colaboração com o risk manager global da empresa e com a gestão local na avaliação dos riscos, nível de transferência de riscos a implementar de acordo com as diretrizes da casa mãe, materializada nas coberturas e/ou derrogação de eventuais exclusões, pode resultar numa alternativa credível, sólida e robusta aos programas multinacionais tradicionais, inclusivamente defendendo melhor os interesses das multinacionais.

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Projeto para porto de Portimão receber navios de maior dimensão tem parecer favorável com condições

  • Lusa
  • 4 Julho 2022

APA deu parecer “favorável” para que porto de Portimão possa receber navios de cruzeiro de maior dimensão. Projeto fica “condicionado” à realização prévia de levantamento arqueológico subaquático.

“Declaro como positivo que haja uma declaração de impacto ambiental favorável, ainda que condicionada”, afirmou o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve. José Apolinário reagia, assim, durante uma conferência de imprensa, ao parecer “favorável” que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deu para que o porto de Portimão possa receber navios de cruzeiro de maior dimensão. O projeto fica, contudo, “condicionado” à realização prévia de um levantamento arqueológico subaquático.

José Apolinário sublinhou que a decisão “permite avançar para uma nova fase”: articular com os municípios de Portimão e de Lagoa, e com a Administração dos Porto de Sines e do Algarve “o procedimento de financiamento” relativo à pesquisa arqueológica subaquática indicado como “condição prévia”.

Quando concretizado, o projeto de “aprofundamento e alargamento do canal navegação do Porto de Portimão” irá permitir receber na embocadura do rio Arade navios até aos 272 metros de comprimento – atualmente recebe navios até 210 metros -, passando a profundidade da dragagem dos atuais oito metros para os 10 metros, a bacia de rotação dos 355 metros para os 500 metros, permitindo a duplicação da capacidade de receção de passageiros e turistas de navios de cruzeiro na região.

“Estão doravante criadas as decisões ambientais e de justificação do projeto para fazer do Porto de Portimão, no rio Arade, um dos portos de referência do turismo de cruzeiros”, realçou José Apolinário, acrescentando tratar-se de “uma boa notícia para o turismo, para o uso sustentável do oceano e para a economia do mar na região do Algarve”.

O presidente da CCDR do Algarve indicou que tem agora “três tarefas e ambições”: defender a alocação do necessário financiamento que, até à segunda metade de 2024, permita realizar os trabalhos prévios de pesquisa dos achados arqueológicos subaquáticos; defender o financiamento da descarbonização do Porto Urbano de Portimão, de modo a que as embarcações quando paradas possam utilizar fontes de energia renovável (até final de 2024); e dinamizar e reforçar as ligações marítimas de navios de cruzeiros e de passageiros entre Portugal e a Andaluzia (ligações Cadiz-Sevilha-Portimão-Lisboa) e na bacia de acesso ao Mediterrâneo.

José Apolinário alertou para o facto de não haver ainda decisões finais e afirmou que várias estimativas indicam que a pesquisa arqueológica subaquática pode custar cerca de três milhões de euros, a descarbonização e requalificação ambiental 12 milhões e as obras de dragagem outros 12 milhões.

No parecer emitido, a APA afirma que, “na globalidade se considera que o conjunto de condições estabelecidas no presente documento irão contribuir para a minimização dos principais impactes negativos identificados, admitindo-se que os impactes residuais não serão de molde a inviabilizar o projeto”.

Em 2018, a ministra do Mar da altura, Ana Paula Vitorino, anunciou em reposta aos deputados, durante uma audiência parlamentar na Comissão de Agricultura e Mar, que a intervenção de 17,5 milhões de euros no Porto de Portimão, de forma a poder receber navios até 272 metros de cumprimento, deveria estar concluída até 2020.

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Galp Energia e GreenVolt puxam por Lisboa

Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira ligeiramente acima da linha de água. Galp Energia e GreenVolt puxaram pelo PSI, mas perdas do BCP e família EDP travaram ganhos mais expressivos.

Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira ligeiramente acima da linha de água, num dia misto nas bolsas europeias e que as bolsas norte-americanas estão encerradas. A puxar pelo desempenho do índice de referência nacional esteve a Galp Energia e a GreenVolt.

Pela Europa, o Stoxx 600 valorizou 0,61%, enquanto o britânico FTSE 100 somou 1,03% e o francês CAC-40 subiu 0,54%. Em contrapartida, o alemão DAX cedeu 0,14% e o espanhol IBEX-35 desvalorizou 1,11%. Por cá, o PSI terminou ligeiramente acima da linha de água, ao subir 0,04% para 6.054,210 pontos, impulsionado pelo setor energético.

O desempenho da Galp Energia destacou-se no índice de referência nacional, com a petrolífera a subir 2,58%, para 10,935 euros, beneficiando da subida das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O barril de Brent, referência para as importações nacionais, avança 1,84% para 113,68 dólares.

Nota positiva ainda para os títulos da GreenVolt, que subiram 3,30% para 7,82 euros, naquele que é o último dia do período para a subscrição de ações do aumento de capital da empresa, iniciado em 20 de junho. Na informação enviada aos mercados no início do mês passado, era referido que o preço das novas ações é de 5,62 euros e que os acionistas e investidores têm direitos preferenciais de subscrição. Ao mesmo tempo, a REN valorizou 0,35% para 2,90 euros por ação.

Em destaque estiveram ainda as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. A Semapa avançou 1,93%, a Altri ganhou 2,31% e a Navigator valorizou 1,64%.

Em contraciclo e a pesar no índice de referência nacional esteve a família EDP e o BCP. No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis cedeu 2,48% para 23,22 euros, enquanto a “casa mãe” recuou 0,93% para 4,59 euros. Já os títulos do banco liderado por Miguel Maya cederam 3,09% para 15,68 cêntimos.

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BCE quer travar lucros extraordinários dos bancos com empréstimos baratos

  • ECO
  • 4 Julho 2022

Bancos poderão ganhar até 24 mil milhões de euros com os empréstimos baratos que o BCE concedeu na pandemia. Banco central quer impedir lucros extraordinários e prepara medidas.

O Banco Central Europeu (BCE) quer impedir que os bancos obtenham lucros extraordinários com os empréstimos baratos que concedeu na pandemia, assim que começar a subir as taxas de juro já este mês, de acordo com o Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Ao abrigo das TLTRO (Operações de refinanciamento de prazo alargado direcionadas), o BCE concedeu 2,2 biliões de euros em empréstimos aos bancos para evitar um choque de crédito quando a crise pandémica atingiu a Europa. Mas agora, com o banco central a dar início à subida das taxas para controlar a inflação, os bancos na Zona Euro preparam-se para ganhar até 24 mil milhões de euros com estes empréstimos baratos, de acordo com os analistas.

O conselho de governadores do BCE está a discutir como poderá reduzir a margem extra que centenas de bancos poderão ganhar se estes empréstimos forem depositados no banco central, adiantaram três fontes próximas do assunto ao jornal britânico. Uma das fontes disse que seria inaceitável o BCE garantir lucros aos bancos enquanto as famílias e as empresas estão a pagar mais pelos seus empréstimos e os próprios bancos estão a pagar bónus aos trabalhadores e a pagar dividendos aos acionistas.

O BCE deverá subir a taxa de depósito para -0,25% na reunião de 21 de julho e já sinalizou que a subida prevista para setembro poderá ser maior, o que traria esta taxa para valores positivos pela primeira vez numa década.

Uma opção poderá passar pela mudança das condições dos empréstimos para reduzir a probabilidade de os bancos obterem ganhos automáticos com a subida dos juros, disse umas das fontes citadas pelo Financial Times.

O Morgan Stanley estima que os bancos poderão ganhar entre 4 mil milhões e 24 mil milhões de lucros extraordinários se depositarem estes empréstimos baratos concedidos pelo BCE… no banco central, dependendo do ritmo de subida das taxas de juro nos próximos meses.

O BCE iniciou este esquema em setembro de 2019. Inicialmente, estes empréstimos foram disponibilizados com a taxa de depósito do BCE de -0,5%. Mas, com a pandemia, o BCE cortou a taxa para -1%, pagando mais aos bancos no sentido de fazer chegar liquidez à economia.

Entretanto, em junho, o BCE reajustou a taxa dos TLTRO de novo para a sua taxa de depósito no mês passado (-0,5%). Contudo, a taxa dos empréstimos é calculada com base na média ao longo da sua vida útil de três anos. Ou seja, com a perspetiva de subida dos juros pelo BCE nos próximos meses, a taxa média de depósito ao longo do atual programa TLTRO será inferior à nova taxa de depósito, permitindo aos bancos obterem lucros extraordinários se depositarem os empréstimos TLTRO em Frankfurt.

Foi neste cenário que a Moody’s reconheceu no mês passado que muitos bancos vão adiar os reembolsos dos empréstimos TLTRO: “Os bancos europeus vão manter as TLTRO durante o tempo que conseguirem porque é dinheiro grátis”.

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